Cabana do Pai Tomás, A - A Vida Entre os Humildes - Semeando Livros
Harriet Beecher Stowe - Tradução de Nélia Maria Pinheiro Padilha von Tempski-SilkaTambém
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Ficha técnica
Autor(es): Harriet Beecher Stowe - Tradução de Nélia Maria Pinheiro Padilha von Tempski-Silka
ISBN v. impressa: 978853623400-7
ISBN v. digital: 978853627164-4
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 608grs.
Número de páginas: 474
Publicado em: 20/12/2011
Área(s): Literatura e Cultura - Diversos
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Sinopse
A CABANA DO PAI TOMÁS
A Vida Entre os Humildes
A autora tem sido com frequência inquirida – por correspondentes de diversas partes do país – sobre se esta narrativa é real. A essas perguntas, ela costuma dar uma resposta geral. Os incidentes que compõem a narrativa, tomados separadamente, são autênticos em grande extensão; ocorrendo muitos deles seja por observação direta dela, ou da parte de amigos pessoais. Ela e seus amigos observaram pessoas, que são como quase todos os personagens que são apresentados; e muitas de suas afirmações, são palavra por palavra o que foi ouvido pela própria autora, ou assim lhe foi relatado. A autora justificava assim o conteúdo de sua obra, dando o testemunho da veracidade dos eventos relatados no conjunto da história. O sistema escravagista oprime o servo e igualmente o senhor. Por este motivo, este livro, que influenciou consciências no século XIX nos Estados Unidos da América marcou época, e o seu libelo permanece atual, pois que se faz em defesa do sentimento mais precioso à sociedade humana: a liberdade.
Autor(es)
Harriet Beecher (Stowe) nasceu a 14 de Junho de 1811, em Litchfield Connecticut, Estados Unidos. Filha de Lyman Beecher (1775-1863) e de sua primeira esposa, Roxana Foote Beecher (1775-1816), que faleceu quando Harriet tinha apenas 5 anos de idade. Sua irmã mais velha, Catherine, foi o exemplo feminino em sua vida, influenciando Stowe em sua vida pessoal e literária. O pai, Lyman Beecher, conhecido ministro Congregacionista, e fundador da American Bible Society, tornou-se igualmente um ativista defendendo o gradualismo da campanha antiescravagista. Ao invés de seguir a carreira do ministério religioso, ela preferiu fazer o proselitismo pela transmissão da Palavra, através de contos, romances e outras formas de literatura. Leitora voraz, já escrevia poesia e ensaios aos 12 anos de idade, obtendo o primeiro prêmio na Litchfield Academy pelo ensaio A Imortalidade da Alma pode ser provada pela Luz da Natureza”. Apesar disso, sua irmã Catherine a desencorajava a escrever, tarefa que considerava uma “desprezível inutilidade”. Mesmo assim, Harriet foi muito bem educada em línguas e filosofia, sob os cuidados desta irmã fundadora do Hartford Female Seminary, o que não era comum para as mulheres do século XIX. Mudando-se para Cincinnati, Ohio, onde o pai se tornara presidente do Seminário Teológico Lane, veio a conhecer seu futuro marido, Calvin Stowe. A partir deste momento, Harriet recebeu toda a assistência e encorajamento que a levaram a se tornar uma das maiores influências literárias americanas do século XIX. Além de escritora, foi uma esposa dedicada e deu à luz 7 filhos, dos quais um, Samuel, morreu durante a epidemia de cólera de 1849. Escreveu em parceria com a irmã Catherine um livro de textos de Geografia, artigos sobre gramática e pontuação, contos, além de ensinar em escola religiosa. Foi em Ohio que Harriet tornou-se familiarizada com a instituição da escravatura. Criada em ambiente que atacava abertamente a escravatura, esta visão mais aproximada da escravidão ofendia sua sensibilidade de cristã. Assistiu progressivamente à repressão exercida sobre os estudantes em protesto, na Lane Theological, assim como os levantes sangrentos entre as facções escravagistas e antiescravagistas locais. Foi levada a esconder fugitivos perseguidos, ensinou ex-escravos a ler e escrever. Em 1845, escreveu o panfleto intitulado Immediate Emancipation. Foi a seguir que ela iniciou uma das carreiras literárias mais prolíficas do século XIX, publicando 44 livros sobre educação infantil, questões religiosas e do calvinismo, contos e novelas, de 1843 a 1878. Influenciada por uma inspiração após um serviço religioso, Harriet Beecher Stowe começou a escrever “A Cabana do Pai Tomás ou A Vida entre os Humildes”, a princípio como 3 ou 4 contos que detalhavam os males da escravatura. Aumentado para 40 capítulos publicados pela National Era de 1851 a 1852, em seguida sendo publicados em forma de livro em março de 1852. Já vendera 3 milhões de cópias antes do fim do século XIX. Foi traduzido para 22 línguas, tornando-se o segundo livro mais vendido depois da Bíblia. Acusada de falsidade ideológica pelos defensores da escravatura, escreveu 500 páginas de resposta em 1853, publicada como “Uma Chave para A Cabana do Pai Tomás: apresentando os fatos originais e documentos que fundamentavam a história”. Considerada pela crítica de sempre como o alicerce da literatura abolicionista americana, esta obra se baseia especialmente em diversas narrativas de ex-escravos e escritos semelhantes de época. Os antagonismos provocados pela escravidão entre brancos e negros, nortistas e sulistas, homens, mulheres e crianças aí são ressaltados. Apesar de tudo, a aceitação maior desta obra se deu no século XIX. No século XX, a comunidade negra passou a repudiar “A Cabana do Pai Tomás”, como um retrato da subserviência do descendente de africanos, com detalhamento sobre uma pretensa languidez, e sentimentos diferentes das outras raças; ou seja, seria esta uma obra de certa forma racista. A polêmica continua a existir sobre o romance de Harriet Beecher Stowe no século XXI. Mas é inegável a sua defesa dos princípios éticos e morais universais aí exposta, a despeito do estilo por vezes derramado, o que justificaria a crítica dos americanos descendentes de africanos. Além disso, em benefício da integridade humana da autora, ela também é considerada uma potente voz pela emancipação das mulheres, em sociedades machistas. Em 1º de julho de 1896, Harriet Beecher Stowe morreu em Hartford, Connecticut, deixando uma obra que muitos caracterizaram como a de uma mulher renascentista.
Sumário
INTRODUÇÃO, p. 19
Capítulo I - No qual o leitor é apresentado a "uma pessoa muito humana", p. 25
Capítulo II - A mãe, p. 35
Capítulo III - Marido e pai, p. 39
Capítulo IV - Uma noite na cabana do Pai Tomás, p. 43
Capítulo V - Mostrando os sentimentos da "propriedade vivente", quando muda de proprietário, p. 55
Capítulo VI - A descoberta, p. 63
Capítulo VII - A luta da mãe, p. 73
Capítulo VIII - A fuga de Eliza, p. 85
Capítulo IX - No qual aparece que um senador é apenas um homem, p. 101
Capítulo X - A propriedade é arrematada, p. 117
Capítulo XI - No qual a ‘propriedade’ adquire um estado de consciência inapropriado, p. 127
Capítulo XII - Incidente exclusivo no comércio legal, p. 141
Capítulo XIII - O povoado quaker, p. 157
Capítulo XIV -Evangelina, p. 167
Capítulo XV - A respeito do novo dono de Tomás e várias outras questões, p. 177
Capítulo XVI - A patroa deTomás e suas opiniões, p. 193
Capítulo XVII - A defesa do homem livre, p. 211
Capítulo XVIII - As experiênciase opiniões da Srta. Ofélia, p. 227
Capítulo XIX - As experiências e opiniões da Srta. Ofélia continuaram, p. 243
Capítulo XX -Topsy, p. 261
Capítulo XXI - Kentucky, p. 277
Capítulo XXII - "O capim secou - a flor feneceu", p. 283
Capítulo XXIII -Henrique, p. 291
Capítulo XXIV -Presságios, p. 299
Capítulo XXV - A pequena evangelista, p. 305
Capítulo XXVI - Morte, p. 311
Capítulo XXVII - Este éo fim, na terra, p. 323
Capítulo XXVIII - Reunião, p. 331
Capítulo XXIX - Osdesprotegidos, p. 345
Capítulo XXX - O depósito de escravos, p. 353
Capítulo XXXI - A passagem do meio, p. 363
Capítulo XXXII - Lugares sombrios - as trevas, p. 369
Capítulo XXXIII - Cassy, p. 377
Capítulo XXXIV - A história do "quadroon", p. 385
Capítulo XXXV - Os indícios, p. 395
Capítulo XXXVI - Emmeline e Cassy, p. 401
Capítulo XXXVII - Liberdade, p. 409
Capítulo XXXVIII - A vitória, p. 417
Capítulo XXXIX - Oestratagema, p. 427
Capítulo XL -O mártir, p. 437
Capítulo XLI - O jovem amo, p. 443
Capítulo XLII - Uma autêntica história de fantasmas, p. 449
Capítulo XLIII - Resultados, p. 455
Capítulo XLIV -O libertador, p. 463
Capítulo XLV - Últimas observações, p. 467
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