Superdotação, Psicanálise e Nomeação - Crianças e Adolescentes Superdotados, suas Famílias e as Instituições de Apoio
Cássio Eduardo Soares MirandaTambém
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Ficha técnica
Autor(es): Cássio Eduardo Soares Miranda
ISBN v. impressa: 978853625017-5
ISBN v. digital: 978853625246-9
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 387grs.
Número de páginas: 312
Publicado em: 12/02/2015
Área(s): Literatura e Cultura - Educação; Psicologia - Escolar e Educação; Psicologia - Psicanálise
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Sinopse
A presente obra, a partir da interlocução da Psicanálise com a Educação, discute situações clínicas de crianças e adolescentes identificados como superdotados. Parte de um tema prevalecente na Psicologia, entretanto privilegia o referencial psicanalítico, tomando como base os trabalhos de Sigmund Freud, Jacques Lacan e psicanalistas contemporâneos.
Tem como objetivo demonstrar que a identificação como superdotado tem efeitos na constituição da subjetividade. Com base na apresentação de casos clínicos e do relato de entrevistas realizadas com adolescentes, na faixa etária compreendida entre 12 e 18 anos, e seus pais, discute o conceito de superdotação bem como as políticas governamentais elaboradas para alcançar esse público.
Faz uma análise do surgimento do sintagma superdotação na cultura, bem como discute o conceito de inteligência na Psicologia e o modo particular que a Psicanálise associa a curiosidade intelectual à curiosidade sexual da criança.
Aborda o tema da nomeação utilizando a Filosofia e a Linguística para chegar a uma perspectiva que visa verificar os efeitos psicanalíticos da nomeação.
Autor(es)
CÁSSIO EDUARDO SOARES MIRANDA
Pós-doutor em Análise do Discurso, doutor em Letras e mestre em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Doutor em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, com período de aperfeiçoamento pela Universidade de Lisboa, Portugal. Bacharel em Psicologia pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade FUMEC. Graduado em Teologia pelo Sistema Batista Mineiro de Ensino. Professor adjunto da Universidade Federal do Piauí, onde leciona Psicologia da Educação. Supervisor Institucional do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio no Piauí. Editor da Revista Eletrônica Fundamentos. Poeta e psicanalista, tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicanálise Pura e Aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: Fracasso Escolar, Psicologia da Educação, Psicanálise Aplicada à Educação, Discursos Contemporâneos e Clínica Psicanalítica.
Sumário
INTRODUÇÃO, p. 25
1 A SUPERDOTAÇÃO EM SUAS INTERFACES COM A PSICANÁLISE E A EDUCAÇÃO, p. 37
1.1 Um Conceito, p. 41
1.2 Identificação da Superdotação e os Riscos de Segregação, p. 52
1.3 Diagnóstico da Superdotação e a Exclusão dos incluídos, p. 59
1.4 A Psicanálise Frente à Superdotação: Ensaios de uma Clínica Antissegregação, p. 64
1.4.1 A superdotação como "degenerescência catastrófica", p. 66
1.4.2 A superdotação como suplência, p. 75
2 SUPERDOTAÇÃO: UMA QUESTÃO HISTÓRICO-DISCURSIVA, p. 85
2.1 A Educação dos Bem-Dotados: Primórdios do Conceito, p. 89
2.2 O Início dos Estudos na Modernidade, p. 94
2.3 O Século XX e os Primeiros Passos naCientifização da Inteligência, p. 101
2.4 O Discurso Contemporâneo sobre a Superdotação e a Inteligência: Apontamentos Necessários, p. 103
2.5 Os Artifícios da Língua, p. 111
2.6 A Inteligência e suas Vicissitudes, p. 117
3 A INTELIGÊNCIA E SUAS POLÍTICAS: O CAMPO DISCURSIVO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS ACERCA DA SUPERDOTAÇÃO, p. 129
3.1 Os Primórdios de uma Política Pública para os Superdotados, p. 133
3.2 O Enquadramento das Políticas Públicas em Brasil e Portugal, p. 139
3.3 Uma Questão entre o Universal e o Particular: a Psicanálise Encontra a Política Pública, p. 145
4 SUPERDOTAÇÃO E INTELIGÊNCIA: A CONSTITUIÇÃO COGNITIVA EM SUA RELAÇÃO COM A CONSTITUIÇÃO PSÍQUICA, p. 155
4.1 A Inteligência sob o Primado da Sexualidade: uma Perspectiva Freudiana, p. 157
4.2 Leonardo Da Vinci: um caso de superdotação no renascimento?, p. 163
4.2.1 A leitura freudiana de Da Vinci, p. 167
4.2.2 Da Vinci com Lacan, p. 177
4.3 O Desejo de Saber: uma Questão para o Sujeito?, p. 184
5 DE UM NOME A UMA POSIÇÃO, p. 189
5.1 O Conceito Filosófico de Nomeação, p. 192
5.2 O Conceito Linguístico de Nomeação, p. 198
5.3 Ser Nomeado: as Consequências Psicanalíticas da Nomeação, p. 207
5.3.1 A ciência, o capital e o nome, p. 215
6 APRESENTAÇÃO DOS CASOS CLÍNICOS, p. 227
6.1 A Pesquisa e os Casos, p. 231
6.1.1 As instituições de apoio ao superdotado, p. 232
6.1.2 Os casos e suas análises, p. 237
6.1.3 Mateus, ou uma dádiva vinda dos céus, p. 239
6.1.4 A Superdotação como efeito de uma operação significante: o Caso Marcos, p. 248
6.1.5 O Caso Lucas: quando uma dádiva é um desejo de morte, p. 252
6.1.6 O Caso André e a satisfação do nome, p. 257
6.2 O Dizer Parental, a Posição do Sujeito Dito Superdotado e Outro da Cultura, p. 263
6.3 Um Filho e sua Mãe, p. 268
CONCLUSÃO, p. 275
REFERÊNCIAS, p. 283
ANEXOS, p. 303
Índice alfabético
A
- Anexo 1. Roteiro de entrevista com os adolescentes, p. 305
- Anexo 2. Roteiro de entrevista com os pais, p. 307
- Apresentação dos casos clínicos, p. 227
- Artifícios da língua, p. 111
B
- Bem dotado. Educação dos bem-dotados: primórdios do conceito, p. 89
C
- Caso clínico. Apresentação dos casos clínicos, p. 227
- Caso clínico. Caso André e a satisfação do nome, p. 257
- Caso clínico. Caso Lucas: quando uma dádiva é um desejo de morte, p. 252
- Caso clínico. Dizer parental, a posição do sujeito dito superdotado e outro da cultura, p. 263
- Caso clínico. Instituições de apoio ao superdotado, p. 232
- Caso clínico. Mateus, ou uma dádiva vinda dos céus, p. 239
- Caso clínico. Os casos e suas análises, p. 237
- Caso clínico. Pesquisa e os casos, p. 231
- Caso clínico. Superdotação como efeito de uma operação significante: o Caso Marcos, p. 248
- Caso clínico. Um filho e sua mãe, p. 268
- Clínica antissegregação. Psicanálise frente à superdotação: ensaios de uma clínica antissegregação, p. 64
- Conclusão, p. 275
- Constituição cognitiva. Superdotação e inteligência: a constituição cognitiva em sua relação com a constituição psíquica, p. 155
- Constituição psíquica. Superdotação e inteligência: a constituição cognitiva em sua relação com a constituição psíquica, p. 155
D
- "Degenerescência catastrófica". Superdotação como "degenerescência catastrófica", p. 66
- Desejo de saber: uma questão para o sujeito?, p. 184
- Diagnóstico da superdotação e a exclusão dos incluídos, p. 59
- Discurso contemporâneo sobre a superdotação e a inteligência: apontamentos necessários, p. 103
E
- Educação dos bem-dotados: primórdios do conceito, p. 89
- Educação. Superdotação em suas interfaces com a psicanálise e a educação, p. 37
- Excluídos. Diagnóstico da superdotação e a exclusão dos incluídos, p. 59
F
- Freud. Inteligência sob o primado da sexualidade: uma perspectiva freudiana, p. 157
- Freud. Leitura freudiana de Da Vinci, p. 167
I
- Identificação da superdotação e os riscos de segregação, p. 52
- Inteligência e suas políticas: o campo discursivo das políticas públicas acerca da superdotação, p. 129
- Inteligência. Superdotação e inteligência: a constituição cognitiva em sua relação com a constituição psíquica, p. 155
- Inteligência e suas vicissitudes, p. 117
- Inteligência sob o primado da sexualidade: uma perspectiva freudiana, p. 157
- Introdução, p. 25
L
- Lacan. Da Vinci com Lacan, p. 177
- Leitura freudiana de Da Vinci, p. 167
- Leonardo Da Vinci. Da Vinci com Lacan, p. 177
- Leonardo Da Vinci. Leitura freudiana de Da Vinci, p. 167
- Leonardo Da Vinci: um caso de superdotação no renascimento?, p. 163
- Linguagem. Artifícios da língua, p. 111
N
- Nomeação. Ciência, o capital e o nome, p. 215
- Nomeação. Conceito filosófico de nomeação, p. 192
- Nomeação. Conceito linguístico de nomeação, p. 198
- Nomeação. Ser nomeado: as consequências psicanalíticas da nomeação, p. 207
- Nomeação. Um nome a uma posição, p. 189
P
- Políticas públicas. Enquadramento das políticas públicas em Brasil e Portugal, p. 139
- Políticas públicas. Inteligência e suas políticas: o campo discursivo das políticas públicas acerca da superdotação, p. 129
- Políticas públicas. Primórdios de uma política pública para os superdotados, p. 133
- Políticas públicas. Uma questão entre o universal e o particular: a psicanálise encontra a política pública, p. 145
- Psicanálise frente à superdotação: ensaios de uma clínica antissegregação, p. 64
- Psicanálise. Superdotação em suas interfaces com a psicanálise e a educação, p. 37
- Psicanálise. Uma questão entre o universal e o particular: a psicanálise encontra a política pública, p. 145
R
- Referências, p. 283
S
- Saber. Desejo de saber: uma questão para o sujeito?, p. 184
- Segregação. Identificação da superdotação e os riscos de segregação, p. 52
- Sexualidade. Inteligência sob o primado da sexualidade: uma perspectiva freudiana, p. 157
- Superdotação como "degenerescência catastrófica", p. 66
- Superdotação como suplência, p. 75
- Superdotação e inteligência: a constituição cognitiva em sua relação com a constituição psíquica, p. 155
- Superdotação em suas interfaces com a psicanálise e a educação, p. 37
- Superdotação. Diagnóstico da superdotação e a exclusão dos incluídos, p. 59
- Superdotação. Discurso contemporâneo sobre a superdotação e a inteligência: apontamentos necessários, p. 103
- Superdotação. Identificação da superdotação e os riscos de segregação, p. 52
- Superdotação. Início dos estudos na modernidade, p. 94
- Superdotação. Inteligência e suas políticas: o campo discursivo das políticas públicas acerca da superdotação, p. 129
- Superdotação. Leonardo Da Vinci: um caso de superdotação no renascimento?, p. 163
- Superdotação. Primórdios de uma política pública para os superdotados, p. 133
- Superdotação. Psicanálise frente à superdotação: ensaios de uma clínica antissegregação, p. 64
- Superdotação. Século XX e os primeiros passos na cientifização da inteligência, p. 101
- Superdotação. Um conceito, p. 41
- Superdotação: uma questão histórico-discursiva, p. 85
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