Autor/Autores: Eduardo Appio
ISBN: 853620886-4
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 310grs.
Número de páginas: 224
Publicado em: 10/01/2005
Área(s): Direito - Constitucional
O autor, Doutor em Direito Constitucional – UFSC aborda, de forma didática, o controle de constitucionalidade no Brasil, a partir da melhor doutrina contemporânea sobre o tema, enfatizando a jurisprudência recente do STF sobre o assunto. A ênfase é dada ao controle concentrado, o qual sofreu profundas alterações após a promulgação da Emenda à Constituição 45 de 08.12.2004 (que trata da reforma do Poder Judiciário). Neste sentido, analisa de que maneira um sistema de súmulas vinculantes irá interferir nas funções do Poder Judiciário.
Após detida análise dos institutos já existentes no controle concentrado junto ao STF, tais como as ações diretas de (in) constitucionalidade e a arguição de descumprimento de preceito fundamental, sugere a existência de ações do controle concentrado a serem promovidas no âmbito dos municípios, tais como a ação direta de (in) constitucionalidade com eficácia local e ação declaratória de (in) constitucionalidade de lei ou ato normativo municipal.
Por fim, analisa de que maneira o princípio da proporcionalidade afeta a atividade judicial. Trata-se, portanto, de obra de fácil consulta e devidamente atualizada, consistindo em um importante instrumento de pesquisa para alunos e professores, produzido a partir da experiência docente do autor em sala-de-aula.
Eduardo Appio
Graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Luterana do Brasil de Canoas/RS (1994); Especialista em Direito Constitucional pelo IBEJ de Curitiba (1997); Mestre em Direito Constitucional pela Unisinos de São Leopoldo/RS (2001); Doutor em Direito Constitucional pela UFSC de Florianópolis/SC (2004).
Exerceu a advocacia (1995), tendo sido Promotor de Justiça no Estado do Paraná (1º colocado – 1996); Juiz de Direito no Estado do Rio Grande do Sul (26º colocado – 1998) e Juiz Federal na 4ª Região (8º colocado – 2000).
Atualmente ocupa o cargo de Juiz Federal titular do 2º Juizado Especial Cível de Londrina/PR, além de ter atuado como Professor Universitário em várias instituições do país.
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I - CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
1.1 A lei e suas nulidades
1.1.1 Natureza jurídica das ações diretas de controle da constitucionalidade no Brasil: uma questão ultrapassada
1.1.2 Inconstitucionalidade superveniente?
1.1.3 Declaração de nulidade da lei e fatos jurídicos consumados
1.1.3.1 Nulidade da lei e sentenças com trânsito em julgado
1.1.3.1.1 A questão constitucional como fator de relativização da coisa julgada
1.1.3.2 Ação direta e ato jurídico perfeito
1.1.3.3 Fatos já consumados
1.1.4 Limitações materiais
1.1.4.1 Limitações expressas
1.1.4.2 Limitações implícitas
1.1.5 Limitações formais
1.1.5.1 Limitações formais orgânicas
1.1.5.1.1 Conflitos entre os entes da Federação
1.1.5.1.2 Vícios de origem
1.1.5.2 Limitações formais procedimentais
1.1.5.2.1 O direito de participação das minorias parlamentares
1.1.6 Imposições constitucionais
CAPÍTULO II - JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
2.1 O normativismo de Hans Kelsen e o decisionismo de Carl Schmitt: quem deve ser o guardião da Constituição?
2.1.1 Normativismo de Kelsen
2.1.2 Decisionismo de Carl Schmitt
2.2 Natureza política da jurisdição constitucional?
2.3 Controle repressivo X controle preventivo
2.4 Composição dos Tribunais Constitucionais
2.4.1 Independência política da Corte Constitucional
2.4.2 O Conselho Nacional de Justiça como órgão da função controladora
2.5 A reforma do Poder Judiciário brasileiro e as súmulas vinculantes
2.6 Sistema misto de controle de constitucionalidade
2.6.1 O controle difuso
CAPÍTULO III - AÇÕES DO CONTROLE CONCENTRADO
3.1 A natureza rígida da Constituição e a supremacia das normas constitucionais
3.2 A defesa da Constituição e o exercício dopoder de reforma: litígios políticos?
3.2.1 Vontade política do Supremo e autocontenção
3.3 Características das ações do modelo concentrado
3.3.1 Da (in)existência de lide constitucional?
3.3.2 Do interesse jurídico dos autores
3.4 A processualização do controle de constitucionalidade
3.5 Ações do controle concentrado no Supremo Tribunal
3.5.1 Ação direta de inconstitucionalidade por comissão no Supremo Tribunal Federal
3.5.1.1 Legitimados para a ação e comprovação da pertinência temática
3.5.1.2 Inconstitucionalidade X ilegalidade
3.5.1.3 Ação popular constitucional: a soberania popular e a taxatividade do rol do art. 103 da Constituição de 1988
3.5.2 Ação direta de inconstitucionalidade por omissão
3.5.2.1 Omissão parcial e interpretação conforme à Constituição
3.5.3 Ação de descumprimento de preceito fundamental
3.5.3.1 Argüição de descumprimento e atividade administrativa
3.5.4 Ação declaratória de constitucionalidade (ADC)
3.5.5 Ações declaratórias de inconstitucionalidade no primeiro grau: uma proposta de ampliação do debate constitucional
3.5.5.1 Ação declaratória de inconstitucionalidade de lei municipal ou ato normativo municipal frente à Constituição Federal
3.5.5.1.1 Ação popular e ação civil pública
3.5.5.2 Ação declaratória de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal com eficácia municipal
3.5.5.2.1 O argumento político
3.5.5.2.2 A legitimidade ativa
3.5.2.3 O argumento da abrangência da eficácia da decisão judicial
3.6 Controle concentrado no âmbito dos Tribunais de Justiça
CAPÍTULO IV - PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE
4.1 A proporcionalidade e a jurisdição constitucional
4.2 Aplicação prática do princípio da proporcionalidade no Brasil
4.3 Princípio da proporcionalidade e democracia
4.4 O princípio da proporcionalidade e sua função prática
4.5 Princípio da proporcionalidade de controle judicial dos atos políticos
4.6 Juízes Conservadores versus Juízes Progressistas (Proporcionalidade nas decisões judiciais)
4.7 Juízes Legalistasversus Juízes Moralistas
4.8 O papel da proporcionalidade na justificação das decisões judiciais
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS