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Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD) - Experiência Estética e Arte na Educação Inclusiva

Cristiana Lopes, Tania Stoltz

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Ficha técnica

Autor(es): Cristiana Lopes, Tania Stoltz

ISBN v. impressa: 978652630466-2

ISBN v. digital: 978652630596-6

Acabamento: Brochura

Formato: 15,0x21,0 cm

Peso: 161grs.

Número de páginas: 130

Publicado em: 16/05/2023

Área(s): Psicologia - Desenvolvimento

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Sinopse

A experiência estética, é iniciada por meio do sentir, infelizmente, está sendo cada vez menos refinada em razão do frenesi em que vivemos na sociedade atual, a qual vive cada vez mais conectada com seus aparelhos celulares e ao movimento caótico das rotinas urbanas.

A experiência estética da qual falamos é capaz de evocar no ser humano as suas mais diversas potencialidades. Ela pode ser experimentada tanto apreciando o oceano em sua magnitude quanto numa obra de arte de Van Gogh. Nesse estudo, elegemos as artes, em suas diferentes expressões, para possibilitar a sua manifestação.

Mas qual é a relação entre experiência estética, arte e sujeitos com altas habilidades/superdotação (AH/SD)? Embora esses estudantes sejam sujeitos de direito às adequações pedagógicas no ambiente inclusivo, que visem o seu pleno desenvolvimento, incluindo a área socioemocional, no interior das escolas ainda percebemos que eles permanecem no subsolo da educação inclusiva, desde o processo de identificação até à adequação de práticas pedagógicas com um olhar holístico.

Nesse sentido, o presente estudo intentou investigar as implicações do elemento estético, a partir da arte, na relação afetiva de alunos superdotados com a escola do ensino regular. Os resultados obtidos são discutidos à luz da teoria Histórico-Cultural de Vigotski.

Autor(es)

TANIA STOLTZ

Graduada em Pedagogia pela Universidade Tuiuti do Paraná, em Educação Artística pela Faculdade de Educação Musical do Paraná, mestre em Educação pela Universidade Federal do Paraná, doutora em Educação (Psicologia da Educação) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, pós-doutora pelos Archives Jean Piaget, em Genebra, Suíça, e pós-doutora pela Alanus Hochschule, Alemanha. Coordenou o acordo de cooperação científica entre a Universidade Federal do Paraná e os Archives Jean Piaget, em Genebra, na Suíça (2003-2008). Desde 2008 é coordenadora do acordo de cooperação científica entre a Universidade Alanus, em Alfter, Bonn (Alemanha), e a Universidade Federal do Paraná, participando do grupo de estudos e de pesquisas em rede internacional do IBUGI, Alemanha. Atua desde 1996 como professora com dedicação exclusiva na Universidade Federal do Paraná, atualmente como Titular. Chefe do Departamento de Teoria e Fundamentos da Educação da UFPR de 2004 a 2006, e de 2006 a 2008. Coordenadora do Centro de Assessoramento Pedagógico do Setor de Educação da UFPR de 2008 a 2010. Membro do Board of Directors da Jean Piaget Society, EUA, gestão 2016-2019. Líder do Grupo de Pesquisa do CNPq: Cognição, Aprendizagem e Desenvolvimento Humano. Tem experiência na área da Educação, com ênfase em Psicologia da Educação, atuando como orientadora de dissertações e teses voltadas às discussões em torno dos pensamentos de Jean Piaget, Rudolf Steiner e Lev Vigotski. Bolsista produtividade do CNPq.

CRISTIANA LOPES

Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal do Paraná – UFPR, na linha de pesquisa: cognição, aprendizagem e desenvolvimento humano. Possui licenciatura em Pedagogia pela Universidade Federal do Paraná. Desenvolve pesquisas no campo da Educação Estética, arte no contexto escolar e desenvolvimento humano; pedagogia Waldorf e Educação Especial e Inclusiva, com ênfase na área das altas habilidades/superdotação (AH/SD), gênero e inclusão social.

Sumário

1 INTRODUÇÃO, p. 11

1.1 PRIMEIRAS APROXIMAÇÕES, p. 11

2 RESGATANDO AS BASES HISTÓRICAS E OS PRINCÍPIOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO PARA SUPERDOTADOS, p. 17

3 AS CONCEPÇÕES DE INTELIGÊNCIA E SUPERDOTAÇÃO, p. 23

3.1 AS DIFERENTES PERSPECTIVAS SOBRE A INTELIGÊNCIA, p. 23

3.1.1 Inteligência: Tentativas de Mensuração, p. 24

3.2 HOWARD GARDNER E A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS, p. 26

3.3 A TEORIA DOS TRÊS ANÉIS DE JOSEPH RENZULLI, p. 28

3.4 ROBERT STERNBERG E A TEORIA TRIÁRQUICA DA INTELIGÊNCIA: ELEMENTOS FUNDAMENTAIS, p. 30

3.4.1 A Teoria Triárquica da Inteligência e a Superdotação, p. 31

4 A DIMENSÃO SOCIOEMOCIONAL DO ALUNO COM AH/SD, p. 33

4.1 O AJUSTAMENTO SOCIOEMOCIONAL DO ALUNO SUPERDOTADO, p. 33

4.2 AS DIFICULDADES SOCIOEMOCIONAIS DO SUJEITO COM AH/SD, p. 35

4.2.1 As Relações entre Superdotação e Perfeccionismo, p. 35

4.3 O ASSINCRONISMO NO DESENVOLVIMENTO DE ALUNOS SUPERDOTADOS, p. 38

4.4 A INTENSIDADE EMOCIONAL DO ALUNO SUPERDOTADO, p. 41

4.4.1 Dabrowski e a Teoria da Desintegração Positiva, p. 42

4.4.2 Os Multiníveis de Desenvolvimento da Personalidade em Dabrowski, p. 45

4.4.3 As Implicações da Teoria de Dabrowski para os Alunos com AH/SD, p. 46

5 A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA: UMA EXPERIÊNCIA SENSÍVEL, p. 49

5.1 CONCEPÇÕES SOBRE ESTÉTICA E AS RELAÇÕES ENTRE A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA E A ARTE, p. 49

5.2 O SER HUMANO E O MUNDO: UMA RELAÇÃO DIALÉTICA ENTRE O PENSAR E O SENTIR, p. 51

5.3 POR QUE PENSAR EM EXPERIÊNCIA ESTÉTICA NA EDUCAÇÃO?, p. 54

6 O OLHAR DE VIGOTSKI SOBRE A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA, p. 57

6.1 PARA INÍCIO DE CONVERSA: VIGOTSKI, SEU CONTEXTO ACADÊMICO E PRINCIPAIS CONCEITOS DE SUA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL, p. 57

6.2 VIGOTSKI E O ESTUDO DA PSICOLOGIA DA ARTE, p. 60

7 MÉTODO, p. 65

7.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA, p. 65

7.2 O CONTEXTO DO ESTUDO, p. 66

7.2.1 Os Participantes do Estudo, p. 68

7.3 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS, p. 68

7.4 A INTERVENÇÃO ESTÉTICO-ARTÍSTICA, p. 71

7.5 PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE DOS DADOS, p. 73

8 RESULTADOS E DISCUSSÃO, p. 75

8.1 O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DOS NÚCLEOS DE SIGNIFICAÇÃO: PRÉ-INTERVENÇÃO ESTÉTICO-ARTÍSTICA, p. 75

8.1.1 Desvelando os Núcleos de Significação Pré-Intervenção Estético-Artística, p. 78

8.2 A ANÁLISE DOS MAPAS AFETIVOS PRÉ-INTERVENÇÃO ESTÉTICO-ARTÍSTICA, p. 87

8.2.1 A Escola de Contrastes, p. 88

8.2.2 A Escola como Lugar de Agradabilidade, p. 89

8.2.3 A Escola Geradora de Insegurança, p. 90

8.3 A ANÁLISE QUANTITATIVA DOS MAPAS AFETIVOS PRÉ-INTERVENÇÃO ESTÉTICO-ARTÍSTICA, p. 92

8.4 A CONSTRUÇÃO DOS NÚCLEOS DE SIGNIFICAÇÃO APÓS A INTERVENÇÃO ESTÉTICO-ARTÍSTICA, p. 94

8.4.1 Desvelando os Núcleos de Significação Após a Intervenção Estético-Artística, p. 96

8.5 A ANÁLISE DOS MAPAS AFETIVOS APÓS A INTERVENÇÃO ESTÉTICO-ARTÍSTICA, p. 108

8.5.1 A Escola como Contexto de Agradabilidade, p. 109

8.5.2 A Escola Geradora de Contrastes, p. 110

8.5.3 A Escola Geradora de Insegurança, p. 111

8.5.4 A Análise Quantitativa dos Mapas Afetivos Após a Intervenção Estético-Artística, p. 113

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS, p. 115

REFERÊNCIAS, p. 119

Índice alfabético

A

Agradabilidade. Escola como contexto de agradabilidade, p. 109
Agradabilidade. Escola como lugar de agradabilidade, p. 89
Ajustamento socioemocional do aluno superdotado, p. 33
Altas habilidades. Dificuldades socioemocionais do sujeito com AH/SD, p. 35
Altas habilidades. Dimensão socioemocional do aluno com AH/SD, p. 33
Altas habilidades. Implicações da Teoria de Dabrowski para os alunos com AH/SD, p. 46
Análise dos mapas afetivos após a intervenção estético-artística, p. 108
Análise dos mapas afetivos pré-intervenção estético-artística, p. 87
Análise quantitativa dos mapas afetivos após a intervenção estético-artística, p. 113
Análise quantitativa dos mapas afetivos pré-intervenção estético-artística, p. 92
Arte. Concepções sobre estética e as relações entre a experiência estética e a arte, p. 49
Assincronismo no desenvolvimento de alunos superdotados, p. 38

C

Concepções de inteligência e superdotação, p. 23
Concepções sobre estética e as relações entre a experiência estética e a arte, p. 49
Considerações finais, p. 115
Construção dos núcleos de significação após a intervenção estético-artística, p. 94
Contraste. Escola de contrastes, p. 88
Contraste. Escola geradora de contrastes, p. 110

D

Dabrowski e a Teoria da Desintegração Positiva, p. 42
Dabrowski. Implicações da Teoria de Dabrowski para os alunos com AH/SD, p. 46
Dabrowski. Multiníveis de desenvolvimento da personalidade em Dabrowski, p. 45
Desenvolvimento. Assincronismo no desenvolvimento de alunos superdotados, p. 38
Desenvolvimento. Multiníveis de desenvolvimento da personalidade em Dabrowski, p. 45
Desvelando os núcleos de significação após a intervenção estético-artística, p. 96
Desvelando os núcleos de significação pré-intervenção estético-artística, p. 78
Dialética. O ser humano e o mundo: uma relação dialética entre o pensar e o sentir, p. 51
Diferentes perspectivas sobre a inteligência, p. 23
Dificuldades socioemocionais do sujeito com AH/SD, p. 35
Dimensão socioemocional do aluno com AH/SD, p. 33
Discussão. Resultados e discussão, p. 75

E

Educação. Por que pensar em experiência estética na educação?, p. 54
Educação. Resgatando as bases históricas e os princípios legais da educação para superdotados, p. 17
Emoções. Intensidade emocional do aluno superdotado, p. 41
Escola como contexto de agradabilidade, p. 109
Escola como lugar de agradabilidade, p. 89
Escola de contrastes, p. 88
Escola geradora de contrastes, p. 110
Escola geradora de insegurança, p. 90
Escola geradora de insegurança, p. 111
Estética. Concepções sobre estética e as relações entre a experiência estética e a arte, p. 49
Estética. Experiência estética: uma experiência sensível, p. 49
Estética. Olhar de Vigotski sobre a experiência estética, p. 57
Estética. Por que pensar em experiência estética na educação?, p. 54
Experiência estética: uma experiência sensível, p. 49

H

Histórico. Resgatando as bases históricas e os princípios legais da educação para superdotados, p. 17
Howard Gardner e a teoria das inteligências múltiplas, p. 26

I

Implicações da Teoria de Dabrowski para os alunos com AH/SD, p. 46
Insegurança. Escola geradora de insegurança, p. 90
Insegurança. Escola geradora de insegurança, p. 111
Inteligência. Concepções de inteligência e superdotação, p. 23
Inteligência. Diferentes perspectivas sobre a inteligência, p. 23
Inteligência: tentativas de mensuração, p. 24
Intensidade emocional do aluno superdotado, p. 41
Introdução, p. 11

J

Joseph Renzulli. Teoria dos Três Anéis de Joseph Renzulli, p. 28

M

Mapas afetivos após a intervenção estético-artística. Análise, p. 108
Mapas afetivos após a intervenção estético-artística. Análise quantitativa, p. 113
Mapas afetivos pré-intervenção estético-artística. Análise, p. 87
Mapas afetivos pré-intervenção estético-artística. Análise quantitativa, p. 92
Método, p. 65
Método. A intervenção estético-artística, p. 71
Método. Caracterização da pesquisa, p. 65
Método. Instrumentos de coleta de dados, p. 68
Método. O contexto do estudo, p. 66
Método. Os participantes do estudo, p. 68
Método. Procedimentos de análise dos dados, p. 73
Multiníveis de desenvolvimento da personalidade em Dabrowski, p. 45

N

Núcleos de significação após a intervenção estético-artística. Construção, p. 94
Núcleos de significação após a intervenção estético-artística. Desvelando, p. 96
Núcleos de significação pré-intervenção estético-artística. Desvelando, p. 78

O

O ser humano e o mundo: uma relação dialética entre o pensar e o sentir, p. 51
Olhar de Vigotski sobre a experiência estética, p. 57

P

Pensar. O ser humano e o mundo: uma relação dialética entre o pensar e o sentir, p. 51
Perfeccionismo. Relações entre superdotação e perfeccionismo, p. 35
Personalidade. Multiníveis de desenvolvimento da personalidade em Dabrowski, p. 45
Pré-intervenção estético-artística. Processo de construção dos núcleos de significação, p. 75
Primeiras aproximações, p. 11
Processo de construção dos núcleos de significação: pré-intervenção estético-artística, p. 75
Psicologia da arte. Vigotski e o estudo da psicologia da arte, p. 60

R

Referências, p. 119
Relações entre superdotação e perfeccionismo, p. 35
Resgatando as bases históricas e os princípios legais da educação para superdotados, p. 17
Resultados e discussão, p. 75
Robert Sternberg e a Teoria Triárquica da Inteligência: elementos fundamentais, p. 30

S

Sentir. O ser humano e o mundo: uma relação dialética entre o pensar e o sentir, p. 51
Ser humano. O ser humano e o mundo: uma relação dialética entre o pensar e o sentir, p. 51
Significação. Processo de construção dos núcleos de significação: pré-intervenção estético-artística, p. 75
Socioemocional. Ajustamento socioemocional do aluno superdotado, p. 33
Socioemocional. Dificuldades socioemocionais do sujeito com AH/SD, p. 35
Socioemocional. Dimensão socioemocional do aluno com AH/SD, p. 33
Superdotação. Concepções de inteligência e superdotação, p. 23
Superdotação. Dificuldades socioemocionais do sujeito com AH/SD, p. 35
Superdotação. Dimensão socioemocional do aluno com AH/SD, p. 33
Superdotação. Implicações da Teoria de Dabrowski para os alunos com AH/SD, p. 46
Superdotação. Relações entre superdotação e perfeccionismo, p. 35
Superdotação. Teoria Triárquica da Inteligência e a Superdotação, p. 31
Superdotado. Ajustamento socioemocional do aluno superdotado, p. 33
Superdotado. Assincronismo no desenvolvimento de alunos superdotados, p. 38
Superdotado. Intensidade emocional do aluno superdotado, p. 41
Superdotado. Resgatando as bases históricas e os princípios legais da educação para superdotados, p. 17

T

Teoria da Desintegração Positiva. Dabrowski, p. 42
Teoria das Inteligências Múltiplas. Howard Gardner, p. 26
Teoria dos Três Anéis de Joseph Renzulli, p. 28
Teoria histórico-cultural. Para início de conversa: Vigotski, seu contexto acadêmico e principais conceitos de sua teoria histórico-cultural, p. 57
Teoria Triárquica da Inteligência e a Superdotação, p. 31
Teoria Triárquica da Inteligência. Robert Sternberg e a Teoria Triárquica da Inteligência: elementos fundamentais, p. 30

V

Vigotski e o estudo da psicologia da arte, p. 60
Vigotski. Olhar de Vigotski sobre a experiência estética, p. 57
Vigotski. Para início de conversa: Vigotski, seu contexto acadêmico e principais conceitos de sua teoria histórico-cultural, p. 57

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