Capa do livro: Direito e Ruptura - Ensaios para uma Filosofia do Direito na Imanência, Murilo Duarte Costa Corrêa

Direito e Ruptura - Ensaios para uma Filosofia do Direito na Imanência

Murilo Duarte Costa Corrêa

    Preço

    por R$ 159,90

    Ficha técnica

    Autor/Autores: Murilo Duarte Costa Corrêa

    ISBN: 978853624223-1

    Acabamento: Brochura

    Formato: 15,0x21,0 cm

    Peso: 460grs.

    Número de páginas: 376

    Publicado em: 03/05/2013

    Área(s): Direito - Filosofia do Direito

    Sinopse

    A teoria contemporânea do Direito, em suas mais heterogênicas manifestações, lastreia-se em uma tradição jurídica historicamente comprometida em produzir transcendência. A norma, o processo comunicativo, as expectativas normativas e a legitimação pelo procedimento, o direito como decisão que resulta da interpretação ou da argumentação racional, ou o direito como pura decisão soberana - a solução teológica, final, do direito. Seriam essas maneiras necessariamente isomórficas de criar, na filosofia do direito, sempre um fundamento transcendente que se torna capaz de fazê-lo travar com a vida e a subjetividade uma relação paradoxal?

    Uma filosofia de ruptura, que realiza essa passagem do mesmo transcendente à criação, à constituição de linhas de fuga em direção ao novo no jurídico, deve definir-se, em primeiro lugar, pela assunção da tarefa de desfazer a transcendência, recolocando o direito na imanência, abrindo-lhe a possibilidade de uma filosofia jurídica de imanência.

    Em segundo lugar, a ruptura se define pelo fato de que, ao desfazer a transcendência, constitui uma mediação e instaura uma não relação entre direito e subjetividade, e entre poder e vida. Ao mesmo tempo, persiste um para além da ruptura considerada em si mesma; isto é, a possibilidade de uma invenção de uma subjetividade que já não se deixa referencializar pelas imobilidades do sujeito, como a tradição ocidental o conheceu, e também abre vias à possibilidade de um novo direito, de uma nova filosofia do direito, uma filosofia do direito que pensa, desde logo, sobre o plano de imanência, e a ele não escapa.

    Autor(es)

    Murilo Duarte Costa Corrêa é Doutorando em Filosofia e Teoria Geral do Direito na Universidade de São Paulo. Mestre em Filosofia e Teoria do Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor de Filosofia do Direito e de Introdução ao Estudo do Direito. Autor de dezenas de ensaios e artigos na área. Publicou recentemente "Dobraduras do Tempo: ensaios sobre a história de algumas durações no direito" em coautoria com Gilson Bonato e Cléverson Leite Bastos. Edita, desde 2009, "A Navalha de Dalí", blog de Filosofia e Teoria do Direito que tem o contemporâneo e o intempestivo como motores criativos. Próximas publicações: "Iluminuras da escuridão: ensaio sobre a governamentalidade e a biopolítica, de Max Weber a Michel Foucault" (Juruá Editora).

    Sumário

    INTRODUÇÃO

    Parte I CARTOGRAFIAS DO ATUAL NO DIREITO: PLANOS DE ORGANIZAÇÃO DA TEORIA DO DIREITO CONTEMPORÂNEO

    Capítulo 1 - DO JUSPOSITIVISMO AO NEOCONSTITUCIONALISMO: O PLANO DE ORGANIZAÇÃO DO DIREITO COMO NORMA

    1 Introdução

    2 O Juspositivismo

    2.1 Primeiras Linhas: o Positivismo Jurídico como Ideologia, Teoria e Método

    2.2 Hans Kelsen: a Pureza ao Olhar o Direito

    2.2.1 Kelsen, direito e natureza

    2.2.2 Ordem social, coação, direito

    2.2.3 O direito para além da moralidade - cisão e apartamento

    2.3 Uma Teoria da Norma Jurídica como Teoria do Direito

    2.4 Bobbio e uma Teoria do Ordenamento

    2.5 Sumário Geral Sobre o Juspositivismo

    3 O(s) Neoconstitucionalismo(s)

    3.1 Grade Geral de Análise

    3.1.1 Fundamentos de um neoconstitucionalismo teórico

    3.1.2 O neoconstitucionalismo ideológico

    3.1.3 O neoconstitucionalismo metodológico

    3.2 Neoconstitucionalismo(s) e Estados em Mutação

    3.3 O Ordenamento Jurídico em Mutação: a Passagem de sua Ontologia à Construção de sua Unidade

    3.4 Teoria do Direito e Dogmática Fluida

    3.5 Sumário Geral Sobre o(s) Neoconstitucionalismo(s)

    4 A Conservação do Plano de Organização do Direito como Norma

    Capítulo 2 - O PLANO DE ORGANIZAÇÃO DO DIREITO COMO PROCESSO: DO SOCIOLOGISMO DECISIONISTA DE NIKLAS LUHMANN À TEORIA PROCEDIMENTAL DO DIREITO DE JÜRGEN HABERMAS

    1 Introdução

    2 Primeiro Estriamento - Niklas Luhmann: da Complexidade Social ao Sistema do Direito

    2.1 Da Relação Direito-Sociedade: Apontamentos para uma (Nova) Sociologia do Direito

    2.1.1 A crítica da sociologia precedente

    2.1.2 A ideia luhmanniana do jurídico

    2.1.3 A função do direito em Luhmann

    2.2 O Direito: da Função ao Conceito, do Processo à Estrutura

    2.2.1 Conceitos fundamentais

    2.2.2 A função do direito nas sociedades complexas

    2.2.3 O direito como estrutura de generalização congruente

    2.2.4 A definição de direito

    2.2.5 O direito como estrutura da sociedade

    2.3 Positividade do Direito, Sistema e Legitimação pelo Procedimento

    2.3.1 O conceito de positividade do direito

    2.3.2 Diferenciação e especificação funcional do direito

    2.3.3 Programação condicional, decisão e variação estrutural

    2.3.4 Procedimento e legitimidade

    2.4 Sumário do Direito em Luhmann

    3 Segundo Estriamento: Direito, Democracia e Razão Comunicativa em Jürgen Habermas

    3.1 O Direito como Medium: Facticidade e Validade

    3.1.1 A verdade à luz da razão comunicativa

    3.1.2 O agir comunicativo e a obturação do dissenso: a transcendência das pretensões de validade

    3.1.3 A validade do direito - primeira aproximação do processo democrático fundado na razão comunicativa

    3.2 Entrelaçamentos: Direito, Moral e Razão Comunicativa

    3.2.1 Direito, princípio morale princípio democrático

    3.2.2 Fundamentação do direito por meio do princípio do discurso

    3.2.3 O sistema de direitos como coproduto do princípio democrático

    3.2.4 A relação interna entre direito e política: reconstruindo os princípios do Estado de direito

    3.3 A Democracia como Processo de Legitimação do Direito

    3.3.1 Do poder comunicativo à formação racional do consenso

    3.3.2 Princípios do Estado dedireito e razão comunicativa

    3.3.3 A construção de um conceito procedimental de democracia desde a política deliberativa

    3.4 Sumário do Direito em Habermas

    4 O Plano de Organização do Direito como Processo

    Capítulo 3 - O PLANO DE ORGANIZAÇÃO DO DIREITO COMO INTERPRETAÇÃO: UMA HERMENÊUTICA DO JUÍZO A PARTIR DE RONALD DWORKIN E ROBERT ALEXY

    1 Introdução

    2 Uma Teoria ´do(s) Direito(s)´ em Ronald Dworkin

    2.1 Bentham e Hart

    2.2 O Político e oJurídico

    2.3 Os Casos Constitucionais: a Moral e o Jurídico

    2.4 Hard Cases e o Modelo das Normas

    2.5 A Tese da Única Resposta Correta

    2.6 A Doutrina da Integridade: Direito como Literatura

    3 A Teoria da Argumentação Jurídica de Robert Alexy

    3.1 Problematização do Discurso Jurídico: Método e Razão

    3.2 Discurso Jurídico e Discurso Prático em Geral

    3.3 Argumentação Dogmáticae uso dos Precedentes

    3.4 Teoria da Argumentação Jurídica

    4 O Plano de Organização do Direito como Interpretação: a Transcendência do Juízo e o Idealismo da Língua

    Capítulo 4 - O PLANO DE ORGANIZAÇÃO DO DIREITO COMO DECISÃO: DIREITO, EXCEÇÃO E SOBERANIA NO DECISIONISMO DE CARL SCHMITT

    1 Introdução

    2 Uma Doutrina da Soberania: o Toque da Exceção

    3 A Exceção e a Norma

    4 Estado e Decisão

    5 Teologia Política

    6 O Juízo de Deus, a Transcendência da Pura Decisão

    Parte II ENSAIOS SOBRE O MESMO TORNADO NORMAL E ESTRATÉGIAS DE RUPTURA

    Capítulo 1 - AS TEIAS DA SUBJETIVIDADE CONTEMPORÂNEA: ENSAIO SOBRE O MESMO TORNADO NORMAL E OS PROCESSOS DE SUJEIÇÃO EM TEMPOS DE GOZO DISCIPLINAR

    1 Introdução

    2 Do que Define o Espaço Total: o Estado de Exceção

    3 Máquina Letal: ´o que Flui entre as Engrenagens´

    4 A Totalização da Normalidade do Mesmo e a Sujeição Biopolítica

    5 Sair do Campo - como Haveremos de

    Capítulo 2 - SOBRE COMO CORTAR O CONTINUUM: DA VIDA NUA A UMA VIDA

    1 Prólogo. Pôr-se a Pasearse

    2 Virtual: um Lugar para a Potência (de não)

    3 A Imanência: uma Vida

    4 Que Nudez? Qual Vida?

    5 Vida Nua, Virtual Vestido

    6 Onde a Potência, Onde o Resto?

    7 Imanência e Profanação

    8 A Vida como Puro Meio: Captura e Imanência

    9 As Intensidades puras: da Concha ao Ovo

    Parte III EXERCÍCIOS DE SI E DE RUPTURA: A CRIAÇÃO E O NOVO NO JURÍDICO

    Capítulo 1 - POTÊNCIA E ESTÉTICA DE SI: A VIDA COMO OBRA DE ARTE E A ÉTICA DO ETERNO RETORNO EM NIETZSCHE

    1 Haveria uma Doença de Fortitude

    2 Três Vidas de Morrer: da Ascese ao Além, do Além ao Nada

    3 Três Metamorfoses: Devir-Camelo-Leão-Criança

    4 O Homem nas Trilhas de seu Ocaso: Superar a Si Mesmo e Imanência de Si

    5 A Carruagem de Dionísio: Dissolução, Si e a Vida como Obra de Arte

    6 Maípoa e o Duplo Movimento na Imanência de Si - ou como o Eterno Retorno Tornou-se Finalmente uma Ética

    Capítulo 2 - DA DOBRA À OBRA: ÉTICA DE SI, ESTÉTICA DA EXISTÊNCIA, VERDADE E AMIZADE EM MICHEL FOUCAULT

    1 A Operação da Linha de Fuga: do Governo à Vida

    2 O Êthos do Souci de Soi: Desprender do Saber, Dobrar o Poder

    2.1 Desprender-se do Saber: do Cuidado de Si a Cultura de Si

    2.2 Dobrar(-se) (n)o Poder: da Askhésis a Enkrateia na Constituição de Si

    2.3 Entre-Dois: Tornar-se Digno de Amor

    2.4 Da Arte de Amar, o Verdadeiro Amor

    3 Da Askhésis à Parrêsia: o Si, a Verdade, os Outros

    4 Entre-Nós: Imanência, Estética de Si e Amizade

    Capítulo 3 - A NAVALHA DE GILLES: DELEUZE E A RUPTURA

    1 A Escritura Cindida: o Devir-Animal

    2 Entre as Palavras, um Sopro: ´Reverter o Platonismo´

    3 Paisagens Não-Humanas: uma Política Nômade

    4 Morre-se: A Morte e seus Duplos, ou uma Réstia

    5 O Conceito e o Plano: Ruptura e Campo Transcendental

    6 Um Devir-Imperceptível

    Capítulo 4 - A LINGUAGEM COMO EXPERIÊNCIA: O PROBLEMA DA EXPRESSÃO NA FILOSOFIA A PARTIR DE GILLES DELEUZE

    1 Linguagem e Experiência

    2 Arquitetura e Experiência Interior

    3 Pintura e Imanência

    4 Conceito-Acontecimento: a Linguagem como Experiência

    5 A Clínica, a Vida, a Obra

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

    REFERÊNCIAS

    Índice alfabético

    A

    • Agir comunicativo e a obturação do dissenso: a transcendência das pretensões de validade
    • Amizade. Da dobra à obra: ética de si, estética da existência, verdade e amizade em Michel Foucault
    • Amizade. Entre-nós: imanência,estética de si e amizade
    • Análise. Grade geral de análise
    • Apartados. Direito para além damoralidade. Cisão e apartamento
    • Argumentação dogmática euso dos precedentes
    • Argumentação jurídica. Teoria da argumentação jurídica deRobert Alexy
    • Argumentação jurídica. Teoriada argumentação jurídica
    • Arquitetura e experiência interior
    • Arte de amar, o verdadeiro amor
    • Askhésis à parrêsia: o si, a verdade, os outros
    • Askhésis. Dobrar(-se) (n)o poder: da askhésis a enkrateia na constituição de si

    B

    • Bentham e Hart
    • Biopolítica. Totalização danormalidade do mesmo e a sujeição biopolítica
    • Bobbio e uma teoria do ordenamento

    C

    • Carl Schmitt. Plano de organização dodireito como decisão: direito, exceção e soberania no decisionismo de Carl Schmitt
    • Carruagem de Dionísio: dissolução, si e a vida como obra de arte
    • Cartografias do atual no direito: planos de organização da teoria do direito contemporâneo
    • Casos constitucionais: a moral e o jurídico
    • Cisão. Direito para além da moralidade. Cisão e apartamento
    • Clínica, a vida, a obra
    • Coação. Ordem social, coação, direito
    • Complexidade social. Primeiro estriamento. Niklas Luhmann: da complexidade social ao sistema do direito
    • Conceito de positividade do direito
    • Conceito e o plano: Ruptura e campo transcendental
    • Conceito procedimental. Construção de um conceito procedimental de democracia desde a política deliberativa
    • Conceito-acontecimento: a linguagem como experiência
    • Conceito. O direito: da função ao onceito, do processo à estrutura
    • Conceitos fundamentais
    • Consenso. Do poder comunicativo à formação racional do consenso
    • Conservação do plano de organização do direito como norma
    • Considerações finais
    • Constitucional. Casos constitucionais: a moral e o jurídico
    • Constituição de si. Dobrar(-se) (n)o poder: daaskhésis a enkrateia na constituição de si
    • Construção de um conceito procedimental de democracia desde a política deliberativa
    • Continuum. Sobre como cortar o continuum: da vida nua a uma vida.
    • Crítica da sociologia precedente
    • Cuidado de si. Desprender-se do saber: do cuidado de si a cultura de si
    • Cultura de si. Desprender-se do saber:do cuidado de si a cultura de si

    D

    • Decisão. Estadoe decisão
    • Decisão. Programação condicional,decisão e variação estrutural
    • Decisionismo. Plano de organização do direito como decisão: direito, exceção e soberania no decisionismo de Carl Schmitt
    • Definição de direito
    • Deleuze. Linguagem como experiência: o problema da expressão na filosofia a partir de Gilles Deleuze
    • Deleuze. Navalha de Gilles: Deleuze e a ruptura
    • Democracia como processo de legitimação do direito
    • Democracia. Construção de um conceito procedimental de democracia desde a política deliberativa
    • Democracia. Segundo estriamento: direito, democracia e razão comunicativa em Jürgen Habermas
    • Desprender-se do saber: do cuidado de si a cultura de si
    • Devir-animal. Escritura cindida: o devir-animal
    • Devir-imperceptível.
    • Diferenciação e especificação funcional do direito
    • Direito como decisão. Plano de organização do direito como decisão: direito, exceção e soberania no decisionismo de Carl Schmitt
    • Direito como estrutura da sociedade
    • Direito como estrutura de generalização congruente
    • Direito como interpretação. Plano deorganização do direito como interpretação: uma hermenêutica do juízo a partirde Ronald Dworkin e Robert Alexy
    • Direito como medium: facticidade e validade
    • Direito como norma. Conservação do plano de organização do direito como norma
    • Direito como norma. Juspositivismo ao neoconstitucionalismo: o plano de organização do direito como norma
    • Direito como processo. Plano de organização do direito como processo: do sociologismo decisionista de Niklas Luhmann à teoria procedimental do direito de Jürgen Habermas
    • Direito para além da moralidade. Cisão e apartamento
    • Direito, princípio moral eprincípio democrático
    • Direito. Conceito de positividade do direito
    • Direito. Definição de direito
    • Direito. Diferenciação e especificação funcional do direito
    • Direito. Entrelaçamentos: direito, moral e razão comunicativa
    • Direito. Função do direitonas sociedades complexas
    • Direito. Hans Kelsen: a pureza ao olhar o direito
    • Direito. Kelsen, direito e natureza
    • Direito. Ordem social, coação, direito
    • Direito. Positividade do direito, sistema e legitimação pelo procedimento
    • Direito. Relação direito-sociedade: apontamentos para uma (nova) sociologia do direito
    • Direito. Relação interna entre direito e política: reconstruindo os princípios do Estado de direito
    • Direito. Segundo estriamento: direito, democracia e razão comunicativa em Jürgen Habermas
    • Direito: da função ao conceito, do processo à estrutura
    • Discurso jurídico e discurso prático em geral
    • Discurso jurídico. Problematização do discurso jurídico: método e razão
    • Dissenso. Agir comunicativo e a obturação do dissenso: a transcendência das pretensões de validade
    • Dobra à obra: ética de si, estética da existência, verdade e amizade em Michel Foucault
    • Dobrar(-se) (n)o poder: da askhésis a enkrateia na constituição de si
    • Dogmática. Argumentação dogmática e uso dos precedentes
    • Dogmática. Teoria do direito e dogmática fluida
    • Doutrina da integridade: direito como literatura

    E

    • Enkrateia. Dobrar(-se) (n)o poder: da askhésis a enkrateia na constituição de si
    • Ensaios sobre o mesmo tornado normal e estratégias de ruptura
    • Entre as palavras, um sopro: "reverter o platonismo"
    • Entre-dois: tornar-se digno de amor
    • Entre-nós: imanência, estética de si e amizade
    • Entrelaçamentos: direito, moral e razão comunicativa
    • Escritura cindida:o devir-animal
    • Especificação funcional. Diferenciaçãoe especificação funcional do direito
    • Estado de direito. Princípios do Estado de direito e razão comunicativa
    • Estado de direito. Relação interna entre direito e política: reconstruindo os princípios do Estado de direito
    • Estado de exceção. Do que define o espaço total: o Estado de exceção
    • Estado e decisão
    • Estado em mutação. Neoconstitucionalismo(s) e Estados em mutação
    • Estética de si. Entre-nós: imanência, estética de si e amizade
    • Estrutura. O direito: da função ao conceito, do processo à estrutura
    • Ética. Moípa e o duplo movimento na imanência de si - ou como o eterno retorno tornou-se finalmente uma ética
    • Ética. Potência e estética de si: a vida como obra de arte e a ética do eterno retorno em Nietzsche
    • Êthos do souci de soi: desprender do saber, dobrar o poder
    • Exceção e norma
    • Exceção. Plano de organização do direito como decisão: direito, exceção e soberania no decisionismo de Carl Schmitt
    • Exercícios de si e de ruptura: acriação e o novo no jurídico
    • Experiência interior. Arquitetura e experiência interior
    • Experiência. Linguagem e experiência

    F

    • Facticidade. Direito como medium: facticidade e validade
    • Formação racional. Do poder comunicativo à formação racional do consenso
    • Função do direito em Luhmann
    • Função do direito nas sociedades complexas
    • Fundamentação do direito por meio do princípio do discurso
    • Fundamentos de um neoconstitucionalismo teórico

    G

    • Governo. Operação da linha de fuga: do governo à vida
    • Gozo disciplinar. Teias da subjetividade contemporânea: ensaio sobre o mesmo tornado normal e os processos de sujeição em tempos de gozo disciplinar
    • Grade geral de análise

    H

    • Habermas. Plano de organização do direito como processo: do sociologismo decisionista de Niklas Luhmann à teoria procedimental do direito de Jürgen Habermas
    • Habermas. Segundo estriamento: direito, democracia e razão comunicativa em Jürgen Habermas
    • Habermas. Sumário do direito em Habermas
    • Hans Kelsen: a pureza ao olhar o direito
    • Hard cases e o modelo das normas
    • Hart. Bentham e Hart
    • Haveria uma doençade fortitude
    • Hermenêutica. Plano de organização do direito como interpretação: uma hermenêutica do juízo a partir de Ronald Dworkin e Robert Alexy
    • Homem nas trilhas de seu ocaso: superar a si mesmo e imanência de si

    I

    • Idealismo da língua. Plano de organização do direito como interpretação: a transcendência do juízo eo idealismo da língua
    • Ideia luhmanniana do jurídico
    • Ideologia. Neoconstitucionalismo ideológico
    • Ideologia. Primeiras linhas: o positivismo jurídico como ideologia, teoria e método
    • Imanência e profanação
    • Imanência. Entre-nós: imanência,estética de si e amizade
    • Imanência. Pinturae imanência
    • Imanência. Vida como puro meio: captura e imanência
    • Imanência:uma vida.
    • Integridade. Doutrina da integridade: direito como literatura
    • Intensidades puras: da concha ao ovo
    • Interpretação. Plano de organização do direito como interpretação: a transcendência do juízo e o idealismo da língua
    • Interpretação. Plano de organização dodireito como interpretação: uma hermenêutica do juízo a partir de Ronald Dworkin e Robert Alexy
    • Introdução

    J

    • Juízo de Deus, a transcendência da pura decisão
    • Jurídico e político
    • Jurídico. Casos constitucionais: a moral e o jurídico
    • Juspositivismo ao neoconstitucionalismo: o plano de organização do direito como norma
    • Juspositivismo ao neoconstitucionalismo: o plano de organização do direito como norma. Introdução
    • Juspositivismo
    • Juspositivismo. Sumário geral sobre o juspositivismo

    K

    • Kelsen, direito e natureza

    L

    • Legitimação do direito. Democracia comoprocesso de legitimação do direito
    • Legitimação. Positividade do direito, sistema e legitimação pelo procedimento
    • Legitimidade. Procedimento e legitimidade
    • Linguagem como experiência: o problema da expressão na filosofia a partir de Gilles Deleuze
    • Linguagem e experiência
    • Linguagem. Conceito-acontecimento: a linguagem como experiência
    • Literatura. Doutrina da integridade: direito como literatura
    • Luhmann. Função do direito em Luhmann
    • Luhmann. Ideia luhmanniana do jurídico
    • Luhmann. Plano de organização do direito como processo: do sociologismo decisionista de Niklas Luhmann à teoria procedimental do direito de Jürgen Habermas
    • Luhmann. Sumário do direito em Luhmann

    M

    • Máquina letal: "o que fluientre as engrenagens"
    • Método. Primeiras linhas: o positivismo jurídico como ideologia, teoria e método
    • Método. Problematização do discurso jurídico: método e razão
    • Metodologia. Neoconstitucionalismo metodológico
    • Michel Foucault. Da dobra à obra: ética de si, estética da existência, verdade e amizade em Michel Foucault
    • Moípa e o duplo movimento na imanência de si - ou como o eterno retorno tornou-se finalmente uma ética
    • Moral. Casos constitucionais: a moral e o jurídico
    • Moral. Direito para além da moralidade. Cisão e apartamento
    • Moral. Entrelaçamentos: direito,moral e razão comunicativa
    • Morre-se: a morte e seus duplos, ou uma réstia
    • Mutação. Neoconstitucionalismo(s) e Estados em mutação
    • Mutação. Ordenamento jurídico em mutação: a passagem de sua ontologia à construção de sua unidade

    N

    • Natureza. Kelsen, direito e natureza
    • Navalha de Gilles: Deleuze e a ruptura
    • Neoconstitucionalismo ideológico
    • Neoconstitucionalismo metodológico
    • Neoconstitucionalismo(s) e Estados em mutação
    • Neoconstitucionalismo(s)
    • Neoconstitucionalismo. Fundamentos de um neoconstitucionalismo teórico
    • Neoconstitucionalismo. Juspositivismo ao neoconstitucionalismo: o plano de organização do direito como norma
    • Neoconstitucionalismo. Sumário geral sobre o(s) neoconstitucionalismo(s)
    • Nietzsche. Potência e estética de si: a vida como obra de arte e a ética do eterno retorno em Nietzsche
    • Niklas Luhmann. Primeiro estriamento. Niklas Luhmann: da complexidade social ao sistema do direito
    • Norma jurídica. Uma teoria da norma jurídica como teoria do direito
    • Norma. Exceção e norma
    • Normalidade. Totalização da normalidadedo mesmo e a sujeição biopolítica
    • Normas. Hard Cases e o modelo das normas
    • Novo no jurídico. Exercícios de si e de ruptura: a criação e o novo no jurídico

    O

    • Obra de arte. Carruagem de Dionísio: dissolução, si e a vida como obra de arte
    • Ontologia. Ordenamento jurídico emmutação: a passagem de sua ontologia à construção de sua unidade
    • Operação da linha de fuga: do governo à vida
    • Ordem social, coação, direito
    • Ordenamento jurídico em mutação: apassagem de sua ontologia à construção de sua unidade
    • Ordenamento. Bobbio e uma teoria do ordenamento
    • Organização do direito. Plano de organização do direito como processo
    • Organização. Cartografias do atual no direito: planos de organização da teoria do direito contemporâneo
    • Organização. Conservação do plano deorganização do direito como norma

    P

    • Paisagens não-humanas: uma política nômade
    • Pintura e imanência
    • Plano de organização do direito comodecisão: direito, exceção e soberania no decisionismo de Carl Schmitt
    • Plano de organização do direito comodecisão: direito, exceção e soberania no decisionismo de Carl Schmitt. Introdução
    • Plano de organização do direito como interpretação: a transcendência do juízo e o idealismo da língua
    • Plano de organização do direito como interpretação: uma hermenêutica do juízo a partir de RonaldDworkin e Robert Alexy
    • Plano de organização do direito como interpretação: uma hermenêutica do juízo a partir de Ronald Dworkin e Robert Alexy. Introdução
    • Plano de organização dodireito como processo
    • Plano de organização do direito comoprocesso: do sociologismo decisionista de Niklas Luhmann à teoria procedimental do direito de Jürgen Habermas
    • Plano de organização do direito comoprocesso: do sociologismo decisionista de Niklas Luhmann à teoria procedimental do direito de Jürgen Habermas. Introdução
    • Plano de organização. Juspositivismo ao Neoconstitucionalismo: o plano de organização do direito como norma
    • Platonismo. Entre as palavras, um sopro: "reverter o platonismo"
    • Poder comunicativo à formação racional do consenso
    • Poder. Êthos do souci de soi: desprender do saber, dobrar o poder
    • Poder. Dobrar(-se) (n)o poder: da askhésis a enkrateia na constituição de si
    • Política deliberativa. Construção de um conceito procedimental de democracia desde a política deliberativa
    • Política nômade. Paisagens nãohumanas: uma política nômade
    • Política. Relação interna entre direitoe política: reconstruindo os princípios do Estado de direito
    • Política. Teologia política
    • Político e jurídico
    • Positividadde. Conceito de positividade do direito
    • Positividade do direito, sistema e legitimação pelo procedimento
    • Positivismo jurídico. Primeiras linhas: o positivismo jurídico como ideologia, teoria e método
    • Potência e estética de si: a vida como obra de arte e a ética do eterno retorno em Nietzsche
    • Potência. Onde a potência, onde o resto?
    • Potência. Virtual: um lugarpara a potência (de não)
    • Precedentes. Argumentação dogmática e uso dos precedentes
    • Primeiro estriamento. Niklas Luhmann: da complexidade social ao sistema do direito
    • Princípio democrático. Direito, princípio moral e princípio democrático
    • Princípio democrático. Sistema de direitos como coproduto do princípio democrático
    • Princípio moral. Direito, princípio moral e princípio democrático
    • Princípios do Estado de direito e razão comunicativa
    • Problematização do discurso jurídico: método e razão
    • Procedimento e legitimidade
    • Procedimento. Positividade do direito, sistema e legitimação pelo procedimento
    • Processo democrático. Validade do direito. Primeira aproximação do processo democrático fundado na razão comunicativa
    • Processo. Democracia como processo de legitimação do direito
    • Processo. O direito: da função ao onceito, do processo à estrutura
    • Processo. Plano de organizaçãodo direito como processo
    • Profanação. Imanência e profanação
    • Programação condicional, decisão e variação estrutural
    • Prólogo. Pôr-se apasearse
    • Pura decisão. Juízo de Deus, a transcendência da pura decisão

    Q

    • Que nudez? Qual vida?

    R

    • Razão comunicativa. Entrelaçamentos: direito, moral e razão comunicativa
    • Razão comunicativa. Princípios do Estado de direito e razão comunicativa
    • Razão comunicativa. Segundo estriamento: direito, democracia e razão comunicativa em Jürgen Habermas
    • Razão comunicativa. Validade do direito. Primeira aproximação do processo democrático fundado na razão comunicativa
    • Razão comunicativa. Verdade àluz da razão comunicativa
    • Razão. Problematização do discurso jurídico: método e razão
    • Referências
    • Relação direito-sociedade: Apontamentos para uma (nova) sociologia do direito
    • Relação interna entre direito e política:reconstruindo os princípios do Estado de direito
    • Robert Alexy. Plano de organização do direito como interpretação: uma hermenêutica do juízo a partir de Ronald Dworkin e Robert Alexy
    • Robert Alexy. Teoria da argumentação jurídica de Robert Alexy
    • Ronald Dworkin. Plano de organização do direito como interpretação: uma hermenêutica do juízo a partir de Ronald Dworkin e Robert Alexy
    • Ronald Dworkin. Uma teoria "do(s)direito(s)" em Ronald Dworkin
    • Ruptura. Conceito e o plano: ruptura e campo transcendental
    • Ruptura. Ensaios sobre o mesmo tornadonormal e estratégias de ruptura
    • Ruptura. Exercícios de si e de ruptura: a criação e o novo no jurídico
    • Ruptura. Navalha de Gilles: Deleuze e a ruptura

    S

    • Saber. Êthos do souci de soi: desprender do saber, dobrar o poder
    • Sair do campo - como haveremos de
    • Segundo estriamento: direito, democracia e razão comunicativa em Jürgen Habermas
    • Sistema de direitos como coproduto do princípio democrático
    • Sistema do direito. Primeiro estriamento. Niklas Luhmann: da complexidade social ao sistema do direito
    • Sistema. Positividade do direito, sistema e legitimação pelo procedimento
    • Soberania. Plano de organização do direito como decisão: direito, exceção e soberania no decisionismo de Carl Schmitt
    • Soberania. Uma doutrina da soberania: o toque da exceção
    • Sobre como cortar o continuum: da vida nua a uma vida
    • Sociedade complexa. Função do direito nas sociedades complexas
    • Sociedade. Direito como estrutura da sociedade
    • Sociedade. Relação direito-sociedade: apontamentos para uma (nova) sociologia do direito
    • Sociologia do direito. Relação direito-sociedade: apontamentos para uma (nova) sociologia do direito
    • Sociologia. Crítica da sociologia precedente
    • Sociologismo decisionista. Plano de organização do direito como processo: do sociologismo decisionista de Niklas Luhmann à teoria procedimental do direito de Jürgen Habermas
    • Subjetividade. Teias da subjetividade contemporânea: ensaio sobre o mesmo tornado normal e os processos de sujeição em tempos de gozo disciplinar
    • Sujeição. Teias da subjetividade contemporânea: ensaio sobre o mesmo tornado normal e os processos de sujeição em tempos de gozo disciplinar
    • Sumário do direito em Habermas
    • Sumário do direito em Luhmann
    • Sumário geral sobre o(s)neoconstitucionalismo(s)
    • Sumário geral sobre o juspositivismo

    T

    • Teias da subjetividade contemporânea: ensaio sobre o mesmo tornado normal e os processos de sujeição em tempos de gozo disciplinar. Introdução
    • Teologia política
    • Teoria da argumentação jurídica de Robert Alexy
    • Teoria da argumentação jurídica
    • Teoria do direito contemporâneo. Cartografias do atual no direito: planos de organização da teoria do direito contemporâneo
    • Teoria do direito e dogmática fluida
    • Teoria do direito. Uma teoria da norma jurídica como teoria do direito
    • Teoria. Primeiras linhas: o positivismo jurídico como ideologia, teoria e método
    • Tese da única resposta correta
    • Toque da exceção. Uma doutrina da soberania: o toque da exceção
    • Totalização da normalidade do mesmo e a sujeição biopolítica
    • Transcendência do juízo. Plano de organização do direito como interpretação: a transcendência do juízoe o idealismo da língua
    • Transcendência. Juízo de Deus, a transcendência da pura decisão
    • Transcendentalidade. Conceito e o plano: ruptura e campo transcendental
    • Três metamorfoses: devir-camelo-leão-criança
    • Três vidas de morrer: da asceseao além, do além ao nada

    U

    • Uma doutrina da soberania: o toque da exceção
    • Uma teoria da norma jurídica como teoria do direito
    • Uma teoria "do(s) direito(s)" em Ronald Dworkin
    • Unidade. Ordenamento jurídico em mutação: a passagem de sua ontologia à construção de sua unidade

    V

    • Validade do direito. Primeira aproximação do processo democrático fundado na razão comunicativa
    • Validade. Agir comunicativo e a obturação do dissenso: a transcendência das pretensões de validade
    • Validade. Direito como medium: facticidade e validade
    • Variação estrutural. Programação condicional, decisão e variação estrutural
    • Verdade à luz da razão comunicativa
    • Vida como puro meio: captura e imanência
    • Vida nua, virtual vestido
    • Vida. Imanência:uma vida
    • Vida. Que nudez? Qual vida?
    • Virtual: um Lugar para a potência (de não)