Execução Penal e o Mito da Ressocialização - Disfunções da Pena Privativa de Liberdade
Fernanda Ravazzano Lopes BaqueiroTambém
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Ficha técnica
Autor(es): Fernanda Ravazzano Lopes Baqueiro
ISBN v. impressa: 978853627031-9
ISBN v. digital: 978853627070-8
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 379grs.
Número de páginas: 306
Publicado em: 03/07/2017
Área(s): Direito - Penal
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Sinopse
Esta obra tem por escopo demonstrar o conceito não revelado e as funções não declaradas da “ressocialização”, desnudando o caráter simbólico do Direito Penal e, em especial, da Lei de Execuções Penais. Para tanto, no primeiro título, abordou-se o uso da linguagem como instrumento de manipulação e a relação entre a linguagem, o Direito, o saber e o poder; estudou-se a figura do “bom” intérprete e a hermenêutica desejada, utilizada para reforçar as falsas verdades propagadas pelas classes dominantes, dentre as quais se vislumbra a ressocialização. A partir da análise dos dispositivos da Lei de Execuções Penais, defendeu-se o uso de técnicas próprias de interpretação dos objetos culturais, em especial a técnica hermenêutica concretizadora, propondo-se uma interpretação conforme a Constituição.
No segundo título deste trabalho, conferiu-se enfoque aos postulados da defesa social e o maniqueísmo bem/mal como orientadores do sistema penal; decerto, colhendo-se as lições de Nietzsche, Freud, Bergeret e Durkheim, concluiu-se que o homem é um “animal de rapina” que controla seus instintos para conviver em grupo. Diante de tal fato, o crime é algo natural e próprio das sociedades e o Direito Penal há de existir como instrumento que limita o poder de perseguir e punir do Estado e evita a vingança de sangue.
Estudou-se brevemente o fundamento do poder de punir destacando-se o surgimento da ideologia da Defesa Social em Beccaria até Marc Ancel. Foram ainda observadas teorias que se valem da questão social para legitimar ou deslegitimar a pena.
No título III, através das teorias da pena, pôde-se tratar das funções não reveladas da ressocialização e seu conceito não declarado, sustentando-se que o homem, ao praticar um delito, não perde sua condição humana, razão pela qual não é legitimo se falar em “re-socialização”; ademais, sob tal discurso o Estado passa a falsa ideia de que o recluso deve, portanto, ser submetido a um procedimento de “purificação” pelo ente estatal, para que retorne ao convívio em sociedade. Através do trabalho, do horário, da disciplina e da vigilância, castra-se intelectualmente o recluso e se deteriora sua identidade.
Por fim, no título IV defendeu-se, por meio do garantismo penal e do uso da técnica hermenêutica concretizadora, uma nova leitura da Lei de Execuções Penais.
Autor(es)
FERNANDA RAVAZZANO LOPES BAQUEIRO
Pós-Doutora em Relações Internacionais pela Universidade de Barcelona, Espanha. Doutora em Direito Público pela Universidade Federal da Bahia – UFBA, linha de pesquisa “Direito Penal e Constituição”. Mestra em Direito Público pela UFBA, linha de pesquisa “Direito Penal Garantidor”. Graduada em Direito pela UFBA. Professora do Mestrado em Políticas Sociais e Cidadania da Universidade Católica do Salvador – UCSAL. Membro do Corpo Permanente para implementação do Mestrado em Direito da UCSAL. Coordenadora da Pós-Graduação em Ciências Criminais da UCSAL. Professora na Graduação da UFBA, UCSAL e da Faculdade Social da Bahia. Advogada Sócia do Escritório Thomas Bacellar Advogados Associados. Membro Fundador do Instituto Compliance Bahia – ICBAHIA. Membro do Instituto Baiano de Direito Processual Penal – IBADPP.
Sumário
INTRODUÇÃO, p. 17
Parte I - O USO DA LINGUAGEM COMO INSTRUMENTO DE MANIPULAÇÃO ESTATAL E A CONSTRUÇÃO DAS FICÇÕES JURÍDICAS, p. 21
INTRODUÇÃO: Parte I - O USO DA LINGUAGEM COMO INSTRUMENTO DE MANIPULAÇÃO ESTATAL E A CONSTRUÇÃO DAS FICÇÕES JURÍDICAS, p. 23
Capítulo I A RELAÇÃO ENTRE A LINGUAGEM, O DIREITO E O PODER, p. 25
1.1 Acepções do Termo "Poder": Leviatã, p. 25
1.2 O Saber e o Poder, p. 28
1.3 A Estratificação do Poder e a Vigilância, p. 31
1.4 O Poder em Pasárgada, p. 33
1.5 Os Verdadeiros Fatores Reais do Poder, p. 34
1.6 A Função Simbólica da Linguagem e a Relação de Poder, p. 38
Capítulo II A FIGURA DO "BOM" INTÉRPRETE E A HERMENÊUTICA DESEJADA - UMA ABORDAGEM DA LEI 7.210/1984 E DA RECENTE JURISPRUDÊNCIA DO STF E DO STJ, p. 41
2.1 Os Cientistas e seus Métodos, p. 42
2.2 Interpretação da Lei de Execuções Penais e os Objetos Culturais, p. 50
2.2.1 A insuficiência das regras tradicionais de interpretação: aproximação entre as normas constitucionais e as normas penais, p. 54
2.2.2 A tópica-retórica: análise do art. 127 da LEP, p. 57
2.2.3 A técnica hermenêutica concretizadora: estudo do recurso ordinário em Habeas Corpus 124.775 RO e a possibilidade de remição ficta por culpa do Estado, p. 63
2.2.4 A sociedade aberta dos intérpretes, p. 69
2.2.5 Teoria da argumentação jurídica, p. 70
Capítulo III A CONSTRUÇÃO DAS FICÇÕES JURÍDICAS E A LEGISLAÇÃO SIMBÓLICA, EM BUSCA DO SIMBOLISMO DA LEI 7.210/1984, p. 75
3.1 Os Ídolos de Bacon, p. 75
3.2 O Mito, a Linguagem e seu Papel na Sociedade para Cassirer, p. 77
3.3 A Legislação Simbólica, p. 79
3.3.1 Símbolo, simbólico e simbolismo: delimitação semântica, p. 79
3.3.2 Simbolismo na estrutura social como legitimador do sistema político e o uso da força, p. 81
3.3.3 A legislação simbólica, p. 82
3.3.4 A constitucionalização simbólica, o direito penal simbólico e a Lei de Execuções Penais, p. 84
Parte II - OS POSTULADOS DA DEFESA SOCIAL E O MANIQUEÍSMO BEM/MAL, p. 95
INTRODUÇÃO: Parte II - OS POSTULADOS DA DEFESA SOCIAL E O MANIQUEÍSMO BEM/MAL, p. 97
Capítulo IV DA NECESSÁRIA ABORDAGEM DO MANIQUEÍSMO BEM/MAL, REGRA/CASTIGO, MORAL/AMORAL E O DESEJO PELA PUNIÇÃO, p. 99
4.1 A Genealogia da Moral: Confusão entre Direito, Moral e Religião, p. 99
4.2 A Punição e a Expiação dos Pecados: Culpa, Ressentimento e Coisas Afins em Freud e Nietzsche, p. 101
4.3 A Violência Fundamental, p. 106
Capítulo V BREVE ANÁLISE HISTÓRICA DA JUSTIFICATIVA DO EXERCÍCIO DO PODER DE PUNIR DO ESTADO, p. 109
5.1 Enfoque da Justificativa da Punição na Antiguidade, p. 109
5.2 Relação entre a Punição e a Teologia, p. 112
5.3 Breves Observações sobre a Escola Penal Clássica e a Ideologia da Defesa Social, p. 113
5.4 A Estatística Moral ou Escola Cartográfica, p. 116
5.5 Breve Enfoque da Escola Penal Positivista e o outro Enfoque da Defesa Social e o Caráter Etiológico, p. 118
Capítulo VI A DEFESA SOCIAL, p. 123
6.1 Adolphe Prins e a Primeira Doutrina da Defesa Social, p. 123
6.1.1 O homem perigoso, p. 125
6.1.2 Críticas necessárias, p. 127
6.2 Fillipo Gramatica, p. 128
6.3 A Nova Defesa Social, p. 131
Capítulo VII NOVAS VERTENTES DA CRIMINOLOGIA E A QUESTÃO SOCIAL, p. 137
7.1 Teoria Estrutural-Funcionalista da Anomia em Durkheim e Merton, p. 137
7.2 Labeling Approach (Paradigma da Reação Social) e as Cifras Ocultas da Criminalidade, p. 139
7.3 Movimento da Lei e Ordem, p. 143
7.4 O Direito Penal do Inimigo, p. 147
7.5 Teorias da Socialização Deficiente, p. 148
Parte III - O CONCEITO NÃO REVELADO E AS FUNÇÕES NÃO DECLARADAS DO TERMO "RESSOCIALIZAR", p. 151
INTRODUÇÃO: Parte III - O CONCEITO NÃO REVELADO E AS FUNÇÕES NÃO DECLARADAS DO TERMO "RESSOCIALIZAR", p. 153
Capítulo VIII A FUNÇÃO DA PENA NO DIREITO PENAL LIBERAL - A PREVENÇÃO E A RETRIBUIÇÃO COMO CONSOLIDAÇÃO DO CAPITALISMO, p. 155
8.1 A Moral, a Justiça e o Caráter Retributivo das Penas, p. 158
8.2 A Teoria da Prevenção Geral, p. 164
Capítulo IX O ESTADO SOCIAL INTERVENCIONISTA E O MITO DA "RESSOCIALIZAÇÃO", p. 171
9.1 A Prevenção Especial Positiva e Negativa, p. 175
9.2 Teoria Dialética Unificadora, p. 178
Capítulo X ANÁLISE DO CONCEITO NÃO REVELADO DO TERMO "RESSOCIALIZAÇÃO", p. 181
10.1 Análise Etimológica do Termo "Ressocializar", p. 181
10.2 O Que é Fato Social? A Quem Interessa?, p. 186
Capítulo XI A FUNÇÃO NÃO DECLARADA DA "RESSOCIALIZAÇÃO", p. 189
11.1 A Castração dos Indivíduos e o Processo de "Purificação", p. 189
11.1.1 O estigma e a deterioração da identidade, p. 190
11.1.2 O comportamento desviante e o correcionalismo, p. 194
11.2 O Trabalho e a Disciplina: o Preso como Engrenagem da Máquina Capitalista, p. 197
11.2.1 O controle social: a disciplina, o horário, a vigilância e o trabalho, p. 197
11.2.2 A disciplina, a sanção, o controle através do castigo no cárcere: análise do RDD e da definição de "falta grave" na Lei de Execuções Penais, p. 201
11.2.3 O trabalho como forma de exploração do indivíduo: a concepção ainda atual do animal laborans e do homo faber, o perigo da alienação e o Inquérito Civil Público 021/1998-4, p. 207
11.2.4 A "desaculturação" do indivíduo e a "culturalização prisional", p. 212
Parte IV - QUAL FUNÇÃO DA PENA? A FALÊNCIA DO DISCURSO RESSOCIALIZADOR, O ESTADO DE COISAS INCONSTITUCIONAL E OS DADOS ALARMANTES DO SISTEMA CARCERÁRIO BRASILEIRO, p. 215
INTRODUÇÃO: Parte IV - QUAL FUNÇÃO DA PENA? A FALÊNCIA DO DISCURSO RESSOCIALIZADOR, O ESTADO DE COISAS INCONSTITUCIONAL E OS DADOS ALARMANTES DO SISTEMA CARCERÁRIO BRASILEIRO, p. 217
Capítulo XII O ESTADO DE COISAS INCONSTITUCIONAL E OS DADOS ALARMANTES DO SISTEMA CARCERÁRIO BRASILEIRO, p. 219
Capítulo XIII QUAL FUNÇÃO DA PENA? A RESPOSTA GARANTISTA, p. 225
13.1 A Resposta Garantista, p. 225
13.2 Não Adoção das Demais Teorias, p. 229
13.2.1 Não adoção do abolicionismo, p. 229
13.2.2 Não adoção da criminologia radical e do labeling approach, p. 237
13.2.3 Não adoção do funcionalismo sistêmico radical, p. 241
13.2.4 Não adoção do funcionalismo teleológico moderado, p. 243
13.2.5 Não adoção do neorretributivismo, p. 245
13.2.6 A teoria agnóstica da pena, p. 248
13.3 Releitura da Lei de Execuções Penais sob o Enfoque Garantista e o Abandono do Mito da Ressocialização, p. 249
13.3.1 A exposição de motivos da lei: a adoção da nova defesa social, p. 250
13.4 A Coisa Julgada, a Execução Penal e o Sistema de Prêmios e Castigos na LEP, p. 255
13.5 A Individualização da Pena e o Exame Criminológico, p. 257
13.6 A Possibilidade da Justiça Restaurativa na Execução Penal, p. 261
13.6.1 A justiça restaurativa, p. 262
13.6.2 A mudança do discurso da vingança e a desumanidade do processo penal, p. 263
13.6.3 A mudança de paradigma na execução penal, p. 265
Parte V - À GUISA DE CONCLUSÃO, p. 267
Capítulo XIV PALAVRAS FINAIS, p. 269
REFERÊNCIAS, p. 275
Índice alfabético
A
- À guisa de conclusão, p. 267
- Abolicionismo. Não adoção do abolicionismo, p. 229
- Acepções do termo "poder": Leviatã, p. 25
- Adolphe Prins e a primeira doutrina da defesa social, p. 123
- Adolphe Prins e a primeira doutrina da defesa social. Críticas necessárias, p. 127
- Alienação. Trabalho como forma de exploração do indivíduo: a concepção ainda atual do animal laborans e do homo faber, o perigo da alienação e o Inquérito Civil Público 021/1998-4, p. 207
- Análise do conceito não revelado do termo "ressocialização", p. 181
- Análise etimológica do termo "ressocializar", p. 181
- Animal laborans. Trabalho como forma de exploração do indivíduo: a concepção ainda atual do animal laborans e do homo faber, o perigo da alienação e o Inquérito Civil Público 021/1998-4, p. 207
- Anomia. Teoria estrutural-funcionalista da anomia em Durkheim e Merton, p. 137
- Argumentação jurídica. Teoria da argumentação jurídica, p. 70
B
- Bacon. Ídolos de Bacon, p. 75
- Bem. Necessária abordagem do maniqueísmo bem/mal, regra/castigo, moral/amoral e o desejo pela punição, p. 99
- Breve análise histórica da justificativa do exercício do poder de punir do Estado, p. 109
- Breve enfoque da escola penal positivista e o outro enfoque da defesa social e o caráter etiológico, p. 118
- Breves observações sobre a escola penal clássica e a ideologia da defesa social, p. 113
C
- Capitalismo. Função da pena no direito penal liberal. A prevenção e a retribuição como consolidação do capitalismo, p. 155
- Capitalismo. Trabalho e a disciplina: o preso como engrenagem da máquina capitalista, p. 197
- Caráter retributivo das penas. Moral, a Justiça e o caráter retributivo das penas, p. 158
- Cárcere. Disciplina, a sanção, o controle através do castigo no cárcere: análise do RDD e da definição de "falta grave" na Lei de Execuções Penais, p. 201
- Cartografia. Estatística moral ou escola cartográfica, p. 116
- Cassirer. Mito, a linguagem e seu papel na sociedade para Cassirer, p. 77
- Castigo. Coisa julgada, a execução penal e o sistema de prêmios e castigos na LEP, p. 255
- Castigo. Disciplina, a sanção, o controle através do castigo no cárcere: análise do RDD e da definição de "falta grave" na Lei de Execuções Penais, p. 201
- Castigo. Necessária abordagem do maniqueísmo bem/mal, regra/castigo, moral/amoral e o desejo pela punição, p. 99
- Castração dos indivíduos e o processo de "purificação", p. 189
- Cientistas e seus métodos, p. 42
- Coisa julgada, a execução penal e o sistema de prêmios e castigos na LEP, p. 255
- Comportamento desviante e o correcionalismo, p. 194
- Conceito não revelado e as funções não declaradas do termo "ressocializar", p. 151
- Conceito não revelado e as funções não declaradas do termo "ressocializar". Introdução, p. 153
- Conceito. Análise do conceito não revelado do termo "ressocialização", p. 181
- Constitucionalização simbólica, o direito penal simbólico e a Lei de Execuções Penais, p. 84
- Construção das ficções jurídicas e a legislação simbólica, em busca do simbolismo da Lei 7.210/1984, p. 75
- Controle social: a disciplina, o horário, a vigilância e o trabalho, p. 197
- Correcionalismo. Comportamento desviante e o correcionalismo, p. 194
- Criminologia radical. Não adoção da criminologia radical e do labeling approach, p. 237
- Criminologia. Novas vertentes da criminologia e a questão social, p. 137
- Culpa. Punição e a expiação dos pecados: culpa, ressentimento e coisas afins em Freud e Nietzsche, p. 101
- Cultura. Interpretação da Lei de Execuções Penais e os objetos culturais, p. 50
- "Culturalização prisional". "Desaculturação" do indivíduo e a "culturalização prisional", p. 212
D
- Defesa social, p. 123
- Defesa social. Adolphe Prins e a primeira doutrina da defesa social, p. 123
- Defesa social. Breve enfoque da escola penal positivista e o outro enfoque da defesa social e o caráter etiológico, p. 118
- Defesa social. Nova defesa social, p. 131
- Defesa social. Os postulados da defesa social e o maniqueísmo bem/mal, p. 95
- Defesa social. Os postulados da defesa social e o maniqueísmo bem/mal. Introdução, p. 97
- "Desaculturação" do indivíduo e a "culturalização prisional", p. 212
- Desumanidade do processo penal. Mudança do discurso da vingança e a desumanidade do processo penal, p. 263
- Deterioração da identidade. Estigma e a deterioração da identidade, p. 190
- Direito penal do inimigo, p. 147
- Direito penal liberal. Função da pena no direito penal liberal. A prevenção e a retribuição como consolidação do capitalismo, p. 155
- Direito penal simbólico. Constitucionalização simbólica, o direito penal simbólico e a Lei de Execuções Penais, p. 84
- Direito. Genealogia da moral: confusão entre direito, moral e religião, p. 99
- Direito. Relação entre a linguagem, o direito e o poder, p. 25
- Disciplina, a sanção, o controle através do castigo no cárcere: análise do RDD e da definição de "falta grave" na Lei de Execuções Penais, p. 201
- Disciplina. Trabalho e a disciplina: o preso como engrenagem da máquina capitalista, p. 197
- Discurso ressocializador. Qual função da pena? A falência do discurso ressocializador, o estado de coisas inconstitucional e os dados alarmantes do sistema carcerário brasileiro, p. 215
- Discurso ressocializador. Qual função da pena? A falência do discurso ressocializador, o estado de coisas inconstitucional e os dados alarmantes do sistema carcerário brasileiro. Introdução, p. 217
- Durkheim. Teoria estrutural-funcionalista da anomia em Durkheim e Merton, p. 137
E
- Escola penal clássica. Breves observações sobre a escola penal clássica e a ideologia da defesa social, p. 113
- Escola penal positivista. Breve enfoque da escola penal positivista e o outro enfoque da defesa social e o caráter etiológico, p. 118
- Estado de coisas inconstitucional e os dados alarmantes do sistema carcerário brasileiro, p. 219
- Estado social intervencionista e o mito da "ressocialização", p. 171
- Estado. Breve análise histórica da justificativa do exercício do poder de punir do Estado, p. 109
- Estado. Técnica hermenêutica concretizadora: estudo do recurso ordinário em Habeas Corpus 124.775 RO e a possibilidade de remição ficta por culpa do Estado, p. 63
- Estatística moral ou escola cartográfica, p. 116
- Estigma e a deterioração da identidade, p. 190
- Estratificação do poder e a vigilância, p. 31
- Etiólogico. Breve enfoque da escola penal positivista e o outro enfoque da defesa social e o caráter etiológico, p. 118
- Exame criminológico. Individualização da pena e o exame criminológico, p. 257
- Execução penal. Coisa julgada, a execução penal e o sistema de prêmios e castigos na LEP, p. 255
- Execução penal. Mudança de paradigma na execução penal, p. 265
- Execução penal. Possibilidade da justiça restaurativa na execução penal, p. 261
- Exercício do poder de punir. Breve análise histórica da justificativa do exercício do poder de punir do Estado, p. 109
- Expiação de pecado. Punição e a expiação dos pecados: culpa, ressentimento e coisas afins em Freud e Nietzsche, p. 101
F
- Falta grave. Disciplina, a sanção, o controle através do castigo no cárcere: análise do RDD e da definição de "falta grave" na Lei de Execuções Penais, p. 201
- Fato social. O que é fato social? A quem interessa?, p. 186
- Fatores reais. Verdadeiros fatores reais do poder, p. 34
- Ficção jurídica. Construção das ficções jurídicas e a legislação simbólica, em busca do simbolismo da Lei 7.210/1984, p. 75
- Ficção jurídica. O uso da linguagem como instrumento de manipulação estatal e a construção das ficções jurídicas, p. 21
- Ficção jurídica. O uso da linguagem como instrumento de manipulação estatal e a construção das ficções jurídicas. Introdução, p. 23
- Figura do "bom" intérprete e a hermenêutica desejada. Uma abordagem da Lei 7.210/1984 e da recente jurisprudência do STF e do STJ, p. 41
- Fillipo Gramatica, p. 128
- Força. Simbolismo na estrutura social como legitimador do sistema político e o uso da força, p. 81
- Freud. Punição e a expiação dos pecados: culpa, ressentimento e coisas afins em Freud e Nietzsche, p. 101
- Função da pena no direito penal liberal. A prevenção e a retribuição como consolidação do capitalismo, p. 155
- Função não declarada da "ressocialização", p. 189
- Função simbólica da linguagem e a relação de poder, p. 38
- Funcionalismo sistêmico radical. Não adoção do funcionalismo sistêmico radical, p. 241
- Funcionalismo teleológico moderado. Não adoção do funcionalismo teleológico moderado, p. 243
- Funcionalismo. Teoria estrutural-funcionalista da anomia em Durkheim e Merton, p. 137
- Funções não declaradas. Conceito não revelado e as funções não declaradas do termo "ressocializar", p. 151
- Funções não declaradas. Conceito não revelado e as funções não declaradas do termo "ressocializar". Introdução, p. 153
G
- Garantismo. Qual função da pena? A resposta garantista, p. 225
- Garantismo. Resposta garantista, p. 225
- Genealogia da moral: confusão entre direito, moral e religião, p. 99
H
- Habeas corpus. Técnica hermenêutica concretizadora: estudo do recurso ordinário em Habeas Corpus 124.775 RO e a possibilidade de remição ficta por culpa do Estado, p. 63
- Hermenêutica desejada. Figura do "bom" intérprete e a hermenêutica desejada. Uma abordagem da Lei 7.210/1984 e da recente jurisprudência do STF e do STJ, p. 41
- Hermenêutica. Técnica hermenêutica concretizadora: estudo do recurso ordinário em Habeas Corpus 124.775 RO e a possibilidade de remição ficta por culpa do Estado, p. 63
- Histórico. Breve análise histórica da justificativa do exercício do poder de punir do Estado, p. 109
- Homem perigoso, p. 125
I
- Ideologia da defesa social. Breves observações sobre a escola penal clássica e a ideologia da defesa social, p. 113
- Ídolos de Bacon, p. 75
- Individualização da pena e o exame criminológico, p. 257
- Inimigo. Direito penal do inimigo, p. 147
- Inquérito civil público. Trabalho como forma de exploração do indivíduo: a concepção ainda atual do animal laborans e do homo faber, o perigo da alienação e o Inquérito Civil Público 021/1998-4, p. 207
- Insuficiência das regras tradicionais de interpretação: aproximação entre as normas constitucionais e as normas penais, p. 54
- Interpretação da Lei de Execuções Penais e os objetos culturais, p. 50
- Interpretação. Insuficiência das regras tradicionais de interpretação: aproximação entre as normas constitucionais e as normas penais, p. 54
- Intérprete. Figura do "bom" intérprete e a hermenêutica desejada. Uma abordagem da Lei 7.210/1984 e da recente jurisprudência do STF e do STJ, p. 41
- Intérprete. Sociedade aberta dos intérpretes, p. 69
- Intervencionismo. Estado social intervencionista e o mito da "ressocialização", p. 171
- Introdução, p. 17
J
- Jurisprudência. Figura do "bom" intérprete e a hermenêutica desejada. Uma abordagem da Lei 7.210/1984 e da recente jurisprudência do STF e do STJ, p. 41
- Justiça restaurativa, p. 262
- Justiça restaurativa. Possibilidade da justiça restaurativa na execução penal, p. 261
- Justiça. Moral, a justiça e o caráter retributivo das penas, p. 158
L
- Labeling approach (paradigma da reação social) e as cifras ocultas da criminalidade, p. 139
- Labeling approach. Não adoção da criminologia radical e do labeling approach, p. 237
- Legislação simbólica, p. 79
- Legislação simbólica. Considerações, p. 82
- Legislação simbólica. Construção das ficções jurídicas e a legislação simbólica, em busca do simbolismo da Lei 7.210/1984, p. 75
- Lei 7.210/84. Construção das ficções jurídicas e a legislação simbólica, em busca do simbolismo da Lei 7.210/1984, p. 75
- Lei 7.210/84. Figura do "bom" intérprete e a hermenêutica desejada. Uma abordagem da Lei 7.210/1984 e da recente jurisprudência do STF e do STJ, p. 41
- Lei de Execuções Penais. Coisa julgada, a execução penal e o sistema de prêmios e castigos na LEP, p. 255
- Lei de Execuções Penais. Constitucionalização simbólica, o direito penal simbólico e a Lei de Execuções Penais, p. 84
- Lei de Execuções Penais. Disciplina, a sanção, o controle através do castigo no cárcere: análise do RDD e da definição de "falta grave" na Lei de Execuções Penais, p. 201
- Lei de Execuções Penais. Exposição de motivos da lei: a adoção da nova defesa social, p. 250
- Lei de Execuções Penais. Interpretação da Lei de Execuções Penais e os objetos culturais, p. 50
- Lei de Execuções Penais. Releitura da Lei de Execuções Penais sob o enfoque garantista e o abandono do mito da ressocialização, p. 249
- Lei de Execuções Penais. Tópica-retórica: análise do art. 127 da LEP, p. 57
- Lei. Movimento da Lei e Ordem, p. 143
- Leviatã. Acepções do termo "poder": Leviatã, p. 25
- Linguagem. Função simbólica da linguagem e a relação de poder, p. 38
- Linguagem. Mito, a linguagem e seu papel na sociedade para Cassirer, p. 77
- Linguagem. Relação entre a linguagem, o direito e o poder, p. 25
- Linguagem. Uso da linguagem como instrumento de manipulação estatal e a construção das ficções jurídicas, p. 21
- Linguagem. Uso da linguagem como instrumento de manipulação estatal e a construção das ficções jurídicas. Introdução, p. 23
M
- Mal. Necessária abordagem do maniqueísmo bem/mal, regra/castigo, moral/amoral e o desejo pela punição, p. 99
- Manipulação estatal. Uso da linguagem como instrumento de manipulação estatal e a construção das ficções jurídicas, p. 21
- Manipulação estatal. Uso da linguagem como instrumento de manipulação estatal e a construção das ficções jurídicas. Introdução, p. 23
- Maniqueísmo. Necessária abordagem do maniqueísmo bem/mal, regra/castigo, moral/amoral e o desejo pela punição, p. 99
- Maniqueísmo. Os Postulados da defesa social e o maniqueísmo bem/mal, p. 95
- Maniqueísmo. Os postulados da defesa social e o maniqueísmo bem/mal. Introdução, p. 97
- Merton. Teoria estrutural-funcionalista da anomia em Durkheim e Merton, p. 137
- Método. Cientistas e seus métodos, p. 42
- Mito, a linguagem e seu papel na sociedade para Cassirer, p. 77
- Moral, a Justiça e o caráter retributivo das penas, p. 158
- Moral. Estatística moral ou escola cartográfica, p. 116
- Moral. Genealogia da moral: confusão entre direito, moral e religião, p. 99
- Moral. Necessária abordagem do maniqueísmo bem/mal, regra/castigo, moral/amoral e o desejo pela punição, p. 99
N
- Necessária abordagem do maniqueísmo bem/mal, regra/castigo, moral/amoral e o desejo pela punição, p. 99
- Neorretributivismo. Não adoção do neorretributivismo, p. 245
- Nietzsche. Punição e a expiação dos pecados: culpa, ressentimento e coisas afins em Freud e Nietzsche, p. 101
- Norma constitucional. Insuficiência das regras tradicionais de interpretação: aproximação entre as normas constitucionais e as normas penais, p. 54
- Norma penal. Insuficiência das regras tradicionais de interpretação: aproximação entre as normas constitucionais e as normas penais, p. 54
O
- O conceito não revelado e as funções não declaradas do termo "ressocializar", p. 153
- Ocultas da criminalidade. Labeling approach (paradigma da reação social) e as cifras ocultas da criminalidade, p. 139
- Ordem. Movimento da Lei e Ordem, p. 143
- Os postulados da defesa social e o maniqueísmo bem/mal, p. 95
- Os postulados da defesa social e o maniqueísmo bem/mal. Introdução, p. 97
P
- Palavras finais, p. 269
- Pasárgada. Poder em Pasárgada, p. 33
- Pecado. Punição e a expiação dos pecados: culpa, ressentimento e coisas afins em Freud e Nietzsche, p. 101
- Pena. Função da pena no direito penal liberal. A prevenção e a retribuição como consolidação do capitalismo, p. 155
- Pena. Função da pena. Não adoção das demais teorias, p. 229
- Pena. Individualização da pena e o exame criminológico, p. 257
- Pena. Qual função da pena? A falência do discurso ressocializador, o estado de coisas inconstitucional e os dados alarmantes do sistema carcerário brasileiro, p. 215
- Pena. Qual função da pena? A falência do discurso ressocializador, o estado de coisas inconstitucional e os dados alarmantes do sistema carcerário brasileiro. Introdução, p. 217
- Pena. Qual função da pena? A resposta garantista, p. 225
- Pena. Teoria agnóstica da pena, p. 248
- Poder em Pasárgada, p. 33
- Poder. Acepções do termo "poder": Leviatã, p. 25
- Poder. Estratificação do poder e a vigilância, p. 31
- Poder. Relação entre a linguagem, o direito e o poder, p. 25
- Poder. Saber e o poder, p. 28
- Poder. Verdadeiros fatores reais do poder, p. 34
- Postulados da defesa social e o maniqueísmo bem/mal, p. 95
- Postulados da defesa social e o maniqueísmo bem/mal. Introdução, p. 97
- Preso. Trabalho e a disciplina: o preso como engrenagem da máquina capitalista, p. 197
- Prevenção especial positiva e negativa, p. 175
- Processo penal. Mudança do discurso da vingança e a desumanidade do processo penal, p. 263
- Punição e a expiação dos pecados: culpa, ressentimento e coisas afins em Freud e Nietzsche, p. 101
- Punição na antiguidade. Enfoque da justificativa da punição na antiguidade, p. 109
- Punição. Breve análise histórica da justificativa do exercício do poder de punir do Estado, p. 109
- Punição. Necessária abordagem do maniqueísmo bem/mal, regra/castigo, moral/amoral e o desejo pela punição, p. 99
- Punição. Relação entre a punição e a teologia, p. 112
- Purificação. Castração dos indivíduos e o processo de "purificação", p. 189
Q
- Qual função da pena? A falência do discurso ressocializador, o estado de coisas inconstitucional e os dados alarmantes do sistema carcerário brasileiro, p. 215
- Qual função da pena? A falência do discurso ressocializador, o estado de coisas inconstitucional e os dados alarmantes do sistema carcerário brasileiro. Introdução, p. 217
- Questão social. Novas vertentes da criminologia e a questão social, p. 137
R
- Reação social. Labeling approach (paradigma da reação social) e as cifras ocultas da criminalidade, p. 139
- Referências, p. 275
- Regra. Necessária abordagem do maniqueísmo bem/mal, regra/castigo, moral/amoral e o desejo pela punição, p. 99
- Relação de poder. Função simbólica da linguagem e a relação de poder, p. 38
- Relação entre a linguagem, o direito e o poder, p. 25
- Religião. Genealogia da moral: confusão entre direito, moral e religião, p. 99
- Remição ficta. Técnica hermenêutica concretizadora: estudo do recurso ordinário em Habeas Corpus 124.775 RO e a possibilidade de remição ficta por culpa do Estado, p. 63
- Ressentimento. Punição e a expiação dos pecados: culpa, ressentimento e coisas afins em Freud e Nietzsche, p. 101
- Ressocialização. Análise do conceito não revelado do termo "ressocialização", p. 181
- Ressocialização. Estado social intervencionista e o mito da "ressocialização", p. 171
- Ressocialização. Função não declarada da "ressocialização", p. 189
- Ressocializar. Conceito não revelado e as funções não declaradas do termo "ressocializar", p. 151
- Ressocializar. O conceito não revelado e as funções não declaradas do termo "ressocializar". Introdução, p. 153
S
- Semântica. Símbolo, simbólico e simbolismo: delimitação semântica, p. 79
- Simbolismo na estrutura social como legitimador do sistema político e o uso da força, p. 81
- Simbolismo. Construção das ficções jurídicas e a legislação simbólica, em busca do simbolismo da Lei 7.210/1984, p. 75
- Símbolo, simbólico e simbolismo: delimitação semântica, p. 79
- Sistema carcerário brasileiro. Qual função da pena? A falência do discurso ressocializador, o estado de coisas inconstitucional e os dados alarmantes do sistema carcerário brasileiro, p. 215
- Sistema carcerário brasileiro. Qual função da pena? A falência do discurso ressocializador, o estado de coisas inconstitucional e os dados alarmantes do sistema carcerário brasileiro. Introdução, p. 217
- Sistema carcerário. Estado de coisas inconstitucional e os dados alarmantes do sistema carcerário brasileiro, p. 219
- Sistema político. Simbolismo na estrutura social como legitimador do sistema político e o uso da força, p. 81
- Socialização deficiente. Teorias da socialização deficiente, p. 148
- Sociedade aberta dos intérpretes, p. 69
- STF. Figura do "bom" intérprete e a hermenêutica desejada. Uma abordagem da Lei 7.210/1984 e da recente jurisprudência do STF e do STJ, p. 41
- STJ. Figura do "bom" intérprete e a hermenêutica desejada. Uma abordagem da Lei 7.210/1984 e da recente jurisprudência do STF e do STJ, p. 41
T
- Técnica hermenêutica concretizadora: estudo do recurso ordinário em Habeas Corpus 124.775 RO e a possibilidade de remição ficta por culpa do Estado, p. 63
- Teologia. Relação entre a punição e a teologia, p. 112
- Teoria agnóstica da pena, p. 248
- Teoria da argumentação jurídica, p. 70
- Teoria da prevenção geral, p. 164
- Teoria dialética unificadora, p. 178
- Teoria estrutural-funcionalista da anomia em Durkheim e Merton, p. 137
- Teorias da socialização deficiente, p. 148
- Trabalho como forma de exploração do indivíduo: a concepção ainda atual do animal laborans e do homo faber, o perigo da alienação e o Inquérito Civil Público 021/1998-4, p. 207
- Trabalho e a disciplina: o preso como engrenagem da máquina capitalista, p. 197
- Tradicionalismo. Insuficiência das regras tradicionais de interpretação: aproximação entre as normas constitucionais e as normas penais, p. 54
U
- Uso da linguagem como instrumento de manipulação estatal e a construção das ficções jurídicas, p. 21
- Uso da linguagem como instrumento de manipulação estatal e a construção das ficções jurídicas. Introdução, p. 23
V
- Verdadeiros fatores reais do poder, p. 34
- Vigilância. Estratificação do poder e a vigilância, p. 31
- Vingança. Mudança do discurso da vingança e a desumanidade do processo penal, p. 263
- Violência fundamental, p. 106
Recomendações
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