Segurança Pública - Onde está a Polícia que nós queremos?
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Ficha técnica
Autor(es): Charlles da Fonseca Lucas
ISBN v. impressa: 978853624642-0
ISBN v. digital: 978853628678-5
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 132grs.
Número de páginas: 106
Publicado em: 09/05/2014
Área(s): Direito - Diversos; Direito - Militar
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Sinopse
No dia 1º de abril de 2014 registraram-se 50 anos desde o golpe que instaurou a ditadura militar (1964-1985) durante 21 anos no Brasil, sendo a Polícia, enquanto instituição, utilizada antes, durante e após esta ditadura como braço armado do Estado, especialmente dos governantes e vítima de ingerências políticas. Sem perder do horizonte o legado do passado, inclusive a herança das visitações do Tribunal do Santo Ofício da Inquisição no Brasil, este livro não vai abordar a ditadura supracitada, mas sim a seguinte questão capital:
Onde está a Polícia que nós queremos?
Tal questão será fomentada por meio de problematizações sobre processos de instituição e compreensão da Polícia, dos conteúdos identitários de ser policial como vestígios de uma trajetória ontológica acidentada e dos modos de ser policial. Consequentemente, será mobilizada uma constelação de pensadores para tratar a temática em tela, que também permitirá situar conflitos éticos, morais, identitários e teóricos.
Pari passu, ser policial transcende um estado profissional, uma vez que todos os indivíduos são policiais de si e dos outros ou, pelo menos, deveriam zelar pelo autocontrole racional, afetivo e acional. Concomitantemente, todos os indivíduos que se ocupam da Polícia, enquanto profissionais, além de policiar a sociedade, também são seres humanos, parte de uma sociedade de indivíduos com pensamentos, sentimentos, ações, deveres e direitos civis, políticos, sociais, culturais e humanos.
Autor(es)
Charlles da Fonseca Lucas
Doutorando em Ciência Política pela Universidade Estadual de Campinas - Unicamp; mestre em Sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro - Iuperj; especialista em Ensino de História e Ciências Sociais e em Políticas Públicas de Justiça Criminal e Segurança Pública pela Universidade Federal Fluminense - UFF; especialista em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes pela Universidade de São Paulo - USP e em Sociologia Urbana pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ; licenciado pleno e bacharel em Ciências Sociais pela UERJ, com concentração em Sociologia, Ciência Política e Antropologia. Professor e pesquisador. Autor do livro Vida e Obra de Norbert Elias nos Planos Filosófico e Humanístico - Automodelagem, Nacionalidade e Formação Intelectual, publicado em 2014 pela Juruá Editora.
Sumário
PRELÚDIO - O CONDUTOR E O CONDUZIDO, p. 9
Quem escolhe quem? Quem domina quem? Jogando dados com o acaso, p. 9
Capítulo I PROBLEMATIZAÇÕES SOBRE PROCESSOS DE INSTITUIÇÃO E COMPREENSÃO DA POLÍCIA, p. 13
Considerações preliminares, p. 13
Autocontrole: o primeiro ato de policiamento - dilemas e desafios, p. 15
A polícia e as suas quatro composições, p. 27
O que está em jogo? As causas ou as consequências?, p. 39
Capítulo II CONTEÚDOS IDENTITÁRIOS DE SER POLICIAL: VESTÍGIOS D E UMA TRAJETÓRIA ONTOLÓGICA ACIDENTADA, p. 41
A proposta ontológica fichteana: um convite para se pensar o ser policial por meio dos princípios de identidade, oposição e razão, p. 42
O sujeito meadiano, p. 49
O sujeito gramsciano, p. 51
O sujeito schütziano, p. 52
O sujeito parsoniano, p. 54
O sujeito frankfurtiano, p. 57
O sujeito bourdieuano, p. 58
Algumas considerações, p. 59
Capítulo III MODOS DE SER POLICIAL: ÉTICA, LEGADO E PODER EM QUESTÃO, p. 61
Ser policial: afirmação, negação, dominância e subo rdinação das éticas aristotélica e agostiniana, p. 61
Público/privado: a entrega das armas, das obediências e a instituição da Polícia, p. 77
Ordem/desordem: em busca da "boa sociedade", p. 79
Profissionalização/especialização: indícios do mund o do trabalho e da modernidade, p. 81
Vocação/profissão de ser policial, p. 82
CONSIDERAÇÕES FINAIS - DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS, p. 83
REFERÊNCIAS, p. 89
Índice alfabético
A
- Acaso. Quem escolhe quem? Quem domina quem? Jogando dados com o acaso, p. 9
- Afirmação. Ser policial: afirmação, negação, domi nância e subordinação das éticas aristotélica e agostiniana, p. 61
- Armas. Público/privado: a entrega das armas, das obediências e a instituição da Polícia ., p. 77
- Ato de policiamento. Autocontrole: o primeiro ato de policiamento. Dilemas e desafios, p. 15
- Autocontrole: o primeiro ato de policiamento. Dil emas e desafios, p. 15
B
- "Boa sociedade". Ordem/desordem: em busca da "boa sociedade", p. 79
- Bourdieu. Sujeito bourdieuano ., p. 58
C
- Causas. O que está em jogo? As causas ou as consequências?, p. 39
- Condutor. Prelúdio. O condutor e o conduzido, p. 9
- Conduzido. Prelúdio. O condutor e o conduzido, p. 9
- Consequências. O que está em jogo? As causas ou a s consequências?, p. 39
- Considerações finais. Dois pesos e duas medidas ., p. 83
- Conteúdos identitários de ser policial: vestígios de uma trajetória ontológica acidentada, p. 41
D
- Desafios. Autocontrole: o primeiro ato de policia mento. Dilemas e desafios, p. 15
- Desordem. Ordem/desordem: em busca da "boa socied ade", p. 79
- Dilemas. Autocontrole: o primeiro ato de policiamento. Dilemas e desafios, p. 15
- Dominância. Ser policial: afirmação, negação, dom inância e subordinação das éticas aristotélica e agostiniana, p. 61
- Dominação. Quem escolhe quem? Quem domina quem? J ogando dados com o acaso, p. 9
E
- Escola de Frankfurt. Sujeito frankfurtiano ., p. 57
- Escolhas. Quem escolhe quem? Quem domina quem? Jo gando dados com o acaso, p. 9
- Especialização. Profissionalização/especialização : indícios do mundo do trabalho e da modernidade, p. 81
- Ética agostiniana. Ser policial: afirmação, negaç ão, dominância e subordinação das éticas aristotélica e agostiniana, p. 61
- Ética aristotélica. Ser policial: afirmação, nega ção, dominância e subordinação das éticas aristotélica e agostiniana, p. 61
- Ética. Modos de ser policial: ética, legado e pod er em questão, p. 61
F
- Fichte. Proposta ontológica fichteana: um convite para se pensar o ser policial por meio dos princípios de identidade, oposição e razão, p. 42
G
- Gramsci. Sujeito gramsciano ., p. 51
I
- Identidade. Proposta ontológica fichteana: um con vite para se pensar o ser policial por meio dos princípios de identidade, oposição e razão, p. 42
- Instituição. Problematizações sobre processos de instituição e compreensão da Polícia ., p. 13
L
- Legado. Modos de ser policial: ética, legado e poder em questão, p. 61
M
- Mead. Sujeito meadiano., p. 49
- Modernidade. Profissionalização/especialização: i ndícios do mundo do trabalho e da modernidade, p. 81
- Modos de ser policial: ética, legado e poder em questão, p. 61
- Mundo do trabalho. Profissionalização/especializa ção: indícios do mundo do trabalho e da modernidade, p. 81
O
- O que está em jogo? As causas ou as consequências?, p. 39
- Obediência. Público/privado: a entrega das armas, das obediências e a instituição da Polícia ., p. 77
- Ontologia. Algumas considerações ., p. 59
- Ontologia. Conteúdos identitários de ser policial: vestígios de uma trajetória ontológica acidentada ., p. 41
- Ontologia. Proposta ontológica fichteana: um conv ite para se pensar o ser policial por meio dos princípios de identidade, oposição e razão, p. 42
- Oposição. Proposta ontológica fichteana: um convi te para se pensar o ser policial por meio dos princípios de identidade, oposição e razão, p. 42
- Ordem/desordem: em busca da "boa sociedade" ., p. 79
P
- Parsons. Sujeito parsoniano ., p. 54
- Poder. Modos de ser policial: ética, legado e poder em questão, p. 61
- Polícia e as suas quatro composições ., p. 27
- Polícia. Problematizações sobre processos de inst ituição e compreensão da Polícia, p. 13
- Polícia. Público/privado: a entrega das armas, das obediências e a instituição da Polícia ., p. 77
- Policial. Conteúdos identitários de ser policial: vestígios de uma trajetória ontológica acidentada ., p. 41
- Policial. Modos de ser policial: ética, legado epoder em questão, p. 61
- Policial. Proposta ontológica fichteana: um convi te para se pensar o ser policial por meio dos princípios de identidade, oposição e razão, p. 42
- Policial. Ser policial: afirmação, negação, domin ância e subordinação das éticas aristotélica e agostiniana, p. 61
- Policial. Vocação/profissão de ser policial ., p. 82
- Policiamento. Autocontrole: o primeiro ato de pol iciamento. Dilemas e desafios, p. 15
- Prelúdio. O condutor e o conduzido, p. 9
- Privado. Público/privado: a entrega das armas, das obediências e a instituição da Polícia ., p. 77
- Problematizações sobre processos de instituição e compreensão da Polícia. Considerações preliminares ., p. 13
- Problematizações sobre processos de instituição e compreensão da Polícia, p. 13
- Profissão. Vocação/profissão de ser policial ., p. 82
- Profissionalização/especialização: indícios do mu ndo do trabalho e da modernidade, p. 81
- Proposta ontológica fichteana: um convite para se pensar o ser policial por meio dos princípios de identidade, oposição e razão, p. 42
- Público/privado: a entrega das armas, das obediências e a instituição da Polícia, p. 77
Q
- Quatro composições. Polícia e as suas quatro composições, p. 27
R
- Razão. Proposta ontológica fichteana: um convite para se pensar o ser policial por meio dos princípios de identidade, oposição e razão, p. 42
- Referências, p. 89
S
- Schütz. Sujeito schütziano ., p. 52
- Ser policial: afirmação, negação, dominância e su bordinação das éticas aristotélica e agostiniana, p. 61
- Subordinação. Ser policial: afirmação, negação, d ominância e subordinação das éticas aristotélica e agostiniana, p. 61
- Sujeito bourdieuano ., p. 58
- Sujeito frankfurtiano ., p. 57
- Sujeito gramsciano ., p. 51
- Sujeito meadiano ., p. 49
- Sujeito parsoniano ., p. 54
- Sujeito schütziano ., p. 52
V
- Vida. Quem escolhe quem? Quem domina quem? Jogand o dados com o acaso, p. 9
- Vocação/profissão de ser policial., p. 82
Recomendações
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