Autor/Autores: Larissa Soldate Correia
ISBN v. impressa: 978853625795-2
ISBN v. digital: 978853625817-1
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 320grs.
Número de páginas: 258
Publicado em: 09/05/2016
Área(s): Direito - Previdenciário; Direito - Trabalho
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A proteção à saúde do trabalhador é objeto de diversas normas de segurança e proteção relacionadas ao meio ambiente do trabalho. Quando desrespeitadas pelos empregadores, podem ensejar indenizações na esfera cível ao obreiro, aplicação de multas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, ajuizamento de ações civis públicas por iniciativa do Ministério Público do Trabalho e cobrança regressiva dos valores gastos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com as prestações concedidas aos segurados acidentados. Tal cobrança de iniciativa desta autarquia previdenciária foi instituída pelo artigo 120 da Lei 8.213/91 e é concretizada por meio da propositura das ações regressivas acidentárias (ARAs), constituindo o objeto central desta obra.
De maneira mais específica, este estudo tem como objetivo precípuo a análise da compatibilidade das ARAs com o modelo previdenciário brasileiro, marcado por repartição, solidariedade quanto ao risco social e pluralidade da fonte de custeio. Para o alcance deste propósito, serão utilizados como base os princípios e regras que compõem o Regime Geral da Previdência Social e os institutos típicos da responsabilidade civil passíveis de aplicação na seara pública.
Pretende-se, ainda, averiguar se as ARAs são o instrumento jurídico mais adequado e eficaz para alcançar as finalidades propostas: a punitiva-ressarcitória e a preventiva-pedagógica. Por se tratar de matéria controversa, outros aspectos materiais e processuais vinculados às ARAs serão abordados nesta pesquisa, tais como natureza jurídica, competência, prescrição, ônus probatório, constituição de capital, propositura contra as micro e pequenas empresas e nos casos de responsabilidade objetiva do empregador. Será igualmente analisada a legitimidade passiva dessas ações nos casos de violência doméstica, em condenação pela Lei Maria da Penha, e de acidentes automobilísticos.
LARISSA SOLDATE CORREIA
Mestre e Bacharel em Direito pela Universidade Estadual Paulista – UNESP, onde desenvolveu estudos na área de Direito Público, com ênfase na temática da Seguridade Social. Advogada, em sede consultiva e contenciosa, militante nos temas de Direito do Trabalho e Previdenciário. Suas pesquisas tiveram fomento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. Atualmente, persiste com seus estudos nas áreas de Direito da Seguridade Social, Saúde do Trabalhador, Previdência Social e Ações Regressivas Acidentárias.
LISTA DE SIGLAS
INTRODUÇÃO
Capítulo 1 A SAÚDE COMO FORMA DE PROTEÇÃO AO TRABALHADOR
1.1 Saúde do Trabalhador: Um Direito Social
1.2 Meio Ambiente Laboral
1.2.1 Princípios ambientais aplicados às relações laborais
1.3 Acidentes Laborais
1.4 Formas de Proteção ao Meio Ambiente Laboral
1.4.1 Práticas preventivas: preservação à saúde do trabalhador
1.4.1.1 As práticas preventivas e a realidade social brasileira
1.4.2 Repressão estatal diante da insalubridade labor-ambiental
1.4.2.1 Ministério Público do Trabalho (MPT)
1.4.2.2 Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)
1.4.2.3 Da responsabilidade estatal quanto à fiscalização
Capítulo 2 RESPONSABILIDADE SOCIAL NA REPARAÇÃO DO DANO ACIDENTÁRIO
2.1 Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
2.2 Da Atuação das Empresas à Responsabilidade Estatal: A Perpetuação do Desequilíbrio Financeiro-Atuarial e da Má-Gestão Previdenciária
2.3 A Atual Proteção Previdenciária Brasileira: Modelo de Repartição e Solidariedade do Risco Social
2.4 Custeio da Previdência Social Sob o Aspecto dos Princípios Constitucionais
2.4.1 Contribuições sociais
2.4.2 Custeio específico dos benefícios acidentários e o risco profissional
Capítulo 3 RESPONSABILIDADE CIVIL APLICADA AO EMPREGADOR
3.1 Do Desamparo do Trabalhador ao Acúmulo da Indenização Previdenciária e Cível
3.2 Obrigação de Indenizar Prevista no Código Civil
3.3 Aspecto Subjetivo do Ato Ilícito: Quando o Empregador Age com Dolo ou Culpa
3.4 Atividades de Risco e Responsabilidade Objetiva nas Relações Laborais
3.5 Nexo de Causalidade
3.6 Dano
3.6.1 Dano material
3.6.1.1 Dano emergente
3.6.1.2 Lucros cessantes
3.6.1.3 Perda de uma chance
3.6.2 Dano moral
3.6.3 Dano estético
Capítulo 4 AÇÕES REGRESSIVAS ACIDENTÁRIAS AJUIZADAS PELO INSS
4.1 Algumas Controvérsias Sobre as Ações Regressivas Acidentárias
4.1.1 Natureza jurídica das ações regressivas acidentárias ajuizadas pelo INSS
4.1.2 Competência
4.1.3 Prescrição
4.1.4 Ônus probatório
4.1.5 Constituição de capital
4.1.6 Micro e pequenas empresas
4.1.7 A responsabilidade objetiva nas relações laborais e as ações regressivas acidentárias
4.2 Ações Regressivas Acidentárias Sob as Perspectivas Semântica, Sistemática e Teleológica
4.2.1 Análise das ações regressivas acidentárias a partir do art. 120 da Lei 8.213/91
4.2.1.1 Legitimidade passiva: a ilegalidade das demandas propostas contra terceiros estranhos à relação laboral
4.2.2 A incompatibilidade das ações regressivas acidentárias com o sistema previdenciário brasileiro
4.2.3 Validade do art. 120 da Lei 8.213/91
4.2.4 Finalidades das ações regressivas acidentárias
4.2.4.1 Finalidade punitivo-ressarcitória
4.2.4.2 Finalidade preventivo-pedagógica
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS