Responsabilização Objetiva do Estado - Segregação Institucional do Negro e Adoção de Ações Afirmativas como Reparação aos Danos Causados
Ronaldo Jorge Araujo Vieira Junior* Desconto não cumulativo com outras promoções, incluindo P.A.P. e Cliente Fiel
Ficha técnica
Autor(es): Ronaldo Jorge Araujo Vieira Junior
ISBN: 853621054-0
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 330grs.
Número de páginas: 248
Publicado em: 01/09/2005
Área(s): Direito - Administrativo
Sinopse
O livro aborda a questão da responsabilidade civil objetiva do Estado brasileiro pelos danos impostos atualmente aos negros e defende a adoção de ações afirmativas como a espécie mais adequada de reparação.
O estudo analisa os tipos de racismo existentes e constata que no Brasil predomina o universalista, caracterizado pela tentativa de assimilação dos negros aos padrões da cultura branca predominante.
Esse racismo foi conformado com a participação do Estado na medida em que a análise da legislação imperial, especialmente a do período de 1822 a 1851, demonstra que foi articulado, de forma não-declarada, um sistema que, às vezes expressamente, às vezes de forma indireta, desumanizava o negro, cerceava a aquisição da cidadania brasileira, obstruía a participação no processo político-eleitoral, mitigava o acesso ao mercado de trabalho, à saúde, à educação, entre outras restrições. Paralelamente a essa dimensão segregacionista, a análise da legislação imperial permite constatar a existência de ação estatal específica que preteriu o negro em benefício de outros segmentos populacionais como os colonos brancos europeus e os índios.
Essa ação estatal gerou danos efetivos e atuais à população negra que são detalhados por diversos estudos sociológicos que demonstram a sub-representação dos negros na apropriação de renda, no acesso ao mercado de trabalho e na fruição de bens e serviços sociais.
Constatada a ação estatal, o dano gerado à população negra e o nexo causal entre a ação e o dano encontram-se preenchidos os requisitos para que o Estado brasileiro seja responsabilizado objetivamente, e, por conseqüência, seja obrigado a reparar.
Propõe-se, como reparação adequada e proporcional aos danos causados, a implementação de ações afirmativas como importante mecanismo de promoção da igualdade substantiva, do reconhecimento e da valorização da cultura dos negros e da conformação de uma sociedade pluriétnica, multicultural e democrática.
Autor(es)
Ronaldo Jorge Araujo Vieira Junior é Consultor Legislativo do Senado Federal na área de Direito Constitucional, Administrativo, Eleitoral e Partidário; é Mestre em Direito e Estado – UnB, 2004; possui especialização em Direito Público – UnB, 1994;
Sumário
INTRODUÇÃO, p. 19
CAPÍTULO 1 - RAÍZES HISTÓRICAS E FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO RACISMO, p. 23
1 Conceituação, p. 23
1.1 Raça, p. 24
1.2 Etnia, p. 24
1.3 Racismo, p. 26
1.4 Preconceito, p. 27
1.5 Estereótipo, p. 27
1.6 Discriminação, p. 27
1.7 Igualdade substantiva, p. 29
1.8 Ações afirmativas, p. 30
1.9 Multiculturalismo, p. 32
2 Origens do racismo no Brasil: o papel do negro na sociedade colonial e imperial, p. 33
2.1 A exploração ultramarina, p. 33
2.2 A lógica da exploração colonial: a mão-de-obra escrava do índio e sua substituição pela do negro, p. 34
2.3 A conformação da matriz racial brasileira e o papel do negro no período colonial, p. 38
2.4 O final do tráfico de escravos negros, a abolição e a questão da mão-de-obra, p. 43
3 As teorias racistas européias do século XIX e sua adoção no Brasil no início do século XX: a política de branqueamento da população, p. 46
3.1 As teorias racistas européias, p. 46
3.2 A política de branqueamento no Brasil, p. 49
4 O modelo quadripartido de Taguieff de análise das espécies de racismo e anti-racismo, p. 52
4.1 As espécies de racismo e de anti-racismo, p. 52
4.2 A aplicação do modelo de Taguieff ao Brasil, p. 55
CAPÍTULO 2 - AS BASES INSTITUCIONAIS DO RACISMO NO BRASIL: AS ´AÇÕES NEGATIVAS´ DO ESTADO BRASILEIRO EM FACE DO NEGRO NA LEGISLAÇÃO IMPERIAL DE 1822 A 1851, p. 67
1 Desumanização imposta aos negros escravos, p. 69
2 Limitação do acesso à cidadania brasileira, p. 73
3 Restrição do acesso ao sistema político-eleitoral, p. 75
4 Discriminação quanto à manifestação religiosa, p. 78
5 Cerceamento ao direito de ir e vir, p. 79
6 Restrição do acesso à saúde, p. 86
7 Restrição do acesso à educação, p. 88
8 Restrição do acesso ao mercado de trabalho e a criminalização da vadiagem, p. 89
9 Restrição do acesso às Forças Armadas e à Guarda Nacional, p. 93
10 Criação de tipos penais e penas específicas para escravos ou para quem auxilia escravos, p. 95
11 Tratamento processual penal diferenciado e execução das penas específicas, p. 101
CAPÍTULO 3 - A LEI COMO INSTRUMENTO DE PRETERIÇÃO DO NEGRO E DE PERPETUAÇÃO DAS DESIGUALDADES RACIAIS AO LONGO DO IMPÉRIO E NO INÍCIO DA REPÚBLICA, p. 105
1 As ações do Estado Imperial brasileiro na primeira metade do século XIX em benefício de outros segmentos populacionais e etnias: a preterição do negro, p. 106
1.1 O Estado Imperial e os índios, p. 106
1.2 O Estado Imperial e os colonos brancos estrangeiros, p. 110
2 O mito da flexibilização da escravidão na segunda metade do séc. XIX, a abolição da escravidão e o novo regime de liberdade formal, p. 117
2.1 A Lei 581, de 04.09.1850 - Lei Eusébio de Queiroz, p. 117
2.2 A Lei 2.040, de 28.09.1871 - Lei do Ventre Livre, p. 118
2.3 A Lei 3.270, de 28.09.1885 - Lei dos Sexagenários, p. 121
2.4 A Lei 3.353, de 13.05.1888 - Lei da Abolição da Escravidão, p. 124
3 A base legal da política de imigração no final do séc. XIX e início do séc. XX como um dos principais instrumentos de branqueamento da população, p. 126
CAPÍTULO 4 - OS DANOS ATUAIS SOFRIDOS PELO NEGRO NO BRASIL: ALGUNS INDICADORES SOCIOECONÔMICOS SOBRE A APROPRIAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS, p. 133
1 A composição da população brasileira segundo a cor, p. 136
2 A distribuição de renda e a composição racial da pobreza, p. 137
3 O negro e os direitos sociais, p. 139
3.1 Educação, p. 139
3.2 Trabalho infantil, p. 141
3.3 Bem-estar material, p. 141
4 O negro e o mercado de trabalho, p. 142
5 O negro e a mídia, p. 145
6 O negro e a representação política, p. 148
7 Algumas considerações sobre os indicadores segundo a cor da população, p. 150
CAPÍTULO 5 - A OBRIGAÇÃO ESTATAL DE REPARAR OS DANOS MATERIAIS E MORAIS IMPOSTOS À POPULAÇÃO NEGRA: FUNDAMENTOS JURÍDICOS E CONSTITUCIONAIS DA RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO ESTADO BRASILEIRO, p. 155
1 Origens e evolução doutrinária do instituto da responsabilidade civil e seu impacto no ordenamento jurídico brasileiro, p. 155
2 A responsabilidade civil do Estado, p. 162
2.1 Natureza e fundamentos, p. 162
2.2 Evolução do conceito, p. 163
3 A responsabilidade civil do Estado por ato legislativo, p. 168
4 A responsabilidade civil do Estado na história jurídico-constitucional brasileira, p. 174
5 A responsabilidade civil do Estado brasileiro pelos danos atuais sofridos pela população negra, p. 178
5.1 Fundamentos e evolução da idéia de reparação, p. 178
5.2 A ação do Estado Imperial e a necessidade de reparação: a inexistência de descontinuidade do Estado brasileiro, p. 181
CAPÍTULO 6 - RUMO AO MULTICULTURALISMO: A ADOÇÃO COMPULSÓRIA DE AÇÕES AFIRMATIVAS COMO REPARAÇÃO DOS DANOS ATUAIS SOFRIDOS PELA POPULAÇÃO NEGRA, p. 187
1 Antecedentes históricos das ações afirmativas como modalidade de ação estatal em favor de um segmento populacional racialmente discriminado, p. 187
2 Fundamentos constitucionais para a adoção de ações afirmativas no Brasil, p. 192
2.1 Conceito contemporâneo do princípio constitucional da igualdade, p. 192
2.2 A Constituição Federal de 1988 e os fundamentos para a adoção das ações afirmativas, p. 194
2.3 A inexistência de previsão expressa de ações afirmativas para negros na Constituição Federal de 1988, p. 200
3 Fundamentos jurídico-filosóficos para a adoção das ações afirmativas, p. 203
3.1 As espécies de fundamentos e a crítica ao fundamento compensatório, p. 203
3.2 A conferência de Durban e a responsabilização dos Estados que adotaram a escravidão, p. 205
3.3 O fundamento adequado ao caso brasileiro: necessidade de superação da lógica civilista da reparação, p. 208
4 A adoção compulsória de ações afirmativas e o multiculturalismo, p. 212
CONSIDERAÇÕES FINAIS, p. 217
REFERÊNCIAS, p. 225
Índice alfabético
A
- Abolição da Escravidão. Lei 3.353, de 13.05.1888. Lei da Abolição da Escravidão. Considerações, p. 124
- Abolição. Final do tráfico de escravos negros, a abolição e a questão da mão-de-obra, p. 43
- Abolição. Mito da flexibilização da escravidão na segunda metade do séc. XIX, a abolição da escravidão e o novo regime de liberdade formal, p. 117
- Ação do Estado Imperial e a necessidade de reparação: a inexistência de descontinuidade do Estado brasileiro, p. 181
- Ações afirmativas. Conceito, p. 30
- Ações do Estado Imperial brasileiro na primeira metade do século XIX em benefício de outros segmentos populacionais e etnias: a preterição do negro, p. 106
- Ação negativa. Bases institucionais do racismo no Brasil: as «ações negativas» do Estado brasileiro em face do negro na Legislação Imperial de 1822 a 1851, p. 67
- Ações afirmativas. Adoção compulsória de ações afirmativas e o multiculturalismo, p. 212
- Ações afirmativas. Constituição Federal de 1988 e os fundamentos para a adoção das ações afirmativas, p. 194
- Ações afirmativas. Fundamentos constitucionais para a adoção de ações afirmativas no Brasil, p. 192
- Ações afirmativas. Fundamentos jurídico-filosóficos para a adoção das ações afirmativas, p. 203
- Ações afirmativas. Inexistência de previsão expressa de ações afirmativas para negros na Constituição Federal de 1988, p. 200
- Adoção compulsória de ações afirmativas e o multiculturalismo, p. 212
- Algumas considerações sobre os indicadores segundo a cor da população, p. 150
- Antecedentes históricos das ações afirmativas como modalidade de ação estatal em favor de um segmento populacional racialmente discriminado, p. 187
- Anti-racismo. Modelo quadripartido de Taguieff de análise das espécies de racismo e anti-racismo, p. 52
- Aplicação do modelo de Taguieff ao Brasil, p. 55
- Apropriação de bens e serviços. Danos atuais sofridos pelo negro no Brasil: alguns indicadores socioeconômicos sobre a apropriação de bens e serviços, p. 133
- Ato legislativo. Responsabilidade civil do Estado por ato legislativo, p. 168
B
- Base legal da política de imigração no final do séc. XIX e início do séc. XX como um dos principais instrumentos de branqueamento da população, p. 126
- Bases institucionais do racismo no Brasil: as «ações negativas» do Estado brasileiro em face do negro na Legislação Imperial de 1822 a 1851, p. 67
- Bem-estar material. Direitos sociais, p. 141
- Brasil. Aplicação do modelo de Taguieff ao Brasil, p. 55
- Brasil. Política de branqueamento no Brasil, p. 49
- Brasil colônia. Conformação da matriz racial brasileira e o papel do negro no período colonial, p. 38
- Brasil colônia. Lógica da exploração colonial: a mão-de-obra escrava do índio e sua substituição pela do negro, p. 34
C
- Cerceamento ao direito de ir e vir, p. 79
- Cidadania. Limitação do acesso à cidadania brasileira, p. 73
- Cidadania. Restrição do acesso ao sistema político-eleitoral, p. 75
- Colônia. Origens do racismo no Brasil: o papel do negro na sociedade colonial e imperial, p. 33
- Colono. Estado Imperial e os colonos brancos estrangeiros, p. 110
- Compensação. Espécies de fundamentos e a crítica ao fundamento compensatório, p. 203
- Composição da população brasileira segundo a cor, p. 136
- Conceito. Ações afirmativas, p. 30
- Conceito. Etnia, p. 24
- Conceito. Igualdade substantiva, p. 29
- Conceito. Multiculturalismo, p. 32
- Conceito. Preconceito, p. 27
- Conceito. Raça, p. 24
- Conceito. Racismo, p. 26
- Conceito. Racismo. Conceituação, p. 23
- Conceito. Responsabilidade civil do Estado. Evolução do conceito, p. 163
- Conceito contemporâneo do princípio constitucional da igualdade, p. 192
- Conferência de Durban e a responsabilização dos Estados que adotaram a escravidão, p. 205
- Conformação da matriz racial brasileira e o papel do negro no período colonial, p. 38
- Considerações finais, p. 217
- Constitucional. Cerceamento ao direito de ir e vir, p. 79
- Constitucional. Discriminação quanto à manifestação religiosa, p. 78
- Constitucional. Fundamentos constitucionais para a adoção de ações afirmativas no Brasil, p. 192
- Constitucional. Obrigação estatal de reparar danos materiais e morais impostos à população negra: fundamentos jurídicos e constitucionais da responsabilidade civil objetiva do Estado brasileiro, p. 155
- Constitucional. Responsabilidade civil do Estado na história jurídico constitucional brasileira, p. 174
- Constituição Federal de 1988 e os fundamentos para a adoção das ações afirmativas, p. 194
- Constituição Federal de 1988. Inexistência de previsão expressa de ações afirmativas para negros na Constituição Federal de 1988, p. 200
- Cor. Algumas considerações sobre os indicadores segundo a cor da população, p. 150
- Cor. Composição da população brasileira segundo a cor, p. 136
- Criação de tipos penais e penas específicas para escravos ou para quem auxilia escravos, p. 95
- Criminalização. Restrição do acesso ao mercado de trabalho e a criminalização da vadiagem, p. 89
D
- Dano material. Obrigação estatal de reparar os danos materiais e morais impostos à população negra: fundamentos jurídicos e constitucionais da responsabilidade civil objetiva do Estado brasileiro, p. 155
- Dano moral. Obrigação estatal de reparar os danos materiais e morais impostos à população negra: fundamentos jurídicos e constitucionais da responsabilidade civil objetiva do Estado brasileiro, p. 155
- Danos. Responsabilidade civil do Estado brasileiro pelos danos atuais sofridos pela população negra, p. 178
- Danos atuais sofridos pelo negro no Brasil: alguns indicadores socioeconômicos sobre a apropriação de bens e serviços, p. 133
- Desigualdade racial. Lei como instrumento de preterição do negro e de perpetuação das desigualdades raciais ao longo do Império e no início da República, p. 105
- Desumanização imposta aos negros escravos, p. 69
- Direito. Fundamentos jurídico-filosóficos para a adoção das ações afirmativas, p. 203
- Direito de ir e vir. Cerceamento ao direito de ir e vir, p. 79
- Direitos sociais. Bem-estar material, p. 141
- Direitos sociais. Educação, p. 139
- Direitos sociais. Negro e os direitos sociais, p. 139
- Direitos sociais. Trabalho infantil, p. 141
- Discriminação. Conceito, p. 27
- Discriminação quanto à manifestação religiosa, p. 78
- Distribuição de renda e a composição racial da pobreza, p. 137
- Durban. Conferência de Durban e a responsabilização dos Estados que adotaram a escravidão, p. 205
E
- Educação. Direitos sociais, p. 139
- Educação. Restrição do acesso à educação, p. 88
- Eleitoral. Restrição do acesso ao sistema político-eleitoral, p. 75
- Escravidão. Conferência de Durban e a responsabilização dos Estados que adotaram a escravidão, p. 205
- Escravidão. Criação de tipos penais e penas específicas para escravos ou para quem auxilia escravos, p. 95
- Escravidão. Mito da flexibilização da escravidão na segunda metade do séc. XIX, a abolição da escravidão e o novo regime de liberdade formal, p. 117
- Escravidão. Tratamento processual penal diferenciado e execução das penas específicas, p. 101
- Escravismo. Final do tráfico de escravos negros, a abolição e a questão da mão-de-obra, p. 43
- Escravismo. Lógica da exploração colonial: a mão-de-obra escrava do índio e sua substituição pela do negro, p. 34
- Escravo. Desumanização imposta aos negros escravos, p. 69
- Espécies de fundamentos e a crítica ao fundamento compensatório, p. 203
- Espécies de racismo e de anti-racismo, p. 52
- Estado. Ação do Estado Imperial e a necessidade de reparação: a inexistência de descontinuidade do Estado brasileiro, p. 181
- Estado. Bases institucionais do racismo no Brasil: as «ações negativas» do Estado brasileiro em face do negro na Legislação Imperial de 1822 a 1851, p. 67
- Estado. Conferência de Durban e a responsabilização dos Estados que adotaram a escravidão, p. 205
- Estado. Conferência de Durban e a responsabilização dos Estados que adotaram a escravidão, p. 205
- Estado Imperial e os colonos brancos estrangeiros, p. 110
- Estado Imperial e os índios, p. 106
- Estado. Obrigação estatal de reparar os danos materiais e morais impostos à população negra: fundamentos jurídicos e constitucionais da responsabilidade civil objetiva do Estado brasileiro, p. 155
- Estado. Obrigação estatal de reparar os danos materiais e morais impostos à população negra: fundamentos jurídicos e constitucionais da responsabilidade civil objetiva do Estado brasileiro, p. 155
- Estado. Responsabilidade civil do Estado, p. 162
- Estado imperial. Ação do Estado Imperial e a necessidade de reparação: a inexistência de descontinuidade do Estado brasileiro, p. 181
- Estado imperial. Ações do Estado Imperial brasileiro na primeira metade do século XIX em benefício de outros segmentos populacionais e etnias: a preterição do negro, p. 106
- Estereótipo. Conceito, p. 27
- Etnia. Ações do Estado Imperial brasileiro na primeira metade do século XIX em benefício de outros segmentos populacionais e etnias: a preterição do negro, p. 106
- Etnia. Algumas considerações sobre os indicadores segundo a cor da população, p. 150
- Etnia. Composição da população brasileira segundo a cor, p. 136
- Etnia. Conceito, p. 24
- Etnia. Distribuição de renda e a composição racial da pobreza, p. 137
- Europa. Teorias racistas européias do século XIX e sua adoção no Brasil no início do século XX: a política de branqueamento da população, p. 46
- Eusébio de Queiroz. Lei 581, de 04.09.1850. Lei Eusébio de Queiroz. Considerações, p. 117
- Exploração ultramarina. Racismo. História, p. 33
F
- Filosofia. Fundamentos jurídico-filosóficos para a adoção das ações afirmativas, p. 203
- Final do tráfico de escravos negros, a abolição e a questão da mão-de obra, p. 43
- Flexibilização da escravidão. Mito da flexibilização da escravidão na segunda metade do séc. XIX, a abolição da escravidão e o novo regime de Liberdade formal, p. 117
- Forças Armadas. Restrição do acesso às Forças Armadas e à Guarda Nacional, p. 93
- Fundamento adequado ao caso brasileiro: necessidade de superação da lógica civilista da reparação, p. 208
- Fundamento compensatório. Espécies de fundamentos e a crítica ao fundamento compensatório, p. 203
- Fundamento jurídico. Obrigação estatal de reparar danos materiais e morais impostos à população negra: fundamentos jurídicos e constitucionais da responsabilidade civil objetiva do Estado brasileiro, p. 155
- Fundamento teórico e raízes históricas do racismo, p. 23
- Fundamentos constitucionais para a adoção de ações afirmativas no Brasil, p. 192
- Fundamentos e evolução da idéia de reparação, p. 178
- Fundamentos jurídico-filosóficos para a adoção das ações afirmativas, p. 203
G
- Guarda Nacional. Restrição do acesso às Forças Armadas e à Guarda Nacional, p. 93
H
- História. Responsabilidade civil do Estado na história jurídico constitucional brasileira, p. 174
- Humanização. Desumanização imposta aos negros escravos, p. 69
I
- Igualdade substantiva. Conceito, p. 29
- Imigração. Base legal da política de imigração no final do séc. XIX e início do séc. XX como um dos principais instrumentos de branqueamento da população, p. 126
- Império. Ações do Estado Imperial brasileiro na primeira metade do século XIX em benefício de outros segmentos populacionais e etnias: a preterição do negro, p. 106
- Império. Estado Imperial e os colonos brancos estrangeiros, p. 110
- Império. Lei como instrumento de preterição do negro e de perpetuação das desigualdades raciais ao longo do Império e no início da República, p. 105
- Império. Origens do racismo no Brasil: o papel do negro na sociedade colonial e imperial, p. 33
- Indicadores socioeconômicos. Danos atuais sofridos pelo negro no Brasil: alguns indicadores socioeconômicos sobre a apropriação de bens e serviços, p. 133
- Índio. Lógica da exploração colonial: a mão-de-obra escrava do índio e sua substituição pela do negro, p. 34
- Inexistência de previsão expressa de ações afirmativas para negros na Constituição Federal de 1988, p. 200
- Institucional. Bases institucionais do racismo no Brasil: as «ações negativas» do Estado brasileiro em face do negro na Legislação Imperial de 1822 a 1851, p. 67
- Introdução, p. 19
L
- Legislação imperial. Bases institucionais do racismo no Brasil: as «ações negativas» do Estado brasileiro em face do negro na Legislação Imperial de 1822 a 1851, p. 67
- Lei 581, de 04.09.1850. Lei Eusébio de Queiroz. Considerações, p. 117
- Lei 2.040, de 28.09.1871. Lei do Ventre Livre. Considerações, p. 118
- Lei 3.270, de 28.09.1885. Lei dos Sexagenários. Considerações, p. 121
- Lei 3.353, de 13.05.1888. Lei da Abolição da Escravidão. Considerações, p. 124
- Lei Eusébio de Queiroz. Lei 581, de 04.09.1850. Considerações, p. 117
- Lei como instrumento de preterição do negro e de perpetuação das desigualdades raciais ao longo do Império e no início da República, p. 105
- Lei da Abolição da Escravidão. Lei 3.353, de 13.05.1888. Considerações, p. 124
- Lei do Ventre Livre. Lei 2.040, de 28.09.1871. Considerações, p. 118
- Lei dos Sexagenários. Lei 3.270, de 28.09.1885. Considerações, p. 121
- Liberdade formal. Mito da flexibilização da escravidão na segunda metade do séc. XIX, a abolição da escravidão e o novo regime de liberdade formal, p. 117
- Limitação do acesso à cidadania brasileira, p. 73
- Lógica civilista. Fundamento adequado ao caso brasileiro: necessidade de superação da lógica civilista da reparação, p. 208
- Lógica da exploração colonial: a mão-de-obra escrava do índio e sua substituição pela do negro, p. 34
M
- Manifestação religiosa. Discriminação quanto à manifestação religiosa, p. 78
- Mão-de-obra. Final do tráfico de escravos negros, a abolição e a questão da mão-de-obra, p. 43
- Mercado de trabalho. Restrição do acesso ao mercado de trabalho e a criminalização da vadiagem, p. 89
- Mídia. Negro e a mídia, p. 145
- Mito da flexibilização da escravidão na segunda metade do séc. XIX, a abolição da escravidão e o novo regime de liberdade formal, p. 117
- Modelo quadripartido de Taguieff de análise das espécies de racismo e anti-racismo, p. 52
- Multiculturalismo. Adoção compulsória de ações afirmativas e o multiculturalismo, p. 212
- Multiculturalismo. Conceito, p. 32
- Multiculturalismo. Rumo ao multiculturalismo: a adoção compulsória de ações afirmativas como reparação dos danos atuais sofridos pela população negra, p. 187
N
- Negro e a mídia, p. 145
- Negro e a mídia. Direitos sociais, p. 145
- Negro e a representação política, p. 148
- Negro e o mercado de trabalho, p. 142
- Negro e os direitos sociais, p. 139
O
- Obrigação estatal de reparar os danos materiais e morais impostos à população negra: fundamentos jurídicos e constitucionais da responsabilidade civil objetiva do Estado brasileiro, p. 155
- Origens do racismo no Brasil: o papel do negro na sociedade colonial e imperial, p. 33
- Origens e evolução doutrinária do instituto da responsabilidade civil e seu impacto no ordenamento jurídico brasileiro, p. 155
P
- Pena. Criação de tipos penais e penas específicas para escravos ou para quem auxilia escravos, p. 95
- Pena. Tratamento processual penal diferenciado e execução das penas específicas, p. 101
- Política. Negro e a representação política, p. 148
- Política. Restrição do acesso ao sistema político-eleitoral, p. 75
- Política de branqueamento no Brasil, p. 49
- População branca. Base legal da política de imigração no final do séc. XIX e início do séc. XX como um dos principais instrumentos de branqueamento da população, p. 126
- População branca. Política de branqueamento no Brasil, p. 49
- População branca. Teorias racistas européias do século XIX e sua adoção no Brasil no início do século XX: a política de branqueamento da população, p. 46
- População negra. Ações do Estado Imperial brasileiro na primeira metade do século XIX em benefício de outros segmentos populacionais e etnias: a preterição do negro, p. 106
- População negra. Base legal da política de imigração no final do séc. XIX e início do séc. XX como um dos principais instrumentos de branqueamento da população, p. 126
- População negra. Conformação da matriz racial brasileira e o papel do negro no período colonial, p. 38
- População negra. Constituição Federal de 1988 e os fundamentos para a adoção das ações afirmativas, p. 194
- População negra. Danos atuais sofridos pelo negro no Brasil: alguns indicadores socioeconômicos sobre a apropriação de bens e serviços, p. 133
- População negra. Desumanização imposta aos negros escravos, p. 69
- População negra. Inexistência de previsão expressa de ações afirmativas para negros na Constituição Federal de 1988, p. 200
- População negra. Lei como instrumento de preterição do negro e de perpetuação das desigualdades raciais ao longo do Império e no início da República, p. 105
- População negra. Lógica da exploração colonial: a mão-de-obra escrava do índio e sua substituição pela do negro, p. 34
- População negra. Origens do racismo no Brasil: o papel do negro na sociedade colonial e imperial, p. 33
- População negra. Responsabilidade civil do Estado brasileiro pelos danos atuais sofridos pela população negra, p. 178
- População negra. Rumo ao multiculturalismo: a adoção compulsória de ações afirmativas como reparação dos danos atuais sofridos pela população negra, p. 187
- População negra. Teorias racistas européias do século XIX e sua adoção no Brasil no início do século XX: a política de branqueamento da população, p. 46
- Preconceito. Conceito, p. 27
- Processo penal. Tratamento processual penal diferenciado e execução das penas específicas, p. 101
- Publicidade. Negro e a mídia, p. 145
R
- Raça. Conceito, p. 24
- Racismo. Bases institucionais do racismo no Brasil: as «ações negativas» do Estado brasileiro em face do negro na Legislação Imperial de 1822 a 1851, p. 67
- Racismo. Conceito, p. 26
- Racismo. Conceituação, p. 23
- Racismo. Conformação da matriz racial brasileira e o papel do negro no período colonial, p. 38
- Racismo. Distribuição de renda e a composição racial da pobreza, p. 137
- Racismo. História. Exploração ultramarina, p. 33
- Racismo. Lei como instrumento de preterição do negro e de perpetuação das desigualdades raciais ao longo do Império e no início da República, p. 105
- Racismo. Lógica da exploração colonial: a mão-de-obra escrava do índio e sua substituição pela do negro, p. 34
- Racismo. Modelo quadripartido de Taguieff de análise das espécies de racismo e anti-racismo, p. 52
- Racismo. Origens do racismo no Brasil: o papel do negro na sociedade colonial e imperial, p. 33
- Racismo. Teorias racistas européias do século XIX e sua adoção no Brasil no início do século XX: a política de branqueamento da população, p. 46
- Raízes históricas e fundamentos teóricos do racismo, p. 23
- Racismo. Raízes históricas e fundamentos teóricos do racismo, p. 23
- Referências, p. 225
- Religião. Discriminação quanto à manifestação religiosa, p. 78
- Renda. Distribuição de renda e a composição racial da pobreza, p. 137
- Reparação de dano. Obrigação estatal de reparar os danos materiais e morais impostos à população negra: fundamentos jurídicos e constitucionais da responsabilidade civil objetiva do Estado brasileiro, p. 155
- Reparação de danos. Ação do Estado Imperial e a necessidade de reparação: a inexistência de descontinuidade do Estado brasileiro, p. 181
- Reparação de danos. Fundamento adequado ao caso brasileiro: necessidade de superação da lógica civilista da reparação, p. 208
- Reparação de danos. Fundamentos constitucionais para a adoção de ações afirmativas no Brasil, p. 192
- Reparação de danos. Fundamentos e evolução da idéia de reparação, p. 178
- Reparação de danos. Rumo ao multiculturalismo: a adoção compulsória de ações afirmativas como reparação dos danos atuais sofridos pela população negra, p. 187
- República. Lei como instrumento de preterição do negro e de perpetuação das desigualdades raciais ao longo do Império e no início da República, p. 105
- Responsabilidade civil. Fundamentos e evolução da idéia de reparação, p. 178
- Responsabilidade civil do Estado, p. 162
- Responsabilidade civil do Estado. Evolução do conceito, p. 163
- Responsabilidade civil do Estado. Natureza e fundamentos, p. 162
- Responsabilidade civil do Estado brasileiro pelos danos atuais sofridos pela população negra, p. 178
- Responsabilidade civil do Estado na história jurídico-constitucional brasileira, p. 174
- Responsabilidade civil do Estado por ato legislativo, p. 168
- Responsabilidade civil objetiva do Estado. Obrigação estatal de reparar os danos materiais e morais impostos à população negra: fundamentos jurídicos e constitucionais da responsabilidade civil, p. 155
- Responsabilidade do Estado. Conferência de Durban e a responsabilização dos Estados que adotaram a escravidão, p. 205
- Restrição do acesso à educação, p. 88
- Restrição do acesso à saúde, p. 86
- Restrição do acesso ao mercado de trabalho e a criminalização da vadiagem, p. 89
- Restrição do acesso ao sistema político-eleitoral, p. 75
- Restrição do acesso às Forças Armadas e à Guarda Nacional, p. 93
- Rumo ao multiculturalismo: a adoção compulsória de ações afirmativas como reparação dos danos atuais sofridos pela população negra, p. 187
S
- Saúde. Restrição do acesso à saúde, p. 86
- Sexagenários. Lei 3.270, de 28.09.1885. Lei dos Sexagenários. Considerações, p. 121
- Sumário, p. 15
T
- Taguieff. Aplicação do modelo de Taguieff ao Brasil, p. 55
- Taguieff. Modelo quadripartido de Taguieff de análise das espécies de racismo e anti-racismo, p. 52
- Teorias racistas européias, p. 46
- Teorias racistas européias do século XIX e sua adoção no Brasil no início do século XX: a política de branqueamento da população, p. 46
- Tipo penal. Criação de tipos penais e penas específicas para escravos ou para quem auxilia escravos, p. 95
- Trabalho. Restrição do acesso ao mercado de trabalho e a criminalização da vadiagem, p. 89
- Trabalho infantil. Direitos sociais, p. 141
- Tráfico de escravos. Final do tráfico de escravos negros, a abolição e a questão da mão-de-obra, p. 43
- Tratamento processual penal diferenciado e execução das penas específicas, p. 101
V
- Vadiagem. Restrição do acesso ao mercado de trabalho e a criminalização da vadiagem, p. 89
- Ventre Livre. Lei 2.040, de 28.09.1871. Lei do Ventre Livre. Considerações, p. 118
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