Autor/Autores: Thiago Simões Pessoa
ISBN v. impressa: 978655605042-3
ISBN v. digital: 978655605197-0
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 171grs.
Número de páginas: 138
Publicado em: 02/06/2020
Área(s): Direito - Processual Civil; Internacional
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Prefácio de Luiz Henrique Sormani Barbugiani
O presente livro busca um alinhamento de ideias ligadas aos campos do processo coletivo e da produção da prova, visando outorgar uma tutela adequada, tempestiva e efetiva aos direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.
Assim, parte-se da utilização da ação de produção antecipada de provas no campo do processo coletivo como instrumento de coletivização parcial do processo, mais especificamente a instrução probatória.
Deste modo, será realizado um alinhamento de ideias visando combinar um modelo de processo propriamente individual com um modelo de processo coletivo, mesclando institutos pertencentes a ambos os campos, com o fim de dar sustentação a um modelo de processo individual combinado com técnicas de coletivização parcial.
Com isso, busca-se tornar o processo mais racional, alinhando institutos já existentes a importantes princípios constitucionais como a eficiência e a proporcionalidade.
THIAGO SIMÕES PESSOA
Mestre em Direito. Pós-Graduado em Processo Civil e em Direito Tributário. Exerce atualmente o cargo de Procurador do Estado do Paraná e atua como Professor.
INTRODUÇÃO
1 O PROCESSO COLETIVO E SUA NECESSÁRIA RECONFIGURAÇÃO
1.1 A MASSIFICAÇÃO DAS RELAÇÕES SOCIAIS E AS DEMANDAS REPETITIVAS
1.1.1 Da Contextualização Histórica: a Origem dos Problemas
1.1.2 A Busca por Soluções por Meio do Processo Coletivo
1.2 MODELOS DE PROCESSO COLETIVO NO DIREITO COMPARADO: INSPIRAÇÕES DO DIREITO BRASILEIRO
1.2.1 O Processo Coletivo nos Estados Unidos
1.2.1.1 As class actions nos EUA
1.2.1.2 Outras formas de coletivização presentes no direito norte-americano
1.2.2 O Processo Coletivo na Alemanha
1.2.2.1 As verbandsklagen ou ações associativas
1.2.2.2 O Musterverfahren ou procedimento modelo
1.3 O PROCESSO COLETIVO NO BRASIL
1.3.1 As Ações Coletivas no Brasil
1.3.2 A Insuficiência do Modelo de Processo Coletivo Tradicional no Brasil
1.3.3 A Busca por Respostas mais Eficientes: outras Formas de Coletivização
1.3.4 Reconfiguração do Conceito de Processo Coletivo a partir das Novas Formas de Coletivização
1.3.5 Algumas Implicações Práticas da Reconfiguração do Conceito de Processo Coletivo
1.3.5.1 Regra da legitimidade adequada
1.3.5.2 Regra da ampla informação e publicidade adequada
1.3.5.3 Princípio da competência adequada
1.3.5.4 Princípio da indisponibilidade da demanda coletiva
1.3.5.5 Outros princípios
1.4 O DIREITO AO PROCESSO COLETIVO ADEQUADO AO CASO CONCRETO COMO DECORRÊNCIA DO DIREITO DE AÇÃO
1.4.1 Direitos Veiculados em Processos Coletivos: Relação Instrumental do Processo
1.4.2 Adequação do Caso Concreto à Respectiva Forma de Coletivização Processual
2 A PROVA NO PROCESSO COLETIVO NUM MODELO DE PROCESSO COOPERATIVO
2.1 NOÇÕES INTRODUTÓRIAS
2.2 AUTONOMIA PRIVADA E UM MODELO DE PROCESSO COOPERATIVO
2.3 CONCEITO E DESTINATÁRIO DA PROVA
2.4 FINALIDADE E OBJETO DA PROVA
2.5 DIREITO FUNDAMENTAL À PROVA
2.6 A PRODUÇÃO DA PROVA E O PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
2.7 DISTRIBUIÇÃO E ÔNUS DA PROVA
2.7.1 Ônus da Prova e Distribuição Ordinária
2.7.2 Distribuição Dinâmica do Ônus da Prova
2.8 CONVENÇÕES PROCESSUAIS PROBATÓRIAS
2.9 PROVA POR AMOSTRAGEM
2.10 O INQUÉRITO CIVIL E SEU VALOR PROBATÓRIO
2.11 PROVA EMPRESTADA NO PROCESSO COLETIVO
3 A AÇÃO PROBATÓRIA AUTÔNOMA E A SUA COLETIVIZAÇÃO
3.1 DISCOVERY OU DISCLOSURE: NOÇÕES GERAIS DA PROVA NO DIREITO COMPARADO
3.1.1 Regras Gerais Acerca da Discovery
3.1.2 Vantagens e Desvantagens do Instituto
3.2 A AÇÃO DE PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVAS NO NOVO CPC
3.2.1 Breves Notas Introdutórias
3.2.2 Natureza Jurídica e Hipóteses de Cabimento
3.2.3 Competência e Prevenção
3.2.4 Legitimidade
3.2.5 Objeto e Processamento da Demanda
3.2.6 Produção de Prova de Ofício pelo Juiz
3.2.7 Sentença e Entrega dos Autos
3.2.8 Despesas Processuais
3.3 ANTECIPAÇÃO E COLETIVIZAÇÃO DA PROVA
3.3.1 Coordenação entre Processo Coletivo e Processos Individuais
3.3.2 Espécies de Coletivização Parcial Relacionadas à Prova
3.3.3 Vantagens da Utilização das Formas de Coletivização Parcial do Processo Voltadas à Instrução Probatória
4 AÇÕES PROBATÓRIAS AUTÔNOMAS NO PROCESSO COLETIVO
4.1 NOÇÕES INTRODUTÓRIAS
4.2 LEGITIMIDADE E PARTICIPAÇÃO NO PROCEDIMENTO
4.2.1 Representação Adequada
4.2.2 Momento de Controle da Legitimidade pelo Juízo e Preclusão
4.2.3 Participação no Procedimento e Meios de Participação Popular
4.2.4 Participação no Procedimento e (in)Existência de um Direito de Participação Individual
4.2.5 Ação Coletiva Passiva e Ação Probatória Autônoma
4.3 OBJETO LITIGIOSO E VINCULAÇÃO DOS PROCESSOS POSTERIORES
4.3.1 Meios de Prova Admissíveis
4.3.2 A Vinculação em Processos Posteriores
4.4 FINALIDADES DA AÇÃO PROBATÓRIA AUTÔNOMA NO ÂMBITO COLETIVO
4.4.1 Ação Probatória Autônoma como Consectário do Direito de Acesso à Justiça, Eficiência e Proporcionalidade
4.4.2 Ação Coletiva Probatória para Promoção da Autocomposição
4.4.3 Ação Coletiva Probatória como Instrumento de Investigação ou como Substituto do Inquérito Civil
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS