Capa do livro: Interesses Coletivos - Ineficiência de sua Tutela Judicial, J. Elias Dubard de Moura Rocha

Interesses Coletivos - Ineficiência de sua Tutela Judicial

J. Elias Dubard de Moura Rocha

    Preço

    por R$ 69,90

    Ficha técnica

    Autor/Autores: J. Elias Dubard de Moura Rocha

    ISBN: 853620435-4

    Acabamento: Brochura

    Formato: 15,0x21,0 cm

    Peso: 268grs.

    Número de páginas: 202

    Publicado em: 22/07/2003

    Área(s): Direito - Processual Civil

    Sinopse

    Compreender a tutela judicial brasileira dos interesses coletivos no contexto das crises intelectual e política do século XX. É a proposta de uma estratégia de aproximação crítica e heurística da iuris dictio de nosso tempo. Inserida na totalidade do processo histórico da tradição jurídica ocidental eurocentrista, a tutela judicial brasileira enfrenta-se com o conflito social moderno de satisfação de necessidades adjudicadas a grupos sociais mais ou menos extensos por meio das declarações solenes de direitos. Os litígios que fazem da iuris dictio uma zona de tensão mediada encobrem uma tensão primária no eixo de conexão nas dimensões política, normativa e teleológica da prestação jurisdicional. Trata-se da tensão entre os modelos nucleares conceituais normativos da pessoa humana (a pessoa moral e o sujeito histórico) que forjou o Cidadão paradoxal o qual habita os cotidianos forenses brasileiros. Assumindo a sua vocação conciliatória por meio da desdogmatização dos modelos nucleares da pessoa humana inserida na historicidade da dialética do poder/não-liberdade política, da livre produção espiritual e econômica, a tutela judicial alcançaria a tão desejada eficiência na solução dos conflitos de interesses coletivos harmonizados com a esfera da liberdade individual.

    Sumário

    INTRODUÇÃO

    CAPÍTULO I - A TENSÃO DA «ERA DOS DIREITOS» NUMA «ERA DOS EXTREMOS»

    1 O cidadão paradoxal nos cotidianos forenses

    2 O Direito na disputa da (ir)redutibilidade dos conteúdos concretos

    3 A tensão dos fundamentos últimos na «Era dos Direitos»

    CAPÍTULO II - IURIS DICTIO: DE ZONA DE TENSÃO MEDIADA À ZONA DE MEDIAÇÃO TENSIONADA

    1 A tendência histórica de burocratização da Justiça

    2 A litigiosidade como tensão secundária

    3 Os modelos conceituais normativos da pessoa e o direito

    4 Diagnóstico da ineficiência da iuris dictio de nosso tempo

    CAPÍTULO III - A INSERÇÃO DA DIALÉTICA LIBERTÁRIA NA IURIS DICTIO DE NOSSO TEMPO

    1 O eixo de conexão das dimensões da iuris dictio

    2 A dialética poder/não liberdade como via conciliatória

    3 Significação do direito e pré-compreensão da judicatura atualizadas

    CAPÍTULO IV - A VOCAÇÃO CONCILIATÓRIA DA IURIS DICTIO DE NOSSO TEMPO

    2 A Superação da tensão primária nos cotidianos forenses

    3 A (re)abertura do sistema normativo na vocação conciliatória

    CAPÍTULO V´- IURIS DICTIO: DE ZONA DE MEDIAÇÃO TENSIONADA À ZONA DE TENSÃO MEDIADA

    1 O engendramento da tutela de interesses coletivos com as relações de dominação/sujeição

    2 Os obstáculos à realização do direito positivo brasileiro

    3 A realização do direito brasileiro pela superação da tensão primária

    CONCLUSÕES

    REFERÊNCIAS

    Índice alfabético

    B

    • Bibliografia. Referências
    • Burocratização. Justiça. Tendência histórica

    C

    • Cidadão paradoxal nos cotidianos forenses
    • Conceito. Modelos conceituais normativos da pessoa e o direito
    • Conciliação. (Re)abertura do sistema normativo na vocação conciliatória
    • Conciliação. Dialética poder/não liberdade como via conciliatória
    • Conciliação. Vocação conciliatória da «iuris dictio» de nosso tempo
    • Conclusões
    • Conteúdo concreto. Direito na disputa da (ir)redutibilidade dos conteúdos concretos
    • Cotidiano forense. Cidadão paradoxal nos cotidianos forenses
    • Cotidiano forense. Inserção da tensão libertária nos cotidianos forenses
    • Cotidiano forense. Superação da tensão primária nos cotidianos forenses

    D

    • Diagnóstico da ineficiência da «iuris dictio» de nosso tempo
    • Dialética libertária. Inserção da dialética libertária na «iuris dictio» de nosso tempo
    • Dialética poder/não liberdade como via conciliatória
    • Direito. Modelos conceituais normativos da pessoa e o direito
    • Direito. Significação do direito e pré-compreensão da judicatura atualizadas
    • Direito brasileiro. Realização do direito brasileiro pela superação da tensão primária
    • Direito na disputa da (ir)redutibilidade dos conteúdos concretos
    • Direito positivo brasileiro. Obstáculos à realização

    E

    • Eixo de conexão das dimensões da «iuris dictio»
    • Engendramento da tutela de interesses coletivos com as relações de dominação/sujeição
    • Era dos direitos. Tensão da «Era dos Direitos» numa «Era dos Extremos»
    • Era dos direitos. Tensão dos fundamentos últimos na «Era dos Direitos»
    • Era dos extremos. Tensão da «Era dos Direitos» numa «Era dos Extremos»

    H

    • História. Justiça. Burocratização. Tendência histórica

    I

    • Inserção da dialética libertária na «iuris dictio» de nosso tempo
    • Inserção da tensão libertária nos cotidianos forenses
    • Interesses coletivos. Engendramento da tutela de interesses coletivos com as relações de dominação/sujeição
    • Introdução
    • «Iuris dictio». Diagnóstico da ineficiência da «iuris dictio» de nosso tempo
    • «Iuris dictio». Eixo de conexão das dimensões da «iuris dictio»
    • «Iuris dictio». Inserção da dialética libertária na «iuris dictio» de nosso tempo
    • «Iuris dictio». Vocação conciliatória da «iuris dictio» de nosso tempo
    • «Iuris dictio»: de zona de mediação tensionada à zona de tensão mediada
    • «Iuris dictio»: de zona de tensão mediada à zona de mediação tensionada

    J

    • Judicatura. Significação do direito e pré-compreensão da judicatura atualizadas
    • Justiça. Burocratização. Tendência histórica

    L

    • Liberdade. Dialética poder/não liberdade como via conciliatória
    • Litigiosidade como tensão secundária

    M

    • Mediação. «Iuris dictio»: de zona de tensão mediada à zona de mediação tensionada
    • Modelos conceituais normativos da pessoa e o direito

    N

    • Norma. (Re)abertura do sistema normativo na vocação conciliatória
    • Norma. Modelos conceituais normativos da pessoa e o direito

    O

    • Obstáculos à realização do direito positivo brasileiro

    P

    • Pessoa. Modelos conceituais normativos da pessoa e o direito

    R

    • (Re)abertura do sistema normativo na vocação conciliatória
    • Realização do direito brasileiro pela superação da tensão primária
    • Referências. Bibliografia
    • Relação dominação/sujeição. Engendramento da tutela de interesses coletivos com as relações de dominação/sujeição

    S

    • Significação do direito e pré-compreensão da judicatura atualizadas
    • Superação da tensão primária nos cotidianos forenses

    T

    • Tendência histórica de burocratização da Justiça
    • Tensão da «Era dos Direitos» numa «Era dos Extremos»
    • Tensão dos fundamentos últimos na «Era dos Direitos»
    • Tensão libertária. Inserção da tensão libertária nos cotidianos forenses
    • Tensão primária. Realização do direito brasileiro pela superação da tensão primária
    • Tensão primária. Superação da tensão primária nos cotidianos forenses
    • Tutela de interesses coletivos. Engendramento com as relações de dominação/sujeição

    V

    • Vocação conciliatória. (Re)abertura do sistema normativo na vocação conciliatória
    • Vocação conciliatória da «iuris dictio» de nosso tempo