Autor/Autores: Jéssica de Carvalho Hipólito
ISBN v. impressa: 978652631406-7
ISBN v. digital: 978652631804-1
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 290grs.
Número de páginas: 210
Publicado em: 06/06/2025
Área(s): Direito - Ambiental; Direito - Internacional; Direito - Jurisprudência; Direito - Medicina Legal; Sociologia
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Prefácio de Ana Maria de Oliveira Nusdeo
A proteção do meio ambiente ecologicamente equilibrado e saudável é concretizada por diferentes estratégias, sendo que uma das mais efetivas tem sido a proteção in situ, por meio da criação de unidades de conservação da natureza.
Um dos pontos de maior dificuldade na regulamentação da lei que estruturou a criação das unidades de conservação no Brasil diz respeito ao reassentamento das populações tradicionais residentes, haja vista o eventual embate entre as garantias constitucionais: do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, direito à cultura e proteção dos direitos humanos.
A obra teve por objeto a análise dos conflitos envolvendo as populações tradicionais e as unidades de conservação, de forma a identificar como os conflitos se apresentam e quais as respostas do ordenamento jurídico a eles, com o objetivo de verificar se os referidos conflitos conseguem ser dirimidos por meio da aplicação dos instrumentos normativos e de gestão atualmente existentes.
Para tanto, foi realizada análise crítica a partir do levantamento de normas internas e internacionais (sobretudo o cotejo entre a Lei Federal nº 9.985/2000-SNUC e a Convenção Internacional nº 169 da Organização Internacional do Trabalho, sobre povos indígenas e tribais), documentos, textos doutrinários e de decisões proferidas pelo Poder Judiciário, a fim de aprofundar elementos conceituais e interpretativos sobre o tema.
A obra pretendeu à luz das suas conclusões contribuir para a reflexão e o amadurecimento do Direito Ambiental, sobretudo no que tange à delicada relação com os povos e comunidades tradicionais.
JÉSSICA DE CARVALHO HIPÓLITO
Mestre em Direito Econômico, Financeiro e Tributário pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, na área de concentração do Direito Ambiental. Especialista em Direito do Ordenamento, do Urbanismo e do Ambiente pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Especialista em Direito Econômico pela Fundação Getulio Vargas. Foi vencedora de concurso de projetos científicos realizado no âmbito do curso de Direito Ambiental e Aspectos da Regularização Fundiária, fruto do convênio entre o Programa Cidades do Pacto Global da ONU com a USP, tendo palestrado no workshop Biodiversity Law & Governance Day 2018, na 14ª COP da Convenção sobre Diversidade Biológica no Egito. É Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo. Atualmente é Gerente de Regulação e Fiscalização de Parques na Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (ARSESP). Foi Advogada responsável pelo Consultivo Ambiental na Fundação Florestal e membro do Comitê de Integração de Políticas Globais de Desenvolvimento Sustentável na Secretaria de Estado de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
INTRODUÇÃO
1 O DIREITO DAS ÁREAS PROTEGIDAS
1.1 ÁREAS PROTEGIDAS NO CONTEXTO INTERNACIONAL
1.2 ÁREAS PROTEGIDAS NO ORDENAMENTO JURÍDICO INTERNO
1.2.1 O Histórico da Elaboração e Tramitação do Projeto de Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
1.2.2 O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
1.2.2.1 Conceitos, diretrizes e objetivos do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
1.2.2.2 O processo de criação, modificação e extinção das unidades de conservação
1.2.2.3 Dos grupos e categorias de unidades de coservação da natureza
1.2.2.4 Zona de amortecimento, corredor ecológico e mosaico de unidades de conservação
1.2.2.5 Instrumento de regulamentação, gestão das unidades de conservação e sanções decorrentes das violações às normas aplicáveis às unidades de conservação
1.2.2.6 Instrumentos econômicos no Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
1.2.2.7 Participação da sociedade nas tomadas de decisão do poder público no SNUC: conselhos das unidades de conservação da natureza
1.2.2.8 Regularização fundiária das unidades de conservação da natureza
1.3 SÍNTESE DO CAPÍTULO 1
2 AS POPULAÇÕES TRADICIONAIS NO CONTEXTO NORMATIVO
2.1 POPULAÇÕES TRADICIONAIS NO CONTEXTO INTERNACIONAL
2.2 O CONCEITO DE POPULAÇÕES TRADICIONAIS E O ORDENAMENTO JURÍDICO INTERNO
2.2.1 Populações Tradicionais nas Unidades de Conservação da Natureza à Luz da Legislação Nacional e os Instrumentos de Compatibilização da Manutenção das Populações Tradicionais nas Unidades de Conservação de Proteção Integral
2.3 CONVENÇÃO N.º 169 DA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO E O SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA
2.4 SÍNTESE DO CAPÍTULO 2
3 CONFLITOS ENVOLVENDO POPULAÇÕES TRADICIONAIS EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
3.1 JULGADO 1 - PETIÇÃO N.º 3.388
3.2 JULGADO 11 - RECURSO DE APELAÇÃO N.º 0000157-32.2005.4.01.3201
3.3 JULGADO 14 - RECURSO DE APELAÇÃO N.º 0000245-64.2013.4.02.5108
3.4 JULGADO 15 - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO N.º 0007503-92.2012.4.02.5001
3.5 JULGADOS 13, 17, 18, 19 E 20 - RECURSOS DE APELAÇÃO N.º 0106423-57.2015.4.02.5111, N.º 0038884-40.2016.4.02.5111, N.º 0039706-63.2015.4.02.5111, N.º 0038513-13.2015.4.02.5111 E N.º 0040761-49.2015.4.02.5111
3.6 JULGADO 21 - RECURSO DE APELAÇÃO N.º 0000343-55.2004.4.02.5111
3.7 JULGADO 23 - RECURSO DE APELAÇÃO N.º 5000988-72.2019.4.03.6135
3.8 JULGADO 25 - RECURSO DE APELAÇÃO N.º 5000514-55.2019.4.03.6118
3.9 JULGADO 31 - RECURSO DE APELAÇÃO N.º 5012869-06.2016.4.04.7208
3.10 JULGADO 35 - RECURSO DE APELAÇÃO N.º 081530906.2017-4.05.8100
3.11 SÍNTESE DO CAPÍTULO 3
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ANEXO - RELATÓRIOS DE ANÁLISE DA JURISPRUDÊNCIA