Capa do livro: Príncipe, O - Com Notas de Napoleão Bonaparte e da Tradutora, Nicolau Maquiavel - Trad.: Nélia Maria P. P. von Tempski-Silka

Príncipe, O - Com Notas de Napoleão Bonaparte e da Tradutora

Nicolau Maquiavel - Trad.: Nélia Maria P. P. von Tempski-Silka

    Preço

    por R$ 59,90

    Ficha técnica

    Autor/Autores: Nicolau Maquiavel - Trad.: Nélia Maria P. P. von Tempski-Silka

    ISBN: 857394468-4

    Acabamento: Brochura

    Formato: 15,0x21,0 cm

    Peso: 240grs.

    Número de páginas: 174

    Publicado em: 16/02/2001

    Área(s): Literatura e Cultura - Clássicos

    Sinopse

    Durante quinhentos anos e com espantosa unanimidade, o nome de Maquiavel tem sido sinônimo de astúcia,má-fé, crueldade fria e calculada, abuso de poder. O autor de O Príncipe foi, na verdade, um ardente patriota, que gemia sobre a decadência da Itália e que queria tornar a colocá-la na classe das nações soberanas, evitando o divisionismo existente em sua época de vida. Para esse fim, imaginou um poderoso despotismo, na acepção original da palavra, monárquico ou não, porém bastante forte para dominar todas as tiranias locais e expulsar os estrangeiros. Para bem argumentar as suas teorias, Maquiavel buscou modelos históricos já clássicos, extraiu exemplos em personagens menores, contudo não menos elucidativos, produziu uma ampla e minuciosa análise do poder através da História, que vem fascinando e impressionando até os nossos dias, leitores e estudiosos de todos os níveis de cultura e profissões as mais diversificadas. Apesar disso, em muitos momentos históricos, a obra de Maquiavel - sempre polêmica - sofreu a repulsa de intelectuais, de religiosos e a franca aceitação de políticos e pensadores opostos em seus princípios. Exemplos disso foram a colocação de O Príncipe no índex, pelo Papa Paulo IV, ato confirmado pelo Concílio de Trento (1545/1563), em razão de Maquiavel romper com a dialética religiosa medieval, sendo em idéias precursor, isto sim, da separação entre a Igreja e o Estado; Jean-Jacques Rousseau considerava Maquiavel como profundamente ,convencido das virtudes da república, sendo portanto, um republicano convicto! Teria ele confundido a noção de república de sua época, com a Res Publica – o Estado, qualquer que seja o seu regime político? Na verdade as suas doutrinas concordavam, então, com o direito público daquele tempo. Napoleão Bonaparte releu durante toda a vida O Príncipe, matendo-o anotado e como livro de cabeceira. Mais tarde, fascistas, como Benito Mussolini, o consideravam um precursor do fascismo em seu país; já Antonio Gramsci, conhecido marxista, julgava suas teorias precursoras, isto sim, da necessidade de formação de um partido do proletariado. Historiador poderoso, que uniu a erudição à profundeza e a gravidade ao encanto e ao interesse das narrativas, Maquiavel ficou sendo, ao lado do ‘pai da língua italiana’ (que deriva do italiano curial, italiano das cortes), o grande Dante Alighieri, um dos mais conhecidos e maiores escritores da Itália. O seu nome passou a fazer parte da linguagem para designar estadistas de grande habilidade patriótica, atitudes ardilosas e de extrema astúcia, porém sempre impressas de uma grande inteligência no agir: isso é considerado verdadeiramente maquiavélico. O PRÍNCIPE: Tratado de política e de governo, O Príncipe, quando editado, passou a ser o código do despotismo, vade-mecum amiudamente consultado por reis e imperadores do momento, como Napoleão, por exemplo. Serviu de inspiração política para os príncipes candidatos à realeza e ao império despótico. Pela leitura desta obra-prima universal sobre a política, de ontem e de hoje, pode-se conhecer o pensar de alguns políticos de como se deve governar um país. Obra indispensável para os amantes de uma boa e agradável leitura sobre política e direitos dos cidadãos da época, que podem perfeitamente ser adaptados aos tempos que correm (poder-se-ia mesmo dizer que temos entre nós um Príncipe que nos governa com as sucessivas edições das MPs ...). A Juruá Editora oferece aos seus leitores essa magnífica obra que se faz presente e atual sempre.

    Sumário

    APRESENTAÇÃO

    INTRODUÇÃO

    LA DEDICA

    DEDICATÓRIA DE NICOLAU MAQUIAVEL AO MAGNÍFICO LOURENÇO DE MÉDICI

    I - QUANTOS GÊNEROS DE PRINCIPADOS EXISTEM E DE QUE MANEIRA ELES SÃO CONSTITUÍDOS

    II- DOS PRINCIPADOS HEREDITÁRIOS

    III - DOS PRINCIPADOS MISTOS

    IV - POR QUE O REINO DE DARIO, QUE HAVIA SIDO OCUPADO POR ALEXANDRE, NÃO SE REBELOU CONTRA OS SUCESSORES DESTE APÓS SUA MORTE

    V - COMO SE DEVE ADMINISTRAR AS CIDADES OU PRINCIPADOS, QUE ANTES DE SEREM OCUPADOS VIVIAM SOB SUAS PRÓPRIAS LEIS

    VI - OS PRINCIPADOS NOVOS QUE SE ADQUIREM COM AS PRÓPRIAS ARMAS E O PRÓPRIO MÉRITO

    VII - DOS PRINCIPADOS NOVOS QUE SE ADQUIREM GRAÇAS ÀS ARMAS E À FORTUNA ALHEIA

    VIII - DOS QUE ATINGIRAM O PODER ATRAVÉS DE DESMANDOS

    IX - DO PRINCIPADO CIVIL

    X - COMO SE DEVEM MEDIR AS FORÇAS DE TODOS OS PRINCIPADOS

    XI - DOS PRINCIPADOS ECLESIÁSTICOS

    XII - DAS VÁRIAS ESPÉCIES DE EXÉRCITOS E DOS SOLDADOS MERCENÁRIOS

    XIII - DAS TROPAS AUXILIARES MISTAS E NACIONAIS

    XIV- O QUE CONVÉM A UM PRÍNCIPE EM MATÉRIA MILITAR

    XV- DAS COISAS PELAS QUAIS OS HOMENS E PARTICULARMENTE OS PRÍNCIPES SÃO LOUVADOS OU CENSURADOS

    XVI - DA LIBERALIDADE E DA PARCIMÔNIA

    XVII - DA CRUELDADE E DA PIEDADE E SE É MELHOR SER AMADO DO QUE TEMIDO, OU O INVERSO

    XVIII - COMO OS PRÍNCIPES DEVEM MANTER A PALAVRA

    XIX - COMO É NECESSÁRIO EVITAR SER DESPREZADO E ODIADO

    XX - SE AS FORTALEZAS E INÚMERAS OUTRAS COISAS COTIDIANAMENTE REALIZADAS PELOS PRÍNCIPES SÃO ÚTEIS OU NÃO

    XXI - QUAL DEVE SER A CONDUTA DE UM PRÍNCIPE PARA QUE ELE SEJA ESTIMADO

    XXII - ACERCA DOS MINISTROS DOS PRÍNCIPES

    XXIII - COMO CONVÉM FUGIR DOS ADULADORES

    XXIV - POR QUE OS PRÍNCIPES DA ITÁLIA PERDERAM SEUS ESTADOS

    XXV - QUANTO PODE A FORTUNA NAS COISAS HUMANAS E COMO É POSSÍVEL A ELA SE OPOR

    XXVI - EXORTAÇÃO A TOMAR A ITÁLIA E A LIBERÁ-LA DOS BÁRBAROS

    NOTAS BIOGRÁFICAS SOBRE O AUTOR E ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE SUA OBRA

    BIBLIOGRAFIA

    Índice alfabético

    A

    • Administração. Como se deve administrar as cidades ou principados que antes de serem ocupados, viviam sob suas próprias leis
    • Adulação. Como convém fugir dos aduladores
    • Alexandre. Por que o Reino de Dario, que havia sido ocupado por Alexandre, não se rebelou contra os sucessores deste após a sua morte
    • Autor. Notas biográficas sobre o autor e algumas considerações sobre sua obra

    B

    • Bárbaros. Exortação a tomar a Itália e a liberá-la dos Bárbaros
    • Bibliografia
    • Biografia. Notas biográficas sobre o autor e algumas considerações sobre sua obra

    C

    • Censura. Das coisas pelas quais os homens e particularmente os príncipes são louvados ou censurados
    • Cidade. Como se deve administrar as cidades ou principados que antes de serem ocupados, viviam sob suas próprias leis
    • Crueldade. Da crueldade e da piedade e se é melhor ser amado do que temido, ou o inverso

    D

    • Dario. Por que o Reino de Dario, que havia sido ocupado por Alexandre, não se rebelou contra os sucessores deste após a sua morte
    • Dario. Por que o Reino de Dario, que havia sido ocupado por Alexandre, não se rebelou contra os sucessores deste após a sua morte
    • Desprezo. Como é necessário evitar ser desprezado e odiado

    E

    • Eclesiástico. Dos principados eclesiásticos
    • Estado. Por que os príncipes da Itália perderam seus Estados
    • Estima. Qual deve ser a conduta de um príncipe para que ele seja estimado
    • Exército. Das várias espécies de exércitos e dos soldados mercenários

    F

    • Fortaleza. Se as fortalezas e inúmeras outras coisas cotidianamente realizadas pelos príncipes são úteis ou não
    • Fortuna. Quanto pode a fortuna nas coisas humanas e como é possível a ela se opor

    I

    • Introdução
    • Itália. Exortação a tomar a Itália e a liberá-la dos Bárbaros
    • Itália. Por que os príncipes da Itália perderam seus Estados

    L

    • La dedica
    • Liberalidade. Da liberalidade e da parcimônia
    • Lourenço de Medici. Nicolau Maquiavel ao magnífico Lourenço de Medici

    M

    • Mercenário. Das várias espécies de exércitos e dos soldados mercenários
    • Mérito. Os principados novos que se adquirem com as próprias armas e o próprio mérito
    • Militar. O que convém a um príncipe em matéria militar
    • Ministro. Acerca dos Ministros dos príncipes

    N

    • Nicolau Maquiavel ao magnífico Lourenço de Medici

    O

    • Ódio. Como é necessário evitar ser desprezado e odiado

    P

    • Parcimônia. Da liberalidade e da parcimônia
    • Piedade. Da crueldade e da piedade e se é melhor ser amado do que temido, ou o inverso
    • Poder. Dos que atingiram o poder através de desmandos
    • Principado. Do principado civil
    • Principados. Como se deve administrar as cidades ou principados que antes de serem ocupados, viviam sob suas próprias leis
    • Principados. Como se devem medir as forças de todos os principados
    • Principados. Dos principados eclesiásticos
    • Principados. Dos principados hereditários
    • Principados. Dos principados mistos
    • Principados. Dos principados novos que se adquirem graças às armas e à fortuna alheia
    • Principados. Os principados novos que se adquirem com as próprias armas e o próprio mérito
    • Principados. Quantos gêneros de principados existem e de que maneira eles são constituídos
    • Príncipe. Acerca dos Ministros dos príncipes
    • Príncipe. Como os príncipes devem manter a palavra
    • Príncipe. Das coisas pelas quais os homens e particularmente os príncipes são louvados ou censurados
    • Príncipe. O que convém a um príncipe em matéria militar
    • Príncipe. Qual deve ser a conduta de um príncipe para que ele seja estimado
    • Príncipe. Se as fortalezas e inúmeras outras coisas cotidianamente realizadas pelos príncipes são úteis ou não

    R

    • Referências bibliográficas
    • Reino de Dario. Por que o Reino de Dario, que havia sido ocupado por Alexandre, não se rebelou contra os sucessores deste após a sua morte

    T

    • Tropas. Das tropas auxiliares mistas e nacionais