Capa do livro: Antropologia Jurídica - Uma Perspectiva Decolonial para a América Latina - 2ª Edição - Revista e Atualizada, Thais Luzia Colaço e Eloise da Silveira Petter Damázio

Antropologia Jurídica - Uma Perspectiva Decolonial para a América Latina

2ª Edição - Revista e Atualizada Thais Luzia Colaço e Eloise da Silveira Petter Damázio

    Preço

    por R$ 77,70

    Ficha técnica

    Autor/Autores: Thais Luzia Colaço e Eloise da Silveira Petter Damázio

    ISBN v. impressa: 978853627769-1

    ISBN v. digital: 978853627815-5

    Edição/Tiragem: 2ª Edição - Revista e Atualizada

    Acabamento: Brochura

    Formato: 15,0x21,0 cm

    Peso: 198grs.

    Número de páginas: 160

    Publicado em: 27/03/2018

    Área(s): Direito - Filosofia do Direito

    Versão Digital (eBook)

    Para leitura em aplicativo exclusivo da Juruá Editora - Juruá eBooks - para Smartphones e Tablets rodando iOS e Android. Não compatível KINDLE, LEV, KOBO e outros e-Readers.

    Disponível para as plataformas:

    • Android Android 5 ou posterior
    • iOSiOS 8 ou posterior

    Em computadores a leitura é apenas online e sem recursos de favoritos e anotações;
    Não permite download do livro em formato PDF;
    Não permite a impressão e cópia do conteúdo.

    Compra apenas via site da Juruá Editora.

    Sinopse

    Este livro propõe uma perspectiva decolonial para a antropologia jurídica na América Latina. Questiona o colonialismo e a constituição de um pretenso saber jurídico e universal europeu, que surge a partir do ponto zero do conhecimento que promove a subalternização dos saberes locais, o discurso moderno dos direitos dos colonizados e dos iluministas que refletiam sobre a evolução, o estado de natureza e o direito ocidental.

    Aborda a origem colonialista da antropologia com a discussão de raça e cultura, do “direito ocidental” universal e do “direito primitivo” local. Trata da postura colonizadora do multiculturalismo oficial e do discurso do desenvolvimento. Demonstra a importância do pensamento decolonial latino-americano, a decolonialidade e a emergência dos saberes locais. Apresenta novas perspectivas da antropologia jurídica para a América Latina e aportes decoloniais como a interculturalidade, o pluralismo jurídico, o estado plurinacional, a ecologia política, o enfoque decolonial da natureza, o direito pensado a partir dos saberes locais e a decolonialidade do conhecimento.

    Autor(es)

    THAIS LUZIA COLAÇO
    Pós-Doutora em Direitos Indígenas pela Universidad de Sevilla sob a supervisão do professor Dr. Bartomé Clavero, com bolsa da CAPES. Doutora em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina sob a orientação do professor Dr. Antônio Carlos Wolkmer. Mestre e Bacharel em História pela Universidade Federal de Santa Catarina. Bacharel em Direito pela mesma instituição. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Consultora do CNPq e da CAPES. Professora Titular Aposentada da Universidade Federal de Santa Catarina. Coordena o Grupo de Pesquisa em Antropologia Jurídica – GPAJU. Membro da Red de Investigación en Desarrollo Rural, Desarrollo Regional, Pobreza y Pueblos Indígenas. Foi membro da Comissão Assessora do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE, da Área do Direito/INEP. Participou do Comitê de Área do Direito da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. Atuou na UFSC nos cursos de Pós-Graduação em Direito e História, de Graduação em Direito e História, e Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Antropologia Jurídica, História do Direito, Metodologia do Ensino e da Pesquisa em Direito, atuando principalmente nos seguintes temas: direitos indígenas, antropologia jurídica, direito das minorias étnicas, metodologia da pesquisa e metodologia do ensino do direito.

    ELOISE DA SILVEIRA PETTER DAMÁZIO
    Doutora em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Graduada em Direito. Assistente de Pós-Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina.

    Sumário

    INTRODUÇÃO

    1 ‒ A CONSTITUIÇÃO DE UM PRETENSO SABER JURÍDICO UNIVERSAL E O COLONIALISMO

    1.1 O PONTO ZERO DO CONHECIMENTO E A SUBALTERNIZAÇÃO DOS SABERES LOCAIS

    1.2 FRANCISCO DE VITÓRIA E OS E DEBATES DE VALLADOLLID: OS DIREITOS DOS ÍNDIOS

    1.3 O ILUMINISMO: EVOLUÇÃO, ESTADO DE NATUREZA E DIREITO OCIDENTAL

    2 ‒ A ANTROPOLOGIA JURÍDICA, O COLONIALISMO E O DIREITO: ENTRE OS "SABERES UNIVERSAIS" E OS "SABERES LOCAIS"

    2.1 OS ESTUDOS ANTROPOLÓGICOS E O COLONIALISMO: RAÇA E CULTURA

    2.2 A ANTROPOLOGIA JURÍDICA: O "DIREITO OCIDENTAL" UNIVERSAL E O "DIREITO PRIMITIVO" LOCAL

    3 ‒ O MULTICULTURALISMO OFICIAL E O DISCURSO DO DESENVOLVIMENTO

    3.1 A SUBALTERNIZAÇÃO DE SABERES NO DISCURSO DO DESENVOLVIMENTO

    3.2 O MULTICULTURALISMO OFICIAL

    3.3 DIREITOS HUMANOS, DIREITOS INDÍGENAS E PLURALISMO JURÍDICO MULTICULTURALISTA

    4 ‒ O PENSAMENTO DECOLONIAL LATINO-AMERICANO

    4.1 ESTUDOS PÓS-COLONIAIS E DECOLONIAIS

    4.2 O PENSAMENTO DECOLONIAL E A MODERNIDADE/COLONIALIDADE

    4.3 A DECOLONIALIDADE E A EMERGÊNCIA DOS SABERES LOCAIS

    5 ‒ NOVAS PERSPECTIVAS PARA A ANTROPOLOGIA JURÍDICA NA AMÉRICA LATINA: APORTES DECOLONIAIS

    5.1 INTERCULTURALIDADE, PLURALISMO JURÍDICO E ESTADO PLURINACIONAL

    5.2 ECOLOGIA POLÍTICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL: UM ENFOQUE DECOLONIAL DA NATUREZA

    5.3 DIREITO, REDES E DECOLONIALIDADE

    5.4 O DIREITO PENSADO A PARTIR DOS SABERES LOCAIS: A DECOLONIALIDADE DO CONHECIMENTO

    CONCLUSÃO

    REFERÊNCIAS

    Índice alfabético

    A

    • América Latina. Novas perspectivas para a antropologia jurídica na Amé-rica Latina: aportes decoloniais
    • Antropologia jurídica, o colonialismo e o direito: entre os "saberes univer-sais" e os "saberes locais"
    • Antropologia jurídica. Novas perspectivas para a antropologia jurídica na América Latina: aportes decoloniais
    • Antropologia jurídica: o "direito ocidental" universal e o "direito primiti-vo" local
    • Antropologia. Estudos antropológicos e o colonialismo: raça e cultura

    C

    • Colonialismo. Antropologia jurídica, o colonialismo e o direito: entre os "saberes universais" e os "saberes locais"
    • Colonialismo. Constituição de um pretenso saber jurídico universal e o colonialismo
    • Conclusão
    • Conhecimento. Ponto zero do conhecimento e a subalternização dos saberes locais
    • Constituição de um pretenso saber jurídico universal e o colonialismo
    • Cutura. Estudos antropológicos e o colonialismo: raça e cultura

    D

    • Decolonialidade e a emergência dos saberes locais
    • Decolonialidade. Direito pensado a partir dos saberes locais: a decolonia-lidade do conhecimento
    • Decolonialidade. Direito, redes e decolonialidade
    • Decolonialidade. Ecologia política e propriedade intelectual: um enfoque decolonial da natureza
    • Decolonialidade. Estudos pós-coloniais e decoloniais
    • Decolonialidade. Novas perspectivas para a antropologia jurídica na América Latina: aportes decoloniais
    • Decolonialidade. Pensamento decolonial e a modernidade/colonialidade
    • Decolonialidade. Pensamento decolonial latino-americano
    • Desenvolvimento. Multiculturalismo oficial e o discurso do desenvolvi-mento
    • Direito indígena. Direitos humanos, direitos indígenas e pluralismo jurídico multiculturalista
    • Direito ocidental. Antropologia jurídica: o "direito ocidental" universal e o "direito primitivo" local
    • Direito ocidental. Iluminismo: evolução, estado de natureza e direito oci-dental
    • Direito pensado a partir dos saberes locais: a decolonialidade do conhe-cimento
    • Direito primitivo. Antropologia jurídica: o "direito ocidental" universal e o "direito primitivo" local
    • Direito universal. Antropologia jurídica: o "direito ocidental" universal e o "direito primitivo" local
    • Direito, redes e decolonialidade
    • Direito. Antropologia jurídica, o colonialismo e o direito: entre os "saberes universais" e os "saberes locais"
    • Direitos humanos, direitos indígenas e pluralismo jurídico multiculturalista
    • Discurso do desenvolvimento. Subalternização de saberes no discurso do desenvolvimento

    E

    • Ecologia política e propriedade intelectual: um enfoque decolonial da natureza
    • Estado de natureza. Iluminismo: evolução, estado de natureza e direito ocidental
    • Estado plurinacional. Interculturalidade, pluralismo jurídico e estado plurinacional
    • Estudos antropológicos e o colonialismo: raça e cultura
    • Estudos pós-coloniais e decoloniais
    • Evolução. Iluminismo: evolução, estado de natureza e direito ocidental

    F

    • Francisco de Vitória e os e debates de Valladollid: os direitos dos índios

    I

    • Iluminismo: evolução, estado de natureza e direito ocidental
    • Interculturalidade, pluralismo jurídico e estado plurinacional
    • Introdução

    M

    • Multiculturalismo oficial
    • Multiculturalismo oficial e o discurso do desenvolvimento

    P

    • Pensamento decolonial e a modernidade/colonialidade
    • Pensamento decolonial latino-americano
    • Pluralismo jurídico multiculturalista. Direitos humanos, direitos indígenas e pluralismo jurídico multiculturalista
    • Pluralismo jurídico. Interculturalidade, pluralismo jurídico e estado pluri-nacional
    • Ponto zero do conhecimento e a subalternização dos saberes locais
    • Propriedade intelectual. Ecologia política e propriedade intelectual: um enfoque decolonial da natureza

    R

    • Raça. Estudos antropológicos e o colonialismo: raça e cultura
    • Rede. Direito, redes e decolonialidade
    • Referências

    S

    • Saber jurídico. Constituição de um pretenso saber jurídico universal e o colonialismo
    • Saber local. Antropologia jurídica, o colonialismo e o direito: entre os "saberes universais" e os "saberes locais"
    • Saber local. Decolonialidade e a emergência dos saberes locais
    • Saber local. Direito pensado a partir dos saberes locais: a decolonialidade do conhecimento
    • Saber local. Ponto zero do conhecimento e a subalternização dos saberes locais
    • Saber universal. Antropologia jurídica, o colonialismo e o direito: entre os "saberes universais" e os "saberes locais"
    • Saber. Subalternização de saberes no discurso do desenvolvimento
    • Subalternização de saberes no discurso do desenvolvimento
    • Subalternização. Ponto zero do conhecimento e a subalternização dos saberes locais

    V

    • Valladollid. Francisco de Vitória e os e debates de Valladollid: os direitos dos índios
    • Vitória. Francisco de Vitória e os e debates de Valladollid: os direitos dos índios