Autor/Autores: Raquel Nunes Bravo
ISBN: 978853624307-8
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 185grs.
Número de páginas: 136
Publicado em: 24/07/2013
Área(s): Direito - Civil - Direito de Família
A presente obra trata da discussão sobre a divisão patrimonial quando das dissoluções afetivas. É um tema caro aos operadores do Direito de Família, aos advogados, acadêmicos, magistrados porquanto na atualidade é fato comum nas lides advocatícias. A ideia principal do livro é estabelecer, de forma dinâmica, os pressupostos para a desconsideração da personalidade jurídica inversa no Direito de Família, com ênfase nas dissoluções afetivas. Assim, a forma de aplicabilidade e extensão a desconsideração inversa torna-se imprescindível para julgamentos e discussões acerca da partilha de bens nas dissoluções afetivas, quando envolvem patrimônio transferido indevidamente à pessoa jurídica. A Teoria Maior da Desconsideração da Personalidade Jurídica assenta a aplicação em casos de fraude e abuso de direito, hoje positivada no ordenamento jurídico no artigo 50 do Código Civil vigente, caracterizado pelo desvio de finalidade, com a inserção da demonstração da confusão patrimonial. Considerando também que há hipóteses de aplicação da Teoria Menor da Desconsideração da Personalidade Jurídica, acolhida excepcionalmente no Direito do Consumidor e no Direito Ambiental, em que incidem com mera prova da insolvência da pessoa jurídica, é possível que se adote também a insolvência no Direito de Família, desde que, verificada a insolvência da sociedade conjugal, objetivando perquirir bens da pessoa jurídica que um cônjuge detém e transfere bens da sociedade familiar cujo acervo é levado à insolvência.
Raquel Nunes Bravo é Mestre em Direito Processual Civil e Cidadania pela Universidade Paranaense - UNIPAR. Pós-graduação em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pela Faculdade de Direito de Francisco Beltrão - CESUL. Formada pela Universidade Católica de Pelotas - Rio Grande do Sul. Advogada. Atuou como docente na Universidade Oeste do Paraná - UNIOESTE e na Universidade Paranaense a disciplina de Direito de Família e Sucessões. Atuou como docente na Universidade Paranaense na disciplina de Direito de Família e Sucessões. É membro do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP). Membro do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito (CONPEDI). Vice-Coordenadora da Comissão de Direito Previdenciário da OAB/PR - Subseção Francisco Beltrão - PR. Autora de artigos na área de Direito de Família e de Direito Previdenciário.
Introdução
1 - A Desconsideração da Personalidade Jurídica no Ordenamento Jurídico Brasileiro
1.1 Pessoa Jurídica e Personalidade Jurídica
1.1.1 Conceito de pessoa jurídica e sua natureza jurídica
1.1.2 Classificação das pessoas jurídicas no ordenamento jurídico pátrio
1.1.3 Início e fim da personificação no direito brasileiro
1.1.4 Limites da responsabilidade patrimonial no direito brasileiro
1.1.5 Autonomia patrimonial da pessoa jurídica de direito privado
1.1.6 Sujeitos despersonalizados
1.1.7 Personalidade jurídica, família e sociedade conjugal
2 - Teoria da Desconsideração da Personalidade Jurídica
2.1 Origem da Disregard Doctrine
2.2 Legislação Brasileira e a Desconsideração da Personalidade Jurídica
2.3 Teoria Maior e Teoria Menor da Desconsideração da Personalidade Jurídica no Direito Brasileiro
3 - A Desconsideração Inversa no Ordenamento Jurídico Brasileiro
3.1 A Desconsideração Inversa no Projeto do Novo Código de Processo Civil
3.2 Desconsideração Inversa no Direito de Família: Dissoluções Afetivas
3.2.1 Direito patrimonial
3.2.2 Autorização conjugal
3.2.3 Modalidades de regimes patrimoniais
3.2.4 Dissoluções e partilha de bens nas relações afetivas
3.2.5 Da atividade empresária pelos cônjuges e companheiros
3.2.6 Divisão das quotas da sociedade limitada nas dissoluções afetivas
4 - Aspectos Processuais da Desconsideração Inversa nas Dissoluções Afetivas
4.1 Pressupostos: Confusão Patrimonial e Insolvência
4.2 Algumas Considerações Processuais Sobre a Desconsideração Inversa na Partilha de Bens nas Dissoluções Afetivas
Conclusão
Referências