Ergonomia Cognitiva e Representação Mental
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Ficha técnica
Autor(es): Gilbert Cardoso Bouyer
ISBN v. impressa: 978853627674-8
ISBN v. digital: 978853627709-7
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 218grs.
Número de páginas: 176
Publicado em: 21/02/2018
Área(s): Psicologia - Organizacional e do Trabalho; Psicologia - Diversos
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Sinopse
Boa parte da ergonomia cognitiva está embrenhada numa falha ontológica e epistemológica: a da representação mental. Insiste-se no viés representacionalista que não possui respaldo algum no mundo científico. Os operadores não “funcionam” com base em representação mental, mas vivenciam o mundo do trabalho interligando, em sua cognição, sensações e percepções para ação eficaz. Os operadores não estão a representar um mundo objetivo, mas sim a vivenciá-lo de forma incorporada, e, onde existe vivência, não existe representação mental, conforme detalhado nas páginas deste livro.
A ergonomia cognitiva se vale dos conhecimentos de outras disciplinas científicas e, em especial, das ciências cognitivas contemporâneas (CC), que afirmam taxativamente não existir representação mental. Aqui, isso foi trazido para a ergonomia, constatando-se que os trabalhadores, em atividade de trabalho, não elaboram representações mentais sobre o seu trabalho – eles simplesmente o vivenciam. O trabalho é vivenciado corporalmente, com base na potência perceptiva do corpo e na ação sensório-motora no cerne de uma ação perceptivamente orientada, nos moldes da cognição incorporada e da fenomenologia de Heidegger e Merleau-Ponty.
Autor(es)
GILBERT CARDOSO BOUYER
Engenheiro Químico pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Mestre em Engenharia de Produção (Ergonomia) pela mesma instituição. Doutor em Engenharia de Produção (Ergonomia) pela Universidade de São Paulo – USP. Avaliador da Revista Gestão & Produção da UFSCar. Autor dos livros: Ergonomia Cognitiva e Mente Incorporada (Editora Edgard Blücher) e Ergonomia, Cognição e Fenomenologia (Juruá Editora).
Sumário
Capítulo 1 - O caráter não representacionalista da atividade de trabalho, p. 13
Capítulo 2 - As noções de esquema corporal e gênero e seu caráter anti-representacionalista, p. 41
Introdução, p. 41
O conceito de gênero e a assimilação dos esquemas corporais, p. 42
Os esquemas corporais e as representações mentais, p. 45
A hipótese cognitivista (representacionalista), p. 46
Enação: uma alternativa à representação, p. 47
O caráter anti-representacionalista do gênero e dos esquemas corporais, p. 49
Considerações finais, p. 56
Capítulo 3 - A noção de gênero na Clínica da Atividade de Yves Clot e seu aspecto não representacionalista, p. 59
Introdução, p. 59
O gênero, a cognição e a representação, p. 60
Capítulo 4 - Vivência e mundo comum no trabalho ("Umwelt"): um aporte da fenomenologia, p. 73
Introdução, p. 73
Vivência e trabalho, p. 74
A vivência do sofrimento social no trabalho, p. 76
A noção de Umwelt em Merleau-Ponty: a parcela da vivência cognitiva compartilhada no trabalho, p. 80
Considerações finais, p. 85
Capítulo 5 - Ergonomia situada: por uma nova lógica, p. 87
Introdução, p. 87
Por quê ergonomia situada?, p. 89
A análise da atividade como reflexão-na-ação, p. 91
O mundo comum dos operadores, p. 95
A questão de segurança do trabalho e a ergonomia situada, p. 97
Considerações finais, p. 102
Capítulo 6 - Ressonância cognitiva, espacialidade e dispositivos de apoio na segurança do trabalho, p. 103
Introdução, p. 103
Método de pesquisa teórica, p. 105
A espacialidade tridimensional da cognição, p. 106
A temporalidade dinâmica da cognição, p. 111
O aspecto sensório-motor da cognição, p. 115
Considerações finais, p. 118
Capítulo 7 - Trabalho, vida psíquica e cognição, p. 119
Capítulo 8 - A ergonomia cognitiva e a ergonomia, p. 137
Capítulo 9 - Corpo e trabalho, p. 153
Referências, p. 167
Índice alfabético
A
- Análise da atividade como reflexão-na-ação, p. 91
- Anti-representacionalismo do gênero. Caráter anti-representacionalista do gênero e dos esquemas corporais, p. 49
- Anti-representacionalismo. Noções de esquema corporal e gênero e seu caráter anti-representacionalista, p. 41
- Atividade de trabalho. Caráter não representacionalista da atividade de trabalho, p. 13
C
- Caráter anti-representacionalista do gênero e dos esquemas corporais, p. 49
- Caráter não representacionalista da atividade de trabalho, p. 13
- Clínica da Atividade de Yves Clot. Noção de gênero na Clínica da Ativi-dade de Yves Clot e seu aspecto não representacionalista, p. 59
- Cognição. Aspecto sensório-motor da cognição, p. 115
- Cognição. Ergonomia cognitiva e a ergonomia, p. 137
- Cognição. Espacialidade tridimensional da cognição, p. 106
- Cognição. Gênero, a cognição e a representação, p. 60
- Cognição. Temporalidade dinâmica da cognição, p. 111
- Cognição. Trabalho, vida psíquica e cognição, p. 119
- Cognitividade. Ressonância cognitiva, espacialidade e dispositivos de apoio na segurança do trabalho, p. 103
- Conceito de gênero e a assimilação dos esquemas corporais, p. 42
- Corpo e trabalho, p. 153
E
- Enação: uma alternativa à representação, p. 47
- Ergonomia cognitiva e a ergonomia, p. 137
- Ergonomia situada. A questão de segurança do trabalho e a ergonomia situada, p. 97
- Ergonomia situada. Considerações finais, p. 102
- Ergonomia situada. Por quê ergonomia situada?, p. 89
- Ergonomia situada: por uma nova lógica, p. 87
- Ergonomia situada: por uma nova lógica. Introdução, p. 87
- Espacialidade tridimensional da cognição, p. 106
- Espacialidade. Ressonância cognitiva, espacialidade e dispositivos de apoio na segurança do trabalho, p. 103
- Esquema corporal. Caráter anti-representacionalista do gênero e dos esquemas corporais, p. 49
- Esquema corporal. Conceito de gênero e a assimilação dos esquemas corporais, p. 42
- Esquema corporal. Noções de esquema corporal e gênero e seu caráter anti-representacionalista, p. 41
F
- Fenomenologia. Vivência e mundo comum no trabalho ("Umwelt"): um aporte da fenomenologia, p. 73
G
- Gênero, a cognição e a representação, p. 60
- Gênero. Conceito de gênero e a assimilação dos esquemas corporais, p. 42
- Gênero. Noção de gênero na Clínica da Atividade de Yves Clot e seu aspecto não representacionalista, p. 59
- Gênero. Noções de esquema corporal e gênero e seu caráter anti-representacionalista, p. 41
H
- Hipótese cognitivista (representacionalista), p. 46
M
- Merleau-Ponty. Noção de "Umwelt" em Merleau-Ponty: a parcela da vivência cognitiva compartilhada no trabalho, p. 80
- Método de pesquisa teórica, p. 105
- Mundo comum dos operadores, p. 95
- Mundo comum. Vivência e mundo comum no trabalho ("Umwelt"): um aporte da fenomenologia, p. 73
N
- Noção de gênero na Clínica da Atividade de Yves Clot e seu aspecto não representacionalista, p. 59
- Noção de gênero na Clínica da Atividade de Yves Clot e seu aspecto não representacionalista. Introdução, p. 59
- Noção de "Umwelt" em Merleau-Ponty: a parcela da vivência cognitiva compartilhada no trabalho, p. 80
- Noções de esquema corporal e gênero e seu caráter anti-representacionalista, p. 41
- Noções de esquema corporal e gênero e seu caráter anti-representacionalista. Considerações finais, p. 56
- Noções de esquema corporal e gênero e seu caráter anti-representacionalista. Introdução, p. 41
- Nova lógica. Ergonomia situada: por uma nova lógica, p. 87
P
- Pesquisa. Método de pesquisa teórica, p. 105
R
- Referências, p. 167
- Reflexão-na-ação. Análise da atividade como reflexão-na-ação, p. 91
- Representação mental. Esquemas corporais e as representações mentais, p. 45
- Representação. Enação: uma alternativa à representação, p. 47
- Representação. Gênero, a cognição e a representação, p. 60
- Representacionalismo. Caráter não representacionalista da atividade de trabalho, p. 13
- Representacionalismo. Hipótese cognitivista (representacionalista), p. 46
- Representacionalismo. Noção de gênero na Clínica da Atividade de Yves Clot e seu aspecto não representacionalista, p. 59
- Ressonância cognitiva, espacialidade e dispositivos de apoio na seguran-ça do trabalho, p. 103
- Ressonância cognitiva, espacialidade e dispositivos de apoio na seguran-ça do trabalho. Considerações finais, p. 118
- Ressonância cognitiva, espacialidade e dispositivos de apoio na seguran-ça do trabalho. Introdução, p. 103
S
- Segurança do trabalho. A questão de segurança do trabalho e a ergono-mia situada, p. 97
- Segurança do trabalho. Ressonância cognitiva, espacialidade e dispositi-vos de apoio na segurança do trabalho, p. 103
- Sofrimento social. Vivência do sofrimento social no trabalho, p. 76
T
- Temporalidade dinâmica da cognição, p. 111
- Trabalho, vida psíquica e cognição, p. 119
- Trabalho. Corpo e trabalho, p. 153
- Trabalho. Noção de "Umwelt" em Merleau-Ponty: a parcela da vivência cognitiva compartilhada no trabalho, p. 80
- Trabalho. Vivência do sofrimento social no trabalho, p. 76
- Trabalho. Vivência e mundo comum no trabalho ("Umwelt"): um aporte da fenomenologia, p. 73
- Trabalho. Vivência e trabalho, p. 74
U
- "Umwelt". Noção de "Umwelt" em Merleau-Ponty: a parcela da vivência cognitiva compartilhada no trabalho, p. 80
- "Umwelt". Vivência e mundo comum no trabalho ("Umwelt"): um aporte da fenomenologia, p. 73
V
- Vida psíquica. Trabalho, vida psíquica e cognição, p. 119
- Vivência cognitiva compartilhada. Noção de "Umwelt" em Merleau-Ponty: a parcela da vivência cognitiva compartilhada no trabalho, p. 80
- Vivência do sofrimento social no trabalho, p. 76
- Vivência e mundo comum no trabalho ("Umwelt"): um aporte da feno-menologia, p. 73
- Vivência e mundo comum no trabalho ("Umwelt"): um aporte da feno-menologia. Considerações finais, p. 85
- Vivência e mundo comum no trabalho ("Umwelt"): um aporte da feno-menologia. Introdução, p. 73
- Vivência e trabalho, p. 74
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