Estado, Constituição e Meio Ambiente - O Projeto Antropológico como Desencantamento e a Crise Ambiental como Dessacralização do Habitar-Morar na Terra
Bruno Cozza SaraivaTambém
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Ficha técnica
Autor(es): Bruno Cozza Saraiva
ISBN v. impressa: 978853626041-9
ISBN v. digital: 978853626078-5
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 218grs.
Número de páginas: 176
Publicado em: 03/08/2016
Área(s): Direito - Ambiental
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Sinopse
A presente obra tem como finalidade afirmar que o Projeto Antropológico Moderno não representou, a partir do Estado Social, uma revolução no homem, bem como também, contemporaneamente, não se apresenta como condição de possibilidade para absorver (enfrentar) os novos problemas – Crise Ambiental – e resolver aqueles – Carências – que impulsionaram a sua construção.
Em consequência disso, para esta verificação, se elencou, especificamente, quatro objetivos, quais sejam: a) demonstrar que os Projetos Político e Jurídico representam, hodiernamente, um fracasso em face da reificação-dessacralização da natureza como produto antrópico e como representação da Crise Ambiental; b) analisar se o Homem Social, ao estreitar os laços entre técnica e natureza, possibilitou o surgimento da imanente relação de progresso e destruição ambiental; c) analisar se o Estado de Direito Ambiental é capaz de suportar e regular – nacionalmente e globalmente – as relações entre o modo de produção humano e o meio ambiente; e d) demonstrar que a dessacralização do habitar-morar na Terra compromete o futuro da natureza e, por consequência, o futuro da humanidade.
Além disso, neste mesmo sentido, para atender a estas finalidades, como metodologia de abordagem, será utilizada a fenomenologia hermenêutica.
Autor(es)
BRUNO COZZA SARAIVA
Mestre em Direito Público (Hermenêutica, Constituição e Concretização de Direitos) pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, bolsista CAPES. Aluno regular do curso de Especialização em Direito Público da Escola Superior da Magistratura Federal do Rio Grande do Sul – ESMAFE. Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande – FURG/ FADIR, bolsista CNPq. Advogado. Pesquisador do Grupo de Pesquisa Estado e Constituição – UNISINOS/CNPq e Pesquisador do Grupo Transdisciplinar de Pesquisa Jurídica para a Sustentabilidade – FURG/CNPq. Autor de diversos artigos em revistas especializadas nacionais e estrangeiras e autor de diversos capítulos de livros nacionais e estrangeiros.
Sumário
1 - INTRODUÇÃO, p. 19
2 - ESTADO, CONSTITUIÇÃO E MEIO AMBIENTE: A CRISE FILOSÓFICA OU DE COMO TUDO COMEÇOU, p. 23
2.1 O Homem Social (Artificial) e a Crise Filosófica: Entre a Racionalidade Liberal-Individualista e a Necessidade de se Pensar o Coletivo, p. 44
2.2 O Estado de Direito Ambiental e seus Limites: A Crise Ecológica e a Soberania Nacional, p. 56
3 - A CRISE AMBIENTAL COMO DESSACRALIZAÇÃO DO HABITAR-MORAR NA TERRA: O PLANETA COMO MORADIA, p. 71
3.1 O Destino como Fatalidade: O Tempo Sagrado, o Tempo Profano e a Natureza (Des)Sacralizada, p. 83
3.2 O Mito do Progresso Ilimitado e a Natureza como Imagem e Semelhança?, p. 113
4 - O PROJETO ANTROPOLÓGICO COMO DESENCANTAMENTO: ENTRE O MODERNO-LOCAL E O PÓS-MODERNO-GLOBAL, p. 125
4.1 A Globalização e a Ausência de Previsão: O Presente ou o Futuro como Desencantamento?, p. 136
4.2 Constituição como Direção? Um Caminho para a "Crise", p. 146
5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS, p. 157
REFERÊNCIAS, p. 161
Índice alfabético
A
- Antropologia. Projeto antropológico como desencantamento: entre o moderno-local e o pós-moderno-global, p. 125
- Ausência de previsão. Globalização e a ausência de previsão: o presente ou o futuro como desencantamento?, p. 136
C
- Considerações finais, p. 157
- Constituição como direção? Um caminho para a "crise", p. 146
- Constituição. Estado, Constituição e meio ambiente: a crise filosófica ou de como tudo começou, p. 23
- Crise ambiental como dessacralização do habitar-morar na terra: o plane-ta como moradia, p. 71
- Crise ecológica. Estado de direito ambiental e seus limites: a crise ecológi-ca e a soberania nacional, p. 56
- Crise filosófica. Estado, Constituição e meio ambiente: a crise filosófica ou de como tudo começou, p. 23
- Crise filosófica. Homem social (artificial) e a crise filosófica: entre a raci-onalidade liberal-individualista e a necessidade de se pensar o coletivo, p. 44
- Crise. Constituição como direção? Um caminho para a "crise", p. 146
D
- Desencantamento. Globalização e a ausência de previsão: o presente ou o futuro como desencantamento?, p. 136
- Dessacralização. Crise ambiental como dessacralização do habitar-morar na terra: o planeta como moradia, p. 71
- Destino como fatalidade: o tempo sagrado, o tempo profano e a natureza (des)sacralizada, p. 83
E
- Estado de direito ambiental e seus limites: a crise ecológica e a soberania nacional, p. 56
- Estado, Constituição e meio ambiente: a crise filosófica ou de como tudo começou, p. 23
F
- Fatalidade. Destino como fatalidade: o tempo sagrado, o tempo profano e a natureza (des)sacralizada, p. 83
- Futuro. Globalização e a ausência de previsão: o presente ou o futuro como desencantamento?, p. 136
G
- Globalização e a ausência de previsão: o presente ou o futuro como de-sencantamento?, p. 136
H
- Homem social (artificial) e a crise filosófica: entre a racionalidade liberal-individualista e a necessidade de se pensar o coletivo, p. 44
I
- Introdução, p. 19
M
- Meio ambiente. Crise ambiental como dessacralização do habitar-morar na terra: o planeta como moradia, p. 71
- Meio ambiente. Estado, Constituição e meio ambiente: a crise filosófica ou de como tudo começou, p. 23
- Meio ambiente. Globalização e a ausência de previsão: o presente ou o futuro como desencantamento?, p. 136
- Mito do progresso ilimitado e a natureza como imagem e semelhança?, p. 113
- Moderno. Projeto antropológico como desencantamento: entre o moderno-local e o pós-moderno-global, p. 125
- Moradia. Crise ambiental como dessacralização do habitar-morar na terra: o planeta como moradia, p. 71
N
- Natureza (des)sacralizada. Destino como fatalidade: o tempo sagrado, o tempo profano e a natureza (des)sacralizada, p. 83
- Natureza. Mito do progresso ilimitado e a natureza como imagem e seme-lhança?, p. 113
P
- Pensar coletivo. Homem social (artificial) e a crise filosófica: entre a raci-onalidade liberal-individualista e a necessidade de se pensar o coletivo, p. 44
- Pós-moderno. Projeto antropológico como desencantamento: entre o moderno-local e o pós-moderno-global, p. 125
- Presente. Globalização e a ausência de previsão: o presente ou o futuro como desencantamento?, p. 136
- Progresso ilimitado. Mito do progresso ilimitado e a natureza como ima-gem e semelhança?, p. 113
- Projeto antropológico como desencantamento: entre o moderno-local e o pós-moderno-global, p. 125
R
- Racionalidade. Homem social (artificial) e a crise filosófica: entre a racio-nalidade liberal-individualista e a necessidade de se pensar o coletivo, p. 44
- Referências, p. 161
S
- Soberania nacional. Estado de direito ambiental e seus limites: a crise ecológica e a soberania nacional, p. 56
T
- Tempo profano. Destino como fatalidade: o tempo sagrado, o tempo profano e a natureza (des)sacralizada, p. 83
- Tempo sagrado. Destino como fatalidade: o tempo sagrado, o tempo profano e a natureza (des)sacralizada, p. 83
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