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Immanuel Kant - Idealismo e a Carta da ONU

Eduardo Saldanha e Melanie Merlin de Andrade

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Ficha técnica

Autor(es): Eduardo Saldanha e Melanie Merlin de Andrade

ISBN: 978853621925-7

Acabamento: Brochura

Formato: 15,0x21,0 cm

Peso: 179grs.

Número de páginas: 164

Publicado em: 10/03/2008

Área(s): Direito - Internacional

Sinopse

As Relações Internacionais são permeadas por debates acalorados sobre o entendimento da realidade internacional, sobre a imagem do mundo em que vivemos. A evolução deste debate culminou com uma perspectiva científica deste objeto de análise, ou seja, uma Teoria para as Relações Internacionais. Certamente, a análise teórica de determinados fenômenos, para ser bem kantiano, pressupõe um referencial teórico, sendo este elemento de importância determinante dos modelos que indicam a verificação da realidade dada e possível.
Como Hobbes, Tucídides, Maquiavel, Karl Marx, Hegel, Montesquieu, entre outros, que influenciaram a formação teórica das Relações Internacionais, Kant também foi determinante dentro da busca pelo entendimento do mundo que nos cerca, influenciando a práxis internacional, como é o caso da criação da Liga das Nações e da Organização das Nações Unidas.
A visão kantiana das relações de conhecimento, da dualidade sujeito-objeto, do alcance da verdade (muito discutível segundo ele), da evitabilidade do erro, do falseamento das percepções, das relações sociais, e principalmente, da natureza do Direito e das relações entre os Estados, são vetores que engendram uma visão de mundo muito específica, essencial para o entendimento de alguns fenômenos, como a Paz, o Direito Internacional e as Organizações Internacionais.
Dessa forma, o presente trabalho busca, a partir de conceitos fundamentais, e sem a pretensão de esgotar o tema, apresentar um exemplo da influência de um autor fundamental para a construção de uma visão idealista da realidade internacional, e este autor chama-se Immanuel Kant.

Sumário

INTRODUÇÃO, p. 11

1 - KANT, UM FILÓSOFO "CRÍTICO", p. 13

1.1 KANT: O AUTOR, p. 13

1.2 A FILOSOFIA KANTIANA, p. 15

1.3 KANT E A FENOMENOLOGIA, p. 27

1.4 MORAL E VALORES EM KANT, p. 35

1.5 IMPERATIVOS CATEGÓRICOS E IMPERATIVOS HIPOTÉTICOS, p. 47

1.6 RELAÇÕES INTERNACIONAIS NA TEORIA DE KANT, p. 55

2 - À PAZ PERPÉTUA, p. 57

2.1 HISTÓRICO, p. 57

2.2 ARTIGOS PRELIMINARES, p. 68

2.3 ARTIGOS DEFINITIVOS, p. 76

2.4 ARTIGO SECRETO, p. 83

2.5 O DIREITO COSMOPOLITA E O DIREITO DAS GENTES, p. 84

3 - KANT E AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS: O IDEALISMO, p. 89

3.1 WOODROW WILSON: DISCURSO DE APOIO À LIGA DAS NAÇÕES, p. 112

4 - À PAZ PERPÉTUA E A CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS, p. 123

4.1 CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS, p. 123

4.2 A INFLUÊNCIA DA OBRA "À PAZ PERPÉTUA" DE KANT NA REDAÇÃO E NO ESPÍRITO DA CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS, p. 133

REFERÊNCIAS, p. 139

ANEXO, p. 143

Índice alfabético

A

À Paz Perpétua, p. 57
À Paz Perpétua. Artigo secreto, p. 83
À Paz Perpétua. Artigos definitivos, p. 76
À Paz Perpétua. Artigos preliminares, p. 68
À Paz Perpétua. Artigos preliminares: conclusão, p. 75
À Paz Perpétua. Histórico, p. 57
À Paz Perpétua. Primeiro artigo definitivo: a constituição civil em cada estado deve ser republicana, p. 77
À Paz Perpétua. Primeiro artigo preliminar: não deve considerar-se como válido nenhum tratado de paz que se tenha feito com a reserva secreta de elementos para uma guerra futura, p. 69
À Paz Perpétua. Quarto artigo preliminar: não se devem emitir dívidas públicas em relação com os assuntos da política exterior, p. 71
À Paz Perpétua. Quinto artigo preliminar: nenhum estado deve imiscuirse pela força na constituição e no governo de outro estado, p. 72
À Paz Perpétua. Segundo artigo definitivo: o direito das gentes deve fundar-se numa federação de estados livres, p. 80
À Paz Perpétua. Segundo artigo preliminar: nenhum estado independente (grande ou pequeno, aqui tanto faz) poderá ser adquirido por outro mediante herança, troca, compra ou doação, p. 69
À Paz Perpétua. Sexto artigo preliminar: nenhum estado em guerra com outro deve permitir tais hostilidades que tornem impossível a confiança mútua na paz futura, como, por exemplo, o emprego no outro, p. 73
À Paz Perpétua. Terceiro artigo definitivo: o direito cosmopolita deve limitar-se às condições da hospitalidade universal, p. 82
À Paz Perpétua. Terceiro artigo preliminar: os exércitos permanentes (miles perpetus) devem, com o tempo, desaparecer totalmente, p. 70
Anexo. Carta das Nações Unidas, p. 143

C

Carta das Nações Unidas, p. 123
Carta das Nações Unidas. Anexo, p. 143
Carta das Nações Unidas. Influência da obra ´À Paz Perpétua´ de Kant na redação e no espírito da Carta das Nações Unidas, p. 133
Carta das Nações Unidas. Paz perpétua e a Carta das Nações Unidas, p. 123
Categórico. Imperativos categóricos e imperativos hipotéticos, p. 47
Conhecimento para Kant, p. 27
Cosmopolismo. Direito cosmopolita e o direito das gentes, p. 84
Cosmopolismo. Direito cosmopolita, p. 86
Crítica. Kant, um filósofo ´crítico´, p. 13
Criticismo, p. 25

D

Direito. Imperativos categóricos e o Direito, p. 52
Direito Internacional. Relações internacionais na teoria de Kant, p. 55
Direito cosmopolita, p. 86
Direito cosmopolita e o direito das gentes, p. 84
Direito das gentes, p. 84
Direito das gentes. Direito cosmopolita e o direito das gentes, p. 84

E

Empirismo, p. 20

F

Fenomenologia, p. 33
Fenomenologia. Kant e fenomenologia, p. 27
Filosofia. Kant: o autor, p. 13
Filosofia. Kant, um filósofo ´crítico´, p. 13
Filosofia kantiana, p. 15
Filósofo. Kant: o autor, p. 13

H

Hipotético. Imperativos categóricos e imperativos hipotéticos, p. 47

I

Idealismo. Kant e as relações internacionais: o idealismo, p. 89
Imperativos categóricos e imperativos hipotéticos, p. 47
Imperativos categóricos e o Direito, p. 52
Introdução, p. 11

K

Kant. À Paz Perpétua, p. 57
Kant. Filosofia kantiana, p. 15
Kant. Moral e valores em Kant, p. 35
Kant. Moral kantiana, p. 38
Kant. Relações internacionais na teoria de Kant, p. 55
Kant e as relações internacionais: o idealismo, p. 89
Kant e fenomenologia, p. 27
Kant: o autor, p. 13
Kant, um filósofo ´crítico´, p. 13

L

Liga das Nações. Woodrow Wilson: discurso de apoio à Liga das Nações, p. 112

M

Moral. Rousseau: ´o Newton do mundo moral´, p. 36
Moral e valores em Kant, p. 35
Moral kantiana, p. 38
Mundo moral. Rousseau: ´o Newton do mundo moral´, p. 36

N

Nações Unidas. Paz perpétua e a Carta das Nações Unidas, p. 123
Newton. Rousseau: ´o Newton do mundo moral´, p. 36

P

Paz perpétua. Influência da obra ´À Paz Perpétua´ de Kant na redação e no espírito da Carta das Nações Unidas, p. 133
Paz perpétua e a Cartadas Nações Unidas, p. 123