Autor/Autores: Organizadores: Antônio Carlos Efing e Cinthia Obladen de Almendra Freitas
ISBN: 978853621833-5
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 310grs.
Número de páginas: 244
Publicado em: 20/06/2008
Área(s): Direito - Empresarial; Direito - Consumidor; Direito - Diversos
A tecnologia foi inserida no cotidiano de todas as pessoas e como resultado direto do desenvolvimento da ciência, permitiu uma série de inovações inimagináveis há anos atrás, como, por exemplo, realizar quase todo o tipo de contratações sem sair de casa, fazer aplicações financeiras e movimentações bancárias etc.
Tais relações têm implicações, na maioria das vezes, no âmbito jurídico e merecem a atenção do Direito para garantir às pessoas, que se utilizam de ferramentas tecnológicas como a internet para efetuarem seus negócios jurídicos, a devida segurança.
Esta obra demonstra que tecnologia e Direito são elementos que estão diretamente relacionados.
A tecnologia é uma ferramenta ao Direito, na exata medida em que disponibiliza soluções para a garantia das relações encartadas no mundo virtual, e, por outro lado, o Direito apresenta à tecnologia os meios corretos de sua implicação na sociedade atual.
Nesta realidade, são relevantes os temas ligados à utilização de recursos tecnológicos à sociedade em geral, tratando os reflexos econômicos e sociais do uso e da aplicação de novas tecnologias na vida dos cidadãos, bem como estabelecendo reflexões a partir da realidade tecnológica que merecem a análise jurídica das suas repercussões. As questões que envolvem Direito e tecnologia remetem à idéia de democratização do consumo virtual, com ferramentas tecnológicas visando à modernização do Judiciário, dando a este celeridade para o julgamento das demandas que resultam no melhor controle e efetividade da administração pública brasileira. Por estas razões analisa-se a forma como o Direito atende à necessidade dos cidadãos, os meios que poderão tornar seguras as relações virtuais e suas demais repercussões.
Assim, o objetivo central da obra é mostrar que o desenvolvimento tecnológico da sociedade pode ocorrer de forma consciente, respeitando os direitos dos consumidores e contribuindo para promover os interesses da Constituição Federal como o atendimento da dignidade da pessoa humana.
Antônio Carlos Efing é Mestre e Doutor pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Professor titular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná onde leciona na graduação, especialização, mestrado e doutorado; Professor convidado da Escola da Magistratura do Estado do Paraná e do Rio de Janeiro; Professor da Escola Superior de Advocacia do Estado de Santa Catarina e do Paraná; membro do Conselho Científico do Brasilcon – Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor; Advogado militante em Curitiba/PR; Sócio da Marins, Bertoldi, Efing e Rocha Advogados e Consultores Associados. Autor de diversos artigos jurídicos publicados em revistas especializadas e das seguintes obras: Contratos e Procedimentos Bancários a Luz do Código de Defesa do Consumidor; Banco de dados e Cadastro de Consumidores; Fundamentos do Direito das Relações de Consumo, 2ª ed.; Prestação de serviços – Uma análise jurídica, econômica e social a partir da realidade brasileira. Coordenador e co-autor das seguintes obras: Direito do Consumo 1, 2 e 3; Direito das Relações Contratuais 1 e 2.
Cinthia Obladen de Almendra Freitas é Engenheira Civil – UFPR; Mestra em Engenharia Elétrica e Informática Industrial com Ênfase em Computação Gráfica – CEFET/PR; Doutora em Ciências com Ênfase em Análise e Reconhecimento de Documentos Manuscritos – PUCPR/ETS-Canadá; Professora titular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR para os cursos de Ciência da Computação, Engenharia da Computação e Direito; Pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Informática Aplicada e do Programa de Pós-Graduação em Direito (área de concentração em Direito Econômico e Socioambiental) da PUCPR; membro dos grupos de Pesquisa em: Computação Forense e Biometria (Informática) e Direito e Tecnologia (Direito). Autora de diversos artigos técnico-científicos em proceedings e periódicos internacionais. Áreas de interesse: Documentoscopia, Grafoscopia, Forense Computacional, Direito e Tecnologia, Direito e Internet.
COLABORADORES
Alexei Preto Rodrigues graduou-se em Direito pela Universidade Estadual de Londrina; Especialista em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários – IBET/SP em 2002. Mestrando em Direito (área de concentração em Direito Econômico e Socioambiental) pela PUCPR; Advogado.
Claudia Maria Barbosa fez graduação, mestrado e doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina, com pesquisa em sistemas jurídicos comparados, realizado na Universidade de Montreal, CA, durante o Doutorado. É atualmente professora titular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, onde dirigiu o curso de graduação e o programa de Pós-graduação em Direito, nos níveis de mestrado e doutorado. Leciona Teoria Constitucional e Política Judiciária e Administração da Justiça na PUCPR. É líder do grupo de pesquisa intitulado “Justiça, Democracia e Direitos Humanos” e desenvolve projetos relacionados aos Sistemas Judiciais Contemporâneos, especialmente o brasileiro, e Direito e Tecnologia. É também Vice-Presidenta do Instituto Brasileiro de Administração do Sistema Judiciário – Ibrajus; membro do Instituto Latinoamericano de Servicios Legales Alternativos – ILSA, com sede na Colômbia, consultora ad hoc do MEC para avaliar pedidos de autorização e reconhecimento de cursos de Direito. Presta consultoria e assessoria técnica nas áreas de Direito Constitucional, Educacional, Direito Digital e Administração da Justiça.
Edson Fernandes Júnior é Mestrando em Direito (área de concentração em Direito Econômico e Socioambiental) pela PUCPR; Pós-graduado em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas do Paraná; Bacharel em Direito pela Universidade Mackenzie de São Paulo.
Guilherme da Costa é graduando em Direito na Pontifícia Universidade Católica do Paraná e em Economia na Universidade Federal do Paraná; membro do grupo de Pesquisa “Justiça, Democracia e Direitos Humanos” do Programa de Pós-graduação em Direitos da PUCPR; bolsista de Iniciação Científica – Pibic.
Karin Cristina Borio Mancia é mestranda em Direito (área de concentração em Direito Econômico e Socioambiental) pela PUC; Especialista em Direito Empresarial pela PUCPR – Pontifícia Universidade Católica do Paraná; Bacharela em Direito pela UFPR – Universidade Federal do Paraná; Advogada.
Marcelo Ribeiro Losso é graduado em Administração pela Universidade Federal do Paraná, em Direito pela Faculdade de Direito de Curitiba e em Licenciatura – Formação Pedagógica de Docentes pela Universidade Federal do Paraná; Especialista em Direito Civil e Direito Processual Civil pela Universidade Cândido Mendes; mestrando em Direito (área de concentração em Direito Econômico e Socioambiental) pela PUCPR; Advogado; Assessor Jurídico do Tribunal de Contas do Estado do Paraná; Professor da Universidade Federal do Paraná; Professor de Pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná e do Instituto Blumenauense de Ensino Superior.
Paulo Adriano Finzetto é graduado em Administração de Empresas pelo Centro Universitário Positivo/PR; graduado em Administração – Habilitação Comercio Exterior – Faculdades Tibiriça/SP; pós-graduado em Economia com concentração em Economia Internacional em nível de Especialização – Faculdades São Judas Tadeu/SP; acadêmico do curso de Direito (5 ano) – Faculdades Radial/PR, e mestrando em Direito (área de concentração em Direito Econômico e Socioambiental) pela PUCPR.
Rodrigo Garcia Sant'Anna Bevilaqua é mestrando em Direito (área de concentração em Direito Econômico e Socioambiental) pela PUCPR; Especialista em Direito Empresarial pela PUCPR e Bacharel em Direito pela PUCPR; Professor de Direito Civil das Faculdades Integradas Curitiba; Advogado e ex-Procurador do Município de Araucária.
Vera Lúcia Feil Ponciano é Bacharela em Direito pela Faculdade de Direito de Curitiba; Promotora de Justiça no Estado do Paraná; Juíza Federal desde 1994; Professora de Direito Constitucional na Pontifícia Universidade Católica de Uruguaiana; Professora de Teoria Geral do Processo na Faculdade de Direito de Foz do Iguaçu; Juíza Federal titular da 8ª Vara Cível de Curitiba; mestranda em Direito (área de concentração em Direito Econômico e Socioambiental) pela PUCPR. Autora do livro: Crimes de Moeda Falsa, Juruá, 2000, e do livro: Manual de Processo Civil para a 1ª Instância, 3ª ed., Juruá, 2007.
INTRODUÇÃO
Tema 1 PODER JUDICIÁRIO
Capítulo 1 - A DEMOCRATIZAÇÃO DO CONSUMO VIRTUAL
1 INTRODUÇÃO
2 INTERNET E CONSUMO
2.1 O protocolo ´Democracia no consumo virtual´
2.2 A Ferramenta TCP/IP
2.3 A Certificação Digital ea Assinatura Eletrônica
2.4 Comprovante de Compra e Obrigações do Fornecedor
3 O PAPEL DO PODER JUDICIÁRIO
4 CONCLUSÕES
Capítulo 2 - FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS E MODERNIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA: ANÁLISE E PERSPECTIVAS
1 INTRODUÇÃO
2 ACESSO À JUSTIÇA, DURAÇÃO DO PROCESSO E MOROSIDADE DA ATIVIDADE JUDICIÁRIA
3 A NECESSIDADE DE MODERNIZAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO
4 A LEGISLAÇÃO E AS NOVAS TECNOLOGIAS NO ÂMBITO JUDICIAL
5 A INTERNET E A MODERNIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA
5.1 A Certificação digital e a ICP-Brasil
5.2 Páginas Eletrônicas
5.3 Comunicação dos atos processuais
5.4 Consulta de jurisprudência e inteiro teor
5.5 Consulta do andamento processual
5.6 Petições por correio eletrônico
5.7 Diário da Justiça Eletrônico
5.8 Sistema Infojud - Receita Federal
5.9 Sistema BACEN-JUD
6 PROCESSO ELETRÔNICO
7 PERSPECTIVAS FUTURAS
8 CONCLUSÃO
Capítulo 3 - TRANSPARÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: USO DE FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS COMO INSTRUMENTO DE CONTROLE EXTERNO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1 INTRODUÇÃO
2 CONTROLE EXTERNO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
2.1 Histórico e Classificação do Controle Externo
2.2 Controle Externo Exercido pelo Tribunal de Contas
3 CONTROLE EXTERNO INFORMATIZADO
4 FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
4.1 Sistemas Informatizados de Administração Financeira
4.2 Outros Sistemas Informatizados de Gestão Pública
4.3 Sistemas Informatizados Mantidos Pelos Órgãos de Controle Externo
4.4 Processos Eletrônicos de Prestação de Contas
4.5 Padronização de Dados
5 VALIDADE DAS INFORMAÇÕES DISPONIBILIZADAS POR MEIO ELETRÔNICO
6 OBRIGATORIEDADE DE DISPONIBILIZAÇÃO DE DADOS POR MEIO ELETRÔNICO AOS ÓRGÃOS DE CONTROLE
7 CONCLUSÃO
Capítulo 4 - A TECNOLOGIA VOLTADA À EFETIVIDADE DA ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA
1 INTRODUÇÃO
2 BREVE HISTÓRICO
2.1 Lei 9.800, de 26.05.1999 (Lei do Fax)
2.2 Lei 10.259, de 12.07.2001
2.3 Lei 11.419, de 19.12.2006
3 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
3.1 A Família de Técnicas de Inteligência Artificial
3.1.1 A Linguagem Natural
3.1.2 Robótica
3.1.3 Os Sistemas Perceptivos
3.1.4 Os Sistemas Especialistas
3.1.5 As Redes Neurais
3.1.6 Os Softwares Inteligentes
3.1.7 Os Sistemas Híbridos
4 A TECNOLOGIA VOLTADA À EFETIVIDADE DA ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA
Tema 2 DIREITO DO CONSUMIDOR
Capítulo 5 - GARANTIA JURÍDICA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO COM A PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR
1 A SOCIEDADE TECNOLÓGICA E DE CONSUMO
2 A SOCIEDADE BRASILEIRA ADEQUADA AOS FUNDAMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DAS RELAÇÕES DE CONSUMO
3 O SISTEMA DE PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR
4 DA QUALIDADE E ADEQUAÇÃO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS
5 A ATIVIDADE ECONÔMICA, DESENVOLVIMENTO E A CONSAGRAÇÃO DA TEORIA DO RISCO DA ATIVIDADE
6 PRINCÍPIO DA CONFIANÇA NAS RELAÇÕES DE CONSUMO
7 GARANTIA JURÍDICA DA PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR
8 CONCLUSÕES
Capítulo 6 - ASSINATURA DIGITAL: NECESSIDADE OU OBRIGAÇÃO?
1 INTRODUÇÃO
2 ASSINATURA DIGITAL
3 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO
4 CASOS PRÁTICOS
4.1 Certificados: Pessoal e de Servidor
4.2 e-CNPJ
4.3 e-CPF
4.4 Site Seguro
4.5 NF-e
5 DISCUSSÃO: NECESSIDADE OU OBRIGAÇÃO?
6 CONCLUSÃO
Capítulo 7 - SOCIEDADE DE CONSUMO, MARCAS E NOMES DE DOMÍNIO: UMA ABORDAGEM QUANTO AO CONFLITO NO DIREITO DE USO NO BRASIL
1 INTRODUÇÃO
2 INTERNET E A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA DOS NOMES DE DOMÍNIO
3 PRINCÍPIOS INFORMADORES DO REGISTRO DOS NOMES DE DOMÍNIO
4 NATUREZA JURÍDICA DO NOME DE DOMÍNIO
5 DA PREVALÊNCIA DA LEI SOBRE OS REGULAMENTOS ADMINISTRATIVOS
6 CONCLUSÃO
Tema 3 DIREITO E INTERNET
Capítulo 8 - O DIREITO AO ESQUECIMENTO VERSUS O DIREITO À INFORMAÇÃO NA INTERNET
1 INTRODUÇÃO
2 O DIREITO À INTIMIDADE E À PRIVACIDADE
3 A PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL DA INTIMIDADE E DA VIDA PRIVADA
4 O DIREITO À INTIMIDADE COMO DIREITO DA PERSONALIDADE
5 O DIREITO À INTIMIDADE E AS NOVAS TECNOLOGIAS
6 O PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE DO PROCESSO
7 A DICOTOMIA ENTRE O PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE E O DIREITO À INTIMIDADE - O DIREITO AO ESQUECIMENTO
8 A INTIMIDADE E A INFORMATIZAÇÃO DO PROCESSO JUDICIAL - LEI 11.419, DE 19.12.2006
9 CONCLUSÃO
Capítulo 9 - PROTEÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS NA INTERNET E ACESSO À INFORMAÇÃO - UMA PROPOSTA DE CONCILIAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
2 ESCLARECIMENTOS SOBRE OS DIREITOS AUTORAIS E LEGISLAÇÃO DE REGÊNCIA
3 A NECESSÁRIA PROTEÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS
4 O DIREITO DE ACESSO À INFORMAÇÃO
5 A TROCA, USO E COMERCIALIZAÇÃO INDEVIDOS DE CONTEÚDO PELA INTERNET
6 PROTEÇÃO AOS DIREITOS AUTORAIS E ACESSO À INFORMAÇÃO: DOIS CONCEITOS CONCILIÁVEIS - ALGUMAS CONCLUSÕES
Tema 4 DIREITO PENAL
Capítulo 10 - MONITORAMENTO ELETRÔNICO DE DETENTOS
1 INTRODUÇÃO
2 ASPECTOS DA PENA E DAS PRISÕES
3 NOVAS TECNOLOGIAS
4 SISTEMA DE MONITORAMENTO
5 ASPECTOS LEGAIS
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
ANEXO