Autor/Autores: Gustavo Santos Kulesza
ISBN v. impressa: 978853625321-3
ISBN v. digital: 978853626125-6
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 469grs.
Número de páginas: 378
Publicado em: 25/08/2015
Área(s): Direito - Civil - Contratos
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Este livro analisa o desenvolvimento do princípio da mitigação de danos no direito contratual à luz da evolução recíproca entre sistemas jurídicos.
O exame do desenvolvimento do princípio da mitigação de danos revela a constante interação entre ordens jurídicas. O princípio surgiu nos direitos nacionais, foi incorporado pelo direito internacional público, ingressou na nova lex mercatoria e hoje retorna aos direitos nacionais. Embora o diálogo entre sistemas seja nítido nesse ciclo evolutivo, a contribuição dessa interface para o desenvolvimento do princípio ainda merecia um estudo aprofundado. Este livro se dedicou a investigar esse processo.
A primeira parte do livro analisa o fenômeno da interação entre sistemas jurídicos, com foco no processo de convergência do direito contratual. Com base nessa análise, a segunda parte do livro apresenta um estudo comparativo da forma como o princípio da mitigação de danos é concebido e aplicado (i) no direito interno de países da common law e do sistema romano-germânico; (ii) no direito internacional público, em especial na Convenção das Nações Unidas sobre Contratos de Compra e Venda Internacional de Mercadorias (CISG, na sigla em inglês); e (iii) no direito do comércio internacional, com ênfase na jurisprudência arbitral internacional.
GUSTAVO SANTOS KULESZA
Mestre em Direito Internacional e Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo – USP. Cofundador do Grupo de Estudos sobre Arbitragem Internacional e Contratos Internacionais da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo – USP. Cocoordenador do Grupo de Estudos sobre a Convenção das Nações Unidas sobre Contratos de Compra e Venda Internacional de Mercadorias e Arbitragem do Comitê Brasileiro de Arbitragem – CBAr. Advogado do escritório Barbosa, Müssnich & Aragão Advogados. Autor de vários artigos em revistas jurídicas.
LISTA DE ABREVIATURAS
INTRODUÇÃO
1 - EVOLUÇÃO RECÍPROCA ENTRE O DIREITO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL E OS DIREITOS ESTATAIS
1.1 Nota Introdutória: Pluralismo Jurídico
1.2 Aproximação do Direito Contratual: Vetor de Evolução Recíproca entre Sistemas Jurídicos
1.2.1 Fundamentos da aproximação do direito contratual
1.2.2 Métodos de aproximação do direito contratual
1.3 Direito Internacional Público: Unificação
1.3.1 Convenções de direito contratual uniforme
1.3.1.1 CISG (1980)
1.3.2 Desvantagens da unificação do direito contratual
1.4 Direito do Comércio Internacional: Harmonização
1.4.1 Soft law e nova lex mercatoria
1.4.1.1 Princípios UNIDROIT (1994; 2004; 2010)
1.4.2 Desvantagens da harmonização do direito contratual
1.5 Críticas à Aproximação do Direito Contratual
1.6 Desenvolvimento do Direito Contratual: Efeito da Evolução Recíproca entre Sistemas
1.6.1 CISG e direitos nacionais
1.6.2 Princípios UNIDROIT e direito estatal
2 - ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO DO PRINCÍPIO DA MITIGAÇÃO DE DANOS À LUZ DA EVOLUÇÃO RECÍPROCA ENTRE SISTEMAS
2.1 Princípio da Mitigação de Danos nos Direitos Nacionais
2.1.1 Common law
2.1.1.1 Inglaterra
2.1.1.1.1 Origem
2.1.1.1.2 Fundamento e natureza jurídica
2.1.1.1.3 Critérios de razoabilidade
2.1.1.1.4 Contratação substitutiva (Sale of Goods Act, Sections 50(3) e 51(3))
2.1.1.1.5 Gastos com mitigação
2.1.1.1.6 Quebra antecipada
2.1.1.1.7 Ônus da prova
2.1.1.2 Estados Unidos (Restatment (Second) of Contracts, § 350)
2.1.1.2.1 Fundamento e natureza jurídica
2.1.1.2.2 Critérios de razoabilidade
2.1.1.2.3 Contratação substitutiva (UCC, §§ 2-706(1) e 2-712(1))
2.1.1.2.3.1 Perda de volume
2.1.1.2.4 Gastos com a mitigação (UCC, §§ 2-710 e 2-715)
2.1.1.2.5 Quebra antecipada (UCC, § 2-610)
2.1.1.2.6 Ônus da prova
2.1.2 Sistema romano-germânico
2.1.2.1 França
2.1.2.1.1 Período anterior ao Código Civil
2.1.2.1.2 Manifestações indiretas do princípio
2.1.2.1.3 Manifestações contrárias ao princípio
2.1.2.1.4 Influência do direito internacional na recepção do princípio (Projet Catala, arts. 1344 e 1373)
2.1.2.2 Alemanha (BGB, § 254(2))
2.1.2.2.1 Origem
2.1.2.2.2 Fundamento e natureza jurídica (BGB, § 242)
2.1.2.2.3 Critérios de razoabilidade (BGB, § 276(1))
2.1.2.2.4 Contratação substitutiva (HGB, § 376(2)(3))
2.1.2.2.5 Ônus da prova
2.1.2.3 Itália (CCit., art. 1227(2))
2.1.2.3.1 Origem
2.1.2.3.2 Fundamento e natureza jurídica (CCit., arts. 1175 e 1375)
2.1.2.3.3 Critérios de razoabilidade (CCit., art. 1227(2) in fine)
2.1.2.3.4 Contratação substitutiva (CCit., arts. 1515 e 1516)
2.1.2.4 Brasil (CCbr., art. 422)
2.1.2.4.1 Influência do direito internacional na recepção do princípio
2.1.2.4.2 Lucros cessantes (CCbr., art. 402)
2.1.2.4.3 Nexo causal (CCbr., art. 403)
2.1.2.4.4 Culpa concorrente (CCbr., art. 945)
2.1.2.4.5 Boa-fé objetiva (CCbr., art. 422)
2.1.2.4.5.1 Exercício tardio do direito
2.1.2.4.5.2 Abuso do direito (CCbr., art. 187)
2.1.2.4.5.3 Dever acessório
2.1.2.4.5.4 Ônus
2.2 Princípio da Mitigação de Danos no Direito Internacional Público
2.2.1 ULIS (1964): art. 88
2.2.2 CISG (1980): art. 77
2.2.2.1 Regime de reparação de danos (CISG, art. 74)
2.2.2.2 Breve histórico legislativo
2.2.2.3 Fundamento e natureza jurídica (CISG, art. 7(1))
2.2.2.4 Critérios de razoabilidade
2.2.2.5 Contratação substitutiva (CISG, arts. 75 e 76)
2.2.2.6 Gastos com mitigação
2.2.2.7 Quebra antecipada e escopo de aplicação
2.2.2.8 Ônus da prova e aplicação ex officio
2.3 Princípio da Mitigação de Danos no Direito do Comércio Internacional
2.3.1 Princípios UNIDROIT (2010): art. 7.4.8
2.3.1.1 Regime de reparação de danos
2.3.1.2 Principais características
2.3.2 Princípio da mitigação de danos na jurisprudência arbitral
2.3.2.1 Consolidação do princípio
2.3.2.2 Fundamento e natureza jurídica
2.3.2.3 Efeito negativo
2.3.2.4 Critérios de razoabilidade
2.3.2.5 Contratação substitutiva
2.3.2.6 Oferta do devedor
2.3.2.7 Quebra antecipada
2.3.2.8 Gastos com mitigação
2.3.2.9 Ônus da prova e aplicação ex officio
2.4 Reflexão Crítica Sobre o Desenvolvimento do Princípio da Mitigação de Danos
2.4.1 Síntese do panorama atual: convergência entre sistemas
2.4.2 Desafios ao desenvolvimento do princípio da mitigação de danos
CONCLUSÕES
LISTA DE CASOS
REFERÊNCIAS
ÍNDICE ALFABÉTICO
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Métodos de Aproximação Jurídica
Figura 2a. Ciclo Evolutivo do Direito Contratual
Figura 2b. Ciclo Evolutivo do Princípio da Mitigação de Danos