Capa do livro: Clínica Humanista-Fenomenológica do Trabalho - Teoria, Método e Ação, Shirley Macêdo

Clínica Humanista-Fenomenológica do Trabalho - Teoria, Método e Ação

Shirley Macêdo

    Preço

    por R$ 89,90

    Ficha técnica

    Autor/Autores: Shirley Macêdo

    ISBN v. impressa: 978652630886-8

    ISBN v. digital: 978652631347-3

    Acabamento: Brochura

    Formato: 15,0x21,0 cm

    Peso: 181grs.

    Número de páginas: 146

    Publicado em: 03/06/2024

    Área(s): Psicologia - Fenomenologia; Psicologia - Organizacional e do Trabalho; Psicologia - Saúde; Psicologia - Social

    Versão Digital (eBook)

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    Sinopse

    Prefácio de Jorge Tarcísio da Rocha Falcão

    Na contemporaneidade, as situações de trabalho se tornam cada vez mais precarizadas, comprometendo a saúde mental do trabalhador. Diante deste cenário, quatro clínicas do trabalho visam a ampliação do poder de agir do sujeito e avançam no Brasil e na França em seus aspectos teórico-práticos. São elas: a psicodinâmica, a clínica da atividade, a ergologia e a psicossociologia clínica. No entanto, com uma compreensão de subjetividade amparada na psicologia humanista e inspirada na fenomenologia, Shirley Macêdo, em 2012, lançou com seu doutorado uma outra visada para quem sofre no ou por causa do trabalho: a clínica humanista-fenomenológica do trabalho. A obra foi publicada pela Juruá Editora em 2015. Após mais de dez anos, a autora amadureceu o uso do método proposto para pesquisa e intervenção, a hermenêutica colaborativa, conduzindo e supervisionando grupos interventivos com sujeitos inseridos em um contexto produtivo específico: as universidades públicas nordestinas. A presente obra, portanto, é praticamente um manual em que são apresentados os conceitos dessa abordagem e a teoria do método, enriquecido com exemplos de ações clínicas, o que valida cientificamente uma nova vertente em clínica do trabalho e favorece ao leitor compreender de maneira clara e objetiva os dispositivos utilizados. Como escreve a autora, “fica, portanto, a esperança de que esse livro alcance pessoas que [...] fiquem com os olhos brilhando, porque [no mundo do trabalho] lançamo-nos ao desafio de transformar, junto-com-outros, para além de nós, sacrifício em missão, pressão em diversão, trabalho em prazer…”.

    Autor(es)

    SHIRLEY MACÊDO

    Trabalhadora, Servidora Pública, Dona de casa e Mãe de dois filhos (Pedro e Sophia). Administradora e Psicóloga. Especialista, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica. Pós-doutoranda em Psicologia do Trabalho pela UFRN. Professora Associada do Colegiado Acadêmico de Psicologia da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), onde é Pesquisadora, Supervisora de Estágio em Clínica Humanista-Fenomenológica do Trabalho e Coordenadora do Núcleo de Cuidado ao Estudante Universitário (NuCEU). Membro do GT da ANPEPP “Fenomenologia, Saúde e Processos Psicológicos”.

    Sumário

    INTRODUÇÃO

    1 DO MITO DE HEFESTO AO MITO DE ATLAS: O RESGATE HISTÓRICO DA CONSTRUÇÃO DE UMA ABORDAGEM DIFERENCIADA EM CLÍNICA DO TRABALHO

    2 FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS

    2.1 A CONTEMPORANEIDADE E O SOFRIMENTO EXISTENCIAL

    2.2 O RETORNO "ÀS COISAS MESMAS": UM OLHAR PARA OS ENSINAMENTOS DE EDMUND HUSSERL

    2.3 MAURICE MERLEAU-PONTY: POR ONDE PASSA A COMPREENSÃO INTERSUBJETIVA DO COMPARTILHAMENTO DA EXPERIÊNCIA

    2.4 HANS-GEORG GADAMER: O DIÁLOGO, O JOGO E A PRODUÇÃO DE NOVOS SENTIDOS

    2.5 POSSÍVEIS APROXIMAÇÕES ENTRE CARL ROGERS, MERLEAU-PONTY E GADAMER

    3 O CAMINHO SE FAZ AO CAMINHAR: CONSTRUINDO UM CA-MINHO TEÓRICO-METODOLÓGICO NAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS NORDESTINAS DE ENSINO SUPERIOR

    3.1 PROCESSO INTERVENTIVO

    3.2 METODOLOGIA DE COLETA E ANÁLISE DE DADOS EM PESQUISA COM GRUPO INTERVENTIVO

    3.3 O QUE AS PESQUISAS NAS UNIVERSIDADES TÊM REVELADO

    4 DEFININDO CONCEITOS PARA UMA AÇÃO CLÍNICA HUMANISTA-FENOMENOLÓGICA DO TRABALHO

    4.1 SITUAÇÃO CONCRETA DE TRABALHO

    4.2 FACILITADOR: O TRABALH(A)(DOR) CUID(A)(DOR)

    4.3 GRUPO INTERVENTIVO

    4.4 ELUCIDAÇÃO INTERPRETATIVA DO VIVIDO

    5 SISTEMATIZANDO A TEORIA DO MÉTODO DA HERMENÊUTICA COLABORATIVA

    5.1 CONFRONTO DE SENTIDOS

    5.2 RESGATE HISTÓRICO

    5.3 TOMADA DE CONSCIÊNCIA DA BLINDAGEM INDIVIDUAL

    5.4 RESSIGNIFICAÇÃO COLABORATIVA DA REALIDADE

    5.5 POTÊNCIA DO ENCONTRO

    5.6 NEGOCIAÇÃO CONJUNTA

    5.7 PRODUÇÃO DE NOVOS SENTIDOS

    5.8 CIRCULARIDADE INTERPRETATIVA

    5.9 CONSTRUÇÃO CONJUNTA DE POSSIBILIDADES DE ENFRENTAMENTO

    6 UMA JANELA QUE SE FECHA NA ESPERANÇA DE ABRIR INÚMERAS PORTAS: À GUISA DE CONCLUSÕES

    REFERÊNCIAS

    Índice alfabético

    A

    • Análise de dados. Metodologia de coleta e análise de dados em pesquisa com grupo interventivo
    • Atlas. Mito de Hefesto ao Mito de Atlas: o resgate histórico da construção de uma abordagem diferenciada em clínica do trabalho

    C

    • Caminho se faz ao caminhar: construindo um caminho teórico-metodológico nas instituições públicas nordestinas de ensino superior
    • Carl Rogers. Possíveis aproximações entre Carl Rogers, Merleau-Ponty e Gadamer
    • Circularidade interpretativa
    • Clínica do trabalho. Mito de Hefesto ao Mito de Atlas: o resgate histórico da construção de uma abordagem diferenciada em clínica do trabalho
    • Clínica humanista-fenomenológica do trabalho. Definindo conceitos para uma ação clínica humanista-fenomenológica do trabalho
    • Compartilhamento da experiência. Maurice Merleau-Ponty: por onde passa a compreensão intersubjetiva do compartilhamento da experiência
    • Compreensão intersubjetiva. Maurice Merleau-Ponty: por onde passa a compreensão intersubjetiva do compartilhamento da experiência
    • Conclusão. Uma janela que se fecha na esperança de abrir inúmeras portas: à guisa de conclusões
    • Confronto de sentidos
    • Consciência da blindagem individual. Tomada de consciência
    • Construção conjunta de possibilidades de enfrentamento
    • Contemporaneidade e o sofrimento existencial
    • Cuidador. Facilitador: o trabalh(a)(dor) cuid(a)(dor)

    D

    • Definindo conceitos para uma ação clínica humanista-fenomenológica do trabalho

    E

    • Edmund Husserl. Retorno "às coisas mesmas": um olhar para os ensinamentos de Edmund Husserl
    • Elucidação interpretativa do vivido
    • Ensino superior. Caminho se faz ao caminhar: construindo um caminho teórico-metodológico nas instituições públicas nordestinas de ensino superior
    • Epistemologia. Fundamentos epistemológicos

    F

    • Facilitador: o trabalh(a)(dor) cuid(a)(dor)
    • Fundamentos epistemológicos

    G

    • Gadamer. Hans-Georg Gadamer: o diálogo, o jogo e a produção de novos sentidos
    • Gadamer. Possíveis aproximações entre Carl Rogers, Merleau-Ponty e Gadamer
    • Grupo interventivo
    • Grupo interventivo. Metodologia de coleta e análise de dados em pesquisa com grupo interventivo

    H

    • Hans-Georg Gadamer: o diálogo, o jogo e a produção de novos sentidos
    • Hefesto. Mito de Hefesto ao Mito de Atlas: o resgate histórico da construção de uma abordagem diferenciada em clínica do trabalho
    • hermenêutica colaborativa. Sistematizando a teoria do método da hermenêutica colaborativa
    • Histórico. Mito de Hefesto ao Mito de Atlas: o resgate histórico da construção de uma abordagem diferenciada em clínica do trabalho
    • Histórico. Resgate histórico

    I

    • Interpretação. Circularidade interpretativa
    • Interpretação. Elucidação interpretativa do vivido
    • Intervenção. Grupo interventivo
    • Intervenção. Processo interventivo
    • Introdução

    M

    • Maurice Merleau-Ponty: por onde passa a compreensão intersubjetiva do compartilhamento da experiência
    • Merleau-Ponty. Possíveis aproximações entre Carl Rogers, Merleau-Ponty e Gadamer
    • Metodologia de coleta e análise de dados em pesquisa com grupo interventivo
    • Metodologia. Caminho se faz ao caminhar: construindo um caminho teórico-metodológico nas instituições públicas nordestinas de ensino superior
    • Mito de Hefesto ao Mito de Atlas: o resgate histórico da construção de uma abordagem diferenciada em clínica do trabalho

    N

    • Negociação conjunta
    • Novos sentidos. Hans-Georg Gadamer: o diálogo, o jogo e a produção de novos sentidos
    • Novos sentidos. Produção de novos sentidos

    P

    • Pesquisa. O que as pesquisas nas universidades têm revelado
    • Possíveis aproximações entre Carl Rogers, Merleau-Ponty e Gadamer
    • Potência do encontro
    • Processo interventivo
    • Produção de novos sentidos

    R

    • Realidade. Ressignificação colaborativa da realidade
    • Referências
    • Resgate histórico
    • Ressignificação colaborativa da realidade
    • Retorno "às coisas mesmas": um olhar para os ensinamentos de Edmund Husserl

    S

    • Sentidos. Confronto de sentidos
    • Sistematizando a teoria do método da hermenêutica colaborativa
    • Situação concreta de trabalho
    • Sofrimento existencial. Contemporaneidade

    T

    • Teoria do método da hermenêutica colaborativa. Sistematizando
    • Tomada de consciência da blindagem individual
    • Trabalhador. Facilitador: o trabalh(a)(dor) cuid(a)(dor)
    • Trabalho. Situação concreta de trabalho

    U

    • Uma janela que se fecha na esperança de abrir inúmeras portas: à guisa de conclusões

    Vídeo