Felicidade, Vontade e Medida - O Dinamismo da Vida Feliz Segundo Santo Agostinho
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Ficha técnica
Autor(es): Josadaque Martins Silva
ISBN v. impressa: 978853625310-7
ISBN v. digital: 978853625346-6
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 181grs.
Número de páginas: 146
Publicado em: 10/08/2015
Área(s): Filosofia
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Sinopse
Esta obra apresenta certas direções para um estudo da correlação entre as noções de “vontade” e “medida” no Diálogo sobre a Felicidade de Santo Agostinho.
O Diálogo sobre a Felicidade consiste numa reflexão sobre a natureza da felicidade, tendo como ponto de partida o desejo universal de ser feliz. Ao perguntar-se pela natureza da felicidade, Santo Agostinho se dá conta de que o ser humano só pode ser feliz se tem o que quer, mas, como aprende de Cícero, constata que ter o que se quer é diferente de ser feliz, pois é possível não ser feliz tendo tudo o que se quer, uma vez que nem sempre o ser humano deseja aquilo que é bom.
Sob essa perspectiva, a posse de bens pode ser compatível com a infelicidade – sinônimo de indigência. Para evitar a infelicidade ou corrigir o desejo equivocado, requer-se sabedoria, a medida da alma que orienta a vontade para desejar o que é bom. É ela também que, no limite, orienta para a busca e a posse de um bem que não se perca, o único capaz de corresponder ao desejo da felicidade. Tal bem só poderá existir numa natureza divina.
Assim, o tratamento dado ao tema da felicidade no diálogo não se reduz à identificação de uma realidade que satisfaça o desejo de ser feliz, mas implica necessariamente uma investigação da vontade em sua relação com algo que a oriente, isto é, a sabedoria ou medida da alma.
Autor(es)
JOSADAQUE MARTINS SILVA
Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Graduação em Teologia pelo Cohen Theological Seminary – CUTS, Torrance, CA, EUA. Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Pesquisador do Grupo de Estudo de História da Filosofia Antiga e Medieval da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Professor de Filosofia no Ensino Superior e na Rede de Educação do Estado de São Paulo. Sua linha de pesquisa acadêmica concentra-se na História do Pensamento Patrístico e na História da Teologia Contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: Patrística Latina, Filosofia Cristã, Filosofia Medieval Latina, Santo Agostinho, Dietrich Bonhoeffer, Paul Tillich, Jürgen Moltmann e Orlando Costas.
Sumário
PREFÁCIO, p. 17
INTRODUÇÃO, p. 23
1 A ESTRUTURA DO DIÁLOGO DE BEATA VITA, p. 25
1.1 O Surgimento do Diálogo De Beata Vita, p. 25
1.2 A Estrutura Argumentativa do De Beata Vita (I-IV), p. 27
1.2.1 Preâmbulo (I, 1-6), p. 28
1.2.1.1 A busca da vida feliz por meio da filosofia (I, 1), p. 28
1.2.1.2 Os três tipos de navegantes que buscam a beatitude pela filosofia (I, 2), p. 33
1.2.1.3 O alto rochedo do orgulho e da vanglória na entrada do porto (I, 3), p. 35
1.2.1.4 O itinerário agostiniano em busca da vida feliz (I, 4-6), p. 40
1.2.2 A natureza da beatitude e a posse de Deus (II, 7 - III, 17-22), p. 48
1.2.2.1 O homem é composto de alma e corpo (II, 7), p. 49
1.2.2.2 O alimento próprio da alma (II, 8), p. 51
1.2.2.3 Quem possui a Deus é feliz (II, 10-11), p. 52
1.2.2.4 Incógnita: Quem possui a Deus? (II, 12), p. 55
1.2.2.5 O acadêmico não é sábio (II, 14), p. 55
1.2.2.6 Retomada da incógnita: Quem possui a Deus? (III, 17-18), p. 56
1.2.2.7 Questão: é feliz quem ainda está à procura de Deus? (III, 19-22), p. 57
1.2.3 A infelicidade como indigência de sabedoria (IV, 23-29), p. 59
1.2.3.1 A indigência de bens terrenos não denota infelicidade (IV, 23-25), p. 59
1.2.3.2 Nem todo infeliz é indigente de bens terrenos (IV, 26-27), p. 62
1.2.3.3 A maior indigência é a privação de sabedoria (IV, 27), p. 63
1.2.3.4 Indigência e infelicidade se identificam (IV, 28-29), p. 63
1.2.4 A sabedoria como medida da alma (IV, 30-33), p. 66
1.2.5 A medida da alma é transcendente (IV, 34-36), p. 66
1.2.5.1 A verdadeira sabedoria é a sabedoria de Deus (IV, 34), p. 66
1.2.5.2 A vida feliz plena consiste na comunhão com a Trindade (IV, 35-36), p. 71
2 O LÉXICO DE VOLUNTAS E MODUS NOS DIÁLOGOS DE CASSICÍACO E OUTRAS OBRAS DE SANTO AGOSTINHO, p. 75
2.1 Voluntas Como Vontade, p. 76
2.2 Voluntas Como Desejo, p. 81
2.3 Modus Como Medida, p. 83
2.4 Modus Como Moderação, p. 84
2.5 Modus Como Modo, p. 86
2.6 Modus Como Condição, p. 88
2.7 Modus Como Limite, p. 89
2.8 Conclusão, p. 90
3 A CORRELAÇÃO ENTRE "VONTADE" E "MEDIDA" NO DE BEATA VITA, p. 93
3.1 Frugalitas e Nequitia (II, 8), p. 93
3.2 Vontade e Medida (IV, 30-33), p. 96
3.2.1 A plenitude como o oposto da indigência (IV, 30-31), p. 96
3.2.2 A sabedoria é a medida da alma (IV, 32), p. 97
3.2.3 É feliz quem possui a sabedoria (IV, 33), p. 99
3.2.4 A vida feliz e o mistério da Trindade (IV, 34-36), p. 100
CONCLUSÃO, p. 127
REFERÊNCIAS, p. 129
Índice alfabético
A
- Abreviatura. Lista de abreviaturas, p. 11
C
- Cassicíaco. Léxico de voluntas e modus nos diálogos de Cassicíaco e outras obras de Santo Agostinho, p. 75
- Conclusão, p. 127
- Condição. Modus como condição, p. 88
- Correlação entre "vontade" e "medida" no de beata vita, p. 93
D
- De beata vita. Correlação entre "vontade" e "medida" no de beata vita, p. 93
- Desejo. Voluntas como desejo, p. 81
- Diálogo de beata vita (I-IV). Estrutura argumentativa, p. 27
- Diálogo de beata vita. Estrutura argumentativa. Infelicidade como indigência de sabedoria (IV, 23-29), p. 59
- Diálogo de beata vita. Estrutura argumentativa. Infelicidade como indigência de sabedoria. Indigência de bens terrenos não denota infelicidade (IV, 23-25), p. 59
- Diálogo de beata vita. Estrutura argumentativa. Infelicidade como indigência de sabedoria. Indigência e infelicidade se identificam (IV, 28-29), p. 63
- Diálogo de beata vita. Estrutura argumentativa. Infelicidade como indigência de sabedoria. Maior indigência é a privação de sabedoria (IV, 27), p. 63
- Diálogo de beata vita. Estrutura argumentativa. Infelicidade como indigência de sabedoria. Nem todo infeliz é indigente de bens terrenos (IV, 26-27), p. 62
- Diálogo de beata vita. Estrutura argumentativa. Medida da alma é transcendente (IV, 34-36), p. 66
- Diálogo de beata vita. Estrutura argumentativa. Medida da alma é transcendente. Verdadeira sabedoria é a sabedoria de Deus (IV, 34), p. 66
- Diálogo de beata vita. Estrutura argumentativa. Medida da alma é transcendente. Vida feliz plena consiste na comunhão com a Trindade (IV, 35-36), p. 71
- Diálogo de beata vita. Estrutura argumentativa. Natureza da beatitude e a posse de Deus (II, 7 - III, 17-22), p. 48
- Diálogo de beata vita. Estrutura argumentativa. Natureza da beatitude e a posse de Deus. Acadêmico não é sábio (II, 14), p. 55
- Diálogo de beata vita. Estrutura argumentativa. Natureza da beatitude e a posse de Deus. Alimento próprio da alma (II, 8), p. 51
- Diálogo de beata vita. Estrutura argumentativa. Natureza da beatitude e a posse de Deus. Homem é composto de alma e corpo (II, 7), p. 49
- Diálogo de beata vita. Estrutura argumentativa. Natureza da beatitude e a posse de Deus. Incógnita: Quem possui a Deus? (II, 12), p. 55
- Diálogo de beata vita. Estrutura argumentativa. Natureza da beatitude e a posse de Deus. Quem possui a Deus é feliz (II, 10-11), p. 52
- Diálogo de beata vita. Estrutura argumentativa. Natureza da beatitude e a posse de Deus. Questão: é feliz quem ainda está à procura de Deus? (III, 19-22), p. 57
- Diálogo de beata vita. Estrutura argumentativa. Natureza da beatitude e a posse de Deus. Retomada da incógnita: Quem possui a Deus? (III, 17-18), p. 56
- Diálogo de beata vita. Estrutura argumentativa. Preâmbulo. Alto rochedo do orgulho e da vanglória na entrada do porto (I, 3), p. 35
- Diálogo de beata vita. Estrutura argumentativa. Preâmbulo. Busca da vida feliz por meio da filosofia (I, 1), p. 28
- Diálogo de beata vita. Estrutura argumentativa. Preâmbulo. Itinerário agostiniano em busca da vida feliz (I, 4-6), p. 40
- Diálogo de beata vita. Estrutura argumentativa. Preâmbulo. Três tipos de navegantes que buscam a beatitude pela filosofia (I, 2), p. 33
- Diálogo de beata vita. Estrutura argumentativa. Preâmbulo (I, 1-6), p. 28
- Diálogo de beata vita. Estrutura argumentativa. Sabedoria como medida da alma (IV, 30-33), p. 66
- Diálogo de beata vita. Estrutura, p. 25
- Diálogo de beata vita. Surgimento, p. 25
E
- Estrutura argumentativa do de beata vita (I-IV), p. 27
- Estrutura do diálogo de beata vita, p. 25
F
- Felicidade. É feliz quem possui a sabedoria (IV, 33), p. 99
- Frugalitas e Nequitia (II, 8), p. 93
I
- Introdução, p. 23
L
- Léxico de voluntas e modus nos diálogos de Cassicíaco e outras obras de Santo Agostinho, p. 75
- Léxico de voluntas e modus nos diálogos de Cassicíaco e outras obras de Santo Agostinho. Conclusão, p. 90
- Limite. Modus como limite, p. 89
- Lista de abreviaturas, p. 11
M
- Medida. Correlação entre "vontade" e "medida" no de beata vita, p. 93
- Medida. Modus como medida, p. 83
- Moderação. Modus como moderação, p. 84
- Modo. Modus como modo, p. 86
- Modus como condição, p. 88
- Modus como limite, p. 89
- Modus como medida, p. 83
- Modus como moderação, p. 84
- Modus como modo, p. 86
- Modus. Léxico de voluntas e modus nos diálogos de Cassicíaco e outras obras de Santo Agostinho, p. 75
N
- Nequitia. Frugalitas e Nequitia (II, 8), p. 93
P
- Plenitude como o oposto da indigência (IV, 30-31), p. 96
R
- Referências, p. 129
S
- Sabedoria é a medida da alma (IV, 32), p. 97
- Santo Agostinho. Léxico de voluntas e modus nos diálogos de Cassicíaco e outras obras de Santo Agostinho, p. 75
- Surgimento do Diálogo de beata vita, p. 25
T
- Trindade. Vida feliz e o mistério da Trindade (IV, 34-36), p. 100
V
- Vida feliz e o mistério da Trindade (IV, 34-36), p. 100
- Voluntas como desejo, p. 81
- Voluntas como vontade, p. 76
- Voluntas. Léxico de voluntas e modus nos diálogos de Cassicíaco e outras obras de Santo Agostinho, p. 75
- Vontade e Medida (IV, 30-33), p. 96
- Vontade. Correlação entre "vontade" e "medida" no De beata vita, p. 93
- Vontade. Voluntas como vontade, p. 76
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