Autor/Autores: Luiz Felipe Monsores de Assumpção
ISBN v. impressa: 978652631055-7
ISBN v. digital: 978652630999-5
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 613grs.
Número de páginas: 494
Publicado em: 20/02/2024
Área(s): Direito - Trabalho
Para leitura em aplicativo exclusivo da Juruá Editora - Juruá eBooks - para Smartphones e Tablets rodando iOS e Android. Não compatível KINDLE, LEV, KOBO e outros e-Readers.
Disponível para as plataformas:
Em computadores a leitura é apenas online e sem recursos de favoritos e anotações;
Não permite download do livro em formato PDF;
Não permite a impressão e cópia do conteúdo.
Compra apenas via site da Juruá Editora.
Apresentação do Des. Ivan Alemão
Prefácio do Prof. Nelson Mannrich
De todas as instituições de Estado identificadas com a regulação das relações de trabalho no Brasil, a Inspeção do Trabalho é, de longe, a mais antiga. Contudo, na razão inversa de sua longevidade e importância, o conhecimento científico que se tem acerca de suas origens, sua trajetória, sua lógica operativa e suas políticas é, ainda hoje, extremamente escasso.
O livro que ora apresentamos tem a pretensão de explorar a trilha originalmente desbravada pelo Prof. Mannrich, no distante ano de 1991, expandindo-a e ampliando-a, além de particularizar o Sistema Brasileiro de Inspeção do Trabalho.
A obra possui três segmentos distintos: o sistema, a história e a política. No primeiro, analisamos teoricamente a relação da inspeção trabalhista com o direito do trabalho. Enquanto sistema social, investigamos sua lógica operativa e suas conexões com o sistema político e econômico. No segundo segmento, talvez o mais lúdico, temos o que é, provavelmente, a mais detalhada historiografia da Inspeção do Trabalho brasileira já elaborada, e que contempla sua(s) história(s) de origem e seu trajeto regulatório até a CRFB/88. O terceiro segmento se ocupa da política inspecional desde o início dos anos 90, analisando-a sob o viés das transformações do seu desenho institucional, dos ciclos macroeconômicos e das estratégias de representação classista.
No epílogo, a obra ainda propõe alguns prognósticos sobre o futuro da Inspeção do Trabalho brasileira, considerando os impactos estruturantes da reforma trabalhista de 2017.
LUIZ FELIPE MONSORES DE ASSUMPÇÃO
Auditor Fiscal do Trabalho. Economista (UERJ) e bacharel em Direito (UNESA). Especialista em Direito do Trabalho e Legislação Social (UNESA). Mestre e Doutor em Direito e Sociologia (UFF). Membro da Associação Brasileira de Pesquisadores em Sociologia do Direito (ABRASD), da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação Interdisciplinar em Sociais e Humanidades (ANINTER-SH), e da Rede de Pesquisa Empírica em Direito (REED). Professor colaborador da Escola Nacional da Inspeção do Trabalho (ENIT) e da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU).
LISTA FIGURA, QUADROS E TABELAS
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS
1 INTRODUÇÃO
2 O SISTEMA
INSPEÇÃO DO TRABALHO, DIREITO DO TRABALHO E LITERATURA JURÍDICA
2.1 UM NOVO ROTEIRO, COM NOVOS PERSONAGENS
2.2 SOBRE A INSPEÇÃO DO TRABALHO: O ESTADO DA ARTE
2.3 INSPEÇÃO DO TRABALHO, DISCURSO JURÍDICO E A LITERATURA DA PRÁTICA TRABALHISTA
3 O DIREITO (INCLUSIVE O DO TRABALHO) COMO RELAÇÃO SOCIAL
3.1 A AUTONOMIA DO DIREITO DO TRABALHO BRASILEIRO: UMA RELEITURA SISTÊMICA DA DOGMÁTICA JURÍDICA
3.2 DIREITO SUBJETIVO E INTERESSE PÚBLICO NO ÂMBITO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO: DA DOGMÁTICA JUSLABORALISTA AO FUNCIONALISMO SISTÊMICO
3.3 INTERESSE PÚBLICO E AS NORMAS DE ´ORDEM PÚBLICA´
3.4 INTERESSE PÚBLICO E INTERESSE PRIVADO: UMA RELAÇÃO DE VETORES CONCORRENTES
3.5 ESTADO, RELAÇÕES E INTERESSES JURÍDICOS RESSIGNIFICADOS PELA PERSPECTIVA SISTÊMICA
4 DIREITO DO TRABALHO: SOBRE PRINCÍPIOS GERAIS E PRINCÍPIOS JURÍDICOS
4.1 O PRINCÍPIO DE PROTEÇÃO E A CRÍTICA DO DIREITO DO TRABALHO
4.2 A INSPEÇÃO DO TRABALHO E O DIREITO ADMINISTRATIVO DO TRABALHO
5 A HISTÓRIA
O PERCURSO HISTÓRICO DA INSPEÇÃO DO TRABALHO BRASILEIRA
5.1 AS VÁRIAS HISTÓRIAS DE ORIGEM DA INSPEÇÃO DO TRABALHO BRASILEIRA
6 UMA CRONOLOGIA COMENTADA DE NORMAS E FATOS (1930-1989)
6.1 OS ANOS TRINTA
6.2 OS ANOS QUARENTA
6.3 OS ANOS CINQUENTA
6.4 OS ANOS SESSENTA
6.5 OS ANOS SETENTA
6.6 OS ANOS OITENTA
7 TRÊS REGISTROS HISTÓRICOS IMPORTANTES
7.1 A DITADURA MILITAR E A INSPEÇÃO DO TRABALHO
7.2 A INSPEÇÃO DO TRABALHO E SEUS CORPOS INTERMÉDIOS DE ALCANCE NACIONAL
7.3 A SAGA DE ONZE ANOS DO CONCURSO DE 1955: O PRIMEIRO CAPÍTULO DE UM ROMANCE EM SÉRIE
8 A POLÍTICA E O FUTURO
A INSPEÇÃO DO TRABALHO BRASILEIRA PÓS-CRFB/88
8.1 LOCALIZANDO A INSPEÇÃO DO TRABALHO NA ORGANIZAÇÃO MINISTERIAL
8.2 A INSPEÇÃO ESTATAL E O SISTEMA DE RELAÇÕES DE TRABALHO
9 REGULAÇÃO E RELAÇÕES DE TRABALHO
9.1 A INSPEÇÃO DO TRABALHO COMO SISTEMA AUTORREFERENCIADO E O PARADIGMA TEÓRICO REGULACIONISTA
10 REDEMOCRATIZAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DA INSPEÇÃO DO TRABALHO NO BRASIL: ALGUNS APORTES SOBRE EFICIÊNCIA E FRAGILIDADES
10.1 AS FORMAS DE RESISTÊNCIA DO SISTEMA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO
10.2 DAS INICIATIVAS DE ENFRENTAMENTO DA PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO À CONSOLIDAÇÃO DE NOVO LOCUS DE PODER: O FGTS
10.3 DO DIÁLOGO CONSTITUCIONAL À ´GUINADA ARRECADATÓRIA´ DA INSPEÇÃO DO TRABALHO NOS ANOS 90: ALGUMAS REFLEXÕES
11 INSPEÇÃO DO TRABALHO E RELAÇÕES DE TRABALHO: DA INTEGRAÇÃO À RUPTURA
11.1 SITUANDO OS CONFLITOS TRABALHISTAS DE DIREITOS
11.2 A ORIGEM DE UM MODELO CENTRADO NOS INTERESSES DO TRABALHADOR
11.3 A INSPEÇÃO DO TRABALHO E O PARADIGMA DE LEGALIDADE DOMINANTE NA CONDUÇÃO DAS MESAS-REDONDAS
11.4 A QUESTÃO PROCEDIMENTAL DA MEDIAÇÃO DE CONFLITOS DE DIREITOS
11.5 A REJEIÇÃO DO DESCONHECIDO
11.6 A DECOMPOSIÇÃO LÓGICA DA AÇÃO DA INSPEÇÃO DO TRABALHO, A FALÁCIA DO ARGUMENTO LEGALISTA E O DESENCORAJAMENTO DA SOLUÇÃO DOS CONFLITOS POR MEDIAÇÃO
12 A ADESÃO AO GERENCIALISMO COMO CONTRAPARTIDA À VOCAÇÃO TRIBUTÁRIA DA INSPEÇÃO DO TRABALHO
12.1 SISTEMATIZANDO OS DESDOBRAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO GERENCIALISTA DA INSPEÇÃO DO TRABALHO NO PÓS-CRFB/88
13 CONSIDERAÇÕES SOBRE O PARADIGMA REFLEXIVO APLICADO À GESTÃO DA INSPEÇÃO DO TRABALHO
14 O DEVER DE PUNIR E A PERCEPÇÃO DO ILÍCITO TRABALHISTA
14.1 UM CÓDIGO PENAL TRABALHISTA DENOMINADO ´EMENTÁRIO´
15 SOBRE AS FRAGILIDADES ESTRUTURAIS DA INSPEÇÃO DO TRABALHO NO BRASIL: A PERCEPÇÃO DOS AUDITORES FISCAIS DO TRABALHO
16 SOBRE AS TRANSFORMAÇÕES DO PERFIL PUNITIVO DA INSPEÇÃO DO TRABALHO NO RIO DE JANEIRO (2002-2016)
16.1 DISTRIBUIÇÃO DOS AUTOS DE INFRAÇÃO POR EMENTAS
16.2 DISTRIBUIÇÃO DOS AUTOS DE INFRAÇÃO QUANTO AO PORTE DAS EMPRESAS
16.3 EVOLUÇÃO ´GERACIONAL´ DA QUANTIDADE DE AIS LAVRADOS (2002-2016)
17 ALGUNS PROGNÓSTICOS SOBRE O FUTURO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO E DA INSPEÇÃO DO TRABALHO NO BRASIL APÓS A ´REFORMA TRABALHISTA´ (LEI 13.467/2017)
17.1 A REFORMA TRABALHISTA E A FALÁCIA DA VALORIZAÇÃO DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA
17.2 O PRINCÍPIO PROTETOR E O TÉLOS PROTETIVO DA INSPEÇÃO DO TRABALHO NO PÓS-REFORMA
18 O QUE SE PODE CONCLUIR. POR ENQUANTO
REFERÊNCIAS