Filosofia Jurídica - A Decisão Judicial para Kelsen e Dworkin e o Juízo de Kant
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Ficha técnica
Autor(es): Danilo Pires Atala
ISBN v. impressa: 978853626642-8
ISBN v. digital: 978853626718-0
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 260grs.
Número de páginas: 210
Publicado em: 20/03/2017
Área(s): Direito - Filosofia do Direito
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Sinopse
O ponto de partida da presente obra é expor a lei segundo Platão (A República) e Aristóteles (Retórica e Ética à Nicômaco) para fazer contraponto com o positivismo jurídico que é fundado por Hobbes (Leviatã). Kelsen (Teoria Pura do Direito) deu caráter científico ao Direito isolando seu objeto, que é a norma pura, e definindo seu método, que é a vinculação da norma maior sobre a menor. Acontece que este Direito científico não alcançou a objetividade científica nos limites internos da moldura kelseniana (quando se tem moldura). Assim o rigor científico empregado ao Direito não logrou seu objetivo: a decisão objetiva (ou correta). Neste sentido se investigou as principais teorias: Savigny (Metodologia Jurídica), Dworkin (Levando os Direitos a Sério e Império da Justiça), Müller (Teoria Estruturante do Direito) e Alexy (Teoria da Argumentação Jurídica).
Buscou-se uma concepção metafísica do Direito, investigando uma causa primeira e uma concepção filosófica de Justiça em Aristóteles (Política), libertária (Nozick e Friedman), utilitária (Bentham e Mill), kantiana (Fundamentação da Metafísica e dos Costumes e Introdução ao Estudo do Direito: Doutrina do Direito), rawlsiana (Uma Teoria de Justiça) e dworkiana (A Virtude Soberana). Investigou-se, ainda, a capacidade humana de fazer juízo (decisão) em Aristóteles (Ética à Nicômaco), Kant (Crítica do Juízo) e Gadamer (Verdade e Método).
Os resultados da presente obra são: a) uma concepção de direito pleno (e não puro); b) um método que tem a pretensão de minimizar a subjetividade nas decisões.
Autor(es)
DANILO PIRES ATALA
Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidad del Museo Social Argentino, com a tese Crítica da Metodologia da Norma Individual, sob a orientação do Dr. Anibal Américo D’Auria. Mestre em Direitos Humanos e Sustentabilidade pela Universidade Federal do Pará, com a dissertação A Formação do Direito como Ciência Positiva em Kelsen, sob a orientação do Dr. Paulo Ségio Weyl A. Costa. Bacharel em Direito pela Universidade do Estado de Mato Grosso. Advogado militante desde 1999, com foco no Direito Civil e do Trabalho. Professor Efetivo do Curso de Direito da Universidade do Estado de Mato Grosso desde 1999, atualmente nas cadeiras de Direito Processual Civil.
Sumário
INTRODUÇÃO, p. 15
Capítulo 1 - O SABER METAFÍSICO DE PLATÃO E ARISTÓTELES E A LEI, p. 19
1.1 O Saber Metafísico de Platão e Aristóteles, p. 19
1.2 A Legislação para Platão e Aristóteles, p. 26
Capítulo 2 - A NOVA CIÊNCIA DO SÉCULO XVII E O NASCIMENTO DO DIREITO POSITIVO, p. 33
2.1 O Saber da Objetividade Científica do Século XVII: o Método, p. 33
2.2 O Nascimento do Direito Positivo, p. 39
2.3 Conclusões Provisórias: a Lei Escrita para Platão, Aristóteles e Hobbes, p. 49
Capítulo 3 - A NÃO OBJETIVIDADE CIENTÍFICA DO DIREITO, ENQUANTO CIÊNCIA JURÍDICA NORMATIVISTA, EM KELSEN, p. 53
3.1 A Teoria Kelseniana, p. 53
3.2 Críticas à Teoria Kelseniana, p. 70
3.2.1 A norma fundamental é uma ideia?, p. 70
3.2.2 A vigência, a eficácia e a validade da norma jurídica, p. 73
3.2.3 A Teoria Pura do Direito é uma teoria real ou ideológica?, p. 74
3.2.4 A liberdade negativa como direito, p. 76
3.3 A Subjetividade, a Discricionariedade e da Arbitrariedade em Kelsen, p. 77
3.3.1 A norma individual no centro da estreita moldura: a decisão vinculante, p. 78
3.3.2 A norma individual em qualquer lugar da larga moldura: a decisão discricionária, p. 78
3.3.3 A norma individual fora da moldura (estreita ou larga): a decisão ilegal, p. 79
3.3.4 A norma individual sem qualquer moldura: a decisão arbitrária, p. 79
3.4 O Conteúdo da Moldura (Quando se tem Moldura): o Solipsismo, a Subjetividade e a Objetividade, p. 80
3.5 Conclusões Provisórias - a Lei/Norma Jurídica para Aristóteles, Hobbes e Kelsen, p. 84
Capítulo 4 - ALGUMAS ESTRATÉGIAS PARA ALCANÇAR A OBJETIVIDADE JURÍDICA, p. 87
4.1 O Método Jurídico de Savigny, p. 87
4.1.1 Críticas ao método de Savigny, p. 89
4.2 O Conteúdo da Norma Jurídica e a Teoria de Dworkin, p. 90
4.2.1 Distinção entre common law e direito legislado, p. 90
4.2.2 Conteúdo da norma jurídica: regras, princípios e política, p. 93
4.2.3 A teoria do direito com integridade de Dworkin, p. 97
4.2.4 Críticas à teoria dworkiana, p. 101
4.3 A Teoria Estruturante do Direito de Müller, p. 103
4.3.1 Críticas à teoria de Müller, p. 105
4.4 A Teoria da Argumentação Jurídica de Alexy, p. 106
4.4.1 Críticas à teoria de Alexy, p. 111
4.5 Conclusões Provisórias, p. 111
Capítulo 5 - O JUÍZO FILOSÓFICO, p. 117
5.1 Phronêsis (Prudência) de Aristóteles, p. 117
5.2 O Juízo para Kant, p. 119
5.2.1 O belo, p. 130
5.2.2 Conclusões provisórias, p. 132
5.3 Juízo para Gadamer, p. 132
5.3.1 Os conceitos básicos do humanismo para Gadamer: a formação, o senso comum, o juízo e o gosto, p. 134
5.3.2 A verdade sem método de Gadamer, p. 137
5.3.3 Conclusões provisórias, p. 141
5.4 Enfim, o que é Juízo?, p. 143
Capítulo 6 - PRINCÍPIO METAFÍSICO E CAUSA FINAL DO DIREITO, p. 147
6.1 A Causa Primeira ou Princípio Metafísico do Direito, p. 147
6.2 O Fim Último do Direito - o que é Justiça?, p. 151
6.2.1 Seis teorias de justiça - dos navegantes de Aristóteles aos náufragos de Dworkin, p. 153
6.2.1.1 A justiça para Aristóteles: o propósito/finalidade, p. 153
6.2.1.2 A justiça sob a ótica libertária, p. 154
6.2.1.3 A justiça sob a ótica utilitarista, p. 155
6.2.1.4 A justiça para Kant: a pessoa com fim em si, p. 159
6.2.1.5 A justiça para Rawls: a igualdade de meios, p. 161
6.2.1.6 A justiça para Dworkin: a igualdade de recursos, p. 164
6.2.2 Conclusões provisórias, p. 166
Capítulo 7 - A SUPERAÇÃO DA CRÍTICA: O MÉTODO DO JUÍZO JURÍDICO, p. 171
CONCLUSÃO, p. 187
REFERÊNCIAS, p. 193
Índice alfabético
A
- Alexy. Críticas à teoria de Alexy, p. 111
- Alexy. Teoria da Argumentação Jurídica de Alexy, p. 106
- Arbitrariedade. Subjetividade, a discricionariedade e da arbitrariedade em Kelsen, p. 77
- Aristóteles. Conclusões provisórias. A lei/norma jurídica para Aristóteles, Hobbes e Kelsen, p. 84
- Aristóteles. Justiça para Aristóteles: o propósito/finalidade, p. 153
- Aristóteles. Legislação para Platão e Aristóteles, p. 26
- Aristóteles. Saber metafísico de Platão e Aristóteles, p. 19
C
- Causa final. Princípio metafísico e causa final do direito, p. 147
- Ciência jurídica normativista. Não objetividade científica do direito, en-quanto ciência jurídica normativista, em Kelsen, p. 53
- Ciência. Nova ciência do século XVII e o nascimento do direito positivo, p. 33
- Common Law. Distinção entre Common Law e direito legislado, p. 90
- Conclusão, p. 187
- Conclusões provisórias. A lei/norma jurídica para Aristóteles, Hobbes e Kelsen, p. 84
- Conclusões provisórias: a lei escrita para Platão, Aristóteles e Hobbes, p. 49
- Conteúdo da moldura (quando se tem moldura): o solipsismo, a subjeti-vidade e a objetividade, p. 80
- Conteúdo da norma jurídica e a Teoria de Dworkin, p. 90
- Críticas à Teoria Kelseniana, p. 70
- Críticas ao método de Savigny, p. 89
D
- Decisão arbitrária. Norma individual sem qualquer moldura: a decisão arbitrária, p. 79
- Decisão discricionária. Norma individual em qualquer lugar da larga mol-dura: a decisão discricionária, p. 78
- Decisão ilegal. Norma individual fora da moldura (estreita ou larga): a decisão ilegal, p. 79
- Decisão vinculante. Norma individual no centro da estreita moldura: a decisão vinculante, p. 78
- Direito legislado. Distinção entre common law e direito legislado, p. 90
- Direito Positivo. Nascimento do Direito Positivo, p. 39
- Direito Positivo. Nova ciência do século XVII e o nascimento do direito positivo, p. 33
- Direito. Liberdade negativa como direito, p. 76
- Discricionariedade. Subjetividade, a discricionariedade e da arbitrariedade em Kelsen, p. 77
- Dworkin. Críticas à teoria dworkiana, p. 101
- Dworkin. Justiça para Dworkin: a igualdade de recursos, p. 164
- Dworkin. Teoria do Direito com integridade de Dworkin, p. 97
E
- Eficácia. Vigência, a eficácia e a validade da norma jurídica, p. 73
F
- Fim último do direito. O que é justiça?, p. 151
- Fim último do direito. O que é justiça? Conclusões provisórias, p. 166
G
- Gadamer. Conceitos básicos do humanismo para Gadamer: a formação, o senso comum, o juízo e o gosto, p. 134
- Gadamer. Juízo para Gadamer, p. 132
- Gadamer. Verdade sem método de Gadamer, p. 137
H
- Hobbes. Conclusões provisórias. A lei/norma jurídica para Aristóteles, Hobbes e Kelsen, p. 84
I
- Ideologia. Teoria Pura do Direito é uma teoria real ou ideológica?, p. 74
- Introdução, p. 15
J
- Juízo crítico. Superação da crítica: o método do juízo jurídico, p. 171
- Juízo filosófico, p. 117
- Juízo filosófico. Conclusões provisórias, p. 132
- Juízo para Gadamer, p. 132
- Juízo para Gadamer. Conclusões provisórias, p. 141
- Juízo para Kant, p. 119
- Juízo para Kant. Belo, p. 130
- Juízo. Enfim, o que é Juízo?, p. 143
- Justiça para Aristóteles: o propósito/finalidade, p. 153
- Justiça para Dworkin: a igualdade de recursos, p. 164
- Justiça para Kant: a pessoa com fim em si, p. 159
- Justiça para Rawls: a igualdade de meios, p. 161
- Justiça sob a ótica libertária, p. 154
- Justiça sob a ótica utilitarista, p. 155
K
- Kant. Juízo para Kant, p. 119
- Kant. Justiça para Kant: a pessoa com fim em si, p. 159
- Kelsen. Conclusões provisórias. A lei/norma jurídica para Aristóteles, Hobbes e Kelsen, p. 84
- Kelsen. Não objetividade científica do direito, enquanto ciência jurídica normativista, em Kelsen, p. 53
- Kelsen. Subjetividade, a discricionariedade e da arbitrariedade em Kelsen, p. 77
- Kelsen. Teoria Kelseniana, p. 53
L
- Legislação para Platão e Aristóteles, p. 26
- Lei escrita para Platão, Aristóteles e Hobbes. Conclusões provisórias: a lei escrita para Platão, Aristóteles e Hobbes, p. 49
- Lei. Conclusões provisórias. A lei/norma jurídica para Aristóteles, Hobbes e Kelsen, p. 84
- Liberdade negativa como direito, p. 76
M
- Método jurídico de Savigny, p. 87
- Müller. Críticas à teoria de Müller, p. 105
- Müller. Teoria Estruturante do Direito de Müller, p. 103
N
- Não objetividade científica do direito, enquanto ciência jurídica normati-vista, em Kelsen, p. 53
- Nascimento do Direito Positivo, p. 39
- Norma fundamental é uma ideia?, p. 70
- Norma individual em qualquer lugar da larga moldura: a decisão discrici-onária, p. 78
- Norma individual fora da moldura (estreita ou larga): a decisão ilegal, p. 79
- Norma individual no centro da estreita moldura: a decisão vinculante, p. 78
- Norma individual sem qualquer moldura: a decisão arbitrária, p. 79
- Norma jurídica. Conclusões provisórias. A lei/norma jurídica para Aristó-teles, Hobbes e Kelsen, p. 84
- Norma jurídica. Conteúdo da norma jurídica e a Teoria de Dworkin, p. 90
- Norma jurídica. Conteúdo da norma jurídica: regras, princípios e política, p. 93
- Norma jurídica. Vigência, a eficácia e a validade da norma jurídica, p. 73
- Nova ciência do século XVII e o nascimento do direito positivo, p. 33
O
- Objetividade jurídica. Algumas estratégias para alcançar a objetividade jurídica, p. 87
- Objetividade jurídica. Algumas estratégias para alcançar a objetividade jurídica. Conclusões provisórias, p. 111
- Objetividade. Conteúdo da moldura (quando se tem moldura): o solip-sismo, a subjetividade e a objetividade, p. 80
- Ótica libertária. Justiça sob a ótica libertária, p. 154
- Ótica utilitarista. Justiça sob a ótica utilitarista, p. 155
P
- Phronêsis (Prudência) de Aristóteles, p. 117
- Platão. Legislação para Platão e Aristóteles, p. 26
- Platão. Saber metafísico de Platão e Aristóteles e a lei, p. 19
- Princípio metafísico e causa final do direito, p. 147
- Princípio metafísico. Causa primeira ou princípio metafísico do direito, p. 147
R
- Rawls. Justiça para Rawls: a igualdade de meios, p. 161
- Realidade. Teoria Pura do Direito é uma teoria real ou ideológica?, p. 74
- Referências, p. 193
S
- Saber da objetividade científica do século XVII: o método, p. 33
- Saber metafísico de Platão e Aristóteles e a lei, p. 19
- Savigny. Críticas ao método de Savigny, p. 89
- Savigny. Método jurídico de Savigny, p. 87
- Seis teorias de justiça. Dos navegantes de Aristóteles aos náufragos de Dworkin, p. 153
- Solipsismo. Conteúdo da moldura (quando se tem moldura): o solipsismo, a subjetividade e a objetividade, p. 80
- Subjetividade, a discricionariedade e da arbitrariedade em Kelsen, p. 77
- Subjetividade. Conteúdo da moldura (quando se tem moldura): o solip-sismo, a subjetividade e a objetividade, p. 80
- Superação da crítica: o método do juízo jurídico, p. 171
T
- Teoria da Argumentação Jurídica de Alexy, p. 106
- Teoria de Dworkin. Conteúdo da norma jurídica e a Teoria de Dworkin, p. 90
- Teoria do Direito com integridade de Dworkin, p. 97
- Teoria Estruturante do Direito de Müller, p. 103
- Teoria Kelseniana, p. 53
- Teoria Kelseniana. Críticas à Teoria Kelseniana, p. 70
- Teoria Pura do Direito é uma teoria real ou ideológica?, p. 74
V
- Vigência, a eficácia e a validade da norma jurídica, p. 73
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