Delação Premiada - Legitimidade e Procedimento - Aspectos Controvertidos do Instituto da Colaboração Premiada de Coautor de Delitos como Instrumento de Enfrentamento do Crime Organizado
4ª Edição - Revista e Atualizada Frederico Valdez PereiraTambém
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Ficha técnica
Autor(es): Frederico Valdez Pereira
ISBN v. impressa: 978853629119-2
ISBN v. digital: 978853629152-9
Edição/Tiragem: 4ª Edição - Revista e Atualizada
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 375grs.
Número de páginas: 302
Publicado em: 13/09/2019
Área(s): Direito - Penal
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Sinopse
Apresentação da obra: Douglas Fischer Procurador Regional da República
A presente obra trata da colaboração premiada, mais conhecida no Brasil por delação premiada, instituto utilizado amplamente em nações estrangeiras como Itália, Espanha e nos países anglo-saxônicos, cuja finalidade primordial é de reforço na investigação e prova da moderna criminalidade associativa, organizada e econômico-financeira.
O tema é dos mais recorrentes no meio jurídico, sendo constantemente objeto de preocupação e notícias, tendo em vista a quantidade de investigações penais de grande repercussão nas quais se menciona a utilização da delação premiada como instrumento de apuração de delitos associativos. É crescente a quantidade de processos e investigações penais nos quais se cogita a utilização de colaboradores da justiça, sujeitos ativos dos crimes investigados e que optam por cooperar com a justiça visando a obtenção de benefícios no plano da apenação.
O livro busca aprofundar questões controvertidas relacionadas ao instituto, o qual tem reflexos penais, processuais penais, constitucionais e criminológicos.
Autor(es)
FREDERICO VALDEZ PEREIRA
Doutor em Processo Penal pela Università degli Studi di Pavia - Itália, com período de cotutela no Doutorado em Ciências Criminais da PUC/RS. Mestre em Direito pela Universidade de Lisboa- Portugal. Mestre em Ciências Criminais pela PUC/RS. Especialista em Direito Penal Econômico pela UNISINOS/ RS. Juiz Federal. Atuou como Magistrado Instrutor no Supremo Tribunal Federal. Ex-Promotor de Justiça. Professor na Escola Superior da Magistratura Federal do Rio Grande do Sul. Ex-professor de Processo Penal na Escola Superior da Magistratura Federal de Santa Catarina.
Sumário
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS, p. 27
1 INTRODUÇÃO, p. 29
2 NOÇÕES GERAIS E APROXIMAÇÃO CONCEITUAL, p. 35
2.1 Direito Penal Premial, p. 35
2.1.1 O auxílio da denominação para identificar os contornos do instituto. Primeiras noções sobre a natureza da colaboração premiada, p. 39
2.1.2 Diferença entre arrependimento substantivo e arrependimento processual, p. 45
2.2 Inspiração no Sistema Jurídico de Common Law, p. 51
2.2.1 Assimilação meramente superficial com o plea bargaining, p. 54
3 A COMPATIBILIZAÇÃO CONSTITUCIONAL DA DELAÇÃO PREMIADA, p. 61
3.1 O Sistema Penal entre Eficiência e Garantias, p. 61
3.1.1 A pendularização inerente à persecução penal, p. 63
3.1.2 Tensão constitucional no tema da colaboração processual, p. 67
3.2 Princípios Constitucionais Suscitados em Face dos Colaboradores, p. 70
3.2.1 Direito à não autoincriminação (os colaboradores presos), p. 71
3.2.2 O princípio da culpabilidade: proporcionalidade da pena à gravidade do delito, p. 74
3.3 Princípios Constitucionais Suscitados em Face dos Delatados, p. 80
3.3.1 A quebra de isonomia, p. 80
3.3.2 A tutela dos inocentes: eficácia probatória da declaração dos pentiti, p. 83
3.4 Os Custos a Assumir na Dinâmica Processual: a Suave Inquisição, p. 85
3.5 Base Argumentativa Tendentemente Favorável à Colaboração, p. 89
3.5.1 O fenômeno das ´emergências investigativas´, p. 89
3.5.1.1 O problema investigativo do crime organizado, p. 90
3.5.1.2 Algumas balizas às opções estatais no reforço investigativo, p. 93
3.5.2 A necessidade de tutela ´suficiente´, p. 96
3.5.2.1 Deveres estatais de proteção, p. 97
3.6 O Tensionamento no Campo dos Princípios, p. 103
3.7 O Recurso à Máxima da Proporcionalidade, p. 105
3.7.1 O juízo de adequação, p. 107
3.7.1.1 Adequação do recurso à colaboração premiada, p. 110
3.7.2 O juízo de necessidade, p. 115
3.7.2.1 A necessidade do recurso à colaboração premiada, p. 117
3.7.3 Proporcionalidade em sentido estrito, p. 121
3.7.3.1 Proporcionalidade em sentido estrito da colaboração premiada, p. 122
3.8 Conclusões Parciais a Respeito da Compatibilização Constitucional da Colaboração Premiada, p. 124
4 PROBLEMAS DE ORDEM PROCESSUAL. A APLICAÇÃO PRÁTICA DA COLABORAÇÃO PREMIADA, p. 131
4.1 O Procedimento de Coleta da Colaboração, p. 133
4.1.1 Evolução da noção de procedimento, p. 133
4.1.2 A relevância do procedimento como direito fundamental, p. 134
4.2 Pontos Relevantes no Procedimento da Colaboração Premiada, p. 136
4.2.1 A lei aplicável, p. 137
4.2.1.1 Ainda a lei aplicável. A intitulada ´delação (colaboração) premiada unilateral´ e a natureza do instituto premial, p. 140
4.2.2 A fase preliminar de admissibilidade da colaboração, p. 147
4.2.2.1 A atuação do Ministério Público, do Defensor e do Delegado de Polícia, p. 151
4.2.3 Concretização da colaboração na fase investigativa, p. 159
4.2.4 Pressupostos legais da colaboração, p. 167
4.2.5 Obrigações processuais do colaborador, p. 169
4.2.6 O duplo problema da garantia aos colaboradores e da extensão do prêmio, p. 173
4.2.6.1 Garantia aos colaboradores e o problema do descumprimento do acordo, p. 173
4.2.6.2 Extensão do prêmio, p. 179
4.2.7 A postura do juiz nos acordos de colaboração processual, p. 183
4.2.8 Garantias processuais dos delatados, p. 190
4.2.8.1 O direito de confrontar o colaborador, p. 190
4.2.8.2 Acessibilidade endoprocessual da colaboração, p. 192
4.3 Eficácia Probatória da Declaração dos Arrependidos, p. 203
4.3.1 Feição atual da eficácia da delação no direito comparado, p. 204
a) O modelo anglo-saxão e princípio da oportunidade, p. 205
b) O direito italiano, p. 208
c) O direito espanhol, p. 211
d) O Tribunal Europeu de Direitos Humanos, p. 213
4.3.2 Princípio da presunção de inocência: para além da dúvida razoável, p. 216
4.3.3 Limites à livre apreciação da prova, p. 220
4.3.4 Os limites aplicados à colaboração processual, p. 221
4.4 Exigências para Atribuir Eficácia Probatória às Revelações do Colaborador, p. 224
4.4.1 A especificidade do objeto, p. 225
4.4.1.1 Meio de prova ou meio de obtenção da prova: apontamentos sobre abordagem do STF em relação à natureza da colaboração premiada, p. 227
4.4.1.2 Depoimentos do colaborador em juízo: prova em sentido estrito ou indício, p. 234
4.4.1.3 A posição do colaborador em juízo, p. 238
4.4.2 Aferição interna: verificação da credibilidade subjetiva e possíveis efeitos das palavras de colaborador, p. 241
4.4.3 Aferição externa: a avaliação da prova e os elementos de corroboração, p. 246
4.4.3.1 A questão da mutual corroboration ou do valor probatório da colaboração cruzada. Ainda sobre a natureza dos dados corroborativos, p. 257
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS, p. 277
REFERÊNCIAS, p. 281
Índice alfabético
A
- Abreviatura. Lista de abreviaturas e siglas, p. 27
- Acordo. Garantia aos colaboradores e o problema do descumprimento do acordo, p. 173
C
- Colaboração premiada. Processo. Problemas de ordem processual. A aplicação prática da colaboração premiada, p. 131
- Colaboração. Acessibilidade endoprocessual da colaboração, p. 192
- Colaborador. Direito de confrontar o colaborador, p. 190
- Common law. Inspiração no sistema jurídico de common law, p. 51
- Compatibilização constitucional da delação premiada, p. 61
- Conceito. Noções gerais e aproximação conceitual, p. 35
- Considerações finais, p. 277
- Culpabilidade. Princípio da culpabilidade: proporcionalidade da pena à gravidade do delito, p. 74
D
- Declaração dos arrependidos. Eficácia probatória da declaração dos arrependidos, p. 203
- Declaração dos pentiti. Tutela dos inocentes: eficácia probatória da declaração dos pentiti, p. 83
- Delação premiada. Adequação do recurso à colaboração premiada, p. 110
- Delação premiada. Algumas balizas às opções estatais no reforço investigativo, p. 93
- Delação premiada. Base argumentativa tendentemente favorável à colaboração, p. 89
- Delação premiada. Compatibilização constitucional da delação premiada, p. 61
- Delação premiada. Conclusões parciais a respeito da compatibilização constitucional da colaboração premiada, p. 124
- Delação premiada. Deveres estatais de proteção, p. 97
- Delação premiada. Feição atual da eficácia da delação no direito comparado, p. 204
- Delação premiada. Fenômeno das "emergências investigativas", p. 89
- Delação premiada. Limites aplicados à colaboração processual, p. 221
- Delação premiada. Necessidade de tutela "suficiente", p. 96
- Delação premiada. Necessidade do recurso à colaboração premiada, p. 117
- Delação premiada. Pendularização inerente à persecução penal, p. 63
- Delação premiada. Princípios constitucionais suscitados em face dos colaboradores, p. 70
- Delação premiada. Princípios constitucionais suscitados em face dos delatados, p. 80
- Delação premiada. Problema investigativo do crime organizado, p. 90
- Delação premiada. Proporcionalidade em sentido estrito da colaboração premiada, p. 122
- Delação premiada. Sistema penal entre eficiência e garantias, p. 61
- Delação premiada. Tensão constitucional no tema da colaboração processual, p. 67
- Delação premiada. Tensionamento no campo dos princípios, p. 103
- Delatado. Garantias processuais dos delatados, p. 190
- Delegado de Polícia. A atuação do Ministério Público, do Defensor e do Delegado de Polícia, p. 151
- Dinâmica processual. Custos a assumir na dinâmica processual: a suave inquisição, p. 85
- Direito à não autoincriminação (os colaboradores presos), p. 71
- Direito comparado. Feição atual da eficácia da delação no direito comparado, p. 204
- Direito de confrontar o colaborador, p. 190
- Direito espanhol, p. 211
- Direito italiano, p. 208
- Direito penal premial, p. 35
- Direito penal premial. Auxílio da denominação para identificar os contornos do instituto. Primeiras noções sobre a natureza da colaboração premiada, p. 39
- Direito penal premial. Diferença entre arrependimento substantivo e arrependimento processual, p. 45
- Dúvida razoável. Princípio da presunção de inocência: para além da dúvida razoável, p. 216
G
- Garantias processuais dos delatados, p. 190
I
- Inocente. Tutela dos inocentes: eficácia probatória da declaração dos pentiti, p. 83
- Inquisição. Custos a assumir na dinâmica processual: a suave inquisição, p. 85
- Introdução, p. 29
- Isonomia. Quebra de isonomia, p. 80
J
- Juízo de adequação, p. 107
- Juízo de necessidade, p. 115
L
- Lei aplicável. Ainda a lei aplicável. A intitulada "delação (colaboração) premiada unilateral" e a natureza do instituto premial, p. 140
- Lista de abreviaturas e siglas, p. 27
M
- Magistrado. Postura do juiz nos acordos de colaboração processual, p. 183
- Modelo anglo-saxão e princípio da oportunidade, p. 205
- Mutual corroboration. A questão da mutual corroboration ou do valor probatório da colaboração cruzada. Ainda sobre a natureza dos dados corroborativos, p. 257
N
- Não incriminação. Direito à não autoincriminação (os colaboradores presos), p. 71
- Necessidade do recurso à colaboração premiada, p. 117
- Necessidade. Juízo de necessidade, p. 115
P
- Plea bargaining. Assimilação meramente superficial com o plea bargaining, p. 54
- Prêmio. Extensão do prêmio, p. 179
- Presunção de inocência. Princípio da presunção de inocência: para além da dúvida razoável, p. 216
- Princípio da culpabilidade: proporcionalidade da pena à gravidade do delito, p. 74
- Princípio da presunção de inocência: para além da dúvida razoável, p. 216
- Princípios constitucionais suscitados em face dos delatados, p. 80
- Procedimento de coleta da colaboração, p. 133
- Procedimento. A atuação do Ministério Público, do Defensor e do Delegado de Polícia, p. 151
- Procedimento. A fase preliminar de admissibilidade da colaboração, p. 147
- Procedimento. A lei aplicável, p. 137
- Procedimento. Concretização da colaboração na fase investigativa, p. 159
- Procedimento. Duplo problema da garantia aos colaboradores e da extensão do prêmio, p. 173
- Procedimento. Evolução da noção de procedimento, p. 133
- Procedimento. Obrigações processuais do colaborador, p. 169
- Procedimento. Pontos relevantes no procedimento da colaboração premiada, p. 136
- Procedimento. Pressupostos legais da colaboração, p. 167
- Procedimento. Relevância do procedimento como direito fundamental, p. 134
- Processo. Problemas de ordem processual. A aplicação prática da colaboração premiada, p. 131
- Proporcionalidade em sentido estrito, p. 121
- Proporcionalidade em sentido estrito da colaboração premiada, p. 122
- Proporcionalidade. Recurso à máxima da proporcionalidade, p. 105
- Prova. Delação premiada. Aferição externa. A avaliação da prova e os elementos de corroboração, p. 246
- Prova. Delação premiada. Aferição interna. Verificação da credibilidade subjetiva e possíveis efeitos das palavras de colaborador, p. 241
- Prova. Delação premiada. Depoimentos do colaborador em juízo: prova em sentido estrito ou indício, p. 234
- Prova. Delação premiada. Especificidade do objeto, p. 225
- Prova. Delação premiada. Exigências para atribuir eficácia probatória às revelações do colaborador, p. 224
- Prova. Delação premiada. Meio de prova ou meio de obtenção da prova: apontamentos sobre abordagem do STF em relação à natureza da colaboração premiada, p. 227
- Prova. Delação premiada. Posição do colaborador em juízo, p. 238
- Prova. Eficácia probatória da declaração dos arrependidos, p. 203
- Prova. Limites à livre apreciação da prova, p. 220
Q
- Quebra de isonomia, p. 80
R
- Recurso à máxima da proporcionalidade, p. 105
- Referências, p. 281
S
- Sigla. Lista de abreviaturas e siglas, p. 27
T
- Tribunal Europeu de Direitos Humanos, p. 213
- Tutela dos inocentes: eficácia probatória da declaração dos pentiti, p. 83
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