Capa do livro: Saúde e Segurança do Trabalho para Além das Prescrições - A Dimensão Gestionária das Atividades - Prefácio de Marcelo Figueiredo, Valéria Salek Ruiz

Saúde e Segurança do Trabalho para Além das Prescrições - A Dimensão Gestionária das Atividades - Prefácio de Marcelo Figueiredo

Valéria Salek Ruiz

    Preço

    por R$ 69,90

    Ficha técnica

    Autor/Autores: Valéria Salek Ruiz

    ISBN v. impressa: 978655605485-8

    ISBN v. digital: 978655605407-0

    Acabamento: Brochura

    Formato: 15,0x21,0 cm

    Peso: 178grs.

    Número de páginas: 144

    Publicado em: 11/02/2021

    Área(s): Psicologia - Organizacional e do Trabalho; Psicologia - Saúde

    Versão Digital (eBook)

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    Sinopse

    O livro explora o campo da Saúde e Segurança do Trabalho – SST com destaque para dimensões pouco valorizadas nas abordagens hegemônicas que costumam privilegiar as prescrições de procedimentos e o controle na gestão dos riscos e na prevenção de doenças e de acidentes de trabalho.

    Parte-se de reflexões oriundas da experiência prática da autora, que atua como psicóloga do trabalho em uma grande empresa do ramo de energia, em diálogo com autores e referenciais teóricos que privilegiam o ponto de vista da atividade, a defasagem entre o trabalho prescrito e o real, a variabilidade do humano, o diálogo sinérgico entre saberes e a dimensão coletiva do trabalho.

    São apontadas pistas para fundamentação de novas abordagens em Saúde & Segurança, formas mais participativas que possam contemplar o que advém dos encontros, das situações reais e complexas do trabalho e que afirmem seu compromisso com a vida.

    Autor(es)

    VALÉRIA SALEK RUIZ

    Doutora, Mestra e Graduada em Psicologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Atua como psicóloga no campo da saúde e segurança do trabalho com temas relacionados à educação em saúde, saúde mental e trabalho e prevenção, análise e investigação de acidentes de trabalho.

    Sumário

    INTRODUÇÃO

    Capítulo 1 SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO (SST): OS LIMITES DA PRESCRIÇÃO

    1.1 OS MODOS DE GESTÃO EM SST E SEUS EFEITOS

    1.1.1 Os Principais Modelos

    1.2 SST NO BRASIL

    1.2.1 Decifrando um Mar de Siglas

    1.3 SST AQUI E ACOLÁ: EXEMPLOS DE PORTUGAL E FRANÇA

    1.3.1 Processos de Trabalho e a Saúde

    1.4 OS ENIGMÁTICOS ´ASPECTOS PSICOSSOCIAIS´

    1.4.1 O Elemento Gasoso na Forma Objetiva de Lei

    1.4.2 Desdobramentos nas Empresas

    Capítulo 2 SAÚDE: REVISITANDO CONCEITOS E PRÁTICAS

    2.1 UM SOBREVOO PELAS DIVERSAS CONCEPÇÕES

    2.1.1 Visão Integral: Saúde e Bem-Estar

    2.1.2 Saúde e Bem-Estar: Algumas Críticas

    2.1.3 Resistências e Campos de Batalha

    2.1.4 O Paradigma da Promoção da Saúde

    2.2 SAÚDE E TRABALHO

    2.2.1 As Diversas Linhas Constitutivas de um Campo

    2.2.2 A Saúde Partida: Ocupacional + Não Ocupacional

    2.2.3 Os Exames

    2.2.4 O Analisador Inadequação: Tudo em Seu Lugar

    2.3 NOVAS PERSPECTIVAS: SAÚDE COMO CRIAÇÃO DE NORMAS

    Capítulo 3 GESTÃO, RISCO E SUBJETIVIDADE

    3.1 GESTÃO

    3.1.1 A Tentativa de Eliminação da ´Subjetividade´: o Homem Transformado em ´Recurso´

    3.1.2 Um Modelo em Crise

    3.1.3 A Gestão Especializada como Sinônimo de Administração

    3.1.4 Trabalhar é Gerir: o Debate de Normas

    3.1.5 A Atividade como Ponto de Partida e Chegada

    3.1.6 O Dispositivo Dinâmico de Três Polos

    3.2 A SUBJETIVIDADE: O OPOSTO DA OBJETIVIDADE?

    3.2.1 Subjetividade e Campo da SST

    3.2.2 Os Processos de Subjetivação

    3.2.3 Trabalho, Saúde e Subjetividade: a Psicodinâmica do Trabalho (PDT)

    3.2.4 O Corpo-Si

    3.3 RISCO

    3.3.1 A Centralidade dos Riscos na Sociedade Contemporânea

    3.3.2 Riscos: Abordagens Ascendentes

    3.3.3 Novos Conceitos Operacionais

    Capítulo 4 O TRABALHO NOS BASTIDORES

    4.1 A INTELIGÊNCIA DA PRÁTICA (A MÉTIS): A RACIONALIDADE ´PATHICA´

    4.1.1 A Condenação das Inteligências Práticas

    4.1.2 Uma Inteligência que Precede a Simbolização

    4.2 A DIMENSÃO COLETIVA DO TRABALHO: BASES DA COOPERAÇÃO

    4.2.1 Coletivos de Trabalho

    4.2.2 Coletivo de Trabalho e Gestão do Risco

    4.2.3 As Entidades Coletivas Relativamente Pertinentes (ECRP)

    4.3 O TEMPO DEVIR

    4.3.1 O Tempo como Instrumento de Controle e Avaliação do Trabalho

    4.3.2 As Diferentes Temporalidades

    4.3.3 O Tempo como Instrumento de Pesquisa e Intervenção

    4.4 EM BUSCA DE OUTRAS SENSIBILIDADES: OS ATRIBUTOS DO FEMININO

    4.4.1 SST: a Coragem para Enfrentar os Desafios

    4.4.2 A Função-Gravidez

    Capítulo 5 FAZER - DIALOGAR

    5.1 O HUMANO E A CENTRALIDADE DO ´PARTILHAR EXPERIÊNCIAS´

    5.1.1 A Perda do Valor da Experiência Partilhável

    5.1.2 Ampliação da Participação: um Longo Caminho

    5.2 DIÁLOGOS E DEBATES DE NORMAS

    5.2.1 A Valorização do Estatuto do Erro

    5.3 O TRABALHO COMO EXPERIÊNCIA

    5.3.1 A Interfecundação dos Saberes

    5.4 POR UMA GESTÃO COLETIVA (TRABALHO E RISCOS)

    5.4.1 A Dimensão Estética

    5.4.2 Gestão Coletiva (dos Riscos) a Partir das Situações de Trabalho

    5.4.3 Por um Reposicionamento do Especialista em Prevenção

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

    REFERÊNCIAS

    Índice alfabético

    A

    • Administração. Gestão especializada como sinônimo de administração
    • Ampliação da participação: um longo caminho
    • Analisador inadequação: tudo em seu lugar
    • Atividade como ponto de partida e chegada

    B

    • Bastidores. Trabalho nos bastidores
    • Batalha. Resistências e campos de batalha
    • Bem-estar. Saúde e bem-estar: algumas críticas
    • Bem-estar. Visão integral: saúde e bem-estar

    C

    • Campo. Diversas linhas constitutivas de um campo
    • Centralidade dos riscos na sociedade contemporânea
    • Chegada. Atividade como ponto de partida e chegada
    • Coletivo de trabalho e gestão do risco
    • Coletivos de trabalho
    • Conceito. Novos conceitos operacionais
    • Conceito. Saúde: revisitando conceitos e práticas
    • Concepções. Um sobrevoo pelas diversas concepções
    • Condenação das inteligências práticas
    • Considerações finais
    • Cooperação. Dimensão coletiva do trabalho: bases da cooperação
    • Coragem. SST: a coragem para enfrentar os desafios
    • Corpo-si
    • Crise. Um modelo em crise

    D

    • Debate de normas. Trabalhar é gerir: o debate de normas
    • Decifrando um mar de siglas
    • Desafio. SST: a coragem para enfrentar os desafios
    • Desdobramentos nas empresas
    • Devir. Tempo devir
    • Diálogo. Fazer - dialogar
    • Diálogos e debates de normas
    • Diferentes temporalidades
    • Dimensão coletiva do trabalho: bases da cooperação
    • Dimensão estética
    • Dispositivo dinâmico de três polos
    • Diversas linhas constitutivas de um campo

    E

    • Elemento gasoso na forma objetiva de lei
    • Em busca de outras sensibilidades: os atributos do feminino
    • Empresa. Desdobramentos nas empresas
    • Enigmáticos "aspectos psicossociais"
    • Entidades Coletivas Relativamente Pertinentes (ECRP)
    • Erro. Valorização do estatuto do erro
    • Estética. Dimensão estética
    • Exames
    • Experiência partilhável. Perda do valor da experiência partilhável
    • Experiência. Trabalho como experiência

    F

    • Fazer - dialogar
    • Feminino. Em busca de outras sensibilidades: os atributos do feminino
    • França. SST aqui e acolá: exemplos de Portugal e França
    • Função-gravidez

    G

    • Gestão
    • Gestão coletiva (dos riscos) a partir das situações de trabalho
    • Gestão coletiva. Por uma gestão coletiva (trabalho e riscos)
    • Gestão de risco. Coletivo de trabalho e gestão do risco
    • Gestão especializada como sinônimo de administração
    • Gestão, risco e subjetividade
    • Gestão. Modos de gestão em SST e seus efeitos
    • Gravidez. Função-gravidez

    H

    • Homem. Tentativa de eliminação da "subjetividade": o homem transformado em "recurso"
    • Humano e a centralidade do "partilhar experiências"

    I

    • Inteligência da prática (a métis): a racionalidade "pathica"
    • Inteligência prática. Condenação das inteligências práticas
    • Inteligência. Uma inteligência que precede a simbolização
    • Interfecundação dos saberes
    • Intervenção. Tempo como instrumento de pesquisa e intervenção
    • Introdução

    L

    • Lei. Elemento gasoso na forma objetiva de lei

    M

    • Modelo. Principais modelos
    • Modos de gestão em SST e seus efeitos
    • Métis. A inteligência da prática (a métis): a racionalidade "pathica"

    N

    • Não ocupacional. Saúde partida: ocupacional + não ocupacional
    • Norma. Diálogos e debates de normas
    • Normas. Novas perspectivas: saúde como criação de normas
    • Normas. Trabalhar é gerir: o debate de normas
    • Novas perspectivas: saúde como criação de normas

    O

    • Objetividade. Subjetividade: o oposto da objetividade?
    • Ocupacional. Saúde partida: ocupacional + não ocupacional

    P

    • Paradigma da promoção da saúde
    • Participação. Ampliação da participação: um longo caminho
    • Partida. Atividade como ponto de partida e chegada
    • Partilhar experiências. Humano e a centralidade do "partilhar experiências"
    • "Pathica". A inteligência da prática (a métis): a racionalidade "pathica"
    • Perda do valor da experiência partilhável
    • Pesquisa. Tempo como instrumento de pesquisa e intervenção
    • Por um reposicionamento do especialista em prevenção
    • Por uma gestão coletiva (trabalho e riscos)
    • Portugal. SST aqui e acolá: exemplos de Portugal e França
    • Prática. Saúde: revisitando conceitos e práticas
    • Prescrição. Saúde e Segurança no Trabalho (SST): os limites da prescrição
    • Prevenção. Por um reposicionamento do especialista em prevenção
    • Principais modelos
    • Processos de subjetivação
    • Processos de trabalho e a saúde
    • Psicodinâmica do trabalho. Trabalho, saúde e subjetividade: a Psicodinâmica do Trabalho (PDT)
    • Psicossocial. Enigmáticos "aspectos psicossociais"

    R

    • Racionalidade "pathica". A inteligência da prática (a métis): a racionalidade "pathica"
    • Recurso. Tentativa de eliminação da "subjetividade": o homem transformado em "recurso"
    • Referências
    • Resistências e campos de batalha
    • Risco
    • Risco. Gestão, risco e subjetividade
    • Risco. Por uma gestão coletiva (trabalho e riscos)
    • Riscos. Centralidade dos riscos na sociedade contemporânea
    • Riscos. Gestão coletiva (dos riscos) a partir das situações de trabalho
    • Riscos: abordagens ascendentes

    S

    • Saber. Interfecundação dos saberes
    • Saúde e bem-estar: algumas críticas
    • Saúde e Segurança no Trabalho (SST): os limites da prescrição
    • Saúde e trabalho
    • Saúde partida: ocupacional + não ocupacional
    • Saúde. Paradigma da promoção da saúde
    • Saúde. Processos de trabalho e a saúde
    • Saúde. Trabalho, saúde e subjetividade: a Psicodinâmica do Trabalho (PDT)
    • Saúde. Visão integral: saúde e bem-estar
    • Saúde: revisitando conceitos e práticas
    • Sigla. Decifrando um mar de siglas
    • Simbolização. Uma inteligência que precede a simbolização
    • Sociedade contemporânea. Centralidade dos riscos na sociedade contemporânea
    • SST aqui e acolá: exemplos de Portugal e França
    • SST no Brasil
    • SST. Modos de gestão em SST e seus efeitos
    • SST. Saúde e Segurança no Trabalho (SST): os limites da prescrição
    • SST. Subjetividade e campo da SST
    • SST: a coragem para enfrentar os desafios
    • Subjetivação. Processos de subjetivação
    • Subjetividade e campo da SST
    • Subjetividade. Gestão, risco e subjetividade
    • Subjetividade. Tentativa de eliminação da "subjetividade": o homem transformado em "recurso"
    • Subjetividade. Trabalho, saúde e subjetividade: a Psicodinâmica do Trabalho (PDT)
    • Subjetividade: o oposto da objetividade?

    T

    • Tempo como instrumento de controle e avaliação do trabalho
    • Tempo como instrumento de pesquisa e intervenção
    • Tempo devir
    • Temporalidade. Diferentes temporalidades
    • Tentativa de eliminação da "subjetividade": o homem transformado em "recurso"
    • Trabalhar é gerir: o debate de normas
    • Trabalho como experiência
    • Trabalho nos bastidores
    • Trabalho, saúde e subjetividade: a Psicodinâmica do Trabalho (PDT)
    • Trabalho. Coletivo de trabalho e gestão do risco
    • Trabalho. Coletivos de trabalho
    • Trabalho. Dimensão coletiva do trabalho: bases da cooperação
    • Trabalho. Gestão coletiva (dos riscos) a partir das situações de trabalho
    • Trabalho. Por uma gestão coletiva (trabalho e riscos)
    • Trabalho. Processos de trabalho e a saúde
    • Trabalho. Saúde e trabalho
    • Trabalho. Tempo como instrumento de controle e avaliação do trabalho
    • Três polos. Dispositivo dinâmico de três polos

    U

    • Um sobrevoo pelas diversas concepções
    • Uma inteligência que precede a simbolização

    V

    • Valor. Perda do valor da experiência partilhável
    • Valorização do estatuto do erro
    • Visão integral: saúde e bem-estar