Autor/Autores: Flávio Augusto Dumont Prado
ISBN: 853620813-9
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 362grs.
Número de páginas: 274
Publicado em: 03/11/2004
Área(s): Contabilidade - Tributação e Legislação Fiscal; Direito - Tributário; Contabilidade - Cooperativismo
O objetivo desta obra é proporcionar ao leitor um estudo aprofundado sobre o efetivo alcance do ato cooperativo e sobre o regime jurídico tributário a ele aplicável. Mas não seria possível fazer um bom trabalho a respeito da tributação das cooperativas se antes não fosse feita uma adequada análise do cooperativismo – principal expressão da economia solidária no cenário capitalista globalizado –, a fim de demonstrar ao leitor as razões pelas quais a Constituição Federal reconheceu a necessidade de conferir tratamento tributário diferenciado a essas diferentes espécies societárias.
Para um bom êxito deste trabalho, foi também preciso demonstrar a autonomia didática do Direito Cooperativo e analisar a realidade atual das cooperativas à luz do novo Código Civil. E, é claro, foi também necessário resgatar algumas questões específicas do Direito Tributário. Realizada essa pesquisa prévia e traçado o regime jurídico tributário do ato cooperativo, passou o autor a estudar alguns dos principais tributos existentes à luz do ato cooperativo, a fim de identificar a compatibilidade (ou não) com as regras previamente traçadas pela Lei Maior.
Toda essa pesquisa está amparada em ampla análise da doutrina e da jurisprudência nacionais, e também da doutrina do Direito Comparado. Trata-se, pois, de um tema de grande valia para os estudiosos dos Direitos Tributário e Cooperativo. E também uma importante ferramenta para demonstrar a nobreza e a beleza do ideal solidário, o qual vem sendo brilhantemente propagado pelo cooperativismo.
Flávio Augusto Dumont Prado é Mestre em Direito Cooperativo pela Universidade Federal do Paraná – UFPR; especialista em Direito Tributário e Processual Tributário pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR; graduado em Direito pela Faculdade de Direito Milton Campos. Possui artigos jurídicos publicados em revistas especializadas, sendo também coautor do livro Sistema Tributário Nacional na Jurisprudência do STF. Advogado e Consultor Empresarial.
1 AS COOPERATIVAS
1.1 Histórico
1.2 Objetivos e Princípios
1.3 Natureza Jurídica das Cooperativas
1.4 As Cooperativas à Luz do Novo Código Civil
1.5 Nossa Definição de Sociedades Cooperativas
2 A AUTONOMIA DIDÁTICA DO DIREITO COOPERATIVO
2.1 A Questão da Autonomia dos Ramos do Direito
2.2 A Autonomia Didática do Direito Cooperativo
3 O ATO COOPERATIVO
3.1 Considerações Introdutórias
3.2 O Ato Cooperativo, os Negócios Cooperativos e o Ato Não-Cooperativo
3.3 O Ato Cooperativo na Visão da Jurisprudência
3.4 O Ato Cooperativo no Direito Comparado
4 A ECONOMIA SOLIDÁRIA COMO RESPOSTA AO CAPITALISMO
4.1 Considerações Introdutórias
4.2 Características Atuais de Mercado - Fatores Externos Impulsionadores do Desenvolvimento da Economia Solidária
4.3 A Economia Solidária
4.4 Centros de Apoio às Empresas Solidárias
1 NÃO-INCIDÊNCIA, IMUNIDADE, ISENÇÃO E BENEFÍCIO FISCAL: DISTINÇÕES
1.1 Observações Introdutórias
1.2 A Não-incidência
1.3 A Imunidade
1.4 A Isenção
1.5 Os Benefícios - ou Incentivos - Fiscais
2 O PAPEL DA LEI COMPLEMENTAR EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA
3 O ADEQUADO T RATAMENTO TRIBUTÁRIO AO ATO COOPERATIVO
3.1 Das Referências às Cooperativas na CF/88
3.2 A Aplicabilidade Imediata do Artigo 146, III, ´c´, da CF/88
3.3 O ´Adequado Tratamento Tributário ao Ato Cooperativo Praticado pelas Sociedades Cooperativas´
1 INTRODUÇÃO
2 DA INCONSTITUCIONALIDADE DO ARTIGO 69 DA LEI 9.532/97
2.1 Da Ofensa à Competência Exclusiva de Lei Complementar - art. 146, inc. III, ´c´, da CF/88
2.2 Da Ofensa ao Princípio Constitucional da Isonomia Tributária
2.3 Da Ausência de Base de Cálculo em Relação à CSL e ao IRPJ
2.4 Da jurisprudência dos Tribunais Regionais Federais em relação à constitucionalidade do art. 69 da Lei 9.532/97
3 ALGUMAS QUESTÕES LIGADAS AO IRPJ E À CSL INCIDENTES SOBRE OS ATOS COOPERATIVOS
3.1 Da Ausência de Base de Cálculo - Hipótese de Não-incidência do IRPJ e da CSL
3.2 Da Incidência do Imposto de Renda em Relação às Pessoas Físicas dos Cooperados
3.3 Da Inconstitucionalidade do artigo 69 da Lei 9.532/97 em face do IRPJ e da CSL
3.4 Da Não-incidência do IRPJ sobre as Aplicações Financeiras das Sobras Líquidas
3.5 As Aplicações Financeiras das Cooperativas de Crédito e a Súmula 262 do STJ
4 DA INCONSTITUCIONALIDADE DO PIS E DA COFINS, TAL COMO INSTITUÍDOS PELA MEDIDA PROVISÓRIA 1.858-7/99 E SUAS POSTERIORES REEDIÇÕES
4.1 Breve relato histórico
4.2 Do Tratamento Constitucional Dispensado às Sociedades Cooperativas
4.3 Da Inconstitucional Exigência do PIS e da COFINS - Medida Provisória 1.858-7/99
4.4 A Jurisprudência do STJ
4.5 Das Novas Hipóteses de Dedução das Bases de Cálculo do PIS e da COFINS
5 DA CONTRIBUIÇÃO EXIGIDA DOS TOMADORES DE SERVIÇOS DE COOPERATIVAS
5.1 Da Impossibilidade do artigo 195, I, ´a´, da CF/88, ser suporte para
5.2 Da Ofensa ao art. 195, § 4º, da CF/88
5.3 Da Afronta ao Princípio da Isonomia e ao art. 146, inc. III, ´c´, da CF/88
5.4 Da Jurisprudência dos Tribunais Regionais Federais
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS