Constituição e Fraternidade - O Valor Normativo do Preâmbulo da Constituição
Ildete Regina Vale da Silva e Paulo de Tarso BrandãoTambém
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Ficha técnica
Autor(es): Ildete Regina Vale da Silva e Paulo de Tarso Brandão
ISBN v. impressa: 978853625194-3
ISBN v. digital: 978853625254-4
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 198grs.
Número de páginas: 246
Publicado em: 15/06/2015
Área(s): Direito - Constitucional
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Sinopse
A presente obra tem uma composição teórica para propor a Fraternidade como fundamento para entender a Constituição Brasileira como projeto cultural, criando-se, assim, a condição de possibilidade para compreender que o objetivo da Constituição Brasileira é construir uma sociedade fraterna.
Verifica-se que, na trajetória de implementação da Constituição Brasileira, há um descompasso teórico entre esta e a doutrina jurídica pátria. Nesta obra apresenta-se um endereço metodológico para propor uma forma de entender a Constituição Brasileira como projeto cultural e a Fraternidade como fundamento para esse entendimento, porque no texto do preâmbulo da Constituição Brasileira está presente o comando para que a Sociedade brasileira caminhe no sentido de uma Sociedade fraterna.
Diferentemente do que comumente se acredita, construir uma Sociedade é tarefa destinada não só ao Estado mas também aos cidadãos. Para essa construção é fundamental a percepção do sentido da existência do Humano e a sua continuidade no tempo e espaço da biosfera. Exatamente por isso é preciso resgatar-se a noção de Fraternidade.
Autor(es)
ILDETE REGINA VALE DA SILVA
Doutora e Mestre em Ciência Jurídica pela Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI. Advogada e especialista em Direito do Trabalho e Previdenciário. Presta serviços de consultoria jurídica trabalhista. Professora Colaboradora do Curso de Direito da Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI.
PAULO DE TARSO BRANDÃO
Doutor e Mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciência Jurídica da Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI, ministrando as disciplinas Principiologia Constitucional e Política do Direito (Doutorado) e Constitucionalismo e Controle Penal (Mestrado). Professor do Centro Universitário Facvest - Unifacvest. Membro da Academia Catarinense de Letras Jurídicas - ACALEJ. Acadêmico da Academia Catarinense de Letras Jurídicas - ACALEJ. Integrou o Ministério Público de Santa Catarina. Autor de livros e artigos jurídicos.
Sumário
INTRODUÇÃO, p. 23
Capítulo 1, p. 25
CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA: UMA HISTÓRIA DE DESCOMPASSO TEÓRICO, p. 25
1.1 Considerações Iniciais, p. 25
1.2 Panorama da Trajetória de Implementação da Constituição Brasileira, p. 26
1.3 Constituição Brasileira: Constituição Dirigente, p. 28
1.3.1 Constituição dirigente no Brasil, p. 31
1.3.2 Paradigma neoliberal, p. 34
1.4 Constitucionalismo Brasileiro e a Ausência de uma Teoria da Constituição Brasileira, p. 37
1.5 Doutrina da Constituição como Ciência da Cultura: Endereço Metodológico para Fazer Florescer um Projeto Cultural, p. 42
1.5.1 Estado constitucional brasileiro: aquisição cultural, p. 44
1.5.2 Constituição e cultura, p. 46
1.5.3 Cultura constitucional e cultura política, p. 48
1.5.4 Constituições democráticas: objeto da Teoria da Constituição como ciência da cultura, p. 49
Capítulo 2, p. 53
PROJETO CULTURAL: CONTRAPASSO TEÓRICO NA MARCHA DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA, p. 53
2.1 Contexto Cultural: Necessidade de Conceber um Espaço Público Mundial, p. 53
2.1.1 Cenário global: modernidade-nação à modernidade-mundo, p. 55
2.1.2 Modernidade-mundo: globalização e mundialização, p. 57
2.1.3 Civitas máxima: espaço público mundial, p. 57
2.1.4 A questão da soberania: limites à sua superação na construção de um espaço público mundial, p. 60
2.2 Projeto Cultural: o Contrapasso Teórico, p. 64
2.2.1 Constituição brasileira como projeto cultural: o papel do direito e do jurista, p. 67
2.2.1.1 A força normativa da Constituição brasileira, p. 71
2.2.2 Alguns temas centrais para entender a Constituição brasileira como projeto cultural à luz da doutrina da Constituição como ciência da cultura de Häberle, p. 73
2.2.2.1 Liberdade, p. 73
2.2.2.2 Objetivos educativos e valores de orientação, p. 75
2.2.2.3 O pluralismo, p. 79
2.2.2.4 O federalismo, p. 80
2.2.2.5 Os preâmbulos das constituições, p. 81
2.3 Quatro Aspectos Necessários para Entender a Constituição Brasileira como um Projeto Cultural, p. 83
2.4 Limites para Entender a Constituição Brasileira como um Projeto Cultural, p. 85
Capítulo 3, p. 89
FRATERNIDADE: COMPASSO TEÓRICO NA MARCHA DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA COMO PROJETO CULTURAL, p. 89
3.1 Considerações Iniciais, p. 89
3.2 Liberdade, Igualdade, Fraternidade: os Três Princípios do Universalismo Moderno, p. 90
3.2.1 Aspectos históricos do esquecimento da fraternidade como princípio do universalismo político, p. 91
3.2.1.1 Fraternidade: no contexto da Revolução Francesa, p. 93
3.2.1.2 Fraternidade: princípio esquecido, p. 95
3.2.2 Aspectos conceituais do esquecimento da fraternidade como princípio do universalismo político, p. 101
3.2.2.1 A Fraternidade pode ser substituída pela solidariedade?, p. 105
3.2.2.2 Fraternidade: uma ideia mais ampla que a solidariedade, p. 109
3.2.3 A fraternidade como princípio do universalismo político, p. 111
3.3 Política Universalista da Diferença, p. 113
3.4 A Fraternidade Referida em Seus Diferentes Termos: Princípio, Categoria, Perspectiva e Experiência, p. 117
3.5 Fraternidade como Categoria Política, p. 119
Capítulo 4, p. 115
RUMO À CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE FRATERNA, p. 125
4.1 Considerações Iniciais, p. 125
4.2 O Preâmbulo da Constituição Brasileira, p. 126
4.3 Sociedade Fraterna: Qualificação e Identificação Social, p. 129
4.3.1 Acepção relacional da palavra fraterna, p. 130
4.3.2 Acepção de humanidade da palavra fraterna, p. 131
4.3.3 A presença da solidariedade na Constituição brasileira, p. 133
4.4 Dimensão Relacional: Relacionalidade, Reciprocidade e Socialidade, p. 135
4.5 (Re)Pensar a Sociedade para Construir uma Sociedade Fraterna, p. 138
4.5.1 Relação social: núcleo da sociedade, p. 140
4.5.2 Sociedade do futuro: concepção relacional, p. 143
4.5.2.1 O pensar relacional, p. 145
4.5.3 Sociedade do humano: concepção da sociedade fraterna, p. 148
Capítulo 5, p. 153
O NOVO HORIZONTE DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA, p. 153
5.1 Considerações Iniciais, p. 153
5.2 Identificação Social: Limites à Política de Identidade Social Nacional, p. 153
5.2.1 Socialidade: espaço de identificação social, p. 155
5.2.2 A articulação identidade social brasileira entre as alteridades culturais, p. 158
5.2.3 Identidade plural da própria identidade, p. 160
5.2.4 Individualidade da pessoa humana: elemento de bem social, p. 165
5.3 Construção de uma Sociedade Fraterna: Critério de Decisão Adequado à Constituição, p. 168
5.4 Fraternidade: Fundamento que Traz o Sentido do Humano à Sociedade Brasileira, p. 172
5.5 Fraternidade: Fundamento para Entender a Constituição Brasileira como Projeto Cultural, p. 175
REFERÊNCIAS, p. 179
Índice alfabético
A
- Alguns temas centrais para entender a Constituição brasileira como projeto cultural à luz da doutrina da Constituição como ciência da cultura de Häberle, p. 73
- Aspectos conceituais do esquecimento da fraternidade como princípio do universalismo político, p. 101
- Aspectos históricos do esquecimento da fraternidade como princípio do universalismo político, p. 91
C
- Cenário global: modernidade-nação à modernidade-mundo, p. 55
- Ciência da cultura. Alguns temas centrais para entender a Constituição brasileira como projeto cultural à luz da doutrina da Constituição como ciência da cultura de Häberle, p. 73
- Ciência. Doutrina da Constituição como ciência da cultura: endereço metodológico para fazer florescer um projeto cultural, p. 42
- Civitas máxima: espaço público mundial, p. 57
- Constitucionalismo brasileiro e a ausência de uma Teoria da Constituição Brasileira, p. 37
- Constituição brasileira como projeto cultural: o papel do direito e do jurista, p. 67
- Constituição brasileira. Panorama da trajetória de implementação da constituição brasileira, p. 26
- Constituição brasileira. Paradigma neoliberal, p. 34
- Constituição brasileira: Constituição dirigente, p. 28
- Constituição brasileira: uma história de descompasso teórico, p. 25
- Constituição brasileira: uma história de descompasso teórico. Considerações iniciais, p. 25
- Constituição dirigente no Brasil, p. 31
- Constituição e cultura, p. 46
- Constituição. Alguns temas centrais para entender a Constituição brasileira como projeto cultural à luz da doutrina da Constituição como ciência da cultura de Häberle, p. 73
- Constituição. Doutrina da Constituição como ciência da cultura: endereço metodológico para fazer florescer um projeto cultural, p. 42
- Constituição. Fraternidade: compasso teórico na marcha da Constituição brasileira como projeto cultural, p. 89
- Constituição. Limites para entender a constituição brasileira como um projeto cultural, p. 85
- Constituição. Novo horizonte da Constituição brasileira, p. 153
- Constituição. Novo horizonte da Constituição brasileira. A articulação identidade social brasileira entre as alteridades culturais, p. 158
- Constituição. Novo horizonte da Constituição brasileira. Considerações iniciais, p. 153
- Constituição. Novo horizonte da Constituição brasileira. Identidade plural da própria identidade, p. 160
- Constituição. Novo horizonte da Constituição brasileira. Identificação social: limites à política de identidade social nacional, p. 153
- Constituição. Novo horizonte da Constituição brasileira. Socialidade: espaço de identificação social, p. 155
- Constituição. Preâmbulos das constituições, p. 81
- Constituição. Projeto cultural: contrapasso teórico na marcha da Constituição brasileira, p. 53
- Constituição. Quatro aspectos necessários para entender a Constituição brasileira como um projeto cultural, p. 83
- Constituições democráticas: objeto da Teoria da Constituição como ciência da cultura, p. 49
- Construção de uma sociedade fraterna: critério de decisão adequado à Constituição, p. 168
- Cultura constitucional e cultura política, p. 48
- Cultura. Constituições democráticas: objeto da Teoria da Constituição como ciência da cultura, p. 49
- Cultura. Constituição e cultura, p. 46
- Cultura. Contexto cultural: necessidade de conceber um espaço público mundial, p. 53
- Cultura. Estado constitucional brasileiro: aquisição cultural, p. 44
- Cultura. Projeto cultural: contrapasso teórico na marcha da Constituição brasileira, p. 53
D
- Doutrina da Constituição como ciência da cultura: endereço metodológico para fazer florescer um projeto cultural, p. 42
E
- Educação. Objetivos educativos e valores de orientação, p. 75
- Espaço mundial. Civitas máxima: espaço público mundial, p. 57
- Estado constitucional brasileiro: aquisição cultural, p. 44
F
- Federalismo, p. 80
- Força normativa da Constituição brasileira, p. 71
- Fraternidade como categoria política, p. 119
- Fraternidade como princípio do universalismo político, p. 111
- Fraternidade pode ser substituída pela solidariedade?, p. 105
- Fraternidade referida em seus diferentes termos: princípio, categoria, perspectiva e experiência, p. 117
- Fraternidade. (Re)pensar a sociedade para construir uma sociedade fraterna, p. 138
- Fraternidade. A presença da solidariedade na Constituição brasileira, p. 133
- Fraternidade. Acepção de humanidade da palavra fraterna, p. 131
- Fraternidade. Acepção relacional da palavra fraterna, p. 130
- Fraternidade. Aspectos conceituais do esquecimento da fraternidade como princípio do universalismo político, p. 101
- Fraternidade. Aspectos históricos do esquecimento da fraternidade como princípio do universalismo político, p. 91
- Fraternidade. Considerações iniciais, p. 125
- Fraternidade. Construção de uma sociedade fraterna: critério de decisão adequado à Constituição, p. 168
- Fraternidade. Dimensão relacional: relacionalidade, reciprocidade e socialidade, p. 135
- Fraternidade. Liberdade, igualdade, fraternidade: os três princípios do universalismo moderno, p. 90
- Fraternidade. Pensar relacional, p. 145
- Fraternidade. Preâmbulo da Constituição brasileira, p. 126
- Fraternidade. Relação social: núcleo da sociedade, p. 140
- Fraternidade. Rumo à construção de uma sociedade fraterna, p. 125
- Fraternidade. Sociedade do futuro: concepção relacional, p. 143
- Fraternidade. Sociedade do humano: concepção da sociedade fraterna, p. 148
- Fraternidade. Sociedade fraterna: qualificação e identificação social, p. 129
- Fraternidade: compasso teórico na marcha da Constituição brasileira como projeto cultural, p. 89
- Fraternidade: compasso teórico na marcha da Constituição brasileira como projeto cultural. Considerações iniciais, p. 89
- Fraternidade: fundamento para entender a Constituição brasileira como projeto cultural, p. 175
- Fraternidade: fundamento que traz o sentido do humano à sociedade brasileira, p. 172
- Fraternidade: no contexto da Revolução Francesa, p. 93
- Fraternidade: princípio esquecido, p. 95
- Fraternidade: uma ideia mais ampla que a solidariedade, p. 109
G
- Globalização. Modernidade-mundo: globalização e mundialização, p. 57
H
- Häberle. Alguns temas centrais para entender a Constituição brasileira como projeto cultural à luz da doutrina da Constituição como ciência da cultura de Häberle, p. 73
I
- Igualdade. Liberdade, igualdade, fraternidade: os três princípios do universalismo moderno, p. 90
- Individualidade da pessoa humana: elemento de bem social, p. 165
- Introdução, p. 23
L
- Liberdade, igualdade, fraternidade: os três princípios do universalismo moderno, p. 90
- Liberdade, p. 73
M
- Metodologia. Doutrina da Constituição como ciência da cultura: endereço metodológico para fazer florescer um projeto cultural, p. 42
- Modernidade-mundo: globalização e mundialização, p. 57
- Modernidade. Cenário global: modernidade-nação à modernidade-mundo, p. 55
- Mundialização. Modernidade-mundo: globalização e mundialização, p. 57
P
- Pluralismo, p. 79
- Política universalista da diferença, p. 113
- Projeto cultural. Constituição brasileira como projeto cultural: o papel do direito e do jurista, p. 67
- Projeto cultural. Fraternidade: compasso teórico na marcha da Constituição brasileira como projeto cultural, p. 89
- Projeto cultural. Limites para entender a constituição brasileira como um projeto cultural, p. 85
- Projeto cultural: contrapasso teórico na marcha da Constituição brasileira, p. 53
- Projeto cultural: o contrapasso teórico, p. 64
R
- Referências, p. 179
- Revolução Francesa. Fraternidade: no contexto da Revolução Francesa, p. 93
S
- Soberania. A questão da soberania: limites à sua superação na construção de um espaço público mundial, p. 60
- Solidariedade. Fraternidade pode ser substituída pela solidariedade?, p. 105
- Solidariedade. Fraternidade: uma ideia mais ampla que a solidariedade, p. 109
T
- Teoria da Constituição. Constitucionalismo brasileiro e a ausência de uma Teoria da Constituição Brasileira, p. 37
- Teoria da Constituição. Constituições democráticas: objeto da Teoria da Constituição como ciência da cultura, p. 49
U
- Universalismo moderno. Liberdade, igualdade, fraternidade: os três princípios do universalismo moderno, p. 90
- Universalismo político. Aspectos conceituais do esquecimento da fraternidade como princípio do universalismo político, p. 101
- Universalismo político. Aspectos históricos do esquecimento da fraternidade como princípio do universalismo político, p. 91
- Universalismo político. Fraternidade como princípio do universalismo político, p. 111
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