Histeria - Uma Análise Freudiana de Madame Bovary
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Ficha técnica
Autor(es): Thalita Lacerda Nobre
ISBN v. impressa: 978853624012-1
ISBN v. digital: 978853627569-7
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 150grs.
Número de páginas: 106
Publicado em: 28/11/2012
Área(s): Psicologia - Psicanálise
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Sinopse
O presente livro apresenta reflexões sobre a feminilidade e seus desarranjos que possibilitam o surgimento de doenças mentais e nos fazem pensar a respeito do feminino (e do masculino) em sua toda a sua complexidade. A análise desenvolvida pela autora se dá pelo prisma psicanalítico sobre a protagonista da obra literária Madame Bovary no âmbito da escola freudiana. Este romance, escrito por Gustave Flaubert e publicado em 1856 - ano do nascimento de Freud - causou uma grande repercussão na sociedade francesa da época. Por causa disto, o autor foi julgado por "ofensa à moral pública e religiosa". O intuito de utilizar Emma Bovary como objeto deste estudo se deve, principalmente, pelo fato dela apresentar características que podem ser compreendidas, à luz da Psicanálise, como histeria feminina. Para tornar claro esse entendimento, neste trabalho, se utilizou não somente as contribuições de Freud, mas de outros autores que juntamente com as postulações do "Pai da Psicanálise" tratam da constituição da feminilidade e seus desarranjos, que conduzem a neurose histérica. Emma Bovary, ao contrário de personagens românticas não é descrita, por seu autor, como uma mulher perfeita, impecável e sofredora, mas sim, com características humanas reais. Aí estão as características realistas que fundaram uma nova escola literária no século XIX e impactaram uma geração.
Autor(es)
Thalita Lacerda Nobre é Doutora em Psicologia Clínica pela PUC-SP. Docente e supervisora de estágios na UNIP-Santos/SP e Universidade Católica de Santos. Especialista em Gestão Estratégica de Recursos Humanos. Autora do livro "Motivação - os desafios da gestão de recursos humanos na atualidade", pela Juruá Editora.
Sumário
INTRODUÇÃO, p. 9
Capítulo 1 - A CONSTITUIÇÃO FEMININA SEGUNDO FREUD, p. 15
1.1 A organização pré-genital infantil: fase oral e fase anal, p. 15
1.2 Sob o ponto de vista da constituição psíquica, p. 21
1.3 A organização genital infantil, p. 22
1.4 Os herdeiros do complexo de Édipo e a ascensão à organização genital adulta, p. 29
Capítulo 2 - HISTERIA: O DESCAMINHO DA FEMINILIDADE, p. 31
2.1 As bases da histeria, p. 32
2.2 A histeria como fixação da libido na fase fálica, p. 36
2.3 A inveja do pênis, p. 40
2.4 As figuras materna e paterna, p. 42
2.5 O recalque e as identificações, p. 43
2.6 A fragilidade identificatória e a escolha de objeto amoroso, p. 46
Capítulo 3 - UMA LEITURA PSICANALÍTICA DEMADAME BOVARY, DE GUSTAVE FLAUBERT, p. 49
3.1 Apresentação do romance literário, p. 49
3.1.1 Apresentação da jovem Emma, p. 50
3.1.2 A nova personagem de Emma, p. 53
3.1.3 O casamento e a esperança, p. 54
3.1.4 A desesperança e a nova esperança, p. 57
3.1.5 Mais uma personagem a ser encarnada, p. 60
3.1.6 Emma investe, a seu modo, no marido, p. 64
3.1.7 O amante haveria de lhe gratificar, p. 65
3.1.8 Lucia di Lammermoor, p. 67
3.1.9 A realidade da vida cotidiana se impõe, p. 69
3.2 A sociedade burguesa do século XIX e a mulher na criação de Gustave Flaubert, p. 72
3.3 Feminilidade e histeria em Madame Bovary, p. 79
3.3.1 Emma e a histeria, p. 80
3.3.2 A fantasia como saída histérica, p. 83
3.3.3 Outro desejo, outra personagem, p. 84
3.3.4 A histeria e a delegação de seu desejo ao outro, p. 86
3.3.5 Emma, a portadora do objeto fálico, p. 88
3.3.6 A fantasia de Emma se defronta com a realidade, p. 90
MADAME BOVARY AINDA VIVE?, p. 93
REFERÊNCIAS, p. 99
Índice alfabético
A
- Amante haveria de lhe gratificar, p. 65
- Apresentação da jovem Emma, p. 50
B
- Bases da histeria, p. 32
- Burguesia. Sociedade burguesa do século XIX e a mulher na criação de Gustave Flaubert, p. 72
C
- Casamento e a esperança, p. 54
- Complexo de Édipo. Herdeiros do Complexo de Édipo e a ascensão à organização genital adulta, p. 29
- Constituição feminina segundo Freud, p. 15
- Constituição psíquica. Sob o ponto de vista da constituição psíquica, p. 21
- Cotidiano. Realidade da vida cotidiana se impõe, p. 69
D
- Delegação. Histeria e a delegação de seu desejo ao outro, p. 86
- Desejo. Histeria e a delegação de seu desejo ao outro, p. 86
- Desejo. Outro desejo, outra personagem, p. 84
- Desesperança e a nova esperança, p. 57
E
- Ema. Fantasia de Emma se defronta com a realidade, p. 90
- Emma e a histeria, p. 80
- Emma investe, a seu modo, no marido, p. 64
- Emma, a portadora do objeto fálico, p. 88
- Emma. Apresentação da jovem Emma, p. 50
- Esperança. Casamento e a esperança, p. 54
- Esperança. Desesperança e a nova esperança, p. 57
F
- Fantasia como saída histérica, p. 83
- Fantasia de Emma se defronta com a realidade, p. 90
- Fase fálica. Histeria como fixação da libido na fase fálica, p. 36
- Feminilidade e histeria em Madame Bovary, p. 79
- Feminilidade. Histeria: o descaminho da feminilidade, p. 31
- Figuras materna e paterna, p. 42
- Fragilidade identificatória e a escolha de objeto amoroso, p. 46
- Freud. Constituição feminina segundo Freud, p. 15
G
- Genitalidade. Organização genital infantil, p. 22
- Gustave Flaubert. Sociedade burguesa do século XIX e a mulher na criação de Gustave Flaubert, p. 72
- Gustave Flaubert. Uma leitura psicanalítica de Madame Bovary, de Gustave Flaubert, p. 49
H
- Herdeiros do Complexo de Édipo e a ascensão à organização genital adulta, p. 29
- Histeria como fixação dalibido na fase fálica, p. 36
- Histeria e a delegação deseu desejo ao outro, p. 86
- Histeria. Bases da histeria, p. 32
- Histeria. Emma e a histeria, p. 80
- Histeria. Fantasia como saída histérica, p. 83
- Histeria. Feminilidade e histeria em Madame Bovary, p. 79
- Histeria: o descaminho da feminilidade, p. 31
I
- Identificação. Fragilidade identificatória e a escolha de objeto amoroso, p. 46
- Identificação. Recalque eas identificações, p. 43
- Infância. Organizaçãogenital infantil, p. 22
- Infância. Organização pré-genital infantil: fase oral e fase anal, p. 15
- Introdução, p. 9
- Inveja do pênis, p. 40
L
- Libido. Histeria como fixação da libido na fase fálica, p. 36
- Lucia di Lammermoor, p. 67
M
- Madame Bovary ainda vive?, p. 93
- Madame Bovary. Feminilidade e histeria em Madame Bovary, p. 79
- Madame Bovary. Uma leitura psicanalítica de Madame Bovary, de Gustave Flaubert, p. 49
- Mais uma personagem a ser encarnada, p. 60
- Maternidade. Figuras materna e paterna, p. 42
- Mulher. Sociedade burguesa do séculoXIX e a mulher na criação de Gustave Flaubert, p. 72
N
- Nova personagem de Emma, p. 53
O
- Objeto amoroso. Fragilidade identificatória e a escolha de objeto amoroso, p. 46
- Objeto fálico. Emma, a portadora do objeto fálico, p. 88
- Organização genital adulta. Herdeirosdo Complexo de Édipo e a ascensão à organização genital adulta, p. 29
- Organização genital infantil, p. 22
- Organização pré-genital infantil: fase oral e fase anal, p. 15
- Outro desejo, outra personagem, p. 84
- Outro. Histeria e a delegaçãode seu desejo ao outro, p. 86
P
- Paternidade. Figuras materna e paterna, p. 42
- Personagem. Mais uma personagem a ser encarnada, p. 60
- Personagem. Nova personagem de Emma, p. 53
- Personagem. Outro desejo, outra personagem, p. 84
- Pré-genital infantil. Organização pré-genital infantil: fase oral e fase anal, p. 15
- Psicanálise. Constituição feminina segundo Freud, p. 15
- Psicanálise. Uma leitura psicanalítica de Madame Bovary, de Gustave Flaubert, p. 49
- Psiquismo. Sob o ponto de vista da constituição psíquica, p. 21
R
- Realidade da vida cotidiana se impõe, p. 69
- Realidade. Fantasia de Emma se defronta com a realidade, p. 90
- Recalque e as identificações, p. 43
- Referências, p. 99
- Romance. Apresentação do romance literário, p. 49
S
- Sexualidade. Inveja do pênis, p. 40
- Sexualidade. Organização pré-genitalinfantil: fase oral e fase anal, p. 15
- Sob o ponto de vista da constituição psíquica, p. 21
- Sociedade burguesa do século XIX e a mulher na criação de Gustave Flaubert, p. 72
U
- Uma leitura psicanalítica de Madame Bovary, de Gustave Flaubert, p. 49
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