Capa do livro: Anjos Rebeldes da Paz Celestial, Os – Minorias no Tibete, Xinjiang e Mongólia Interior - Biblioteca Juruá Diplomacia e Política Exterior – Coordenador: Argemiro Procópio, Sergio Caldas Mercador Abi-sad

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Anjos Rebeldes da Paz Celestial, Os – Minorias no Tibete, Xinjiang e Mongólia Interior - Biblioteca Juruá Diplomacia e Política Exterior – Coordenador: Argemiro Procópio

Sergio Caldas Mercador Abi-sad

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Ficha técnica

Autor(es): Sergio Caldas Mercador Abi-sad

ISBN: 978853624246-0

Acabamento: Brochura

Formato: 15,0x21,0 cm

Peso: 225grs.

Número de páginas: 170

Publicado em: 14/05/2013

Área(s): Direito - Internacional; Direito - Diversos

Sinopse

A República Popular da China pode ser considerada na atualidade como a segunda maior economia mundial, logo após a americana, e antes da japonesa, alemã e inglesa. Estima-se que nos próximos trinta anos venha a ocupar o primeiríssimo lugar como maior centro produtor de riquezas no Planeta. Em pouco menos de cem anos, os chineses passaram da condição de país pobre e humilhado para a categoria de parceiro estratégico preferencial e incontornável no campo político e econômico.

No presente estudo será discutida a questão de como a ordem atual da China defronta-se com um delicado desafio e com um risco sério representado por tendências separatistas/ libertárias contra sua estrutura nacional de governo. A Paz Celestial de hoje, representada por um sistema institucional de origem revolucionária, tem de lutar contra desestabilizadoras forças centrífugas, da mesma forma que no século X a grande dinastia Tang ou no século XV os famosos Ming viram seus mandatos imperiais ameaçados pela dinâmica do caos em movimento. O irredentismo de algumas regiões chinesas, que será analisado neste texto, refere-se sobretudo ao Tibete, ao Xinjiang e à Mongólia Interior, "anjos rebeldes" que ousam disturbar a ordem instituída. Isso não quer dizer que apenas esses problemas afetem a estabilidade e a paz do atual sistema de poder na China. Outros fenômenos diversos de natureza política, social e econômica também manifestam-se de forma sensível e mesmo exasperada, como ficou patenteado pelos acontecimentos de abril a junho de 1989 na Praça Tiananmen, em Pequim. Torna-se curioso observar que Tiananmen significa literalmente Paz Celestial.

Autor(es)

Sergio Caldas Mercador Abi-sad é Formado no Curso de Preparação à Carreira de Diplomata do Instituto Rio Branco. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil. Pós-graduado pelo "Institut Universitaire des Hautes Études Internationales"(Genebra).Membro da Academia Diplomática de Londres. "Who's Who in the world" (Marquis Enciclopédia). Professor e/ou conferencista: Instituto Rio Branco, Escola Superior de Guerra, Academia de Altos Estudos da Aeronáutica, Universidade de Brasília, Academia de Ciências Sociais (Pequim, República Popular da China ), "Mercuria International Institute for Business Administration"(Helsinque, Finlândia), Faculdade de Economia da Universidade de Helsinque, Instituto Finlandês de Relações Internacionais,Câmara de Comércio Brasil-Finlândia, Câmara de Comércio de Dubai (Emirados Árabes Unidos), Câmara de Comércio de Doha (Estado de Catar), " Chinese International Economic Cooperation Association" e "Taiwan-Latin America Business Council". Obras publicadas: "A potência do dragão - a estratégia diplomática da China", "A muralha e o mito - as reformas revolucionárias na China", "Os anjos rebeldes da paz celestial - minorias do Tibete, Xinjiang e Mongólia Interior". Peças de teatro: "O todo poderoso", "Infração às leis do trânsito", "As cinzas do poder" e "Sonhos imorais"(telepeça). Poesia: "O espelho da memória", "Sol turquesa" e "Estátuas de sal".

Sumário

ABREVIATURAS, p. 19

1 RELAÇÕES CHINA-TIBETE: PERSPECTIVA HISTÓRICA GLOBAL, p. 21

1.1 Introdução, p. 21

1.2 Início da influência chinesa no Tibete, p. 22

1.3 Enfraquecimento da presença chinesa no Tibete, p. 25

1.4 O Tibete no início do governo controlado pelos comunistas, p. 29

1.5 O período de rebelião e o exílio do Dalai Lama, p. 34

1.6 Novas turbulências tibetanas, p. 40

1.7 Contatos com autoridades de Pequim X independência, p. 45

1.8 O Dalai Lama aceita a ideia de um Tibete não independente, p. 49

1.9 Iniciativas mais recentes, p. 53

1.10 Soberania absoluta X autodeterminação, p. 74

1.11 A difícil composição de interesses, p. 82

2 A REGIÃO AUTÔNOMA UIGUR DO XINJIANG OU OS NOVOS TERRITÓRIOS, p. 87

2.1 Introdução, p. 87

2.2 Nos confins do Império e no centro de disputas geoestratégicas internacionais, p. 88

2.3 Os uigurs, p. 90

2.4 Histórico das relações com a China, p. 94

2.5 "O grande jogo", p. 97

2.6 O Xinjiang ao final da segunda fase do grande jogo, p. 100

2.7 O Xinjiang na República Popular, p. 101

2.8 As fronteiras do Xinjiang, p. 103

2.9 Outros riscos de instabilidade, p. 106

2.10 O Xinjiang no âmbito da nova configuração internaci onal de poder político e estratégico, p. 127

3 A REGIÃO AUTÔNOMA DA MONGÓLIA INTERIOR, p. 139

3.1 Introdução, p. 139

3.2 Os mongóis: das origens da Grande Muralha à decadência do Império chinês, p. 140

3.3 A implosão do mundo mongol, p. 142

3.4 A Mongólia Interior parte da RPC, p. 146

3.5 As medidas de precaução da RPC, p. 148

CONCLUSÃO, p. 155

REFERÊNCIAS, p. 165

Índice alfabético

A

Abreviaturas ., p. 19
Autodeterminação. Soberania absoluta x autodeterm inação, p. 74
Autoridades. Contatos com autoridades de Pequim x independência, p. 45

C

China. Enfraquecimento da presença chinesa no Tib ete, p. 25
China. Histórico das relações com a China ., p. 94
China. Início da influência chinesa no Tibete, p. 22
China. Relações China-Tibete: perspectiva históri ca global, p. 21
Comunismo. Tibete no início do governo controlado pelos comunistas, p. 29
Conclusão ., p. 155
Contatos com autoridades de Pequim x independência, p. 45

D

Dalai Lama aceita a ideia de um Tibete não indepe ndente, p. 49
Dalai Lama. Período de rebelião e o exílio do Dal ai Lama, p. 34
Difícil composição de interesses ., p. 82

E

Enfraquecimento da presença chinesa no Tibete ., p. 25
Estratégia. Xinjiang no âmbito da nova configuraç ão internacional de poder político e estratégico, p. 127
Exílio. Período de rebelião e o exílio do Dalai L ama, p. 34

F

Fronteiras do Xinjiang ., p. 103

G

Globalização. Relações China-Tibete: perspectiva histórica global, p. 21
Governo. Tibete no início do governo controlado p elos comunistas, p. 29
Grande jogo. Xinjiang ao final da segunda fase do grande jogo, p. 100
Grande Muralha. Mongóis: das origens da Grande Mu ralha à decadência do Império chinês, p. 140

H

Histórico das relações com a China ., p. 94
Histórico. Relações China-Tibete: perspectiva his tórica global, p. 21

I

Império chinês. Mongóis: das origens da Grande Muralha à decadência do Império chinês, p. 140
Império. Nos confins do Império e no centro de disputas geoestratégicas internacionais, p. 88
Implosão do mundo mongol ., p. 142
Independência. Contatos com autoridades de Pequim x independência, p. 45
Independência. Dalai Lama aceita a ideia de um Tibete não independente, p. 49
Independência. Iniciativas mais recentes, p. 53
Influência chinesa. Início da influência chinesano Tibete, p. 22
Iniciativas mais recentes ., p. 53
Início da influência chinesa no Tibete, p. 22
Instabilidade. Outros riscos de instabilidade ., p. 106
Interesses. Difícil composição de interesses ., p. 82

M

Medidas de precaução da RPC ., p. 148
Mongóis: das origens da Grande Muralha à decadênc ia do Império chinês, p. 140
Mongólia Interior parte da RPC ., p. 146
Mongólia. Implosão do mundo mongol ., p. 142
Mongólia. Região autônoma da Mongólia interior ., p. 139

N

Nos confins do Império e no centro de disputas geoestratégicas internacionais, p. 88
Novas turbulências tibetanas, p. 40
Novos territórios. Região autônoma Uigur do Xinji ang ou os Novos Territórios, p. 87

O

"O grande jogo" ., p. 97

P

Pequim. Contatos com autoridades de Pequim x inde pendência, p. 45
Período de rebelião e o exílio do Dalai Lama ., p. 34
Pesquisas geoestratégicas. Nos confins do Império e no centro de disputas geoestratégicas internacionais, p. 88
Poder político. Xinjiang no âmbito da nova config uração internacional de poder político e estratégico, p. 127

R

Rebelião. Período de rebelião e o exílio do Dalai Lama, p. 34
Referências, p. 165
Região autônoma da Mongólia interior ., p. 139
Região autônoma da Mongólia interior. Introdução, p. 139
Região autônoma Uigur do Xinjiang ou os Novos Ter ritórios, p. 87
Região autônoma Uigur do Xinjiang ou os Novos Ter ritórios. Introdução, p. 87
Relações China-Tibete: perspectiva histórica glob al, p. 21
Relações China-Tibete: perspectiva histórica glob al. Introdução, p. 21
República Popular da China. Medidas de precaução da RPC, p. 148
República Popular da China. Mongólia Interior par te da RPC, p. 146
República popular. Xinjiang na República Popular, p. 101

S

Soberania absoluta x autodeterminação ., p. 74

T

Tibete no início do governo controlado pelos comu nistas, p. 29
Tibete. Dalai Lama aceita a ideia de um Tibete nã o independente, p. 49
Tibete. Enfraquecimento da presença chinesa no Ti bete, p. 25
Tibete. Início da influência chinesa no Tibete, p. 22
Tibete. Novas turbulências tibetanas, p. 40
Tibete. Relações China-Tibete: perspectiva histór ica global, p. 21

U

Uigur do Xinjiang. Histórico das relações com a C hina, p. 94
Uigur do Xinjiang. Região autônoma Uigur do Xinji ang ou os Novos Territórios, p. 87
Uigurs ., p. 90

X

Xinjiang ao final da segunda fase do grande jogo, p. 100
Xinjiang na República Popular, p. 101
Xinjiang no âmbito da nova configuração internaci onal de poder político e estratégico, p. 127
Xinjiang. Fronteiras do Xinjiang ., p. 103