Autor/Autores: Kiyoshi Harada
ISBN: 978853621623-2
Edição/Tiragem: 3ª Edição - Revista e Atualizada
Acabamento: Capa Dura + Sobrecapa
Formato: 16,5x21,5 cm
Peso: 625grs.
Número de páginas: 400
Publicado em: 02/07/2007
Área(s): Contabilidade - Tributação e Legislação Fiscal; Direito - Constitucional; Direito - Processual Tributário; Direito - Tributário
A Constituição Federal esculpiu o Sistema Tributário Nacional esgotando a enumeração de princípios tributários em nível da cláusula pétrea, limitando a ação de legisladores ordinários no que tange a imposição tributária. Padece, contudo, de vícios estruturais e funcionais, pois os instrumentos normativos, cada vez mais atentatórios aos direitos e garantias dos contribuintes, não mais obedecem à hierarquia vertical das leis, sem que os Tribunais os repilam adequadamente.
A Primeira Edição desta obra data de 1991. Mais de 14 anos se passaram, de sorte que esta Segunda Edição está completamente remodelada com ampla revisão à luz da evolução doutrinária e jurisprudencial. Outrossim, a obra sofreu atualizações profundas decorrentes de textos legais e inúmeras Emendas Constitucionais supervenientes, estas últimas examinadas e incorporadas até a de nº 47, de 05.05.2005.
Divida em duas partes, a obra examina primeiramente o Sistema Tributário Nacional esculpido na Constituição de 1988, sendo a tributação progressiva estudada de forma sistematizada na segunda parte do livro. Ao final são apontadas breves críticas à proposta da Emenda Constitucional 255/04, que se encontra na Câmara dos Deputados onde tramita sob o nº 285/05.
O presente trabalho foi elaborado com bastante espírito crítico, dentro da visão multidisciplinar, promovendo a interação entre os vários ramos do direito público, o que confere ao livro o caráter de praticidade, tornando-o indispensável à sua biblioteca jurídica!
KIYOSHI HARADA é Especialista em Direito Tributário e em Ciência das Finanças pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo; Professor de Direito Financeiro na Universidade Paulista – UNIP; Professor de Direito Administrativo, Financeiro e Tributário em cursos de pós-graduação lato sensu em diversas instituições de ensino superior. Membro e Professor do Instituto Brasileiro de Direito Tributário, entidade complementar da USP. Sócio-Fundador e Secretário-Geral do Instituto de Direito Comparado Brasil-Japão. Presidente do Centro de Pesquisas e Estudos Jurídicos; Conselheiro do Instituto dos Advogados de São Paulo; Procurador aposentado do Município de São Paulo, tendo sido Diretor do Departamento de Desapropriações e Procurador-Chefe da Consultoria Jurídica da Procuradoria-Geral do Município. Membro do Conselho Superior de Estudos Jurídicos da Fiesp - Conjur. Tem dezoito obras jurídicas publicadas pelas diferentes editoras.
Parte I - SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
1 INTRODUÇÃO
2 DISCRIMINAÇÃO CONSTITUCIONAL DE RENDAS TRIBUTÁRIAS
2.1 A Federação Brasileira
2.2 Conceito de discriminação de rendas tributárias
2.3 Espécies tributárias
2.3.1 Impostos
2.3.2 Taxas
2.3.3 Contribuição de melhoria
2.3.4 Empréstimos compulsórios
2.3.5 Contribuições sociais
2.4 Tributos da União
2.4.1 Generalidades
2.4.2 O exame sucinto de cada imposto
2.4.2.1 Imposto de importação de produtos estrangeiros e imposto de exportação de produtos nacionais ou nacionalizados
2.4.2.2 Imposto de renda e proventos de qualquer natureza
2.4.2.3 Imposto sobre Produtos Industrializados
2.4.2.4 Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários
2.4.2.5 Imposto sobre propriedade territorial rural
2.4.2.6 Imposto sobre grandes fortunas
2.4.2.7 Impostos extraordinários
2.4.2.8 Impostos inominados
2.4.2.9 Imposto provisório sobre movimentação financeira
2.4.3 Empréstimos compulsórios
2.4.4 Contribuições sociais
2.4.4.1 Contribuições sociais do art. 149 da CF
2.4.4.2 Contribuições sociais do art. 195 da CF
2.4.4.3 Contribuições sociais diversas
2.5 Tributos dos Estados e do Distrito Federal
2.5.1 Generalidades
2.5.2 O exame sucinto de cada imposto
2.5.2.1 Imposto sobre transmissão "causa mortis" e doação de quaisquer bens ou direitos
2.5.2.2 Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior - ICMS
2.5.2.3 Imposto sobre a propriedade de veículos automotores
2.6 Tributos municipais
2.6.1 Generalidades
2.6.2 O exame sucinto de cada imposto
2.6.2.1 Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana
2.6.2.2 Imposto sobre transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição
2.6.2.3 Imposto sobre serviços de qualquer natureza
2.6.2.3.1 Lei Complementar 116, de 31.07.2003
2.6.2.3.2 Questões controvertidas
3 DAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTÁRIO
3.1 Generalidades
3.2 Princípio da legalidade tributária
3.2.1 Natureza e origem do princípio
3.2.2 A cristalização do princípio
3.2.3 O princípio da legalidade no Brasil
3.2.3.1 Medida provisória em matéria tributária
3.2.4 Campo de atuação do princípio da legalidade
3.2.4.1 Considerações gerais
3.2.4.2 O art. 97 do Código Tributário Nacional
3.2.4.3 A repetição de indébito
3.3 Princípio da anterioridade tributária
3.3.1 O princípio da anualidade na Constituição de 1946
3.3.2 Os princípios insertos no art. 150, III, da Constituição de 1988
3.3.2.1 O princípio da irretroatividade
3.3.2.2 O princípio da anterioridade
3.3.2.3 O princípio da nonagesimidade
3.4 Princípio da isonomia tributária
3.4.1 O princípio genérico da igualdade de todos perante a lei
3.4.2 O princípio da isonomia tributária e o princípio da generalidade da tributação
3.4.3 A isenção e o princípio da isonomia tributária
3.5 Princípio da vedação de efeitos confiscatórios
3.5.1 O conteúdo do art. 150, IV, da Constituição Federal
3.5.2 Como detectar tributo confiscatório
3.5.3 Tributos que comportam efeitos confiscatórios
3.6 Princípio da imunidade de tráfego interestadual e intermunicipal
3.6.1 O conteúdo do art. 150, V, da Constituição Federal
3.6.2 O pedágio e sua deturpação
3.7 Princípio da imunidade recíproca
3.7.1 A razão desse princípio
3.7.2 O conteúdo e alcance do § 3º do art. 150 da Constituição Federal
3.7.3 O conteúdo e alcance da imunidade recíproca
3.8 Princípio da imunidade de templos
3.8.1 O conteúdo e alcance do art. 150, VI, "b", da Constituição Federal
3.8.2 Os abusos cometidos pelas diversas seitas e a necessidade de coibi-los
3.9 Princípio da imunidade do patrimônio, renda ou serviços de partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores e das instituições de educação e de assistência social, sem finalidade lucrativa
3.9.1 Imunidade de impostos
3.9.2 Imunidade de contribuição para a seguridade social
3.10 Princípio da imunidade de livros, jornais, periódicos e papel destinado a sua impressão
3.10.1 O objetivo da imunidade
3.10.2 Os conceitos de livro e periódico
3.10.3 A dificuldade de detectar a destinação dada ao papel
3.11 Princípio da uniformidade do tributo federal em todo o território nacional
3.11.1 O conteúdo do art. 151, I, da Constituição Federal
3.11.2 A ressalva dos incentivos fiscais regionais
3.12 Princípio da uniformidade de tributo estadual ou municipal quanto à procedência ou destino de bens e serviços de qualquer natureza
3.12.1 A proibição de barreiras tributárias entre Estados ou entre Municípios
3.12.2 Exceções de alíquotas diferenciadas do ICMS para operações internas, interestaduais e de exportação
3.13 Princípio da igualdade de tratamento dos títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal e dos vencimentos pagos pelas três entidades políticas
3.14 Princípio da capacidade contributiva
3.14.1 A origem do princípio
3.14.2 A finalidade do princípio ea dificuldade de sua aplicação
3.15 Princípio da imunidade do imposto de renda sobre proventos de aposentadoria e pensão percebidos por pessoas com idade superior a sessenta e cinco anos
3.15.1 O conteúdo da imunidade do idoso
3.15.2 A revogação da imunidade do idoso pela EC 20/98
3.16 Princípio da vedação de a união decretar isenção de impostos das entidades periféricas
3.16.1 O conteúdo da norma prevista no inc. III do art. 151 da Constituição Federal
3.16.2 A subsistência das isenções resultantes de tratados e convenções internacionais firmados antes do advento da Constituição Federal de 1988
3.16.3 O fundamento constitucional dos tratados e convenções
3.16.4 A questão da hierarquia dos tratados e convenções
3.17 Princípios implícitos
Parte II - TRIBUTAÇÃO PROGRESSIVA
4 CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS
4.1 Generalidades
4.2 Impostos diretos e indiretos
4.3 Impostos pessoais e reais
4.4 A evolução do imposto segundo a sua classificação
4.5 A questão de justiça do imposto
5 O IMPOSTO PROGRESSIVO
5.1 Generalidades
5.1.1 Notícias históricas
5.1.2 Tendência de diminuição da progressividade na América do Norte e nos demais países desenvolvidos
5.1.3 Distinção entre o princípio da graduação do imposto segundo a capacidade contributiva e o exercício da extrafiscalidade por meio de alíquotas progressivas
5.2 A graduação do imposto segundo a capacidade contributiva
5.2.1 Distinção entre capacidade econômica e capacidade contributiva
5.2.2 A capacidade contributiva na Constituição Federal de 1946
5.2.3 A capacidade contributiva na Constituição Federal de 1988
5.2.4 O caráter programático do § 1º do art. 145 da Constituição Federal
5.2.5 Conseqüências do desrespeito ao princípio da capacidade contributiva
5.2.5.1 Generalidades
5.2.5.2 A omissão do legislador
5.2.5.3 A rebeldia do legislador ordinário
5.3 Os impostos progressivos existentes no direito positivo brasileiro
5.3.1 Generalidades
5.3.2 O imposto de renda das pessoas físicas
5.3.3 O imposto predial e territorial urbano
5.3.4 O imposto territorial rural
5.3.5 Outros tipos de imposto progressivo
5.3.6 Considerações finais
6 A EXTRAFISCALIDADE
6.1 Introdução e conceito
6.2 O exercício da extrafiscalidade pelas três entidades tributantes
6.3 O regime jurídico da extrafiscalidade na América do Norte e no Brasil
6.4 O direito de propriedade
6.4.1 Importância do direito de propriedade
6.4.2 Conceito de direito de propriedade
6.4.3 Fundamento jurídico da propriedade
6.4.4 Limitações ao direito de propriedade
6.5 Função social da propriedade
6.5.1 Generalidades
6.5.2 Função social na Constituição Federal de 1988
6.5.3 Conceito de função social da propriedade
6.6 A progressividade prevista no § 1º do art. 156 da Constituição Federal
6.6.1 Conteúdo e alcance do § 1° do art. 156 da Constituição Federal
6.6.1.1 A questão da limitação da extrafiscalidade ao IPTU
6.6.1.2 A questão da vinculação, ou não, da progressividade genérica do IPTU
6.6.2 Várias modalidades de progressividade do IPTU
6.6.2.1 Progressividade no tempo
6.6.2.2 Progressividade no espaço
6.6.2.3 Progressividade fundada no valor venal do imóvel
6.6.2.4 Progressividade em razão da superfície
6.6.2.5 Progressividade em função de equipamentos urbanos
6.6.2.6 Progressividade segundo o gabarito das construções ou número de pavimentos
6.6.2.7 Progressividade em função da destinação dos imóveis
6.6.2.8 Critério misto de aplicação da progressividade
6.6.3 IPTU progressivo em razão do número de imóveis possuídos por um mesmo proprietário: exame da Lei de Americana
6.7 A progressividade prevista no § 4° do art. 182 da Constituição Federal
6.7.1 Generalidades
6.7.2 Conteúdo e alcance do art. 182 da Constituição Federal
6.7.3 Conteúdo e alcance do § 4° do art. 182 da Constituição Federal
6.7.3.1 A existência do Plano Diretor
6.7.3.2 A lei específica
6.7.3.3 A observância de lei federal
6.7.3.4 A existência de solo urbano não edificado, subutilizado e não utilizado
6.7.3.5 A obediência à ordem de enumeração das providências aí arroladas
6.7.3.5.1 Parcelamento ou edificação compulsórios
6.7.3.5.2 IPTU progressivo no tempo
6.7.3.5.3 Desapropriação mediante pagamento em títulos da dívida pública
6.8 IPTU progressivo no tempo
6.8.1 Breve introdução
6.8.2 Requisitos estabelecidos pelo Estatuto da Cidade
6.8.3 Imóveis objetos de tributação progressiva no tempo
6.8.4 Razão da progressividade no tempo
6.8.5 O IPTU progressivo pode ser considerado como sanção?
6.9 Imposto territorial rural progressivo
6.9.1 Alcance e conteúdo do § 4º do art. 153 da Constituição Federal
6.9.2 Função social da propriedade rural
6.9.3 Tributação progressiva do ITR
6.9.3.1 Conceito de propriedade territorial rural
6.9.3.2 A progressividade como instrumento de reforma agrária e de política agrária
7 REFORMA TRIBUTÁRIA: BREVES CRÍTICAS
REFERÊNCIAS