Autor/Autores: Eduardo Cambi
ISBN v. impressa: 978853624747-2
ISBN v. digital: 978853628454-5
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 809grs.
Número de páginas: 652
Publicado em: 25/07/2014
Área(s): Direito - Processual Civil; Direito - Processual Penal
Para leitura em aplicativo exclusivo da Juruá Editora - Juruá eBooks - para Smartphones e Tablets rodando iOS e Android. Não compatível KINDLE, LEV, KOBO e outros e-Readers.
Disponível para as plataformas:
Em computadores a leitura é apenas online e sem recursos de favoritos e anotações;
Não permite download do livro em formato PDF;
Não permite a impressão e cópia do conteúdo.
Compra apenas via site da Juruá Editora.
Curso de Direito Probatório é uma obra que sistematiza, de modo abrangente, temas clássicos e contemporâneos que envolvem a admissibilidade, a produção e a valoração das provas.
Está dividido em duas partes. A primeira aborda a Teoria Geral das Provas, onde examina trinta e um assuntos diferentes, desde o conceito de provas, passando por temas complexos (provas atípicas, indiciárias e ilícitas) e inovadores (distribuição dinâmica das provas e provas estatísticas), sem descuidar de questões tradicionais como o livre convencimento do juiz.
Na segunda parte o livro enfrenta as provas em espécie como o depoimento pessoal, confissão, prova documental, prova testemunhal, prova científica e inspeção judicial. Todos os assuntos são estudados sob a ótica da doutrina nacional e estrangeira, com análise de precedentes jurisprudenciais e sem descuidar dos mais importantes projetos de reforma das leis processuais.
A obra prepara tanto o estudante quanto os profissionais (advogados, membros do Ministério Público e do Poder Judiciário, defensores públicos, assessores jurídicos etc.) para discutir os temas mais complexos que envolvem a interpretação e a aplicação do Direito Probatório.
Eduardo Cambi
Pós-doutor em Direito pela Università degli Studi di Pavia, Itália. Doutor e mestre em Direito pela Universidade Federal do Paraná - UFPR. Professor universitário. Promotor de Justiça no Estado do Paraná. Assessor da Procuradoria Geral de Justiça do Paraná. Coordenador estadual do Movimento Paraná Sem Corrupção. Coordenador estadual da Comissão de Prevenção e Controle Social da Rede de Controle da Gestão Pública do Paraná. Assessor de Pesquisa e Política Institucional da Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça. Representante da Secretaria de Reforma do Judiciário na Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA). Coordenador do Grupo de Trabalho de Combate à Corrupção, Transparência e Controle Social da Comissão de Direitos Fundamentais do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Diretor Financeiro da Fundação Escola do Ministério Público do Estado do Paraná (FEMPAR). Membro do Conselho de Relações Internacionais e de Redação da Revista de Processo, da Equipe de Pesquisadores do Instituto de Pesquisas Jurídicas Bonijuris e editor responsável pela Revista Argumenta (UENP). Autor de livros, capítulos de livros e dezenas de artigos publicados em revistas especializadas.
I TEORIA GERAL DA PROVA
1 Introdução
2 Conceito de Prova
3 Elementos de Prova ou Informativos
4 Funções da Prova
4.1 Funções Interna e Externa
4.2 Função Demonstrativa e Persuasiva da Prova
4.2.1 Função demonstrativa
4.2.2 Função argumentativa (persuasiva)
4.2.3 Possibilidade de conciliação entre as funções demonstrativa e persuasiva
5 Objeto da Prova
5.1 Definição
5.2 Fixação do Thema Probandum
5.3 Circunstâncias que não Integram o Objeto da Prova no Processo Civil
5.3.1 Fatos notórios
5.3.2 Fatos não controvertidos
5.3.3 Fatos em cujo favor militam presunção legal de existência e veracidade
6 Prova do Direito
7 Fontes e Meios de Prova
8 Provas Atípicas
8.1 Reconhecimento de Pessoas ou de Coisas
8.2 Provas Emprestadas
8.2.1 Conceito e abrangência
8.2.2 Da validade e da eficácia das provas emprestadas
8.2.3 Provas emprestadas viciadas
8.2.4 Da valoração da prova emprestada
8.3 Expert Witnesses ou Expert Testimony
8.4 Documentos Psicografados
8.5 Detectores de Mentira
8.6 Declarações Escritas de Testemunhas
8.7 Comportamento Processual e Extraprocessual das Partes
9 Provas Ilícitas
9.1 Conceito
9.2 Aplicação do Postulado da Proporcionalidade
9.3 Provas Ilícitas: Questões Específicas
9.3.1 Sigilo bancário e fiscal
9.3.2 Sigilo telefônico: Gravação e interceptação telefônicas
9.3.3 Escuta ambiental
9.3.4 Sigilo de dados
9.3.5 E-mails corporativos
9.4 Provas Ilícitas por Derivação ("Teoria dos Frutos da Árvore Envenenada")
9.5 Valoração das Provas Ilícitas
10 O Direito ao Silêncio e o Privilégio Contra Auto-Incriminação (Nemo Tenetur se Detegere)
10.1 Direito ao Silêncio: Contexto Normativo e Pretoriano
10.2 Da Produção de Provas Contra Si Mesmo nas Infrações de Trânsito
10.3 Submissão ao Controle de Dopagem na Justiça Desportiva
10.4 Coleta de Perfil Genético como Forma de Identificação Criminal
11 Ônus da Prova
11.1 Conceito
11.2 Classificação: Ônus da Prova em Sentido Subjetivo e Objetivo
11.3 Exegese do Art. 333 do CPC
11.4 Ônus da Prova na Reconvenção
11.5 Ônus Imperfeito
11.6 Prova nos Hard Cases
11.7 Ônus da Prova no Processo Penal
12 Técnica de Inversão do Ônus da Prova
13 Inversão do Ônus da Prova no Código de Defesa do Consumidor (CDC)
13.1 Facilitação da Defesa do Consumidor em Juízo
13.2 Inversão Ope Iudicis
13.3 Requisitos para a Inversão do Ônus da Prova
13.4 Inversão do Ônus da Prova e Re sponsabilidade Subjetiva dos Profissionais Liberais
13.5 Momentos de Inversão do Ônus da Prova
13.6 Inversão do Ônus da Prova e Contraprova
13.7 Inversão do Ônus da Prov a e Convencimento Judicial
13.8 Inversão do Ônus da Prova e Inversão do Ônus do Pagamento Antecipado das Despesas Processuais
13.9 Inversão do Ônus da Prova e Tute la dos Direitos Transindividuais
13.10 Inversão do Ônus da Prova na Ação Civil Pública por Improbidade Administrativa
13.11 Antecipação de Honorários Periciais pelo Ministério Público na Ação Civil Pública
14 Inovações em Matéria Probatória no Código Modelo de Processos Coletivos do Instituto Ibero-Americano de Direito Processual e o Projeto de Lei 4.484/12
14.1 Breve Histórico
14.2 Principais Inovações em Matéria Probatória no Código Modelo
14.3 O Projeto de Lei 4.484/12
15 Provas Estatísticas
15.1 Introdução
15.2 Admissibilidade das Provas Estatísticas
15.3 Categorias da Causalidade
15.4 Relevância e Valoraçãodas Provas Estatísticas
15.5 Preconceitos e Técnicas Processuais
15.6 Síntese Conclusiva
16 Teoria das Cargas Probatórias Dinâmicas (Distribuição Dinâmica do Ônus da Prova)
16.1 Crítica à Técnica doArt. 333 do CPC
16.2 Inversão do Ônus da Prov a e Distribuição Dinâmica
16.3 Técnicas de Facilitação da Produção da Prova e Desnecessidade de Previsão Legal
16.4 Distribuição Dinâmica eDireito ao Silêncio
16.5 Momento da Aplicação da Teoria da Distribuição Dinâmica das Cargas Probatórias e a Visão Solidarista e Publicística do Processo Civil
16.6 Limites Materiais e Formais para a Distribuição Dinâmica das Provas
16.7 Hipóteses Exemplificativas de Distribuição Dinâmica dos Ônus Probatórios no Direito Brasileiro
17 Impossibilidade de Produção da Prova Para Ambas as Partes e Inversão do Ônus da Prova na Sentença
18 Ônus da Prova em Sentido Objetivo
19 Critérios Complementares para o Julgamento da Causa Além dos Previstos no Art. 333 do CPC
20 Direito à Prova
21 Poderes Instrutórios do Juiz
22 Classificação das Provas
23 Indícios e Presunções
23.1 Conceitos
23.2 Objetivo das Presunções
23.3 Admissibilidade das Provas Circunstanciais
23.4 Espécies de Presunções
23.4.1 Presunções legais
23.4.1.1 Presunções legais absolutas (iure et de iure)
23.4.1.2 Presunções legais relativas (iuris tantum)
23.4.1.3 Presunções mistas
23.4.1.4 Conflito entre presunções legais
23.4.2 Presunções judiciais (hominis)
23.5 Recusa ao Exame de DNA e Presunção de Paternidade
24 Máximas da Experiência
24.1 Conceito
24.2 Classificação
24.3 Premissas Maiores
24.4 Validade das Máximas da Experiência
24.5 Funções das Máximas da Experiência
24.6 Máximas da Experiência e Motivação das Decisões
25 A Prova na Ação Inibitória
26 Momentos da Prova
27 Da Valoração da Prova
27.1 Conceito
27.2 Sistemas de Valoração da Prova
27.3 Standards Judiciais (ou Modelos de Constatação) do Convencimento Judicial
27.4 Livre Valoração e Expectativas Sociais
27.6 Modelos de Constatação para o Direito Brasileiro
27.6.1 O art. 131 do CPC
27.6.2 Modelos de constatação básicos
27.6.2.1 Probabilidade prevalente
27.6.2.2 Dúvida razoável
27.6.3 Modelos de constatação para a prova indiciária
27.6.4 Modelos de constatação para as tutelas urgentes
27.7 Outros Standards Judiciais
28 Reexame de Prova e Revalorização da Prova nos Recursos de Estrito Direito
29 Finalidade da Prova: o Problema da Verdade Processual
29.1 Verossimilhança, Probabilidade e Verdade
29.1.1 Verossimilhança
29.1.2 Probabilidade
29.1.3 Verdade
29.1.3.1 Introdução
29.1.3.2 Verdade absoluta e relativa
29.1.3.3 Verdade formal e material
29.1.3.4 Verdade relativa e certeza
29.2 Papel da Verdade: Instrumental Concretização de Decisões Justas
29.3 Verdade e Argumentação Jurídica
29.4 Verdade e Teoria Narrativista do Direito
30 Natureza Jurídica das Normas Relativas à Prova
31 Provas Cíveis e Penais:Linhas de Aproximação
II PROVAS EM ESPÉCIE
1 Depoimento Pessoal
1.1 Conceito
1.2 Espécies
1.3 Interrogatório por Videoconferência no Processo Civil
1.4 Consequências Processuais
1.4.1 Interrogatório
1.4.2 Depoimento pessoal
1.5 Intimação Pessoal
1.6 Dever e Ônus de Comparecimento
1.6.1 Depoimento da parte por provocação
1.6.2 Interrogatório Judicial
1.7 Forma
1.8 Extensão da Aplicação do Art. 212 do CPP ao Processo Civil
1.9 Sujeitos do Depoimento Pessoal
2 Confissão
2.1 Conceito
2.2 Natureza Jurídica
2.3 Espécies
2.4 Objeto
2.5 Distinções
2.5.1 Confissão e reconhecimento jurídico do pedido
2.5.2 Confissão e negócio jurídico
2.5.3 Confissão e admissão
2.5.4 Confissão e não contestação
2.6 Eficácia
2.7 Eficácia - Regras Especiais
2.8 Invalidação da Confissão
2.9 Indivisibilidade
3 Prova Documental
3.1 Introdução
3.2 Conceito
3.3 Elementos e Classificação dos Documentos
3.4 Autenticidade e Veracidade
3.5 Da força Probante dos Documentos
3.5.1 Documentos públicos
3.5.1.1 Fé pública
3.5.1.2 Original e cópia
3.5.2 Documentos particulares
3.5.2.1 Presunção de veracidade (exegese dos arts. 368 e 369 do CPC)
3.5.2.2 Data do documento particular
3.5.2.3 Autoria e indivisibilidade do documento particular
3.5.2.4 Originais e fotocópias
3.5.2.5 A fé emanada dos documentos particulares
3.5.3 Arguição de falsidade
3.5.3.1 Cessação da fé dosdocumentos particulares
3.6 Documentos Especiais
3.6.1 Documentos de telemática (telegrama, radiograma e outros meios de transmissão)
3.6.2 Cartas e registros domésticos
3.6.3 Livros comerciais
3.6.4 Documentos fotográficos, cinematográficos ou de outra espécie
3.6.5 Documentos eletrônicos
3.6.5.1 Regulamentação
3.6.5.2 Representação magnética
3.6.5.3 Processo eletrônico
3.6.5.4 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (IPC)
3.6.5.5 Original e cópia dos documentos eletrônicos
3.6.5.6 Assinatura eletrônica e certificação digital
3.6.5.7 Demonstração efetiva do envio e do recebimento de mensagem eletrônica
3.7 Produção da Prova Documental
3.7.1 Fair Play processual
3.8 Obtenção de Documentos
3.8.1 Modalidades
3.8.2 Requisição dos documentos
3.8.3 Exibição de documento ou coisa
3.8.3.1 Espécies de exibição
3.8.3.2 Natureza jurídica
3.8.3.3 Consequências da não exibição
3.8.3.4 Direito à exibição
3.8.3.5 Regras de exclusão ao dever de exibição
3.8.3.6 Procedimento
4 Prova Testemunhal
4.1 Conceito
4.2 Requisitos
4.3 Da Convocação da Testemunha
4.4 Da Capacidade para ser Testemunha
4.4.1 Incapazes de depor
4.4.2 Impedidos de depor
4.4.3 Suspeitos de depor
4.5 Deveres e Direitos das Testemunhas
4.6 Admissibilidade da Prova Testemunhal
4.7 Exclusão do Dever de Depor
4.8 Momentos e Produção da Prova Testemunhal
4.9 Procedimento da Prova Testemunhal
4.9.1 Requerimento e especificação da prova
4.9.2 Rol de testemunhas
4.9.3 Número máximo de testemunhas
4.9.4 Momento e forma do depoimento
4.9.5 Valoração da prova testemunhal
4.9.6 Acareação
4.10 Depoimento Sem Dano e Falsa Memória
4.10.1 Depoimento sem dano
4.10.2 Importância atual dos estudos sobre as falsas memórias
4.10.3 A interferência provocada pelo entrevistador
5 Prova Científica(Pericial)
5.1 A Ciência Privada e a Ciência Oficial do Juiz
5.2 Conceito de Prova Científica
5.3 Observância do Contraditório na Prova Científica
5.4 Conceito de Prova Pericial
5.5 Objeto da Perícia
5.6 Espécies
5.7 Perícia Informal
5.8 Admissibilidade e Relevância
5.9 Momentos da Prova Pericial
5.10 A Escolha do Perito
5.11 Imparcialidade do Perito
5.12 Substituição do Perito
5.13 Remuneração do Perito
5.14 Assistentes Técnicos
5.15 Quesitos, Críticase Esclarecimentos
5.16 Conclusões do Perito
5.17 Valoração da Prova Pericial e a Segunda Perícia
6 Inspeção Judicial
REFERÊNCIAS