Reinterpretando o Brasil - Da Revolução Burguesa à Modernização Conservadora
Marcos Vinícius PansardiTambém
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Ficha técnica
Autor(es): Marcos Vinícius Pansardi
ISBN v. impressa: 978853622756-6
ISBN v. digital: 978853626858-3
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 350grs.
Número de páginas: 248
Publicado em: 26/03/2010
Área(s): Direito - Teoria Geral do Direito; Literatura e Cultura - Política, História e Filosofia
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Sinopse
O tema deste livro são as interpretações e os debates que se fizeram sobre os processos de modernização econômica e política da sociedade brasileira no século XX. Lendo de outra maneira, seriam as interpretações e reinterpretações sobre o processo de constituição e desenvolvimento do capitalismo e do Estado brasileiro no período republicano. Tendo como pano de fundo as interpretações sobre a chamada “Revolução de 30”, que levou Getúlio Vargas ao poder, este trabalho acompanha desde as interpretações construídas no calor da hora até aquelas desenvolvidas nos anos mais recentes. É assim que este trabalho se centra na compreensão da constituição do atual paradigma de interpretação sobre a história brasileira, que surge na USP nos anos 70, desenvolvido a partir da crítica ao modelo hegemônico anterior: da chamada “revolução nacional burguesa”. A nova interpretação se insere em um projeto historiográfico reformista que teve como objetivo central negar à Revolução de 30 o status de revolução burguesa. Este livro busca fazer uma análise crítica deste paradigma reformista, mostrando seus limites teóricos e ideológicos, pois nesta interpretação as elites dominantes são os únicos atores relevantes de nossa história, ficando os setores populares relegados a simples espectadores de uma história que não é sua.
Autor(es)
Marcos Vinicius Pansardi é Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (2002); Mestre em Ciência Política pela Universidade Estadual de Campinas (1993). Atualmente é Professor adjunto do Mestrado em Educação da Universidade Tuiuti do Paraná e também Professor do curso de Relações Internacionais da mesma instituição. Tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Teoria Política e pensamento político brasileiro, atuando principalmente nos seguintes temas: ciência política, teoria das relações internacionais e políticas públicas em educação.
Sumário
INTRODUÇÃO, p. 17
PRIMEIRA PARTE, p. 25
Capítulo 1 - O PROBLEMA DA REVOLUÇÃO BURGUESA, p. 27
Capítulo 2 - A REVOLUÇÃO DE 1930: A VISÃO DOS CONTEMPORÂNEOS, p. 39
2.1 Interpretando o pensamento político dos anos 30, p. 39
2.2 Interpretando a Revolução de 1930, p. 53
Capítulo 3 - O PENSAMENTO CONSERVADOR, p. 57
3.1 O pensamento integralista, p. 79
Capítulo 4 - O PENSAMENTO PROGRESSISTA, p. 89
4.1 O pensamento liberal-democrata, p. 89
4.2 O pensamento social-democrata, p. 92
Capítulo 5 - O PENSAMENTO COMUNISTA, p. 105
5.1 O pensamento pecebista, p. 105
5.2 O pensamento trotskista, p. 114
CONCLUSÃO (1ª PARTE), p. 119
SEGUNDA PARTE, p. 123
Capítulo 6 - O MODELO DA REVOLUÇÃO NACIONAL, p. 125
Capítulo 7 - A INTERPRETAÇÃO DO ISEB, p. 135
7.1 O ISEB na historiografia brasileira, p. 135
7.2 O pensamento isebiano e a Revolução de 1930, p. 138
Capítulo 8 - A CONSTRUÇÃO DO MODELO HEGEMÔNICO - A VISÃO "USPIANA" DA REVOLUÇÃO DE 30, p. 147
8.1 As primeiras críticas, p. 147
8.2 O novo modelo hegemônico, p. 152
Capítulo 9 - PATRIMONIALISMO E NEOPATRIMONIALISMO: CONSTRUINDO UMA INTERPRETAÇÃO WEBERIANA PARA A REVOLUÇÃO DE 30, p. 175
Capítulo 10 - CONTRA O INSTRUMENTALISMO: O EXÉRCITO E AS TEORIAS ORGANIZACIONAIS, p. 187
Capítulo 11 - CRISE DE HEGEMONIA E REVOLUÇÃO PASSIVA: A LEITURA GRAMSCIANA SOBRE A REVOLUÇÃO DE 1930, p. 197
Capítulo 12 - REINTERPRETANDO A CLASSE MÉDIA, p. 209
Capítulo 13 - TRABALHADORES E REVOLUÇÃO: UMA RELEITURA, p. 217
CONCLUSÃO, p. 231
REFERÊNCIAS, p. 239
Índice alfabético
A
- Anos 30. Interpretando o pensamento político dos anos 30, p. 39
C
- Classe média. Reinterpretando a classe média, p. 209
- Classe média. Trabalhadores e revolução: uma releitura, p. 217
- Comunismo. Pensamento comunista, p. 105
- Conclusão, p. 231
- Conclusão (primeira parte), p. 119
- Conservadorismo. Pensamento conservador, p. 57
- Construção do modelo hegemônico. A visão ´uspiana´ da Revolução de 30, p. 147
- Contemporaneidade. Revolução de 1930: a visão dos contemporâneos, p. 39
- Contra o instrumentalismo: o exército e as teorias organizacionais, p. 187
- Crise de hegemonia e revolução passiva: a leitura gramsciana sobre a revolução de 1930, p. 197
- Crítica. Construção do modelo hegemônico. A visão ´uspiana´ da Revolução de 30. Primeiras críticas, p. 147
D
- Democracia. Pensamento liberal-democrata, p. 89
- Desenvolvimentismo. Construção do modelo hegemônico. A visão ´uspiana´ da Revolução de 30, p. 147
- Desenvolvimentismo. Interpretação do ISEB, p. 135
E
- Exército. Contra o instrumentalismo: o exército e as teorias organizacionais, p. 187
G
- Gramsci. Crise de hegemonia e revolução passiva: a leitura gramsciana sobre a revolução de 1930, p. 197
H
- Hegemonia. Crise de hegemonia e revolução passiva: a leitura gramsciana sobre a revolução de 1930, p. 197
- Hegemonia. Revolução de 1930.Novo modelo hegemônico, p. 152
- Hermenêutica. Interpretação do ISEB, p. 135
- Hermenêutica. Interpretando a Revolução de 1930, p. 53
- Hermenêutica. Patrimonialismo e neopatrimonialismo: construindo uma interpretação weberiana para a revolução de 30, p. 175
- Histórico. Interpretando o pensamento político dos anos 30, p. 39
- Histórico. Revolução burguesa. Problema, p. 27
- Histórico. Revolução de 1930:a visão dos contemporâneos, p. 39
- Historiografia. ISEB na historiografia brasileira, p. 135
- Historiografia. Patrimonialismo e neopatrimonialismo: construindo uma interpretação weberiana para a revolução de 30, p. 175
I
- ISEB. Interpretação do ISEB, p. 135
- ISEB. Pensamento isebiano e a Revolução de 1930, p. 138
- ISEB na historiografia brasileira, p. 135
- Instrumentalismo. Contra o instrumentalismo: o exército e as teorias organizacionais, p. 187
- Integralismo. Pensamento integralista, p. 79
- Intelectualidade. Construção do modelo hegemônico. A visão ´uspiana´ da Revolução de 30, p. 147
- Intelectualidade. Reinterpretando a classe média, p. 209
- Interpretação do ISEB, p. 135
- Interpretação weberiana. Patrimonialismo e neopatrimonialismo: construindo uma interpretação weberiana para a revolução de 30, p. 175
- Interpretando a Revolução de 1930, p. 53
- Interpretando o pensamento político dos anos 30, p. 39
- Introdução, p. 17
L
- Leitura gramsciana. Crise de hegemonia e revolução passiva: a leitura gramsciana sobre a revolução de 1930, p. 197
- Liberalismo. Pensamento liberal-democrata, p. 89
M
- Modelo da revolução nacional, p. 125
- Modelo hegemônico. Construção. A visão ´uspiana´ da Revolução de 30, p. 147
N
- Neopatrimonialismo. Patrimonialismo e neopatrimonialismo: construindo uma interpretação weberiana para a revolução de 30, p. 175
P
- PCB. Construção do modelo hegemônico. A visão ´uspiana´ da Revolução de 30, p. 147
- Patrimonialismo e neopatrimonialismo: construindo uma interpretação weberiana para a revolução de 30, p. 175
- Pecebista. Pensamento pecebista, p. 105
- Pensamento comunista, p. 105
- Pensamento conservador, p. 57
- Pensamento integralista, p. 79
- Pensamento isebiano e a Revolução de 1930, p. 138
- Pensamento isebiano e a Revolução de 1930, p. 138
- Pensamento liberal-democrata, p. 89
- Pensamento pecebista, p. 105
- Pensamento político. Interpretando o pensamento político dos anos 30, p. 39
- Pensamento progressista, p. 89
- Pensamento social-democrata, p. 92
- Pensamento trotskista, p. 114
- Política. Construção do modelo hegemônico. A visão ´uspiana´ da Revolução de 30, p. 147
- Primeira parte. Conclusão (primeira parte), p. 119
- Problema da revolução burguesa, p. 27
- Progressismo. Pensamento progressista, p. 89
R
- Referências, p. 239
- Reinterpretando a classe média, p. 209
- Releitura. Trabalhadores e revolução: uma releitura, p. 217
- Revolução. Trabalhadores e revolução: uma releitura, p. 217
- Revolução burguesa. Problema, p. 27
- Revolução de 1930. Construção do modelo hegemônico. A visão ´uspiana´ da Revolução de 30, p. 147
- Revolução de 1930. Contra o instrumentalismo: o exército e as teorias organizacionais, p. 187
- Revolução de 1930. Crise de hegemonia e revolução passiva: a leitura gramsciana sobre a revolução de 1930, p. 197
- Revolução de 1930. Interpretando a Revolução de 1930, p. 53
- Revolução de 1930. Novo modelo hegemônico, p. 152
- Revolução de 1930. Patrimonialismo e neopatrimonialismo: construindo uma interpretação weberiana para a revolução de 30, p. 175
- Revolução de 1930. Pensamento isebiano e a Revolução de 1930, p. 138
- Revolução de 1930: a visão dos contemporâneos, p. 39
- Revolução nacional. Modelo, p. 125
- Revolução passiva. Crise de hegemonia e revolução passiva: a leitura gramsciana sobre a revolução de 1930, p. 197
S
- Social-democracia. Pensamento social-democrata, p. 92
- Sociedade. Reinterpretando a classe média, p. 209
T
- Tenentismo. Contra o instrumentalismo: o exército e as teorias organizacionais, p. 187
- Teorias organizacionais. Contra o instrumentalismo: o exército e as teorias organizacionais, p. 187
- Trabalhadores e revolução: uma releitura, p. 217
- Trotskismo. Pensamento trotskista, p. 114
U
- USP. Construção do modelo hegemônico. A visão ´uspiana´ da Revolução de 30, p. 147
- USP. Reinterpretando a classe média, p. 209
V
- Visão dos contemporâneos. Revolução de 1930: a visão dos contemporâneos, p. 39
W
- Weber. Patrimonialismo e neopatrimonialismo: construindo uma interpretação weberiana para a revolução de 30, p. 175
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