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Fé, Razão e Revelação - Introdução ao Pensamento Cristão

Moisés do Vale dos Santos

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Ficha técnica

Autor(es): Moisés do Vale dos Santos

ISBN v. impressa: 978853626937-5

ISBN v. digital: 978853626999-3

Acabamento: Brochura

Formato: 15,0x21,0 cm

Peso: 124grs.

Número de páginas: 100

Publicado em: 09/06/2017

Área(s): Filosofia; Literatura e Cultura - Auto Ajuda, Esotérico e Religião

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Sinopse

Fé, Razão e Revelação: Introdução ao Pensamento Cristão objetiva analisar tanto as tensões como as articulações que historicamente marcaram a relação entre a filosofia grega e a religião cristã. A filosofia se afigurou na história do cristianismo no momento em que alguns cristãos se posicionaram em relação a ela, seja para desprezá-la, seja para defendê-la, ou ainda para utilizá-la como um instrumento em defesa da fé.

O primeiro conflito de que se tem registro entre a filosofia e o cristianismo encontra-se nas epístolas de Paulo, nas quais o apóstolo assume uma atitude um tanto quanto cética em face das pretensões da sabedoria humana, a qual seria incapaz para apreender as verdades divinamente reveladas.

A Patrística, por sua vez, foi favorável à harmonia entre a filosofia e o cristianismo, o qual foi concebido como a expressão definitiva e completa da verdade que a filosofia sempre aspirou, mas que havia alcançado de maneira parcial e imperfeita. Na mesma esteira da Patrística, a Escolástica procurou demonstrar que as verdades da fé cristã não se opõem às exigências da razão, porém, sem confundir a filosofia com o cristianismo, ela colocou esses domínios numa escala hierárquica – a teologia seria superior à filosofia.

Entretanto, em oposição à Escolástica, o reformador alemão Martinho Lutero rejeitou a harmonia entre a razão e a fé, e numa atitude cética, sustentou que o pecado original destruiu a capacidade do intelecto humano de conhecer a Deus pela razão natural, por isso a base de todo o conhecimento genuíno acerca de Deus só pode derivar da revelação divina, mediante sua Palavra e seu Espírito.

Autor(es)

MOISÉS DO VALE DOS SANTOS
Doutorando e Mestre em História da Filosofia Moderna e Contemporânea pela Universidade Federal do Paraná – UFPR. Especialista em Teoria Psicanalítica pela Faculdade de Administração, Ciências Contábeis, Educação e Letras – FACEL. Bacharel e Licenciado em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná – UFPR. Psicanalista e Professor de Filosofia. Autor dos livros Psicanálise e a Natureza Humana (2016); Filosofia e o Problema do Conhecimento: Dos Jônios a Kant (2015); Introdução à Teoria Psicanalítica: Freud, Psicanálise e Conceitos (2015); Razão e Emoção na Arte Retórica de Aristóteles (2014); e a A Filosofia de Sócrates (2014).

Sumário

INTRODUÇÃO, p. 7

Capítulo 1 FILOSOFIA: A BUSCA DESINTERESSADA PELO SABER, p. 17

Capítulo 2 APÓSTOLO PAULO: A SABEDORIA HUMANA E O ABSURDO DA CRUZ, p. 27

Capítulo 3 PATRÍSTICA: A FILOSOFIA SE FUNDE COM O CRISTIANISMO, p. 35

3.1 JUSTINO MÁRTIR, p. 37

3.2 AGOSTINHO DE HIPONA: AMOR PELA VERDADE E CONVERSÃO, p. 41

3.2.1 Agostinho e o Conhecimento da Verdade, p. 44

3.2.2 O Problema do Mal, a Liberdade e a Felicidade, p. 49

3.3 BOÉCIO E A CONSOLAÇÃO DA FILOSOFIA, p. 54

Capítulo 4 ESCOLÁSTICA: A FILOSOFIA TORNA-SE SERVA DA TEOLOGIA, p. 59

4.1 ANSELMO DE CANTUÁRIA E O ARGUMENTO ONTOLÓGICO, p. 61

4.2 TOMÁS DE AQUINO E AS PROVAS RACIONAIS DA EXISTÊNCIA DE DEUS, p. 66

Capítulo 5 MARTINHO LUTERO: A RAZÃO É A "GRANDE MERETRIZ", p. 73

CONSIDERAÇÕES FINAIS, p. 85

REFERÊNCIAS, p. 87

Índice alfabético

A

Absurdo da cruz. Apóstolo Paulo: a sabedoria humana e o absurdo da cruz, p. 27
Agostinho de Hipona: amor pela verdade e conversão, p. 41
Agostinho e o conhecimento da verdade, p. 44
Amor pela verdade. Agostinho de Hipona: amor pela verdade e conver-são, p. 41
Anselmo de Cantuária e o argumento ontológico, p. 61
Apóstolo Paulo: a sabedoria humana e o absurdo da cruz, p. 27
Argumento ontológico. Anselmo de Cantuária e o argumento ontológico, p. 61

B

Boécio e a consolação da filosofia, p. 54
Busca desinteressada. Filosofia: a busca desinteressada pelo saber, p. 17

C

Cantuária. Anselmo de Cantuária e o argumento ontológico, p. 61
Conhecimento da verdade. Agostinho e o conhecimento da verdade, p. 44
Considerações finais, p. 85
Consolação da filosofia. Boécio e a consolação da filosofia, p. 54
Conversão. Agostinho de Hipona: amor pela verdade e conversão, p. 41
Cristianismo. Patrística: a filosofia se funde com o cristianismo, p. 35

D

Deus. Tomás de Aquino e as provas racionais da existência de Deus, p. 66

E

Escolástica: a filosofia torna-se serva da teologia, p. 59
Existência de Deus. Tomás de Aquino e as provas racionais da existência de Deus, p. 66

F

Felicidade. O problema do mal, a liberdade e a felicidade, p. 49
Filosofia. Boécio e a consolação da filosofia, p. 54
Filosofia. Escolástica: a filosofia torna-se serva da teologia, p. 59
Filosofia. Patrística: a filosofia se funde com o cristianismo, p. 35
Filosofia: a busca desinteressada pelo saber, p. 17

G

"Grande meretriz". Martinho Lutero: a razão é a "grande meretriz", p. 73

H

Hipona. Agostinho de Hipona: amor pela verdade e conversão, p. 41

I

Introdução, p. 7

J

Justino Mártir, p. 37

L

Liberdade. Problema do mal, a liberdade e a felicidade, p. 49

M

Mal. Problema do mal, a liberdade e a felicidade, p. 49
Martinho Lutero: a razão é a "grande meretriz", p. 73
Mártir. Justino Mártir, p. 37

O

Ontologia. Anselmo de Cantuária e o argumento ontológico, p. 61

P

Patrística: a filosofia se funde com o cristianismo, p. 35
Paulo. Apóstolo Paulo: a sabedoria humana e o absurdo da cruz, p. 27
Problema do mal, a liberdade e a felicidade, p. 49
Prova racional. Tomás de Aquino e as provas racionais da existência de Deus, p. 66