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Maternidade na Prisão - Análise e Avaliação das Relações de Apego entre Filhos e Mães Encarceradas

Célia Regina Zem

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Ficha técnica

Autor(es): Célia Regina Zem

ISBN v. impressa: 978853629398-1

ISBN v. digital: 978853629441-4

Acabamento: Brochura

Formato: 15,0x21,0 cm

Peso: 159grs.

Número de páginas: 128

Publicado em: 19/02/2020

Área(s): Psicologia - Família e Adoção; Psicologia - Jurídica

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Sinopse

A presente obra pretende por meio de uma investigação inédita no Brasil sobre relações de apego entre mães e filhos dentro do contexto prisional, responder a algumas questões como:

• O papel da mãe fica prejudicado em mulheres que cometem crimes?
• Qual a qualidade do vínculo de apego que se estabelece na relação entre mães encarceradas e seus filhos?
• Qual a melhor idade para manter a criança com sua mãe nos cárceres?
• O apego da mãe pelo filho pode intensificar-se na situação de encarceramento?
• O que dizem as pesquisas Americanas e Inglesas sobre Projetos de Apoio e Assistência a mãe encarcerada e seu filho?
• Ocorre menor reincidência no crime e melhora de má conduta por meio de Programas que privilegiem o apoio a maternidade nos cárceres?
• Como são as Leis Brasileiras em defesa da mulher mãe encarcerada?
• Qual a real situação nos cárceres quanto ao cumprimento das leis em vigor?
• Que projetos estão sendo desenvolvidos no Brasil e nos Estados Unidos com as mulheres/mães encarceradas?
• Quais as consequências que acarretam para as crianças que são separadas pelo encarceramento?
• Quais os benefícios para a criança que convivem com as mães em cárcere?

Para responder a estes quesitos, a obra apresenta, além da pesquisa empírica, quatro capítulos teóricos, sendo um temático sobre o apego. No primeiro capítulo, constam informações sobre as mães grávidas, o pós-parto e os trabalhos de educação e ressocialização em cárcere dentro do contexto nacional. No segundo capítulo, constam as vivências dos filhos com o cárcere, os Programas de Apoio nas prisões e os impactos na criança devidos à institucionalização, dentro do contexto internacional. No terceiro capítulo, constam documentos legais, tais como: a Constituição da República Federativa/1988, a Lei de Execução Penal/1984, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA/1990 e as Regras de Bangkok/2010.

Este livro é fundamentado pela Teoria do Apego. Por ser assim, no quarto capítulo, de natureza temática, aborda-se a Teoria do Apego e respectivos padrões, e as consequências do devido estabelecimento para o desenvolvimento integral, com destaque para a importância da qualidade da interação entre filhos e mães.

Autor(es)

CÉLIA REGINA ZEM

Mestre em Psicologia Forense, Especialista em Psicologia Clínica e Psicologia Transpessoal. Iniciou sua carreira como residente clínica em hospital psiquiátrico no ano de 1985, participando do movimento de reforma psiquiátrica. Foi por mais de quinze anos membro integrante do Núcleo de Psicanálise de Curitiba – NPC, entidade ligada a International Psychoanalytical Association (IPA) fundada por Freud em 1910. De vasta experiência, com mais de trinta anos de atuação clínica, trabalhou como psicóloga por quinze anos em empresa de Medicina de Grupo, implantando o atendimento em psicoterapia. Foi professora de Pós-Graduação de Psicologia Jurídica em 2015, e desde 2016 desenvolve trabalho em Socioeducação no Governo do Estado do Paraná – DEASE/SEJUF com adolescentes em conflito com a lei. É Membro da Comissão Regional sobre Enfrentamento das Violências Contra Crianças e Adolescentes, e tem como principal foco de estudo a área da Psicologia do Desenvolvimento, realizando pesquisa com a Teoria do Apego.

Sumário

Lista de Tabelas, p. 21

Lista de Siglas, p. 23

Capítulo I - Maternidade na prisão: Um contexto de desafios, p. 25

Capítulo II - Maternidade na prisão: Um contexto viável?, p. 37

Capítulo III - Legislação Brasileira: A realidade nos cárceres, p. 51

Capítulo IV - Apego: Um olhar atento às vinculações nas primeiras relações, p. 59

Objetivos, p. 77

Considerações Finais, p. 113

Referências, p. 117

Índice alfabético

A

Agradecimentos, p. 7
Análise de dados, p. 80
Análise dos dados coletados nas observações, p. 80
Apego e maus-tratos: Avaliação, diagnóstico e tratamento, p. 72
Apego e maus-tratos: O desenvolvimento de patologias, p. 69
Apego. Padrões de apego: Características, p. 63
Apego: Um olhar atento às vinculações nas primeiras relações, p. 59
Apresentação, p. 9
Avaliação. Apego e maus-tratos: Avaliação, diagnóstico e tratamento, p. 72

B

Berçário. Contexto em Estados Unidos e Inglaterra: Programas de Berçários, p. 38
Brinquedo. Descrição dos brinquedos utilizados na observação, p. 78

C

Cárcere. Legislação Brasileira: A realidade nos cárceres, p. 51
Coleta de dados. Estratégias, p. 78
Consequências. Separação entre mães e filhos por prisão: Consequências nas crianças, p. 45
Considerações finais, p. 113
Contexto em Estados Unidos e Inglaterra: Programas de Berçários, p. 38
Convívio entre mães e filhos na prisão: pesquisas relacionadas, p. 42
Correlações de Pearson entre os índices de padrões de Apego. Tabela 6, p. 112

D

Dados coletados. Análise dos dados coletados nas observações, p. 80
Dados sobre a maternidade. Tabela 4, p. 92
Dados Sociodemograficos das mães participantes. Tabela 1, p. 83
Dados. Análise de dados, p. 80
Desafios. Maternidade na prisão: Um contexto de desafios, p. 25
Descrição dos brinquedos utilizados na observação, p. 78
Diagnóstico. Apego e maus-tratos: Avaliação, diagnóstico e tratamento, p. 72
Discussão. Resultados e discussão, p. 82

E

Encarceramento. Contexto em Estados Unidos e Inglaterra: Programas de Berçários, p. 38
Encarceramento. Projetos e pesquisas em parceria: Um recurso viável no atendimento de mães encarceradas e seus filhos, p. 33
Equipamento utilizado, p. 78
Estados Unidos. Contexto em Estados Unidos e Inglaterra: Programas de Berçários, p. 38
Estratégias de coleta de dados, p. 78

F

Fidedignidade do registro observacional, p. 81
Filhos. Convívio entre mães e filhos na prisão: pesquisas relacionadas, p. 42
Filhos. Projetos e pesquisas em parceria: Um recurso viável no atendimento de mães encarceradas e seus filhos, p. 33
Filhos. Separação entre mães e filhos por prisão: Consequências nas crianças, p. 45

I

Informação Judicial. Tabela 2, p. 83
Inglaterra. Contexto em Estados Unidos e Inglaterra: Programas de Berçários, p. 38

L

Legislação Brasileira: A realidade nos cárceres, p. 51
Lista de Siglas, p. 23
Lista de tabelas, p. 21
Local, p. 77

M

Mães encarceradas. Projetos e pesquisas em parceria: Um recurso viável no atendimento de mães encarceradas e seus filhos, p. 33
Mães. Convívio entre mães e filhos na prisão: pesquisas relacionadas, p. 42
Mães. Separação entre mães e filhos por prisão: Consequências nas crianças, p. 45
Maternidade na prisão: Um contexto de desafios, p. 25
Maternidade na prisão: Um contexto viável?, p. 37
Maus-tratos. Apego e maus-tratos: Avaliação, diagnóstico e tratamento, p. 72
Maus-tratos. Apego e maus-tratos: O desenvolvimento de patologias, p. 69
Método, p. 77

O

Objetivo geral, p. 77
Objetivos, p. 77
Objetivos específicos, p. 77
Observação. Descrição dos brinquedos utilizados na observação, p. 78
Observações. Análise dos dados coletados nas observações, p. 80

P

Padrões de apego: Características, p. 63
Parceria. Projetos e pesquisas em parceria: Um recurso viável no atendimento de mães encarceradas e seus filhos, p. 33
Participantes, p. 77
Patologia. Apego e maus-tratos: O desenvolvimento de patologias, p. 69
Pesquisa. Projetos e pesquisas em parceria: Um recurso viável no atendimento de mães encarceradas e seus filhos, p. 33
Pesquisa. Sobre o contexto pesquisado, p. 10
Pesquisas relacionadas. Convívio entre mães e filhos na prisão: pesquisas relacionadas, p. 42
Prefácio, p. 15
Primeiras relações. Apego: Um olhar atento às vinculações nas primeiras relações, p. 59
Prisão. Maternidade na prisão: Um contexto de desafios, p. 25
Prisão. Maternidade na prisão: Um contexto viável?, p. 37
Prisão. Separação entre mães e filhos por prisão: Consequências nas crianças, p. 45
Procedimentos, p. 79
Projetos e pesquisas em parceria: Um recurso viável no atendimento de mães encarceradas e seus filhos, p. 33