Acordo de Não Persecução Penal - ANPP - Origens e Contornos da Justiça Criminal Negociada
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Sumário
Autor: Alexssandra Mardegan
Número de Páginas: 242
Publicado em: 28/03/2024
ISBN: 978652631004-5
Área(s): Direito - Penal
SINOPSE
Com a expansão da Justiça Penal Consensual, em escala global, impulsionada pela influência americana, avolumaram-se debates sobre os impactos da incorporação desses institutos consensuais, originalmente forjados em um sistema de common law de matriz adversarial, em sistemas de civil law de tradição inquisitiva, marcados pela proeminência do princípio da legalidade e pela centralidade do julgamento como única via para a aferição da verdade substantiva, atribuição de culpa e consequente imposição de sanção penal. No Brasil, essa discussão foi impulsionada pelo advento da Lei 13.964/2019, que oficializou e deu disciplina legal ao Acordo de Não Persecução Penal (ANPP). A obra sustenta que essas mudanças não se resumem a mera inovação legislativa, mas traduzem uma virada paradigmática na Justiça Criminal brasileira, em compasso com um movimento verificado em escala global, o que traz à tona a necessidade de se estabelecer parâmetros para a atuação do promotor de justiça nesse novo paradigma. Em contraste ao perfil antes essencialmente acusatório, o promotor de justiça atual precisa incorporar um perfil resolutivo, capaz de conduzir negociações com a defesa e alcançar soluções consensuais sem ofender direitos e garantias fundamentais dos envolvidos e sem descuidar da busca por uma justiça reparativa e preventiva. Essa mudança nas expectativas sociais e jurídicas depositadas sobre esses profissionais demanda adaptações institucionais do Ministério Público brasileiro.
AUTOR(ES)
ALEXSSANDRA MARDEGAN
Promotora de Justiça, mestre em Direito e Ciência Jurídica, na especialidade de Direito Penal e Ciências Criminais pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Sumário
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Páginas Iniciais / Folhas de Rosto
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS, p. 13
1 A JUSTIÇA PENAL CONSENSUAL E SUA EXPANSÃO EM NÍVEL GLOBAL, p. 23
2 A JUSTIÇA PENAL CONSENSUAL NO DIREITO BRASILEIRO, p. 97
2.2.1 Origem e Regulamentação do ANPP, p. 104
2.2.2 Conceito e Natureza Jurídica do ANPP, p. 107
2.2.3 Aspectos Temporais da Incidência do ANPP, p. 111
2.2.4 Requisitos Positivos do ANPP: Situações Abrangidas pelo Instituto, p. 117
2.2.5 Requisitos Negativos do ANPP: Hipóteses de Inaplicabilidade do Instituto, p. 131
2.2.6 Condições Voluntariamente Acordadas, p. 132
2.2.7 A Formalização do ANPP e o Procedimento de Homologação Judicial, p. 140
3 O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO NO NOVO PARADIGMA HÍBRIDO, p. 149
3.2 O PROMOTOR DE JUSTIÇA ENTRE O PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE E DA OPORTUNIDADE, p. 153
3.5 O PROMOTOR DE JUSTIÇA EM FACE DA VÍTIMA: POTENCIAL REPARATIVO DA JUSTIÇA CONSENSUAL, p. 184
4 CONSIDERAÇÕES ACERCA DA REALIZAÇÃO DE ACORDOS PENAIS NA JUSTIÇA CONSENSUAL, p. 195
Índice Alfabético
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A
- Abreviatura. Lista de siglas e abreviaturas, p. 13
- Acordo penal. Considerações acerca da realização de acordos penais na justiça consensual, p. 195
- Acordos. Promotor de justiça em face do acusado: o respeito aos direitos fundamentais na celebração de acordos, p. 173
- Ampliação dos espaços de consenso no Brasil: da transação penal ao Acordo de Não Persecução Penal (ANPP), p. 97
- Análise do regime jurídico do Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) à luz do devido processo consensual, p. 104
- ANPP. Ampliação dos espaços de consenso no Brasil: da transação penal ao Acordo de Não Persecução Penal (ANPP), p. 97
- ANPP. Análise do regime jurídico do Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) à luz do devido processo consensual, p. 104
- ANPP. Aspectos Temporais da Incidência do ANPP, p. 111
- ANPP. Conceito e Natureza Jurídica do ANPP, p. 107
- ANPP. Condições voluntariamente acordadas, p. 132
- ANPP. Formalização do ANPP e o procedimento de homologação judicial, p. 140
- ANPP. Origem e Regulamentação do ANPP, p. 104
- ANPP. Requisitos negativos do ANPP: hipóteses de inaplicabilidade do instituto, p. 131
- ANPP. Requisitos positivos do ANPP: situações abrangidas pelo instituto, p. 117
C
- Conclusões, p. 211
- Consensualidade. Justiça penal consensual e sua expansão em nível global, p. 23
- Consensualidade. Justiça penal consensual no direito brasileiro, p. 97
- Consensualidade. Manifestações da justiça consensual em países de "Civil Law": instrumentos consensuais forjados na Alemanha, Itália e Portugal, p. 58
- Consensualidade. Origem e evolução do consenso no Sistema de "Common Law" americano: o nascedouro da justiça penal consensual, p. 23
- Consensualidade. Promotor de justiça em face da vítima: potencial reparativo da justiça consensual, p. 184
- Considerações acerca da realização de acordos penais na justiça consensual, p. 195
- Constitucional. Delineamento constitucional e missão institucional do Ministério Público como parâmetros para o seu perfil, p. 149
D
- Delineamento constitucional e missão institucional do Ministério Público como parâmetros para o seu perfil, p. 149
- Descumprimento de acordo. Possíveis desfechos do acordo: efeitos jurídicos do cumprimento e do descumprimento pelo acordante, p. 145
- Direito brasileiro. Justiça penal consensual no direito brasileiro, p. 97
- Direitos fundamentais. Promotor de justiça em face do acusado: o respeito aos direitos fundamentais na celebração de acordos, p. 173
E
- Efeitos jurídicos. Possíveis desfechos do acordo: efeitos jurídicos do cumprimento e do descumprimento pelo acordante, p. 145
- Expansão. Justiça penal consensual e sua expansão em nível global, p. 23
- Experiência estrangeira. Princípios fundamentais do devido processo consensual: lições extraídas das experiências estrangeiras, p. 83
G
I
J
- Justiça consensual. Considerações acerca da realização de acordos penais na justiça consensual, p. 195
- Justiça consensual. Promotor de justiça em face da vítima: potencial reparativo da justiça consensual, p. 184
- Justiça penal consensual e sua expansão em nível global, p. 23
- Justiça penal consensual no direito brasileiro, p. 97
- Justiça penal consensual. Alemanha, p. 60
- Justiça penal consensual. Globalização da justiça penal consensual e potenciais conflitos com as bases principiológicas dos Sistemas de "Civil Law", p. 37
- Justiça penal consensual. Itália, p. 69
- Justiça penal consensual. Manifestações da justiça consensual em países de "Civil Law": instrumentos consensuais forjados na Alemanha, Itália e Portugal, p. 58
- Justiça penal consensual. Origem e evolução do consenso no Sistema de "Common Law" americano: o nascedouro da justiça penal consensual, p. 23
- Justiça penal consensual. Portugal, p. 74
L
M
- Manifestações da justiça consensual em países de "Civil Law": instrumentos consensuais forjados na Alemanha, Itália e Portugal, p. 58
- Ministério Público. Delineamento constitucional e missão institucional do Ministério Público como parâmetros para o seu perfil, p. 149
- Ministério Público. Papel do Ministério Público no novo paradigma híbrido, p. 149
O
P
- Política criminal funcionalista como parâmetro para o exercício da oportunidade pelo promotor de justiça, p. 161
- Possíveis desfechos do acordo: efeitos jurídicos do cumprimento e do descumprimento pelo acordante, p. 145
- Princípio da obrigatoriedade. Promotor de justiça entre o princípio da obrigatoriedade e da oportunidade, p. 153
- Princípio da oportunidade. Promotor de justiça entre o princípio da obrigatoriedade e da oportunidade, p. 153
- Princípio. Globalização da justiça penal consensual e potenciais conflitos com as bases principiológicas dos Sistemas de "Civil Law", p. 37
- Princípios fundamentais do devido processo consensual: lições extraídas das experiências estrangeiras, p. 83
- Processo penal. Análise do regime jurídico do Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) à luz do devido processo consensual, p. 104
- Processual. Princípios fundamentais do devido processo consensual: lições extraídas das experiências estrangeiras, p. 83
- Promotor de justiça em face da vítima: potencial reparativo da justiça consensual, p. 184
- Promotor de justiça em face do acusado: o respeito aos direitos fundamentais na celebração de acordos, p. 173
- Promotor de justiça entre o princípio da obrigatoriedade e da oportunidade, p. 153
- Promotor de justiça. Política criminal funcionalista como parâmetro para o exercício da oportunidade pelo promotor de justiça, p. 161
R
- Referências, p. 217
- Reparação. Promotor de justiça em face da vítima: potencial reparativo da justiça consensual, p. 184
S
- Sigla. Lista de siglas e abreviaturas, p. 13
- Sistema de "Common Law" americano. Origem e evolução do consenso no Sistema de "Common Law" americano: o nascedouro da justiça penal consensual, p. 23
- Sistemas de "Civil Law". Globalização da justiça penal consensual e potenciais conflitos com as bases principiológicas dos Sistemas de "Civil Law", p. 37
- Sistemas de "Civil Law". Manifestações da justiça consensual em países de "Civil Law": instrumentos consensuais forjados na Alemanha, Itália e Portugal, p. 58
T
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