Direitos Humanos e Feminismo Decolonial - O Acesso das Mulheres Negras à Saúde Durante a Pandemia de Covid-19
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Sumário
Autor: Greicy Kerol Patrizzi
Número de Páginas: 118
Publicado em: 02/08/2024
ISBN: 978652631268-1
Área(s): Direito - Diversos
SINOPSE
Prefácio da Professora Doutora Valquiria Elita Renk
Neste importante trabalho, Greicy Kerol Patrizzi explora as profundas e persistentes desigualdades enfrentadas pelas mulheres negras no Brasil, evidenciadas e agravadas pela pandemia de Covid-19. Desvenda como o racismo estrutural perpetua uma visão de subalternidade das pessoas negras e como as mulheres negras são duplamente vulnerabilizadas pela discriminação racial e de gênero.
A autora expõe, com clareza e sensibilidade, como a pandemia exacerbou problemas antigos de saúde sexual e reprodutiva, principalmente para as mulheres negras. Ao destacar a falta de políticas públicas eficazes e a omissão de dados raciais na saúde, Patrizzi revela um quadro alarmante de genocídio potencial e negligência estatal.
Patrizzi demonstra como a inexistência de dados e políticas públicas contribui para a desigualdade de gênero, raça e classe. A falta de visibilidade e compreensão das desigualdades estruturais enfrentadas por mulheres negras resulta em políticas ineficazes que perpetuam a marginalização e a exclusão, dificultando o combate ao racismo, o sexismo e a desigualdade socioeconômica.
A crítica ao universalismo feminino e aos privilégios epistêmicos brancos é um chamado para um feminismo mais inclusivo e interseccional, que reconheça e valorize as diferentes vivências e opressões enfrentadas pelas mulheres negras. A autora também discute a importância do preenchimento do quesito raça/cor nos formulários do SUS para garantir equidade no sistema de saúde, permitindo a elaboração de políticas públicas que atendam às necessidades específicas da população negra.
Com um olhar atento às realidades contemporâneas e um compromisso com a justiça social, Greicy Kerol Patrizzi oferece uma análise incisiva e um apelo urgente para a ação. Direitos Humanos e Feminismo Decolonial é uma leitura indispensável para todos aqueles que buscam compreender e combater as raízes profundas da desigualdade racial, de gênero e de classe no Brasil.
Roberta Cibin
Mãe, feminista, ativista pelos direitos das mulheres e das infâncias
AUTOR(ES)
GREICY KEROL PATRIZZI
Graduada em Direito pelo Centro Universitário Curitiba (2002). Especialista em Filosofia e Psicanálise pela Universidade Federal do Paraná (2005). Mestra em Direitos Humanos e Políticas Públicas pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2023). Advogada na área de Direito Civil-Constitucional com ênfase em Direitos Humanos. Pesquisadora na Clínica de Direitos Humanos da Universidade Federal do Paraná.
Sumário
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Páginas Iniciais / Folhas de Rosto
Capítulo 1 DISCRIMINAÇÃO HISTÓRICA DAS MULHERES NEGRAS À LUZ DO FEMINISMO DECOLONIAL, p. 23
1.1 GÊNERO E COLONIALIDADE, p. 29
1.2 O ENEGRECIMENTO DO FEMINISMO, p. 38
1.3 INTERSECCIONALIDADE A SERVIÇO DE UMA EPISTEMOLOGIA FEMINISTA NEGRA, p. 43
2.3 SEGREGAÇÃO E CONTÁGIO, p. 67
Capítulo 3 A INOBSERVÂNCIA DO DIREITO HUMANO DAS MULHERES NEGRAS À SAÚDE, p. 75
3.1 PATRIARCADO, RACISMO E MEDICINA, p. 79
3.3 MULHERES NEGRAS COMO DESTINATÁRIAS DA NECROPOLÍTICA NA CIDADE DE CURITIBA, p. 85
Índice Alfabético
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C
- Classe. Inexistência de dados e políticas públicas que contribuem para a desigualdade de gênero, raça e classe, p. 81
- Colonialidade. Gênero e colonialidade, p. 29
- Considerações finais, p. 95
- Contágio. Segregação e contágio, p. 67
- Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância (Decreto 10.932/2022), p. 55
- Covid-19. Segregação racial e de gênero como impedimento ao tratamento digno durante a pandemia de covid-19, p. 59
D
- Desigualdade de gênero. Inexistência de dados e políticas públicas que contribuem para a desigualdade de gênero, raça e classe, p. 81
- Direito humano da mulher. Inobservância do direito humano das mulheres negras à saúde, p. 75
- Discriminação histórica das mulheres negras à luz do feminismo decolonial, p. 23
- Discriminação racial. Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância (Decreto 10.932/2022), p. 55
E
- Enegrecimento do feminismo, p. 38
- Enfrentamento da doença. Racismo estrutural como protagonista nas narrativas governamentais sobre as políticas públicas de enfrentamento às doenças, p. 51
- Epistemologia feminista negra. Interseccionalidade a serviço de uma epistemologia feminista negra, p. 43
F
- Feminismo decolonial. Discriminação histórica das mulheres negras à luz do feminismo decolonial, p. 23
- Feminismo. Enegrecimento do feminismo, p. 38
- Figura. Lista de figuras, p. 13
G
- Gênero e colonialidade, p. 29
- Gênero. Segregação racial e de gênero como impedimento ao tratamento digno durante a pandemia de covid-19, p. 59
- Governo. Racismo estrutural como protagonista nas narrativas governamentais sobre as políticas públicas de enfrentamento às doenças, p. 51
H
I
- Inexistência de dados e políticas públicas que contribuem para a desigualdade de gênero, raça e classe, p. 81
- Inobservância do direito humano das mulheres negras à saúde, p. 75
- Interseccionalidade a serviço de uma epistemologia feminista negra, p. 43
- Intolerância. Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância (Decreto 10.932/2022), p. 55
- Introdução, p. 17
L
M
- Medicina. Patriarcado, racismo e medicina, p. 79
- Mulheres negras como destinatárias da necropolítica na cidade de Curitiba, p. 85
- Mulheres negras. Discriminação histórica das mulheres negras à luz do feminismo decolonial, p. 23
N
P
- Pandemia. Segregação racial e de gênero como impedimento ao tratamento digno durante a pandemia de covid-19, p. 59
- Patriarcado, racismo e medicina, p. 79
- Política pública. Inexistência de dados e políticas públicas que contribuem para a desigualdade de gênero, raça e classe, p. 81
- Política pública. Racismo estrutural como protagonista nas narrativas governamentais sobre as políticas públicas de enfrentamento às doenças, p. 51
R
- Raça. Inexistência de dados e políticas públicas que contribuem para a desigualdade de gênero, raça e classe, p. 81
- Racismo estrutural como protagonista nas narrativas governamentais sobre as políticas públicas de enfrentamento às doenças, p. 51
- Racismo. Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância (Decreto 10.932/2022), p. 55
- Racismo. Patriarcado, racismo e medicina, p. 79
- Racismo. Segregação racial e de gênero como impedimento ao tratamento digno durante a pandemia de covid-19, p. 59
- Referências, p. 103
S
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