Autor/Autores: Nelson Osmar Monteiro Guimarães
ISBN v. impressa: 978652630209-5
ISBN v. digital: 978652630120-3
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 213grs.
Número de páginas: 172
Publicado em: 24/10/2022
Área(s): Direito - Trabalho
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De um país essencialmente agrário, que tinha na escravidão a base de sua mão de obra, até o advento da Constituição Federal de 1988, que assentou os princípios para a fundação de um Estado de Bem-Estar Social, e que tem no primado do trabalho um de seus vetores estruturantes, o Brasil experimentou uma longa e acidentada jornada para a construção de um genuíno Direito do Trabalho.
É dentro dessa perspectiva, da análise do caminhar dos direitos sociais no Brasil, de seus primeiros passos aos dias atuais, sob o manto da Constituição Cidadã, que Nelson Osmar Monteiro Guimarães, Mestre em Direito do Trabalho e Previdenciário pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, empreende notável esforço de investigação sobre como o fenômeno da autonomia privada coletiva se desenvolveu em nosso país.
Considerando a importância que o tema tem para a própria conformação do Direito do Trabalho como um todo, a presente obra, fruto da dissertação de mestrado do autor, propõe-se a examinar se há firmeza, entre os atores sociais, sobre ser o respeito às normas coletivas e, por conseguinte, a própria autonomia privada coletiva um direito fundamental do trabalhador. Para isso, Nelson Guimarães analisa como se deu a construção – e as tentativas de reconstrução – do próprio conceito segundo o qual o respeito às normas coletivas deve constituir, de fato, um direito inscrito no rol de garantias fundamentais dos cidadãos brasileiros.
NELSON OSMAR MONTEIRO GUIMARÃES
Advogado. Mestre em Direito do Trabalho e Previdenciário pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Professor. Membro do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
INTRODUÇÃO
1 A DIGNIDADE HUMANA E OS DIREITOS SOCIAIS FUNDAMENTAIS
1.1 IDEIAS CENTRAIS A RESPEITO DA DIGNIDADE HUMANA
1.2 O CONTEÚDO MÍNIMO DA IDEIA DE DIGNIDADE HUMANA: ASPECTOS PRIMORDIAIS
1.2.1 O Valor Intrínseco de Cada Ser Humano
1.2.2 Autonomia/Liberdade
1.2.3 A Defesa da Coletividade como Pressuposto para a Preservação da Dignidade Humana
1.3 O PAPEL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS SOCIAIS NA EVOLUÇÃO DA TEORIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
1.3.1 Noções Introdutórias
1.3.2 O Problema Específico do Direito Fundamental ao Reconhecimento das Normas Coletivas. Direito de Liberdade?
1.3.3 Direitos Fundamentais Sociais como Cláusulas Pétreas. Aplicabilidade dos Direitos Fundamentais Sociais. Vedação ao Retrocesso
1.3.4 A Autonomia Privada Coletiva e sua Dupla Face: Normatividade e Institucionalidade
2 CONSTRUINDO CONCEITOS: EVOLUÇÃO DA LEGISLAÇÃO SINDICAL BRASILEIRA
2.1 NOTAS INTRODUTÓRIAS: PANORAMA CONSTITUCIONAL
2.2 DO IMPÉRIO À REPÚBLICA VELHA: PRIMEIRAS NORMAS E PRIMEIROS ESTRANHAMENTOS COM A QUESTÃO SINDICAL. GOVERNOS LIBERAIS E A INFLUÊNCIA DA DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA CATÓLICA
2.3 OS PRIMEIROS ANOS DE GETÚLIO VARGAS. A CRIAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO. O DECRETO 19.770, DE 1931. AS BASES PARA O MODELO CORPORATIVO
2.4 O CURIOSO CASO DA CONSTITUIÇÃO DE 1934. PLURALIDADE SINDICAL. REPRESENTAÇÃO CLASSISTA NO PARLAMENTO
2.5 O ESTADO NOVO. A CONSTITUIÇÃO DE 1937. A INFLUÊNCIA DE OLIVEIRA VIANA. O "MODELO CORPORATIVO" E A "LEI SINDICAL"
2.5.1 A Constituição Outorgada
2.5.2 A "Lei Sindical" de 1939 e Outros Diplomas Normativos que Moldaram o Modelo Corporativo
2.6 A CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO. O OCASO DE GETÚLIO VARGAS, MAS NÃO DO GETULISMO
2.7 O PERÍODO DEMOCRÁTICO: DE 1946 AO INÍCIO DA DITADURA CIVIL-MILITAR. UMA NOVA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E O SURGIMENTO DAS CONVENÇÕES 87 E 98 DA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO
2.7.1 A Constituição de 1946: Liberdade, Enfim?
2.7.2 As Convenções 87 e 98 da Organização Internacional do Trabalho
2.8 A DITADURA CIVIL-MILITAR: PRIMEIROS PASSOS. ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO DO TRABALHO: DE 1964 AO SURGIMENTO DO "NOVO SINDICALISMO"
2.9 O NOVO SINDICALISMO: 1978 A 1987
2.9.1 O Surgimento: Comissões de Fábrica
2.9.2 As Centrais Sindicais
3 CONSTRUÇÃO E RECONSTRUÇÃO DO CONCEITO: A AUTONOMIA PRIVADA COLETIVA COMO DIREITO FUNDAMENTAL DO TRABALHADOR BRASILEIRO
3.1 OS DEBATES DA ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE: O CAMINHO TRILHADO ATÉ O RECONHECIMENTO DO TRABALHO COMO UM VALOR HUMANO FUNDAMENTAL. AS QUESTÕES ESPECÍFICAS DO DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
3.1.1 Primeiras Reflexões sobre Trabalho como Valor e Direitos Fundamentais
3.1.2 Questões Relativas ao Direito Coletivo do Trabalho. O Importante Papel do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP)
3.2 A CONSTITUIÇÃO DE 1988 E A ELEVAÇÃO DO RESPEITO ÀS NORMAS COLETIVAS À CONDIÇÃO DE DIREITO FUNDAMENTAL
3.3 A REFORMA TRABALHISTA: A PREVALÊNCIA DO NEGOCIADO SOBRE O LEGISLADO E O FIM DO CARÁTER COMPULSÓRIO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
3.4 TENTATIVAS DE RECONSTRUÇÃO DO CONCEITO: ANÁLISE DAS PROPOSTAS DE EMENDAS CONSTITUCIONAIS SOBRE DIREITO SINDICAL NO BRASIL
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS