O Programa de Intervenção Voltado às Engrenagens e Territórios de Exclusão Social (PIVETES), iniciado em 1995, é um projeto desenvolvido pelo Laboratório de Subjetividade e Política (LASP), vinculado ao Departamento de Psicologia da Universidade Federal Fluminense. O programa tem como um de seus objetivos problematizar questões referentes à infância e à juventude pobres, seus direitos e as chamadas políticas de proteção e assistência a elas dirigidas. Discutir essas temáticas implica nos debruçarmos sobre os processos de subjetivação presentes no contemporâneo. Com essa proposta, em 2002 foi lançado um primeiro conjunto de debates no livro "PIVETES: a produção de infâncias desiguais", em que foram levantados questionamentos com base nas pesquisas até então desenvolvidas, sobretudo as que se referiam aos especialismos construídos no espaço do judiciário. Este novo livro, "PIVETES: Encontros entre a psicologia e o judiciário", não se afasta da temática anterior. Entretanto, busca dar visibilidade a algumas práticas que tentam fugir dos territórios e modelos endurecidos, criando outras singularidades existenciais ou, quem sabe, produzindo outras formas de estar no judiciário.

ORGANIZADORAS:

Lygia Santa Maria Ayres
Graduada em Psicologia pela Universidade Gama Filho (1975), especialista em Geriatria e Gerontologia pela Universidade Federal Fluminense (1993), mestra em Psicologia (Psicologia Social) pela Universidade Gama Filho (1994) e doutora em Psicologia Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2005). Atualmente é Psicóloga da Universidade Federal Fluminense, integrando a equipe de pesquisadores/supervisores do Programa PIVETES, é professora assistente II da UniCarioca, tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Social, atuando principalmente nos seguintes temas: Exclusão social, ética,cidadania e adoção.

Maria Livia do Nascimento
Psicóloga, Professora do Departemanto de Psicologia da Universidade Federal Fluminense, mestre em Psicologia pela Universidade de Brasília (1978), e doutora em Psicologia (Psicologia Social) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1990). Pós-doutora pela Université Paris VIII (1997 e 2003). Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Social, atuando principalmente nos seguintes temas: Produção de subjetividade, Análise Institucional, Direitos da infância e da juventude.

Cecilia Maria Bouças Coimbra
Possui graduação em História e em Psicologia, Professora do Departemanto de Psicologia da Universidade Federal Fluminense, mestre em Psicologia pela Fundação Getúlio Vargas - RJ (1980), doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (1992), pós-doutorado pela Universidade de São Paulo (1999). Membro da diretoria do Grupo Tortura Nunca Mais/Rio de Janeiro, tem experiência na área de Psicologia , com ênfase em Psicologia Social, atuando principalmente nos seguintes temas: Análise Institucional, Produção de subjetividade, Formação Psi.

COLABORADORES:

Cecilia Maria Bouças Coimbra
Cristiane Rocha
Daniele Oliveira Rodrigues
Diego Pereira Flores
Eliana Olinda Alves
Érika Figueiredo Reis
Estela Scheinvar
Esther Maria de Magalhães Arantes
Fernanda Bocco
Fernanda Sarmento Cavour
Helena Fialho de Carvalho
Heliana de Barros Conde Rodrigues
José Eduardo Menescal Saraiva
Leila Maria Torraca de Brito
Lygia Santa Maria Ayres
Maísa Campos Farias
Maria Livia do Nascimento
Paula Saules Ignácio
Pedro Walter Bergo e Gomes
Raphael Fischer Peçanha
Vera Malaguti Batista

Porque é uma reflexão contemporânea e original sobre a relação entre a Psicologia e o Judiciário, realizada pelo viés dos direitos da infância e da juventude. O assunto é desenvolvido através de vários pontos de vista, por um elenco de pesquisadores de primeira categoria ligados ao universo acadêmico.
 

Público-Alvo: Profissionais, professores e estudantes das áreas de Psicologia, Direito, Educação, Serviço Social, Ciências Sociais e História Contemporânea.