Direito e Natureza - (Re) Construindo Vínculos a partir de uma Ecocidadania
Liz Beatriz Sass* Desconto não cumulativo com outras promoções, incluindo P.A.P. e Cliente Fiel
Ficha técnica
Autor(es): Liz Beatriz Sass
ISBN: 978853622168-7
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 210grs.
Número de páginas: 172
Publicado em: 26/09/2008
Área(s): Direito - Ambiental
Sinopse
A presente obra tem como objetivo estabelecer uma reflexão crítica sobre a função do Direito Ambiental na sociedade contemporânea. Nesse intuito, a autora busca, por meio dos filósofos da escola jônica e do pensamento da Modernidade, evidenciar o modo de relacionar-se com a natureza adotado, num primeiro momento, pelos gregos, e, num segundo momento, pelos modernos. Baseada neste substrato, a autora relata como essa mudança no pensamento filosófico ocidental se reflete no pensamento jurídico dogmático, concluindo que a problemática ambiental no Direito persiste vinculada a um imaginário equivocado quanto à idéia de natureza, o que resulta, em parte, na ineficácia do discurso jurídico ambiental e no fortalecimento de falácias no Direito Ambiental. Por isso, a autora apresenta sua ecocidadania enquanto forma de contribuição para o resgate do vínculo homem-natureza no Direito.
Autor(es)
Liz Beatriz Sass é Mestra em Direito Público pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos; Especialista em Direito Empresarial pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS. Atualmente atua como Assessora Jurídica na área ambiental na grande Porto Alegre/RS e é Professora do curso de Direito no Centro Universitário Feevale e na Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos.
Sumário
INTRODUÇÃO, p. 21
1 - O VÍNCULO HOMEM-NATUREZA NO PENSAMENTO DA ESCOLA JÔNICA E NO PENSAMENTO DA MODERNIDADE: DA PHYSIS À NATUREZA FRAGMENTADA, p. 25
1.1 O homem grego e a physis: o vínculo homem-natureza a partir da alteridade, p. 25
1.1.1 O homem grego e a paidéia, p. 25
1.1.2 O início da reflexão na escola jônica, p. 29
1.1.2.1 O início da reflexão, p. 30
1.1.2.2 A physis, p. 32
1.1.2.3 A escola jônica, p. 34
1.1.3 O zoon politikon e a comunidade naturalizada, p. 39
1.1.4 O vínculo homem - natureza na escola jônica, p. 42
1.2 O homem e a natureza no pensamento moderno: a ruptura da physis, p. 46
1.2.1 A modernidade e a fragmentação da physis, p. 46
1.2.2 O homem senhor e possuidor da natureza no pensamento cartesiano, p. 50
1.2.3 Bacon e a Nova Atlântida: a idéia de progresso baseada sobre o domínio da natureza, p. 55
1.2.4 O Leviatã e o imaginário revelado no estado de natureza de Thomas Hobbes, p. 57
1.2.5 Kant e o comportamento ético: o homem como fim e não como meio, p. 68
1.3 Do observar ao experimentar: a Modernidade e a transformação da natureza, p. 74
2 - O (DES)ENCONTRO ENTRE O HOMEM E A NATUREZA NO DISCURSO JURÍDICO DOGMÁTICO, p. 81
2.1 O cientificismo e o direito: (des)caminhos do positivismo jurídico, p. 81
2.2 O lugar da natureza no discurso jurídico dogmático, p. 88
2.2.1 A physis fragmentada, p. 88
2.2.2 O binômio homem-natureza no contexto jurídico, p. 91
2.3 O paradigma ecológico e a juridicização da natureza, p. 95
2.3.1 A emergência do paradigma ecológico, p. 95
2.3.2 Antropocentrismo x Biocentrismo: discussões sobre ética ambiental, p. 102
2.3.3 A juridicização do ambiente: aspectos sobre o Direito Ambiental no contexto brasileiro, p. 105
2.3.3.1 O conceito de meio ambiente na legislação brasileira, p. 109
2.3.3.2 A constitucionalização do direito/dever ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, p. 111
3 - A NECESSIDADE DE SUPERAÇÃO DA FUNÇÃO SIMBÓLICA DO DIREITO AMBIENTAL: UMA ECOCIDADANIA PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA PERSPECTIVA ECOLÓGICA NO DIREITO, p. 117
3.1 Considerações sobre o discurso jurídico protetor da natureza: a função simbólica do Direito Ambiental, p. 117
3.1.1 O discurso jurídico dogmático protetor da natureza e o senso comum teórico dos juristas, p. 117
3.1.2 A função simbólica do Direito Ambiental, p. 127
3.2 A (re)construção da cidadania no início do século XXI: a imprescindibilidade de uma perspectiva ecológica, p. 134
CONSIDERAÇÕES FINAIS, p. 155
REFERÊNCIAS, p. 161
Índice alfabético
A
- Alteridade. Homem grego e a physis. Vínculo homem-natureza a partir da alteridade, p. 25
- Antropocentrismo x Biocentrismo. Discussões sobre ética ambiental, p. 102
- Aspectos sobre o Direito Ambiental no contexto brasileiro. Juridicização do ambiente, p. 105
B
- Bacon e a Nova Atlântida. Idéia de progresso baseada sobre o domínio da natureza, p. 55
- Binômio homem-natureza no contexto jurídico, p. 91
- Biocentrismo x Antropocentrismo. Discussões sobre ética ambiental, p. 102
- Brasil. Juridicização do ambiente. Aspectos sobre o Direito Ambiental no contexto brasileiro, p. 105
C
- Cientificismo e o direito. (Des)caminhos do positivismo jurídico, p. 81
- Comunidade naturalizada e ozoon politikon, p. 39
- Conceito de meio ambiente na legislação brasileira, p. 109
- Considerações finais, p. 155
- Considerações sobre o discurso jurídico protetor da natureza. Função simbólica do direito ambiental, p. 117
- Constitucionalização do direito/dever ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, p. 111
- Contexto jurídico. Binômio homem-natureza, p. 91
D
- (Des)encontro entre o homem e a natureza no discurso jurídico dogmático, p. 81
- Direito ambiental. Função simbólica, p. 127
- Direito ambiental. Necessidade de superação da função simbólica do direito ambiental. Uma eco cidadania para a construção de uma perspectiva ecológica no direito, p. 117
- Direito. Cientificismo e o direito. (Des)caminhos do positivismo jurídico, p. 81
- Direito. Necessidade de superação da função simbólica do direito ambiental. Uma eco cidadania para a construção de uma perspectiva ecológica no direito, p. 117
- Discurso jurídico dogmático. Lugar da natureza, p. 88
- Discurso jurídico dogmático protetor da natureza e o senso comum teórico dos juristas, p. 117
- Discurso jurídico dogmático. (Des)encontro entre o homem e a natureza no discurso jurídico dogmático, p. 81
- Discurso jurídico protetor da natureza. Considerações. Função simbólica do direito ambiental, p. 117
- Discussões sobre ética ambiental. Antropocentrismo x Biocentrismo, p. 102
- Domínio da natureza. Idéia de progresso baseada sobre o domínio da natureza. Bacon e a Nova Atlântida, p. 55
E
- Eco cidadania. Necessidade de superação da função simbólica do direito ambiental. Uma eco cidadania para a construção de uma perspectiva ecológica no direito, p. 117
- Ecologia. Emergência do paradigma ecológico, p. 95
- Ecologia. Necessidade de superação da função simbólica do direito ambiental. Uma eco cidadania para a construção de uma perspectiva ecológica no direito, p. 117
- Ecologia. Paradigma ecológico e a juridicização da natureza, p. 95
- Emergência do paradigma ecológico, p. 95
- Escola jônica, p. 34
- Escola jônica. Início da reflexão, p. 29
- Escola jônica. Vínculo homem-natureza no pensamento da escola jônica e no pensamento da modernidade. Da physis à natureza fragmentada, p. 25
- Escola jônica. Vínculo homem-natureza, p. 42
- Ética ambiental. Discussões. Antropocentrismo x Biocentrismo, p. 102
- Ética. O homem como fim e não como meio. Kant e o comportamento ético, p. 68
- Experimentar. Observar. Modernidade e a transformação da natureza, p. 74
F
- Fragmentação da physis. Modernidade, p. 46
- Função simbólica do direito ambiental, p. 127
- Função simbólica do direito ambiental. Considerações sobre o discurso jurídico protetor da natureza, p. 117
- Função simbólica do direito ambiental. Necessidade de superação. Uma eco cidadania para a construção de uma perspectiva ecológica no direito, p. 117
G
- Grécia. Homem grego e a paidéia, p. 25
- Grécia. Homem grego e a physis. Vínculo homem-natureza a partir da alteridade, p. 25
H
- Hobbes. O Leviatã e o imaginário revelado no estado de natureza de Thomas Hobbes, p. 57
- Homem como fim e não como meio.Kant e o comportamento ético, p. 68
- Homem e a natureza no pensamento moderno. Ruptura da physis, p. 46
- Homem grego e a paidéia, p. 25
- Homem grego e a physis. Vínculo homem-natureza a partir da alteridade, p. 25
- Homem senhor e possuidor da natureza no pensamento cartesiano, p. 50
- Homem. (Des)encontro entre o homem e a natureza no discurso jurídico dogmático, p. 81
- Homem. Binômio homem-natureza no contexto jurídico, p. 91
- Homem. Vínculo homem-natureza na escola jônica, p. 42
- Homem. Vínculo homem-natureza no pensamento da escola jônica e no pensamento da modernidade. Da physis à natureza fragmentada, p. 25
I
- Idéia de progresso baseada sobre o domínio da natureza. Bacon e a Nova Atlântida, p. 55
- Imprescindibilidade de uma perspectiva ecológica. (Re)construção da cidadania no início do séc. XII, p. 134
- Início da reflexão na escola jônica, p. 29
- Início da reflexão, p. 30
- Introdução, p. 21
J
- Juridicização da natureza. Paradigma ecológico, p. 95
- Juridicização do ambiente. Aspectos sobre o Direito Ambiental no contexto brasileiro, p. 105
- Jurista. Discurso jurídico dogmático protetor da natureza e o senso comum teórico dos juristas, p. 117
K
- Kant e o comportamento ético. O homem como fim e não como meio, p. 68
L
- Legislação brasileira. Meio ambiente. Conceito, p. 109
- Leviatã e o imaginário revelado no estado de natureza de Thomas Hobbes, p. 57
- Lugar da natureza no discurso jurídico dogmático, p. 88
M
- Meio ambiente. Conceito. Legislação brasileira, p. 109
- Meio ambiente. Constitucionalização do direito/dever ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, p. 111
- Modernidade e a transformação da natureza. Observar. Experimentar, p. 74
- Modernidade e fragmentação da physis, p. 46
- Modernidade. Homem e a natureza no pensamento moderno. Ruptura da physis, p. 46
- Modernidade. Observar. Experimentar. Modernidade e a transformação da natureza, p. 74
- Modernidade. Vínculo homem-natureza no pensamento da escola jônica e no pensamento da modernidade. Da physis à natureza fragmentada, p. 25
N
- Natureza. (Des)encontro entre o homem e a natureza no discurso jurídico dogmático, p. 81
- Natureza. Binômio homem-natureza no contexto jurídico, p. 91
- Natureza. Discurso jurídico dogmático protetor da natureza e o senso comum teórico dos juristas, p. 117
- Natureza. Homem senhor e possuidor da natureza no pensamento cartesiano, p. 50
- Natureza. Idéia de progresso baseada sobre o domínio da natureza. Bacon e a Nova Atlântida, p. 55
- Natureza. Lugar da natureza no discurso jurídico dogmático, p. 88
- Natureza. Observar. Experimentar. Modernidade e a transformação da natureza, p. 74
- Natureza. Paradigma ecológico e a juridicização da natureza, p. 95
- Natureza. Vínculo homem-natureza na escola jônica, p. 42
- Necessidade de superação da função simbólica do direito ambiental. Uma eco cidadania para a construção de uma perspectiva ecológica no direito, p. 117
- Nova Atlântida. Bacon. Idéia de progresso baseada sobre o domínio da natureza, p. 55
O
- O homem como fim e não como meio. Kant e o comportamento ético, p. 68
- O zoon politikon e a comunidade naturalizada, p. 39
- Observar. Experimentar. Modernidade e a transformação da natureza, p. 74
P
- Paidéia. Homem grego e a paidéia, p. 25
- Paradigma ecológico e a juridicização da natureza, p. 95
- Pensamento cartesiano. Homem senhor e possuidor da natureza no pensamento cartesiano, p. 50
- Pensamento moderno. Homem e a natureza no pensamento moderno. Ruptura da physis, p. 46
- Perspectiva ecológica. Imprescindibilidade. (Re)construção da cidadania no início do séc. XII, p. 134
- Physis fragmentada, p. 88
- Physis, p. 32
- Physis. Homem e a natureza no pensamento moderno. Ruptura da physis, p. 46
- Physis. Homem grego e a physis. Vínculo homem-natureza a partir da alteridade, p. 25
- Physis. Modernidade e fragmentação da physis, p. 46
- Physis. Vínculo homem-natureza no pensamento da escola jônica e no pensamento da modernidade. Da physis à natureza fragmentada, p. 25
- Positivismo jurídico. Cientificismo e o direito. (Des)caminhos do positivismo jurídico, p. 81
- Progresso. Idéia de progresso baseada sobre o domínio da natureza. Bacon e a Nova Atlântida, p. 55
- Proteção da natureza. Discurso jurídico dogmático protetor da natureza e o senso comum teórico dos juristas, p. 117
R
- (Re)construção da cidadania no início do séc. XII. Imprescindibilidade de uma perspectiva ecológica, p. 134
- Referências, p. 161
- Ruptura da physis. Homem e a natureza no pensamento moderno, p. 46
S
- Senso comum teórico dos juristas. Discurso jurídico dogmático protetor da natureza, p. 117
T
- Teoria. Proteção da natureza. Discurso jurídico dogmático protetor da natureza e o senso comum teórico dos juristas, p. 117
- Thomas Hobbes. O Leviatã e o imaginário revelado no estado de natureza de Thomas Hobbes, p. 57
V
- Vínculo homem-natureza a partir da alteridade. Homem grego e a physis, p. 25
- Vínculo homem-natureza na escola jônica, p. 42
- Vínculo homem-natureza no pensamento da escola jônica e no pensamento da modernidade. da physis à natureza fragmentada, p. 25
Z
- Zoon politikon e a comunidade naturalizada, p. 39
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