Capa do livro: Escrita & Autoria - Internet, Literatura e Ontologia, Leonardo Pinto de Almeida

Escrita & Autoria - Internet, Literatura e Ontologia

Leonardo Pinto de Almeida

    Preço

    por R$ 79,90

    Ficha técnica

    Autor/Autores: Leonardo Pinto de Almeida

    ISBN v. impressa: 978853624874-5

    ISBN v. digital: 978853627019-7

    Acabamento: Brochura

    Formato: 15,0x21,0 cm

    Peso: 221grs.

    Número de páginas: 178

    Publicado em: 20/10/2014

    Área(s): Literatura e Cultura - Educação; Literatura e Cultura - Diversos; Psicologia - Escolar e Educação; Psicologia - Diversos

    Versão Digital (eBook)

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    Sinopse

    Escrita & Autoria - Internet, Literatura e Ontologia foi o momento do início da minha reflexão sobre o conceito de captura na experiência. Neste livro, ative-me principalmente a ela. Sendo que a questão da criação literária propriamente dita apareceu no trabalho escrito posteriormente, mas publicado antes pela Juruá Editora, no ano de 2009, sob o título de Escrita e Leitura: A Produção de Subjetividade na Experiência Literária.

    No presente livro, tomo como inspiração teórica as reflexões filosóficas de Michel Foucault sobre a noção de autoria e os questionamentos acerca da história da leitura no mundo ocidental. O meu objetivo foi compreender qual é o papel do nome do autor na trama discursiva, levando em conta a dinâmica entre poder, discurso e ontologia da linguagem.

    Este tracejar reflexivo se impôs ao meu percurso pela necessidade de compreensão sobre o nascimento da autoria na modernidade e suas consequências na recepção de obras literárias e na trama discursiva derivada da invenção de tecnologias informacionais e de rede.

    O Autor

    Autor(es)

    Leonardo Pinto de Almeida
    Doutor em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC Rio, com estágio de doutorado sanduíche no Centre de Recherche sur la Lecture Littéraire da Universidade de Reims Champagne-Ardenne. Realizou o pós-doutorado em Psicologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC Rio. Professor de Psicologia da Universidade Federal Fluminense. Editor-chefe da Revista ECOS - Estudos Contemporâneos da Subjetividade. Autor do livro Escrita e Leitura - A Produção de Subjetividade na Experiência Literária, Juruá, 2009, e organizador do livro A Psicologia Contra a Natureza, Eduff, 2013.

     

    Sumário

    INTRODUÇÃO

    Conto 1: O cemitério

    Conto 2: A subversão

    Conto 3: Escrevendo e navegando

    Capítulo 1 -A AUTORIA E O ESPAÇO LITERÁRIO

    1.1 Literatura e Ontologia?

    1.2 Limites para a Linguagem

    1.3 Da Transgressão ao Limite: uma NãoDialeticidade Relacional?

    1.4 Loucura e Literatura

    1.5 Fundamentos para a Literatura?

    1.6 PorQue uma História da Leitura?

    1.7 Antiguidade Greco-Romana: do Rolo ao Códex

    1.8 Idade Média: Entre a Bíblia e os Florilégios

    1.9 Humanismo: a Moderna Busca dos Originais

    1.10 Século XVII e XVIII: Libertinos e a Crítica das Convenções Sociais

    1.11 Escrever ou Não Escrever?

    1.12 Da Carne à Referência

    1.13 Função-Autor para uma Tipologia dos Discursos

    1.14 Transgressão e Apropriação Penal: Elementos para a Invenção Moderna da Autoria

    1.15 Da Originalidade ao Nascimento do Autor-Proprietário

    1.16 Função-Autor e Literatura: uma Escrita Transgressiva?

    1.17 Propriedades Discursivas da Função-Autor

    1.18 Dimensões da Função-Autor

    Capítulo 2 - A AUTORIA NA ERA DOS COMPUTADORES E DAS REDES

    2.1 Ontologia e Esquecimento

    2.2 Localizar e Capitalizar

    2.3 Comércio e Ordenação: o Autor como Fonte de Discurso

    2.4 Direito do Autor, em Defesa da Forma de Expressão

    2.5 Propriedade Intelectual e Meio Digital

    2.6 Informação e Comércio: Pensando a Information Society

    2.7 Informação: a Obra de Linguagem Contra-ataca

    2.8 Será que Tudo é Literatura?

    2.9 O Trabalho e o Problema Ontológico

    2.10 Confiabilidade e Experiência: os Caminhos Tortuosos do Produto-Autor

    2.11 Continuidades e Rupturas: Olhando de Perto o Novo e Descobrindo a Inovação

    2.12 Da Ordenação dos Bits à Ordenação do Comércio

    2.13 Leitura e Escrita nas Malhas do Hipertexto

    2.14 Leitura Hipertextual e Autoria: a Torção Mitológica

    2.15 Para Que uma História da Leitura?

    POSFÁCIO

    REFERÊNCIAS

    Índice alfabético

    A

    • Antiguidade greco-romana: do rolo ao códex
    • Apropriação penal. Transgressão e apropriação penal: elementos para a invenção moderna da autoria
    • Autor. Comércio e ordenação: o autor como fonte de discurso
    • Autor. Confiabilidade e experiência: os caminhos tortuosos do produ-to-autor
    • Autor. Direito do autor, em defesa da forma de expressão
    • Autor. Função-autor e literatura: uma escrita transgressiva?
    • Autor. Originalidade ao nascimento do autor-proprietário
    • Autoria e o espaço literário
    • Autoria na era dos computadores e das redes
    • Autoria. Leitura hipertextual e autoria: a torção mitológica
    • Autoria. Transgressão e apropriação penal: elementos para a invenção moderna da autoria

    B

    • Bíblia. Idade Média: entre a Bíblia e os florilégios

    C

    • Capitalizar. Localizar e capitalizar
    • Carne à referência
    • Cemitério. Conto 1: O cemitério
    • Códex. Antiguidade greco-romana: do rolo ao códex
    • Comércio e ordenação: o autor como fonte de discurso
    • Comércio. Informação e comércio: pensando a information society
    • Comércio. Ordenação dos bits à ordenação do comércio
    • Computador. Autoria na era dos computadores e das redes
    • Conclusão
    • Confiabilidade e experiência: os caminhos tortuosos do produto-autor
    • Continuidades e rupturas: olhando de perto o novo e descobrindo a inovação
    • Conto 1: O cemitério
    • Conto 2: A subversão
    • Conto 3: Escrevendo e navegando
    • Convenções sócias. Século XVII e XVIII: libertinos e a crítica das con-venções sociais

    D

    • Dialeticidade relacional. Transgressão ao limite: uma não dialeticidade relacional?
    • Dimensões da função-autor
    • Direito do autor, em defesa da forma de expressão
    • Discursividade. Propriedades discursivas da função-autor
    • Discurso. Comércio e ordenação: o autor como fonte de discurso
    • Discurso. Função-autor para uma tipologia dos discursos

    E

    • Escrevendo e navegando. Conto 3: Escrevendo e navegando
    • Escrever ou não escrever?
    • Escrita transgressiva. Função-autor e literatura: uma escrita transgressiva?
    • Escrita. Leitura e escrita nas malhas do hipertexto
    • Espaço literário. Autoria e o espaço literário
    • Esquecimento. Ontologia e esquecimento
    • Experiência. Confiabilidade e experiência: os caminhos tortuosos do pro-duto-autor
    • Expressão. Direito do autor, em defesa da forma de expressão

    F

    • Florilégios. Idade Média: entre a Bíblia e os florilégios
    • Função-autor e literatura: uma escrita transgressiva?
    • Função-autor para uma tipologia dos discursos
    • Função-autor. Dimensões da função-autor
    • Função-autor. Propriedades discursivas da função-autor
    • Fundamentos para a literatura?

    G

    • Grécia. Antiguidade greco-romana: do rolo ao códex

    H

    • Hipertexto. Leitura e escrita nas malhas do hipertexto
    • Hipertexto. Leitura hipertextual e autoria: a torção mitológica
    • História. Antiguidade greco-romana: do rolo ao códex
    • História. Humanismo: a moderna busca dos originais
    • História. Idade Média: entre a Bíblia e os florilégios
    • História. Para que uma história da leitura?
    • História. Século XVII e XVIII: libertinos e a crítica das convenções sociais
    • Humanismo: a moderna busca dos originais

    I

    • Idade Média: entre a Bíblia e os florilégios
    • Informação e comércio: pensando a information society
    • Informação: a obra de linguagem contra-ataca
    • Informática. Autoria na era dos computadores e das redes
    • Informática. Ordenação dos bits à ordenação do comércio
    • Information society. Informação e comércio: pensando a information society
    • Inovação. Continuidades e rupturas: olhando de perto o novo e descobrindo a inovação
    • Introdução
    • Introito. Um introito

    L

    • Leitura e escrita nas malhas do hipertexto
    • Leitura hipertextual e autoria: a torção mitológica
    • Leitura. Para que uma história da leitura?
    • Limite. Transgressão ao limite: uma não dialeticidade relacional?
    • Limites para a linguagem
    • Linguagem. Informação: a obra de linguagem contra-ataca
    • Linguagem. Limites para a linguagem
    • Literatura e ontologia?
    • Literatura. Função-autor e literatura: uma escrita transgressiva?
    • Literatura. Fundamentos para a literatura?
    • Literatura. Loucura e literatura
    • Literatura. Porque uma história da leitura?
    • Literatura. Será que tudo é literatura?
    • Localizar e capitalizar
    • Loucura e literatura

    M

    • Meio digital. Propriedade intelectual e meio digital
    • Mitologia. Leitura hipertextual e autoria: a torção mitológica

    O

    • Obra. Informação: a obra de linguagem contra-ataca
    • Ontologia e esquecimento
    • Ontologia. Literatura e ontologia?
    • Ontologia. Trabalho e o problema ontológico
    • Ordenação dos bits à ordenação do comércio
    • Ordenação. Comércio e ordenação: o autor como fonte de discurso
    • Originalidade ao nascimento do autor-proprietário

    P

    • Para que uma história da leitura?
    • Porque uma história da leitura?
    • Posfácio
    • Produto. Confiabilidade e experiência: os caminhos tortuosos do produ-to-autor
    • Propriedade intelectual e meio digital
    • Propriedades discursivas da função-autor
    • Proprietário. Originalidade ao nascimento do autor-proprietário

    R

    • Rede. Autoria na era dos computadores e das redes
    • Referência. Da carne à referência
    • Referências
    • Rolo. Antiguidade greco-romana: do rolo ao códex
    • Roma. Antiguidade greco-romana: do rolo ao códex
    • Ruptura. Continuidades e rupturas: olhando de perto o novo e descobrindo a inovação

    S

    • Século XVII e XVIII: libertinos e a crítica das convenções sociais
    • Será que tudo é literatura?
    • Subversão. Conto 2: A subversão

    T

    • Trabalho e o problema ontológico
    • Transgressão ao limite: uma não dialeticidade relacional?
    • Transgressão e apropriação penal: elementos para a invenção moderna da autoria

    U

    • Um introito