Capa do livro: Psicodrama e o Imaginário Contemporâneo, O, Arthur Henrique Pereira

Psicodrama e o Imaginário Contemporâneo, O

Arthur Henrique Pereira

    Preço

    por R$ 57,90

    Ficha técnica

    Autor/Autores: Arthur Henrique Pereira

    ISBN v. impressa: 978853623552-3

    ISBN v. digital: 978853627644-1

    Acabamento: Brochura

    Formato: 15,0x21,0 cm

    Peso: 198grs.

    Número de páginas: 114

    Publicado em: 08/11/2011

    Área(s): Psicologia - Saúde; Psicologia - Diversos

    Versão Digital (eBook)

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    Sinopse

    Viver sempre foi um jogo dramático dividido entre o protagonista desejo pessoal e o antagonista desejo social. Para viver e sobreviver nesse jogo é necessário desenvolver um imaginário espontâneo e criador. O imaginário cria e recria mitos, identidades, religiosidades, histórias, desejos, novidades e esperanças. E é a espontaneidade que permite que ocorra a criação e a recriação. Sem esse movimento de criação e recriação a vida humana seria insuportável e tediosa.
    Porém, há aqueles dogmáticos e conservadores que defendem o tédio e a monotonia na vida, privilegiando o antagonismo do desejo social. Esses escolhem uma forma de vida rígida e esperam fielmente que a abdicação de viver os torne exemplos de moralidade. Para honrar tal compromisso, nomeiam os livres criadores de libertinos, loucos, infantis, hereges e perturbadores. É de certo então que tais criadores são mal vistos pelos conversadores, necessitando assim desenvolver métodos, instrumentos, conceitos para amordaçar, aprisionar e limitar os feitos da liberdade criadora. E assim surgem as escolas, os conventos, os manicômios, as prisões, as ciências do comportamento.
    Com o intuito de libertar das correntes instituídas a liberdade criadora e a espontaneidade, surge o psicodrama como criação do protagonista Jacob Levy Moreno. Esse despertou o desejo dos libertinos, dos loucos, das crianças, dos hereges e dos perturbadores, resgatando a divindade criadora, pura e alegre que cada ser humano possui. Tal feito valorizou a máxima escrita por Paulo aos Coríntios por onde diz: Mas o que é louco segundo o mundo é que Deus escolheu para confundir os sábios; o que é fraco, segundo o mundo, é que Deus escolheu para confundir o que é forte. O que é vil e desprezível no mundo, é que Deus escolheu, como também aquelas coisas que nada são, para destruir as que são. (1 Coríntios 1, 27-28)
    Acreditar somente no que os sentidos podem ver e no que ditam como verdadeiro, pode limitar a nossa existência criadora e divina. Ser mais do que se é e mais do que não se é. É preciso criar o imaginário, viver o imaginário, ser o imaginário e depois voltar à realidade sem perder a capacidade imaginária. E quem sabe, às vezes, deixar que nosso imaginário nos iluda e o torne verdade. Pois assim, podemos viver em paz com os nossos próprios desejos protagônicos e antagônicos.

    Autor(es)

    Arthur Henrique Pereira é Mestre em Psicologia pela Universidade Católica de Brasília; Especialista em Gestão de Pessoas e Marketing; Psicólogo; formado em Holística pela Universidade Holística Internacional – Unipaz; Membro fundador da Academia Unaiense das Letras e das Artes (cadeira 21); Membro da Academia de Letras do Noroeste de Minas (cadeira 3); Membro fundador do Rotary Club de Unaí Centenário; Professor das Faculdades Factu e Alvorada. Como autor publicou em 2004 sua primeira obra intitulada: Homo Mundus Minor, no mesmo ano foi agraciado com o segundo lugar do 4° Prêmio Febrap de Melhor Escrito Psicodramático – foco psicoterápico, com o trabalho intitulado: O conflito dramático entre o papel social e imaginário na trajetória protagonizada por Dom Quixote; em 2010, publicou o pequeno livro de poesia intitulado: Opus Homo.

    Sumário

    Introdução

    Capítulo 1 - Origem e privatização da subjetividade

    Capítulo 2 - A alienação e o adoecimento da subjetividade

    2.1 Alienação

    2.2 O adoecimento

    Capítulo 3 - O Imaginário

    3.1 Imaginário segundo Cornelius Castoriadis

    3.2 Imaginário moreniano

    3.3 Um olhar sobre a Gradiva de Jensen

    Capítulo 4 - Moreno e o método psicodramático

    Capítulo 5 - As aventuras do protagonista no mundo psicodramático

    5.1 O personagem Naruto

    5.2 O personagem conquistador.

    5.3 O personagem jogador

    5.4 A revelação do protagonista

    5.5 A trajetória psicodramática do protagonista

    Considerações Finais

    Referências

    Índice alfabético

    A

    • Adoecimento e alienaçãoda subjetividade
    • Adoecimento
    • Alienação e o adoecimento da subjetividade
    • Alienação
    • Aventuras do protagonista no mundo psicodramático

    C

    • Conquista. Personagem conquistador
    • Consideraçõesfinais
    • Cornelius Castoriadis. Imaginário segundo Cornelius Castoriadis

    G

    • Gradiva de Jensen. Um olhar sobre a Gradiva de Jensen

    H

    • Humanidade. Alienação e o adoecimento da subjetividade

    I

    • Imaginário moreniano
    • Imaginário segundo Cornelius Castoriadis
    • Imaginário
    • Imaginário. Um olhar sobrea Gradiva de Jensen
    • Introdução

    J

    • Jogador. Personagem jogador

    L

    • Levy Moreno. Imaginário moreniano

    M

    • Método psicodramático. Morenoe o método psicodramático
    • Moreno e o métodopsicodramático
    • Mundo psicodramático. Aventuras do protagonista no mundo psicodramático

    O

    • Origem e privatizaçãoda subjetividade

    P

    • Personagem conquistador
    • Personagem jogador
    • Personagem Naruto
    • Privatização da subjetividade. Alienação e o adoecimento da subjetividade
    • Privatização e origemda subjetividade
    • Protagonismo. Aventuras do protagonista no mundo psicodramático
    • Protagonismo. Trajetória psicodramática do protagonista
    • Protagonista. Personagem Naruto
    • Protagonista. Revelaçãodo protagonista
    • Psicodrama. Aventuras do protagonista no mundo psicodramático
    • Psicodrama. Moreno e o método psicodramático
    • Psicodrama. Trajetória psicodramática do protagonista

    R

    • Realidade. Imaginário moreniano
    • Realidade. Imaginário segundo Cornelius Castoriadis
    • Realidade. Um olhar sobre a Gradiva de Jensen
    • Referências
    • Revelação do protagonista

    S

    • Singularidade. Alienação e o adoecimento da subjetividade
    • Subjetividade. Alienação e o adoecimento da subjetividade
    • Subjetividade. Origem e privatização da subjetividade

    T

    • Trajetória psicodramática do protagonista

    U

    • Um olhar sobre a Gradiva de Jensen