Autor/Autores: Felipe Teixeira Neto
ISBN v. impressa: 978853624913-1
ISBN v. digital: 978853628256-5
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 350grs.
Número de páginas: 282
Publicado em: 19/11/2014
Área(s): Direito - Civil - Responsabilidade Civil
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“A questão do ‘dano moral colectivo’, especialmente a referida à lesão de interesses difusos, posiciona-nos diretamente num dos focos da evolução contemporânea do Direito Privado – colocando em jogo diversos vetores que se entrecruzam, seja o da consagração ampla da ressarcibilidade de danos não patrimoniais, seja o do reconhecimento de interesses difusos ou homogéneos numa dimensão transindividual, seja ainda o da adaptação, ao universo do ‘Civil Law’, de instrumentos de ação coletiva e de indemnização punitiva; seja também o da legitimação de formas de análise e problematização menos tributárias da tradição dogmática e mais sensíveis a uma ponderação tanto dos interesses económicos em jogo como da praticabilidade política das soluções coletivas propostas”.
Fernando Araújo
Professor Catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
“Nesse sentido, é de todo elogiável a preocupação, revelada em cada linha do trabalho escrito por Felipe Teixeira Neto, em fundamentar as ideias expostas em categorias jurídicas (não as remetendo à instância dos sentimentos; não as retirando apenas da política; não as confundido com os apelos do desejo, no mais das vezes tradução de um indisfarçado voluntarismo). De seu esforço, ancorado em bases fornecidas pelo próprio sistema resulta, a final, o oferecimento à sociedade de um bem fundamentado modelo hermenêutico, é dizer: uma estrutura teorética referida aos modelos jurídicos prescritivos e que desvenda as suas possíveis significações, sua linguagem específica, bem como o papel e as funções que os mesmos desempenham”.
Judith Martins-Costa
Professora Livre-Docente pela Universidade de São Paulo
Vice-Presidente do IEC – Instituto de Estudos Culturalistas
FELIPE TEIXEIRA NETO
Doutorando em Direito Privado Comparado pela Universidade de Salerno, Itália, e em Direito Civil pela Universidade de Lisboa, Portugal (regime de cotutela duplo título). Mestre em Direito Civil pela Universidade de Lisboa, Portugal. Especialista em Direito Ambiental pela Universidade de Passo Fundo - UPF. Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Professor de Direito Civil na Escola Superior da Magistratura da Ajuris - Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul e nos cursos de pós-graduação lato sensu da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI, Campus Erechim/RS. É Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul - MP/RS.
INTRODUÇÃO
1- PREMISSAS À ESTRUTURAÇÃO DE UMA TEORIA DO DANO MORAL COLETIVO
1.1 A Formação do Direito Civil Moderno e a Sedimentação do Conceito de Dano Indenizável na Ciência Jurídica Contemporânea
1.1.1 A codificação do século XIX e os seus dogmas por ela assentados na formação do direito privado: o "estatuto do indivíduo patrimonial"
1.1.1.1 As bases da codificação oitocentista
1.1.1.2 Reflexos do fenômeno codificatório nas ordens jurídicas portuguesa e brasileira
1.1.2 A influência do modelo individual-patrimonialista na construção do conceito moderno de dano indenizável
1.2 A Pós-modernidade e a Alteração das Demandas Sociais: a Responsabilidade Civil e a (In)suficiência do Modelo Burguês
1.2.1 O incremento da complexidade social e a necessidade de revisão dos dogmas sedimentados pelo fenômeno codificatório
1.2.2 A teoria da responsabilidade civil entre a modernidade e a pós-modernidade
1.2.2.1 A despatrimonializaçãodo Direito Civil e os seus reflexos no conteúdo do dano ressarcível
1.2.2.2 O alargamento dos interesses juridicamente protegidos e a consequente ampliação do alcance do conceito de dano
2 - CONTORNOS DE UMA TEORIA: OS ELEMENTOS INTEGRANTES DO DANO MORAL COLETIVO
2.1 O Conceito de Dano Extrapatrimonial ou Moral e o Exame da sua (In)compatibilidade com a Ideia de Lesão a Interesses Difusos
2.1.1 Em busca da delimitação do conceito de dano moral indenizável
2.1.2 Dignidade humana, interesses difusos e danos morais: um diálogo entre os conceitos
2.1.2.1 Interesses difusos e a plena realização da personalidade
2.1.2.2 Interesses difusos e dano moral: exame da (in)compatibilidade dos conceitos
2.2 A Conformação do Dano Moral Coletivo
2.2.1 Exame do caminho já percorrido: os contributos da doutrina e da jurisprudência sobre o tema
2.2.1.1 O papel da doutrina na construção de um conceito
2.2.1.2 A importância da jurisprudência na sedimentação de um conceito
2.2.2 Esboço de uma proposta de sistematização
2.2.2.1 A conjugação dos conceitos desenvolvidos
2.2.2.2 Um caso exemplar de concretização da sistematização proposta
3 - A INDENIZAÇÃO NA TEORIA DO DANO MORAL COLETIVO E AS FUNÇÕES A ELA ATRIBUÍDAS
3.1 As Funções da Indenização Correspondente ao Dano Moral
3.1.1 A obrigação de indenizar entre ressarcimento e compensação
3.1.1.1 O regime geral da indenização por danos morais
3.1.1.2 O regime especial da indenização por danos morais coletivos
3.1.2 Uma função punitiva além da indenizatória?
3.2 A Operacionalização da Prestação Indenizatória
3.2.1 Os elementos indutores da fixação da indenização por danos morais individuais e coletivos
3.2.1.1 Indenização e juízo de equidade
3.2.1.2 Os vetores de ponderação e o cálculo da indenização
3.2.2 O desestímulo como alternativa eficiente aos danos morais coletivos
3.2.2.1 Uma contribuição da análise econômica do Direito
3.2.2.2 A compatibilização da função preventiva da indenização com a figura dos danos morais coletivos
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS