Cotas Raciais - O Estado como Promotor de Ações Afirmativas e Políticas para Acesso dos Negros à Universidade
2ª Edição - Revista e Ampliada Rui Magalhães PiscitelliTambém
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Ficha técnica
Autor(es): Rui Magalhães Piscitelli
ISBN v. impressa: 978853624763-2
ISBN v. digital: 978853629469-8
Edição/Tiragem: 2ª Edição - Revista e Ampliada
Acabamento: Brochura
Formato: 15,0x21,0 cm
Peso: 437grs.
Número de páginas: 350
Publicado em: 11/08/2014
Área(s): Direito - Constitucional; Direito - Diversos
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Sinopse
A presente obra investiga as ações afirmativas para o ingresso de negros nas universidades públicas brasileiras. Relativamente à adoção das cotas raciais, bem verdade é que nem só do argumento de compensação podemos, em terras brasileiras, sustentar conceitualmente um regime de cotas raciais, senão nos apoiarmos numa visão redistributivista socioeconômica e, também, numa visão de sociedade diversificada para o futuro, razão pela qual devemos discutir um modelo próprio de cotas no qual o critério racial não seja o único, senão combinado com o critério social.
Nesta edição são abordados aspectos da Lei 12.711, de 2012, bem como dado destaque ao julgamento, pelo STF, da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental - ADPF 186, na qual a Suprema Corte brasileira veio a ratificar a constitucionalidade do sistema de cotas raciais, o que, também, sedimenta a pertinência jurídica dessas medidas em relação ao texto da Constituição Federal.
A criação das cotas raciais, tanto por Resoluções quanto por lei para o ingresso nas Universidades, não criará a figura do racismo, senão descortinará sua magnitude hoje ocultada e, tendo como um dos cuidados a fixação de um prazo para a vigência de tal política pública, esperam-se resultados consistentes de maior acesso dos negros nas universidades brasileiras.
Autor(es)
Rui Magalhães Piscitelli
Mestre em Direitos Fundamentais. Especialista em Processo Civil. Professor de cursos de graduação e de pós-graduação em Direito. Procurador Federal.
Sumário
INTRODUÇÃO, p. 17
1 A DIFERENÇA ENTRE A DISCRIMINAÇÃO CONTRA O NEGRO PRATICADA NO BRASIL E NOS ESTADOS UNIDOS EXPLICADA PELO VIÉS HISTÓRICO-COMPARATIVO, p. 25
1.1 O Racismo de Marca e o de Origem, p. 28
1.2 As Consequências Deixadas pelo Racismo e a Necessidade de Cotas Raciais, Independentemente das Sociais, p. 34
1.2.1 A autodeclaração, p. 45
1.3 Raça Biológica e Social, p. 48
2 A IGUALDADE, OS DIREITOS FUNDAMENTAIS E A DISCRIMINAÇÃO, p. 53
2.1 A Evolução dos Direitos Fundamentais, p. 53
2.2 Igualdade Formal e Material, p. 56
2.3 A Discriminação Direta, p. 65
2.4 A Discriminação Indireta, p. 67
2.4.1 O mérito, p. 69
3 POLÍTICA DE AÇÕES AFIRMATIVAS RACIAIS, p. 75
3.1 Conceitos de Ações Afirmativas e Origem Histórica, p. 75
3.2 Justificação das Ações Afirmativas no Caso dos Negros, p. 78
3.3 As Cotas são a Única Solução?, p. 83
3.4 Dados Estatísticos Envolvendo os Negros na População Brasileira, p. 85
3.5 Ações Afirmativas no Mundo, p. 98
3.5.1 Na Índia, p. 100
3.5.2 Na África do Sul, p. 101
3.5.3 Nos Estados Unidos da América, p. 101
4 UMA NECESSÁRIA RELEITURA DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA, p. 111
4.1 A Contextualização Constitucional Envolvendo as Ações Afirmativas para o Ingresso dos Negros na Universidade, p. 111
4.2 A Administração Pública, o Judiciário e o Ministério Público Frente a esse Novo Cenário, p. 116
4.3 A Cogência das Regras e dos Princípios e a Aplicação da Proporcionalidade, p. 122
4.4 A Dignidade Humana como Supraprincípio, p. 131
4.5 Análise Institucional da Constitucionalidade das Ações Afirmativas Raciais Aplicada ao Caso Brasileiro, p. 136
4.5.1 A atuação da Advocacia-Geral da União no caso da UFPR, p. 149
4.5.2 O posicionamento do Supremo Tribunal Federal brasileiro, p. 151
4.6 Cuidados Necessários Quando da Aplicação das Políticas Públicas de Ação Afirmativa nos Vestibulares, p. 159
4.7 Análise dos Resultados Obtidos: 2004-2013, p. 167
4.8 Experiências Envolvendo o Setor Não Governamental no Brasil, p. 176
CONCLUSÕES, p. 179
REFERÊNCIAS, p. 185
ANEXOS, p. 193
ANEXO A PME Cor ou Raça - Setembro de 2006 - IBGE Divulga Estudo Especial da PME sobre Cor ou Raça, p. 195
ANEXO B Indicadores de Cor ou Raça, Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego Março de 2009 - IBGE, p. 209
ANEXO C Boletim Informativo sobre o 2º Vestibular sob o Sistema de Cotas da UnB, p. 215
ANEXO D Análise do Cenário Institucional do Sistema de Cotas da UnB, p. 223
ANEXO E Íntegra do Leading Case Junto ao Egrégio Tribunal Regional Federal da 4ª Região sobre a Implantação do Vestibular com Cotas Raciais e Sociais na UFPR, p. 227
ANEXO F Avaliação do Reitor da UFPR sobre o Novo Perfil da Universidade Pós-Vestibular com o Sistema de Cotas, p. 235
ANEXO G Recursos Administrativos Envolvendo a Seleção da UFPR Pós-Cotas, p. 237
ANEXO H Batalha Jurídica para a Implantação do Vestibular de Cotas da UFPR, p. 239
ANEXO I Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 186, p. 241
ANEXO J Lei 12.711, de 29 de Agosto de 2012, p. 271
ANEXO K Decreto Federal 7.824, de 11 de Outubro de 2012, p. 273
ANEXO L Boletim Informativo 1ºVestibular UnB 2010, p. 277
ANEXO M Análise do Sistema de Cotas para Negros da UnB - Período: 2º Semestre de 2004 ao 1º Semestre de 2013, p. 295
Índice alfabético
A
- Ações afirmativas . Análise institucional da constitucionalidade das ações afirmativas raciais aplicada ao caso brasileiro, p. 136
- Ações afirmativas . Contextualização constitucional envolvendo as ações afirmativas para o ingresso dos negros na universidade, p. 111
- Ações afirmativas . Cuidados necessários quando da aplicação das políticas públicas de ação afirmativa nos vestibulares, p. 159
- Ações afirmativas no mundo, p. 98
- Ações afirmativas no mundo . Na África do Sul, p. 101
- Ações afirmativas no mundo . Na Índia, p. 100
- Ações afirmativas no mundo . NosEstados Unidos da América, p. 101
- Ações afirmativas . Conceitos de ações afirmativas e origem histórica, p. 75
- Ações afirmativas . Justificação das ações afirmativas no caso dos negros, p. 78
- Ações afirmativas . Política deações afirmativas raciais, p. 75
- Administração Pública, o Judiciárioe o Ministério Público frente a esse novo cenário, p. 116
- Advocacia - Geral da União . Atuação da Advocacia - Geral da União no caso da UFPR, p. 149
- Análise do cenário institucional do sistema de cotas da UnB . Anexo D, p. 223
- Análise do sistema de cotas para negros da UnB - período: 2º semestre de 2004 ao 1º semestre de 2013 . Anexo M, p. 295
- Análise institucional da constitucionalidade das ações afirmativas raciais aplicada ao caso brasileiro, p. 136
- Anexo A . PME cor ou raça - setembro de 2006 - IBGE divulga estudo especial da PME sobre cor ou raça, p. 195
- Anexo B . Indicadores de cor ou raça, segundo a pesquisa mensal de em - prego março de 2009 - IBGE, p. 209
- Anexo C . Boletim informativo sobre o 2º vestibular sob o sistema de cotas da UnB, p. 215
- Anexo D . Análise do cenário institucional do sistema de cotas da UnB, p. 223
- Anexo E . Íntegra do leading case junto ao egrégio Tribunal Regional Fe - deral da 4ª Região sobre a implantação do vestibular com cotas raciais e sociais na UFPR, p. 227
- Anexo F . Avaliação do reitor da UFPR sobre o novo perfil da universida - de pós - vestibular com o sistema de cotas, p. 235
- Anexo G . Recursos administrativos envolvendo a seleção da UFPR pós - - cotas, p. 237
- Anexo H . Batalha jurídica para a implantação do vestibular de cotas da UFPR, p. 239
- Anexo I . Arguição de descumprimento de preceito fundamental 186, p. 241
- Anexo J . Lei 12 . 711, de 29 de agosto de 2012, p. 271
- Anexo K . Decreto Federal 7 . 824, de 11 de outubro de 2012, p. 273
- Anexo L . Boletim informativo1º vestibularUnB 2010, p. 277
- Anexo M . Análise do sistema de cotas para negros da UnB - período: 2º semestre de 2004 ao 1º semestre de 2013, p. 295
- Anexos, p. 193
- Arguição de descumprimento de Preceito Fundamental 186 . Anexo I, p. 241
- Atuação da advocacia - geral daunião no caso da UFPR, p. 149
- Autodeclaração, p. 45
- Avaliação do reitor da UFPR sobre o novo perfil da universidade pós - - vestibular com o sistema de cotas . Anexo F, p. 235
B
- Batalha jurídica para a implantação do vestibular de cotas da UFPR . Ane - xo H, p. 239
- Boletim informativo 1º vestibular UnB 2010 . Anexo L, p. 277
- Boletim informativo sobre o 2º vestibular sob o sistema de cotas da UnB . Anexo C, p. 215
C
- Cogência das regras e dos princípiose a aplicação da proporcionalidade, p. 122
- Conceitos de ações afirmativas e origem histórica, p. 75
- Conclusões, p. 179
- Consequências deixadas pelo racismo e a necessidade de cotas raciais, in - dependentemente das sociais, p. 34
- Constitucionalidade . Análise institucional da constitucionalidade das ações afirmativas raciais aplicada ao caso brasileiro, p. 136
- Constituição . Posicionamento do Supremo Tribunal Federal brasileiro, p. 151
- Constituição . Uma necessária releitura da Constituição brasileira, p. 111
- Contextualização constitucional envolvendo as ações afirmativas para o ingresso dos negros na universidade, p. 111
- Cotas raciais . Consequências deixadas pelo racismo e a necessidade de cotas raciais, independentemente das sociais, p. 34
- Cotas raciais . Política de ações afirmativas raciais, p. 75
- Cotas são a única solução?, p. 83
- Cuidados necessários quando da aplicação das políticas públicas de ação afirmativa nos vestibulares, p. 159
D
- Dados estatísticos envolvendo osnegros na população brasileira, p. 85
- Decreto Federal 7 . 824, de 11 de outubro de 2012 . Anexo K, p. 273
- Diferença entre a discriminação contra o negro praticada no Brasil e nos Estados Unidos explicada pelo viés histórico - comparativo, p. 25
- Dignidade humana como supraprincípio, p. 131
- Direitos fundamentais . Evolução, p. 53
- Direitos fundamentais . Igualdade, os direitos fundamentais e a discrimina - ção, p. 53
- Discriminação direta, p. 65
- Discriminaçãoindireta, p. 67
- Discriminação . Diferença entre a discriminação contra o negro praticada no Brasil e nos Estados Unidos explicada pelo viés histórico - comparativo, p. 25
- Discriminação . Igualdade, os direitos fundamentais e a discriminação, p. 53
E
- Estados Unidos . Diferença entre a discriminação contra o negro praticada no Brasil e nos Estados Unidos explicada pelo viés histórico - comparativo, p. 25
- Estatística . Dados estatísticos envolvendo os negros na população brasileira, p. 85
- Evolução dos direitos fundamentais, p. 53
- Experiências envolvendo o setornão governamental no Brasil, p. 176
H
- Histórico . Conceitos de ações afirmativas e origem histórica, p. 75
- Histórico . Diferença entre a discriminação contra o negro praticada no Brasil e nos Estados Unidos explicada pelo viés histórico - comparativo, p. 25
I
- Igualdade formal e material, p. 56
- Igualdade, os direitos fundamentais e a discriminação, p. 53
- Igualdade . Mérito, p. 69
- Indicadores de cor ou raça, segundo a pesquisa mensal de emprego março de 2009 - IBGE . Anexo B, p. 209
- Íntegra do leading case junto ao egrégio Tribunal Regional Federal da 4ª Região sobre a implantação do vestibular com cotas raciais e sociais na UFPR . Anexo E, p. 227
- Introdução, p. 17
J
- Judiciário . Administração Pública, o Judiciário e o Ministério Público frente a esse novo cenário, p. 116
- Justificação das ações afirmativas no caso dos negros, p. 78
L
- Lei 12 . 711, de 29 de agosto de 2012 . Anexo J, p. 271
M
- Marca . Racismo de marca e o de origem, p. 28
- Ministério Público . Administração Pública, o Judiciário e o Ministério Pú - blico frente a esse novo cenário, p. 116
N
- Negro . Dados estatísticos envolvendo os negros na população brasileira, p. 85
- Negro . Diferença entre a discriminação contra o negro praticada no Brasil e nos Estados Unidos explicada pelo viés histórico - comparativo, p. 25
- Negro . Justificação das ações afirmativas no caso dos negros, p. 78
- Negros . Contextualização constitucional envolvendo as ações afirmativas para o ingresso dos negros na universidade, p. 111
O
- Origem . Racismo de marca e o de origem, p. 28
P
- PME cor ou raça - setembro de 2006 - IBGE divulga estudo especial da PME sobre cor ou raça . Anexo A, p. 195
- Política de ações afirmativas raciais, p. 75
- Políticas públicas . Cuidados necessários quando da aplicação das políticas públicas de ação afirmativa nos vestibulares, p. 159
- Princípios . Cogência das regras e dos princípios e a aplicação da propor - cionalidade, p. 122
- Proporcionalidade . Cogência das regras e dos princípios e a aplicação da proporcionalidade, p. 122
R
- Raça biológica e social, p. 48
- Racismo de marca e o de origem, p. 28
- Racismo . Consequências deixadas pelo racismo e a necessidade de cotas raciais, independentemente das sociais, p. 34
- Racismo . Justificação das ações afirmativas no caso dos negros, p. 78
- Recursos administrativos envolvendo a seleção da UFPR pós - cotas . Ane - xo G, p. 237
- Referências, p. 185
- Regras . Cogência das regras e dos princípios e a aplicação da proporcio - nalidade, p. 122
S
- Setor não governamental . Experiências envolvendo o setor não governa - mental no Brasil, p. 176
- Supraprincípio . Dignidade humana como supraprincípio, p. 131
U
- Universidade . Contextualização constitucional envolvendo as ações afir - mativas para o ingresso dos negros na universidade, p. 111
V
- Vestibular . Análise dos resultados obtidos: 2004 - 2013, p. 167
- Vestibular . Cuidados necessários quando da aplicação das políticas públi - cas de ação afirmativa nos vestibulares, p. 159
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