Autor/Autores: J. E. Carreira Alvim
ISBN v. impressa: 978853628498-9
ISBN v. digital: 978853628565-8
Edição/Tiragem: 8ª Edição - Revista e Atualizada
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 198grs.
Número de páginas: 160
Publicado em: 10/12/2018
Área(s): Direito - Processual Civil
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Na concepção original do CPC de 1973, o agravo de instrumento era um entrave à celeridade processual, pois, uma vez interposto, o agravante tinha de percorrer uma verdadeira via sacra – com a indicação de peças, traslados, conferências e consertos de peças, juntada de documentos, resposta, preparo (quando fosse o caso), juízo de retratação etc. –, o que importava na paralisação quase completa do processo principal, com indiscutíveis prejuízos para as partes e para a própria justiça.
O novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015) suprimiu as modalidades de agravo retido e agravo oral, mantendo apenas o agravo de instrumento (art. 1.015) com o mesmo perfil que possuía no sistema revogado, com alterações que lhe deu maior mobilidade, em proveito da celeridade processual.
Agora, o agravo de instrumento possui no novo Código tríplice objetivo: 1º) permite que o relator atribua efeito suspensivo ao recurso, extirpando de vez a necessidade de mandado de segurança como sucedâneo recursal para esse fim; 2º) dinamiza o rito do agravo de instrumento, mantendo-o como um recurso célere no atingimento da sua finalidade; 3º) desestimula o uso patológico do agravo de instrumento, e o abuso do direito de agravar, preservando a sua função fisiológica de permitir a reforma das decisões erradas ou injustas.
Estes esclarecimentos são necessários para quem se disponha a ter uma visão panorâmica do perfil do agravo de instrumento no contexto do novo Código de Processo Civil.
Texto extraído e adaptado da apresentação contida nesta obra, elaborada pelo próprio autor.
J. E. CARREIRA ALVIM
Doutor pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, com a tese: “Direito Arbitral Interno Brasileiro”, bacharelou-se em Direito pela mesma Instituição. Iniciou-se no magistério como orientador forense do Departamento de Assistência Judiciária (DAJ) da Faculdade de Direito da UFMG, nas áreas de Direito Civil e Processo Civil, e posteriormente foi professor de Direito Processual Civil e Prática Forense Supervisionada na Faculdade de Direito do Centro de Ensino Unificado de Brasília - CEUB e professor de Direito Romano, Direito Civil, Direito Processual Civil e Teoria Geral do Processo na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio. No campo profissional, foi aprovado nos concursos públicos de Juiz do Estado de Minas Gerais e Juiz do Trabalho, bem como para Procurador da República, cargo que veio a assumir atuando perante o extinto Tribunal Federal de Recursos em Brasília/DF até ingressar na magistratura federal, assumindo a titularidade da 19ª Vara Federal no Rio de Janeiro. Em 1993, foi promovido a Desembargador Federal do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, com sede no Rio de Janeiro. Na qualidade de jurista, integrou a Comissão de Reforma do Código de Processo Civil de 1973, e, na de professor, profere palestras e ministra cursos de curta duração pelo país, participando inclusive de bancas examinadoras em concursos públicos para ingresso no magistério superior, além de bancas de mestrado e doutorado. Professor de Direito Processual Civil da Faculdade Nacional de Direito da UFRJ. O autor é, ainda, membro permanente do Instituto Brasileiro de Direito Processual - IBDP.
Capítulo I
1 INTRODUÇÃO
2 DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS NO DIREITO ESTRANGEIRO
3 DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS NO DIREITO BRASILEIRO
4 AINDA AS INTERLOCUTÓRIAS NO DIREITO BRASILEIRO
5 SISTEMA RECURSAL - AGRAVO DE INSTRUMENTO
6 GÊNESE DO AGRAVO
7 SIGNIFICADO DO TERMO "AGRAVO" - CONCEITO DE AGRAVO
8 PRECEDENTES DOUTRINÁRIOS DO AGRAVO
Capítulo II
1 NATUREZA JURÍDICA DO AGRAVO
2 MINIRREFORMA PROCESSUAL DE 1995
3 PRESSUPOSTOS DO AGRAVO DE INSTRUMENTO NO CPC DE 2015
4 AGRAVO DE INSTRUMENTO DE TERCEIRO PREJUDICADO
Capítulo III
1 CONCEITO DE DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
2 DECISÕES RECORRÍVEIS POR AGRAVO DE INSTRUMENTO
3 DECISÃO SOBRE TUTELA PROVISÓRIA
4 DECISÃO SOBRE O MÉRITO DO PROCESSO
5 DECISÃO SOBRE REJEIÇÃO DA ALEGAÇÃO DE CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM
6 DECISÃO SOBRE INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
7 DECISÃO SOBRE GRATUIDADE DE JUSTIÇA
8 AGRAVO DE INSTRUMENTO NA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
9 DECISÃO SOBRE EXIBIÇÃO OU POSSE DE DOCUMENTO OU COISA
10 DECISÃO SOBRE EXCLUSÃO DE LITISCONSORTE
11 DECISÃO SOBRE REJEIÇÃO DE LIMITAÇÃO DE LITISCONSÓRCIO
12 DECISÃO SOBRE ADMISSÃO OU INADMISSÃO DE INTERVENÇÃO DE TERCEIRO
13 DECISÃO SOBRE O EFEITO SUSPENSIVO AOS EMBARGOS À EXECUÇÃO
14 DECISÃO SOBRE REDISTRIBUIÇÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO
15 DECISÃO SOBRE OUTROS CASOS REFERIDOS EM LEI
16 DECISÃO EM LIQUIDAÇÃO OU CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, NA EXECUÇÃO E NO INVENTÁRIO
Capítulo IV
1 AGRAVO DE INSTRUMENTO - ANTIGO PERFIL
2 AGRAVO DE INSTRUMENTO - PERFIL ATUAL
3 REQUISITOS DA PETIÇÃO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
4 INSTRUÇÃO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
5 PREPARO DO AGRAVO
6 FORMA DE INTERPOSIÇÃO DO AGRAVO
7 FALTA DE CÓPIA DE PEÇA OU OUTRO VÍCIO NO GRAVO
8 AGRAVO INTERPOSTO POR FAC-SIMILE OU SIMILAR
9 AGRAVO EM PROCESSO ELETRÔNICO E ANEXAÇÃO DE DOCUMENTOS
Capítulo V
1 OBJETIVO DO ART. 1.018 DO CPC
2 JUÍZO DE RETRATAÇÃO NO AGRAVO
3 PRAZO PARA CUMPRIMENTO DO DISPOSTO NO ART. 1.018
4 INADMISSIBILIDADE DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
Capítulo VI
1 PROCEDIMENTO DO AGRAVO NO TRIBUNAL
2 SUSPENSÃO DA DECISÃO AGRAVADA
3 TUTELA ANTECIPADA NO TRIBUNAL - EFEITO ATIVO DO AGRAVO
4 DINÂMICA DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
5 PRAZO PARA AGRAVAR E SUSPENSÃO DE PRAZO
6 PRAZO PARA RESPONDER AO AGRAVO
7 RÉU NÃO CITADO OU CITADO E AÇÃO AINDA NÃO CONTESTADA
8 INTERVENÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
9 PREPARO DO AGRAVO E SUA INSUFICIÊNcIA
10 ISENÇÃO DE PREPARO
11 PRAZO PARA JULGAMENTO
12 JUÍZO DE RETRATAÇÃO
13 JULGAMENTO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
14 ARQUIVAMENTO DOS AUTOS
Capítulo VII
1 AINDA O AGRAVO DE INSTRUMENTO
2 NÃO CONHECIMENTO DO AGRAVO PELO RELATOR
3 NÃO PROVIMENTO DO AGRAVO PELO RELATOR
4 RECURSO DA DECISÃO DO RELATOR
5 AGRAVO PROTELATÓRIO E MULTA
6 AINDA O AGRAVO PROTELATÓRIO E MULTA
7 DEPÓSITO DA MULTA - CONDIÇÃO DE ADMISSIBILIDADE DE OUTROS RECURSOS
8 ENTES PÚBLICOS EM JUÍZO E BLOQUEIO RECURSAL
Capítulo VIII
1 OUTRAS HIPÓTESES DE AGRAVO DE INSTRUMENTO
2 AGRAVO DE DECISÃO INTERLOCUTÓRIA PARCIAL
3 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA EM JULGAMENTO ANTECIPADO PARCIAL DE MÉRITO
4 SUSTENTAÇÃO ORAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO
5 EMBARGOS AUTOMÁTICOS OU DE OFÍCIO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO
6 PRECEDÊNCIA NO JULGAMENTO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO RELATIVAMENTE À APELAÇÃO
7 QUESTÕES QUE NÃO COMPORTAM AGRAVO DE INSTRUMENTO
8 AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL
9 AGRAVO DE INSTRUMENTO NA AFETAÇÃO DE RECURSOS EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL
REFERÊNCIAS